Anahi - Pedacinho Do Céu - Capítulo 6

Conto de Guhh como (Seguir)

Parte da série Anahi - Pedacinho Do Céu

Há uma semana estava trabalhando no restaurante e dividindo apartamento com Duncan. Ele e o loiro tinham-se tornando amigos, até parecia que cresceram juntos. Tornando-se verdadeiros confidentes.

Com pequeno desastre ali e aqui, Ethan seguia no trabalho. Os clientes realmente gostavam dele, e o senhor Dakota sempre o dava dicas para atender ou aperfeiçoar seu trabalho.

Era uma segunda-feira, assim era um dia bem mais calmo em relação aos outros. O café da manhã tinha terminado, e só tinha no máximo dois clientes agora.

Ethan encontrava no balcão tomando um Milk-shake, e conversando com Alicia. A menina era divertida, mesmo que tivesse suas alterações de humor. Ele tinha descoberto que ela e Abby eram namoradas, mas era escondido do pai. Ela temia que o pai não aceitasse, mesmo considerando que o tio fosse homossexual, afinal ela ainda era a menina do papai. Mas Ethan tinha suas suspeitas que o homem já saiba.

— Ethan, olhar! — Alicia indicou do outro lado da rua para o jovem de olhos raros.

Ethan virou olhando para onde ela falara, contudo não virá nada demais.

— O que tem? Alicia é apenas uma criança. Que devia está na escola. — Disse encarando o menino. Ele tinha os cabelos negros, e não devia ter mais que sete ou oito anos. Ele era pequeno e fofo, uma graça.

— Ele se chamar Oscar, seu irmão menor, por que não vai lá fala com ele. E a terceira vez que o vejo aqui. Acho que quer lhe conhece. — Disse incentivando o outro.

— Sério? Ele é lindo! — Disse reparando a criança. Se ele estava indo lhe ver, era a possibilidade que ao menos um membro de sua família o aceitasse. — Não! Aposto que seu pai não saber que ele está faltando aula para vim cá. Já tenho confusão demais em minha vida. — Falou virando de costas para a rua.

— Larga de se medroso. E uma criança inocente, ansiosa para conhece o irmão. E Ryan Brynn não precisa saber. Vai lá! — Alicia o empurrou até o coloca fora do restaurante, e quando Ethan tentou voltar, ela garantiu que a porta estava fechada, e ele não pudesse.

Ethan suspirou fundo. Era só uma criança, não haveria mal nisso. Assim esperava. Olhou para os dois lados da rua, e depois a atravessou indo até o menor. Viu como ele estava nervoso, igual a si, e isso o incentivou a ir.

— Oi! Não devia está na escola? — Indagou quando encontrava em frente ao pequeno.

— E... Sim, mas... Não briga comigo... — Oscar gaguejou.

O pequeno sabia que estava errado em falta aula, contudo ninguém o levava para conhece seu outro irmão, então precisou tomar medidas extremas, entretanto toda vez que estava perto ficava com medo de Ethan não querer conhecê-lo e amarelava. Pelo que sempre ouviu seu pai Ryan falar sobre ele, devia ser um garoto mimado da cidade, e que estava li somente por causa do dinheiro, no entanto se recusava em acreditar nisso.

— Está com fome? Que tomar café comigo? Não comi ainda. — Ethan disse com um suave sorriso, o que funcionou perfeitamente para acalmar o menor que apenas afirmou um sim com a cabeça. — Então vem!

Eles atravessaram a rua juntos, e Ethan abriu a porta deixando o pequeno entrar. O levou até uma das mesas.

— Não tenho dinheiro! — Oscar disse acanhado, enquanto puxava a barra de sua blusa.

— Não se preocupe. Eu convidei, eu pago. Vai querer o que?

— Um milk-shake de chocolate... Meu preferido. — Disse com largo sorriso.

— O meu também. Já volto. — Disse Ethan indo preparar duas bebidas. Deu um olhar para Alicia, e sussurrou um “obrigado”. Assim que teve as bebidas prontas voltou para a mesa, entregou uma para o menor e sentou na sua frente. — Está bom?

