Anahi - Pedacinho Do Céu-Capítulo 22

Parte da série Anahi - Pedacinho Do Céu

— Seu... Verme... Vou ter rasgar no meio e deixarei sangrando até morrer enquanto me ver comendo seu irmão! — Gritou em fúria.

Ethan distanciou dele. Tinha que sair dali, para proteger Angel e Olívia. Só esperava que seu irmão tivesse ligado para Aslan, e esse tivesse vindo ao socorro deles.

— Ethan...

Tudo aconteceu muito rápido. Ethan virou para seu irmão que corria em sua direção, e depois viu Fenrir apontar uma arma para si e puxar o gatinho. O disparo foi ouvido, e um corpo caiu no chão.

— Não... Angel... Não! Não... — Ethan gritou enlouquecido. De seus olhos lágrimas brotaram quando viu o corpo de seu irmão no chão, e sangue manchado a camisa branca na altura de seu peito.

Ajoelhou-se tomando a cabeça do loiro sem eu colo. O choro de Olívia se fez presente. A pequena estava lá em cima sozinha, e na certa assustada. Sabia que tinha que acudi-la, mas como ser seu outro irmão beirava a morte?

— Não quis fazer isso... Mas você não me deu outra opção! Agora se afaste dele. Será meu passaporte para sair daqui. — Disse apontando a arma para Ethan, mas este não ouviu uma palavra que aquele homem dissera, sua atenção estava totalmente voltada para seu irmão que achava totalmente inconsciente.

— Angel... Não me deixe... Por favor... — Implorou tendo o rosto coberto por fortes lágrimas.

— Seu maldito... — Fenrir gritou, porém antes que chegasse a Ethan outro tiro foi ouvido, e dessa vez foi o corpo do policial que cairá inerte no chão.

— Ethan, bebê está bem? Vim o mais rápido que puder! — Aslan disse quando terminou de entrar em casa, ignorando o corpo do policial sem vida. — Ethan?

— Aslan... Ele... Angel... Salva ele! — Pediu sem nunca larga o irmão.

— Shiii... Tudo ficará bem! — Disse ao que moveu rápido. Aslan ligou para o hospital e pediu uma ambulância urgente, como chamou reforço policial. Subiu as escadas rapidamente e tomou a pequena Olívia que chorava muito, a embalado em seus braços.

Por sorte a ambulância não demorou. Não foi fácil tirar Ethan de perto do irmão para que os profissionais pudessem fazer seu trabalho. No caminho para hospital, Aslan ligou para Christian informado do ocorrido, e pediu que ele ligasse para Alicia fica com Olívia e Oscar. As crianças deveriam se poupadas.

Ao chegarem ao hospital central de Montana, Angel foi levado às presas para a cirurgia e Aslan tomou Ethan em seu colo, enquanto esperavam. Aos poucos o menor foi parado de chorar, mas nem por isso a agonia passou.

O que era horas pareceram ser séculos para quem esperava aflito. Tal logo quando Christian voltou, o médico veio dar notícia.

— Como ele está? — Aslan indagou visto que Ethan não parecia em condições de dizer nada.

— Conseguimos retirar a bala, mas ele teve hemorragia e perdeu muito sangue. Seu quadro ainda é grave, e vamos precisar de transfusão de sangue. — Disse visivelmente cansada pela demorada cirurgia. — O tipo sanguíneo dele e raro, não temos aqui. Creio que se forem irmãos ajudará muito.

— Eu... Não temos o mesmo tipo de sangue, mesmo sendo irmão. — Ethan disse em sussurro de voz. Ele achava tão fragilizado, se não fosse segurado por Aslan na certa desmoronaria.

— Há uma possibilidade de conseguir nas cidades vizinhas? — Christian indagou.

— Faremos o possível, mas até a transfusão o casa dele é delicado. Por risco de infecção não poderá receber visitas. — O médico disse saindo em seguida.

— Oh deus! Não posso perdê-lo. Acabei de reencontrá-lo. — Ethan voltou a chorar, quando dessa vez foi abraçado por Christian.

Aslan deu um olhar significativo para Christian, e este entendeu bem. Ficou cuidado de Ethan, enquanto o xerife foi dar alguns telefonemas, começando por avisar o resto da família Brynn do ocorrido, e claro ver como andava o desfecho do caso da invasão de sua casa.

Quando o sol finalmente amanhecia anunciado um novo dia, e novas esperanças, Ryan e Cody entraram no hospital. Eles ao saberem do ocorrido retornaram imediatamente.