— Sim! — Oscar afirmou movendo a cabeça e balançando seus pés debaixo da mesa. — Você odeia a gente? — Ele indagou aflito.

— Não! — Ethan realmente ficou surpreso com a pergunta do menino. — Não tenho motivos para odiá-lo. É minha família. Somente que acho que eles não me querem por perto. Não os culpo.

— Ia gostar do vovô, ele era gentil, e sempre conversava e brincava comigo, agora todos estão tão nervosos. Nem Chris que me ajudava nas lições de casa faz mais. Ele anda nervoso. Ninguém quis-me dizer sobre o testamento do vovô, mas eu sei... — Oscar falou dando gole da bebida adocicada.

— Saber? — Ethan percebeu o quando o irmão era esperto, e parecia sofre pela situação que a família passava.

— Sim! Vô Ray me disse. Ele falou que somente queria unir a família. Só não entendo. Ele saber o quanto Chris amar Aslan, e que vocês são irmãos.

— Chris ama Aslan?

— Não sabia? Chris e o xerife são namorados, isso oh... Anos! Papai diz que eles vão até casar, bem, iam, já que agora Chris tem que casar com você. — Oscar disse sério demais para uma criança. — Então ele está triste... E acabar descontado nas pessoas. Por que se vocês não se casarem perdemos o rancho, que é nossa vida... E mais que terra. Sabia que sobre ela já nasceu 10 gerações dos Brynn’s? Somos os fundadores da cidade.

— Não sabia! Eu sinto muito por Chris. Não desejo mal a ninguém Oscar, e nem quero dinheiro. Vim para cidade por que queria conhece vocês, é minha família, porém pelo visto ninguém quer me por perto. — Ethan deixou o olhar triste.

— Não é verdade. Vovô o queria aqui, e eu quero... Somos irmãos, e eu queria brincar e conversar contigo... Seria legal se fosse morar conosco... — O pequeno disse tomando último gole do milk-shake.

— Também queria. Não tinha irmãos para brincar quando eu era criança, seria legal agora. — Seu olhar era saudoso. Não era momento para tristeza, não quando ele estava tendo a chance de conhece seu irmão menos.

— Sim!

Eles ficaram mais um tempinho conversando, até que Ethan pediu ao patrão para sair rapidinho, somente para levar o menor de voltar à escola. A aula ele tinha perdido, mas quando alguém fosse buscá-lo na escola e não encontrasse iria gerar confusão, então achou melhor levá-lo. Claro, fez Oscar promete que não faltaria mais as aulas, e que eles se veriam novamente.

Quando voltou ao restaurante o movimento está grande, e rapidamente ele foi ajudar, e por destino a primeira mesa foi justamente onde encontrava o xerife e mais dois policiais.

— Olha! Então realmente seguiu minha dica. — Aslan disse com um sorriso encarando o jovem dos olhos diferentes.

— Ah sim! Obrigado pela ajuda senhor xerife. — Falou com as bochechas corando. — Já decidiram o que vão querer? — Indagou. Agora Ethan ficou sem jeito, afinal segundo Oscar, Aslan era namorado de Christian, e ele estava perto de acabar com a relação deles. Sentia-se mal por isso. O xerife o tinha ajudado arrumar emprego e quando estava perdido.

— Claro! Eu vou querer dois cheeseburgers, e batata frita, há é um copo grande coca-cola para começar. — O outro que estava ao lado de Aslan pediu. Ele era grande, e trajava uniforme. Era careca, mas tinha um sorriso radiante.

— Cara, para onde vai isso tudo? — O outro policial perguntou fazendo expressão de abismado, o que contribuiu para que todos caíssem na gargalhada.

— Eu trabalho muito, tenho que me abastecer.

— Roger, você não tem fundo! — Aslan brincou, e Roger coçou a cabeça como se dissesse “fazer o que?”

— E vocês?

— Quero uma porção do frango à milanesa com arroz e salada, um suco de laranja. — Aslan pediu.

— Vai passar fome, depois não vai dar conta no couro com aquele seu namorado insaciável. — Mark disse contribuindo para que um sorriso malicioso surgisse no rosto dos três homens, e deixasse Ethan sem jeito.

— E você?

— O mesmo que o xerife, mas quero um cheeseburger também. — O tal Mark disse.

Ethan afastou da mesa antes que ficasse mais corado. Foi atender mais três meses, e depois levou os pedidos para Duncan na cozinha.

— Tudo bem ai? — Indagou vendo a correria do amigo para providência todos os pratos.

— Ah sim! Só não dar para lavá-las agora. — Disse sem encarar o outro.

Ethan entrou rapidamente na cozinha, lavou algumas vasilhas e logo voltou para atender mais clientes. Era uma correria maluca, mas ele gostava. O fazia senti-se útil, vivo.

Quando os três homens da lei saíram do recinto, deram tchau. Ethan sentia-se melhor sem o xerife ali, pois vê-lo ali o fazia lembrar que possivelmente seria culpado de destruir a relação deles.

O resto do dia seguiu sem problemas. Ele estava feliz, e nada ia estragar isso, afinal ele conheceu seu irmão mais novo, e tudo indicava se veriam de novo logo.

–oo0oo-

— Chris... Chris... Vai arrancar o pêlo do animal desse jeito. — Bryan gritou para o sobrinho.

Esse tinha indo dar banho nos cavalos, mas tão perdido em pensamento e levado por um turbilhão de raiva, esfregava com muita força o pêlo do pobre animal.

— O que? — Olhou para o anima que buscava fica longe dele, e sentiu penalizado. — Desculpa! Eu... Merda! Não consigo fazer nada direito. — Gritou jogando a escova longe.

— Fica calmo garoto! — Bryan desligou a água da mangueira, e puxou o sobrinho. Passou andar com ele pelo campo aberto. — Está assustando a todos. As coisas já estão difíceis, e você desse jeito não ajudar.

— Claro, falar isso por que não é você que tem quer dizer para seu namorado que não pode mais ficar com ele. O grande amor de sua vida. Por que tem que casa-se com um total estranho. — Disse amargurado.

Nas duas últimas semanas Christian estava quase surtando. Tinha em diversas situações contar para Aslan sobre a última vontade de seu avô, porém sempre perdia a coragem, e eles no final terminavam na cama em um sexo suado e selvagem.

Sabia que o amante tinha percebido algo errado com ele, contudo não conseguia contar.

Tinha conversado com seu pai Cody, esse deixou claro que ninguém o obrigaria fazer tal sacrifício, que eles dariam um jeito. O rancho era apenas um pedaço de terra, mas Christian sabia que era bem mais que isso, aquele lugar detinha uma história... Era gerações da família Brynn’s, os antepassados encontravam enterrados ali, lembranças precioso dos momentos e felizes que viveu estava ali. Naquele pedacinho de terra.

Virá às costas para ele era negligência. Sabia como seus pais e tios amavam aquele lugar, eram suas vidas.

— Não precisa fazer isso Chris. Qual é? Somos homens saudáveis e talentosos, podemos arrumar outros empregos.

— Como falou até parece que servimos somente para a prostituição. — Disse o que fez ambos rirem, porém no final o mais jovem voltasse ao olhar triste. — Tio! Não posso ser egoísta é sacrifica todos. Essa é nossa vida, amamos e nascemos para viver aqui... Amo Aslan, mas vive sabendo que por minha culpa perdemos isso aqui, não poderei olhar para ele com dignidade. — Suas palavras eram carregadas de sentimentos de sinceridade.

— Não sou a melhor pessoa para falar. Sou irresponsável às vezes, mas entendo o que diz. Amo essa família, e faria tudo por ela... Mas isso cabe a você decidir. Ninguém vai fica chateado ou com raiva se escolhe por Aslan. Somos uma família, e sempre estaremos ao seu lado. — Falou dando um tapa nas costas do sobrinho.

— Sei, cabe a mim! Obrigado tio Bryan. — Agradeceu. Seu tio era brincalhão e não queria firma com ninguém, somente farra, mas nas horas de precisão sabia realmente ouvir e dar conselhos.

— Agora cair fora daqui. Não quero que mate todos os animais com sua força bruta. — Disse rindo afastando-se de Christian dando um tchau de costas.