— Filho! — Ryan disse recebendo Ethan em seus braços. O tomou em seus braços com imenso carinho. Ao que Cody foi até o próprio filho, e assim eles sentaram para interar corretamente da situação.

— Onde ele está? Deviam ter cuidado melhor dele... — Bryan disse transtornado quando entrou na sala de esperar. Seus olhos estavam vermelhos denunciando o choro não derramando, e parecia literalmente um trapo de homem.

— Venha aqui Bryan! — Ryan disse estendendo a mão para o irmão, que sentou ao seu lado.

A família estava em uma sala de esperar separada, e seguia em Ryan sentado com Ethan e Bryan ao seu lado, ao que Cody achava com Christian segurando suas mãos e Aslan em uma poltrona sozinho.

— Ele ficará bem! Acreditem. — Cody disse transmitindo força.

— Tem uma coisa que precisa saber! Ainda mais pai e tio Bryan... Angel queria conta quando achasse o momento certo, mas dado às circunstâncias... — Ethan começou a dizer olhando para todos. Sabia que não era seu direito contar, contudo se houvesse uma chance de salva seu irmão ou se algo pior acontecesse todos deviam saber. Chegar de segredo naquela família.

— O que é? — Alguém indagou incentivado ele prosseguir.

— Quero deixar claro que Angel descobriu há pouco tempo, ele é jovem e estava assustado, por isso não contou, e eu fiquei sabendo somente depois que ele e Liv vieram morar comigo, e não cabia a mim dizer antes. — Precisava preparar o terreno para soltar a bomba. — Quando minha mãe foi embora...

— Ethan, o que sua mãe fez fica no passado, prometemos que seguiríamos um caminho novo. — Ryan disse. Feridas cicatrizadas não deviam se mexidas.

— Não! Deixa-me continuar. Quando ela foi embora, não foi somente a mim que ela levou embora... Ela escondeu de todos, mas mamãe achava grávida, pai... Ela levou outro filho seu. — Ethan disse com todo cuidado, pois não era algo fácil de levar a superfície.

Todos pareceram segurar a respiração, e a mente de Ryan parecia trabalha arduamente.

— O que quer dizer com isso?

— Ao que tudo indica, e eu acredito que seja verdade por causa do tempo... Que Angel é seu filho! — Falou aflito pela reação de seu pai. — Ele... Só queria conhecer o senhor, ter um pai que sempre foi negado. Ele estava tão encantado em ter uma família perto, e eu nem fui capaz de protegê-lo...

Ryan levantou sem pronunciar nada. Olhando uma última vez para a família ele saiu do recinto. Cody até moveu para tentar ir atrás dele, mas Christian impediu o pai. Aslan moveu para perto de Ethan, e o tomou em seus braços, ao que Bryan afundou mais ainda no sofá.

— Quando minha esposa me deixou... Eu me sentir cair no mais profundo abismo... Tranquei-me dentro de uma caixinha tão pequena e anulei qualquer possibilidade se sentir algo por alguém de novo... Mas ele... Abalou minha estrutura e fez ver que a felicidade poderia ser real para mim... Agora vejo não é possível, pois me apaixonei por meu próprio sobrinho, e agora corro o risco de perdê-lo de todas as maneiras. — Bryan disse, mas não avisava ninguém ali, as palavras somente saíram de sua boca.

— Eu sinto muito! — Ethan sussurrou sem saber ser seu tio ouvirá.

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— Querido precisa ir para casa descansar! Está aqui há três dias... Mal alimentar Ethan! — Christian disse para o moreno.

Por sorte Bryan tinha justo o sangue do mesmo tipo que Angel, e ele poder contribuir em muito para salva a vida do loirinho, contudo ele e Ryan recusavam ir ao hospital, ou falar com alguém. Os dois tinha se enjaulado em uma amargura tão grande que preocupava a todos.

Angel tinha saído do isolamento, seus sinais vitais eram estáveis, mas ainda não havia acordado o que era angustiante.

— Estou bem! Tenho que está aqui quando ele acordar. — Disse Ethan. Ele encontrava em uma poltrona perto da cama do irmão, e segurava mão dele.

— Por favor, bebê vá! Estarei aqui quando ele acordar, e ter ligo. Seu irmão precisa de você, e se você fica doente não poderá cuidar dele quando for para casa. — Christian disse sendo bem convincente.

— Ok! — Falou vencido.