O menor ficou ali olhando para aquelas terras por um tempo. Olhou para o relógio e viu que era hora de buscar Oscar, hoje era sua responsabilidade. Ele correu para casa, e tomou um rápido banho, para seguiu para a cidade.

Quando chegou a frente à escola primária, avistou ao longe algo que o deixou apreensivo. Viu Oscar – em vez de sair – chegar à escola, mas a questão principal era que ele estava sendo acompanhado por Ethan.

Aguardou o outro ir embora, e somente então estacionou o caminhão em frente à escola, e esperou seu irmão entrar.

— O que foi aquilo, Oscar? — Indagou entre os dentes. Seus dedos se fecharam no volante, buscando se controlar.

— Eu fui ver meu outro irmão. Conversamos e ele achou melhor me trazer, para não vim sozinho. — O pequeno disse com naturalidade, não deixando abalasse com o temperamento do outro.

— Saber que papai não quer isso. Ele vai fica furioso.

— Não vejo por que são tão egoístas. Ethan é legal... E nosso irmão. Fica dizendo que ele quer somente nosso dinheiro, mas não vejo isso. Ele está trabalhando duro, e até onde sei nos precisamos dele e não o contrario. — Oscar disse encarando o irmão. Estava realmente em uma família de homens teimosos demais, que detinham piorar as coisas desde tratá-las as claras como era.

— Ele... Não saber de nada pirralho. — Falou colocando o veículo para mover, tentando se cuidadoso para não causar acidente.

— Mentira! Vocês não contam as coisas para mim, mas eu sei. Sei que tem que se casar com ele ou perdemos o rancho. — Falou cruzando os braços. — Não vou parar de vê-lo por que é um bando de teimosos e cabeças duras. Ele está sozinho, e é legal. Nem o conhece e julgar. — Falou virando o rosto, não querendo encarar mais o outro.

Christian chegou abrir a boca para retrucar, porém no final nada saiu. O restante da viagem foi feita em silêncio por ambas as partes. Quando chegara, Oscar pulou do caminhão e entrou em casa.

— Ei! Oscar... Filho... — Cody o chamou, mas este não respondeu. Algo incomum, pois o pequeno era sempre educado e prestativo.

Ouviu o som da porta batendo, e por si passou Christian, outro irado, e subiu as escadas sem dizer nada.

— Que barulho foi esse? — Ryan questionou entrando na sala, tinha acabado de volta do campo, guiando alguns bois.

— Seus filhos! — Cody disse indo para a cozinha.

— Eles têm que apreender que nessa casa terão educação. — Ryan disse pronto para subir, e orientar os filhos, mas as mãos de Cody o impediu.

— Deixar, ao menos dessa vez. Chris está confuso, e Oscar não entender o que está acontecendo. Por favor. — Pediu.

— O que você não me pede que faço? — Disse puxando o outro para seus braços, e tomou a boca dele em um beijo voraz. — Uhh... Estava com saudade.

— Ryan, foi somente cinco horas que fizemos amor. — Falou dando tapa no ombro do marido.

— Para mim um minuto longe de ti é uma tortura. — Falou alojando a face na curva do pescoço do menor, sentindo sua fragrância.

— Sei! Também te amo, agora vai tomar banho que o almoço está quase pronto. — Disse empurrando o outro para as escadas, e dando um tapa nas belas nádegas.

— Quem faz comida hoje?

— Bryan!

— Merda! Tenho que prepara o estômago. — Arranhou fazendo careta.

— Eu ouvir isso! — O outro gritou da cozinha. Ali as tarefas eram sempre divididas, já que só tinha somente homens, nenhum ia querer se explorando, e então eles faziam uma democracia nos deveres com a fazenda e a casa.

O casal caiu na gargalhada. Enquanto Ryan foi tomar banho, Cody foi verificar como os filhos estavam, e depois de todos mais calmos, eles comeram em paz.

Continua...

Comentários

Há 1 comentários.

Por Rich em 2014-04-17 09:16:39
Ainn.. To muito ansioso pelos proximos...... Continua ta excelente!