— Meu pai Cody está lá fora e vai ter leva. — Falou dando um beijo rápido mais apaixonado em Ethan, antes de guiá-lo até seu pai.

O caminho para o rancho fora feito em silêncio por partes dos dois homens. Cody sempre sensato respeitou o espaço do menor. Tudo estava sendo muito difícil para Ethan, só não tinha desmoronado no chão por que tinha a família ao seu lado.

Quando eles finalmente chegaram foram agraciados por gritos e socos da parte dos dois irmãos. Ryan e Bryan encontravam em frente à casa, e ambos estavam em uma árdua briga.

Cody e Ethan saíram rapidamente do carro, após estacioná-lo, e cada uma afastou um dos homens, ao menos tentaram.

— O que está acontecendo aqui? — Cody indagou vendo que seu marido achava com os lábios sangrando além de um corpo na testa e possíveis hematomas no corpo, já o estado de Bryan era mais precário. Ele tinha machucado a mão, decerto faturado, a supercílios achava sangrado, fora o outro olho que ficaria roxo.

— Esse maldito filho... Como pode ter feito isso? — Ryan gritou, e se não fosse pelo marido, teria partido para cima do irmão novamente.

— Quantas vezes falarei que não SABIA que ele era seu filho? — Bryan bradou. — Droga Ryan! Estou confuso nisso tudo, mas não vou mentir dizendo que meus sentimentos a ele não continuam o mesmo somente por que descobrir nossa ligação sanguínea. — Bryan completou o que deu a luz para os outros dois homens o que sucedia entre os irmãos.

— Vocês dois são uns idiotas! — Ethan gritou chamando a atenção e todos os presentes para si. — Angel está naquele hospital lutando pela vida, e os dois em seu emocional abalado sentido pena de sis mesmos ou com raiva. Não foram vê-lo ou ficar ao lado dele. Merda! — Ele estava cansado fisicamente e mentalmente, e os dois brigando como crianças.

— Será que não entende... Eu descubro que tenho outro filho, e pior, que MEU irmão andou ralando a mão nele. — Ryan disse olhando duramente para o irmão, que apenas abaixou a cabeça.

— Grande! Você descobriu que tem um filho, então devia está feliz... Dando pulos de alegria, e não o negado como está fazendo. — Ethan disse.

— Eu não...

— Está sim! Desde o momento que te contei virou as costas, isso é nega a Angel, e ele não merece isso. — Ethan disse sem piedade de ninguém. Às vezes as pessoas precisavam ouvir umas verdades para acordar. — E outra... Tio Bryan não sabia que eram parentes antes de tudo... Ele foi sincero contigo, contou o que aconteceu sendo que poderia esconder, mas desde agirem como adultos, ficam brigando como se tivesse no primário.

— Angel é menor de idade e ainda sobrinho dele. Como que quer escute que meu irmão está apaixonado pelo meu filho? Isso vai contra todas as regras. — Ryan se defendeu.

— Não pensei que fosse preconceituoso! Ser gay é contra as regras, ter relação a três e contra as regras... E isso tudo essa família tem! Não podemos se hipócritas! Essa família é um clássico exemplo de regras quebradas. Pensei que o quer falasse aqui é ser feliz. — Ethan parecia magoado. — Não estou dizendo que não fico preocupado, que castrarei tio Bryan se mágoa Angel, mas a decisão e dele. Devemos respeitar e cuidar. — Ao final de suas palavras ele andou em sentido a casa. — Agora vou ver minha irmã e irmão... Preciso de um banho e dormir, e espero que quando eu acordar para voltar ao hospital os dois esteja pronto, pois irão comigo, e sem reclama. — Disse de costas para os demais, e assim entrou em casa.

— O garoto tem fibra! — Cody disse dando tapa no ombro do marido, e igualmente entrou em casa.

Os dois irmãos ficaram se encarando por alguns momentos, até que viraram as costas seguiram para caminhos diferentes.

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— Acho que um caminhão passou sobre mim. — A voz fraca ditou o que foi suficiente para alerta a todos, e sua cama foi rodeada.

As pálpebras cederam espaço, e o jovem tentou habituar com a claridade. Quando se fez, seu coração moveu ao dar conta que era cercado por pessoas que realmente preocupavam consigo e sentir que tinha uma família dava abertura ao um sentimento sublime.

— Oi! Seja bem vindo. — Ethan foi o primeiro a diz algo, tocando nos fios dourados do cabelo do irmão com um sorriso radiante em face.

— Uhh... Obrigado! O que aconteceu? — Angel indagou ainda entorpecido pelo efeito dos remédios. — Lembro que estávamos em casa preparando o jantar, e você pediu para me esconde no banheiro com Liv... — Quando as cenas vieram como um filme em sua mente ele agitou e tentou sentar. — O cara! Ethan você está bem? Todos...

— Shiii... Todos estão bem! Você se feriu, e quase o perdemos, mas voltou para nós. — Quem disse dessa vez foi Ryan. Ele tomou uma das mãos de Angel entre as suas, e olhava gentil para ele.

Angel estremeceu, e abriu a boca tentando dizer àquela palavra que a muito ansiava, mas o medo fazia presente.

— Tudo bem Angel, ele já saber! Sei que não era meu dever dizer, mas estava com medo do pior, e ele merecia saber.

Angel encolheu.

— Eu o perdi meu filho, mas agora não saíram do seio dessa família, nunca mais. — Ryan disse acariciando a face de seu filho, o que contribuiu para que um doce sorriso e lágrimas surgissem no canto dos olhos de Angel.

— Sim papai! — Falou sentido o doce saber daquela palavra.

Todos respiraram mais aliviados. Claro, ele ainda teria que passar mais um tempo no hospital, e mais alguns meses de recuperação, mas o perigo maior tinha passado, e isso tudo que vali.

Angel ficou perguntando como tudo realmente sucedeu, e todos ansiosos para atualiza-lo. Enquanto ouviu Ethan dizer algo, seus olhos caíram sobre a única pessoa que permanecia calada.

Os olhos azuis se encontraram, e faíscas brotaram, no entanto igualmente incerteza e medos.

— Por que não vamos todos comer algo na lanchonete do hospital? Aproveito e peço o médico para vim ver como ele está. — Ethan sugeriu sentido que seu irmão precisava conversa com certa pessoa.

— Acho que ele não devia fica sozinho! — Ryan disse. Agora que tinha descoberto que Angel era seu filho, e lidado com a novidade, queria fica ao lado dele.

— Bryan fica com ele! Vamos. — Cody disse empurrando o marido, sem dar a ele chance para pronunciar algo.

Depois que todos saíram, Bryan chegou perto da cama, e puxou a poltrona para se sentar.

— Nos deu um belo susto! Quase o perdemos. — Bryan disse incerto, sem coragem para encarar o menor.

— Sinto muito!

— Não teve culpa! — Os dois pareciam tão perdidos em lidar com aquela situação.

— Não sobre o incidente, mas por não ter contanto a verdade! Algo acontecia entre nós, e eu devia ter sido verdadeiro... Contanto que éramos tio e sobrinho. — Angel disse envergonhado. Não tinha menor ideia do que seria dos dois agora. Ao mesmo tempo em que estava feliz de todos saberem, em ter uma família, achava triste por que uma muralha existia sobre ele e Bryan.

— Você não tem culpa, e entendo por que quis aproximar primeiro de seu pai antes de contar. — Disse.

— Então por que não olhar nos olhos? Sou desprezível agora? — Havia mágoa na voz.

Bryan demorou um pouco, mas finalmente ergueu olhar. Ali tinha incerteza, confusão... Mas os sentimentos anteriores ainda eram presentes.

— O que quer faça? Não o quero com um sobrinho. Eu gosto de você Angel, como Ryan quer Cody ou Ethan e seus dois maridos. — Falou derramando seu coração ali. — Mas quere você é o mesmo que causa uma guerra nessa família. Ryan mal fala comigo... Ethan fica-me olhando para ter certeza que não darei um passo errado a você. Céus! Eis meu sobrinho, e o quero com amante. Sou tão fodido.

— Eu também não sei o que fazer, porém não quero desistir! Estou confuso e com medo... Mas diante do fato que quase morri, não quero viver com arrependimento. — Sua voz foi diminuindo de tom e as lágrimas brotaram.

— Não vamos definir agora que é o fim... Ou o que realmente somos... Só... Vamos devagar! Seu pai precisa aceitar toda essa situação... Eu preciso. — Bryan disse. Não queria o loirinho magoado ou triste, mas não sabia o que fazer. Como dizem o tempo sempre é o melhor remédio.

A incerta trilhava diante dos dois, um caminho arriscado e de dores... Ou poderia ser torna de experiência e futuro... Tudo dependeria das decisões e aceitação a serem consideradas.

Continua..