Anahi - Pedacinho Do Céu-Capítulo 18

Parte da série Anahi - Pedacinho Do Céu

Os olhos de Angel percorriam pelo quarto. No começo ficou irado com Ethan por ter feito aquilo, ter tomado uma decisão sem nem ao menos falar consigo, porém agora era grato. Seu irmão tinha razão, morar ali no rancho seria uma oportunidade de ouro. Poderia conhecer aquele pai que lhe foi negado e sentir o gostinho de pertence a uma família de verdade. Claro, sentiria falta de Olívia e Ethan, no entanto sabia que a qualquer momento poderia ir vê-los.

Sua primeira noite dormindo ali tinha sido agitada, devido à euforia não conseguirá prega os olhos, e mesmo que o sono tenha vindo quase ao amanhecer, despertou cedo, e não encontrava com sono, na certa culpa da adrenalina.

Após um banho gelado – para refresca do calor – ele arrumou-se com cuidado, mas apropriado para uma fazenda e desceu as escadas.

Ao entrar na cozinha encontrou somente Cody, e este parecia aprontar o café da manhã para todos.

— Bom dia! — Disse timidamente sem saber ao certo o que fazer.

— Oi! Dormiu bem? Não precisa ter acordado tão cedo, devia aproveitar enquanto não voltar estudar. — Disse o mais velho com um caloroso sorriso.

— Ah! Acho que estava eufórico no meu primeiro dia em uma fazenda que nem dormir direito, e também sempre estudei na parte da manhã, costume acordar cedo. Quer ajudar? — Mas pediu em ser útil do que ajudar. Ele não aguentava ficar parado, pois isso o deixava ainda mais nervoso.

— Claro! Pode pegar o leite e suco da geladeira? — Cody disse vendo que o loiro precisava entreter com algo, parecia bem aflito.

Em dois eles prepararam o café rapidamente, e arrumaram a mesa, em tempo, pois os demais residentes da casa começaram a aparece.

— Bom dia Angel! Ah poxa, queria ter mostra o rancho, mas estudo pela manhã. Quando voltar podemos ir à cachoeira. Thá calor, e bom nadar lá. — Oscar disse entrando saltitante na cozinha. Ele deu um beijo no pai Cody, e sentou em seu lugar na mesa.

— Vou adorar ir com você! Nunca fui a uma cachoeira, só vi em fotos... Na verdade nunca fui a um rancho. — Angel disse sentando ao lado de Oscar. A dupla era perfeita ambos amava falar e falar...

— Animados logo cedo! — Dessa vez quem entrou foi Ryan, e obviamente Cody captou o brilho nos olhos de Angel. Aquilo era estranho, iria ficar atento com toda certeza.

— Bom dia papai! Vai me levar a escola? — Oscar indagou balançando os pés.

— Sim, e registra Angel na escola. Ethan me pediu. Com um bebê ele andar meio atarefado, e vou para lá mesmo. — Disse sentando na cama. — Cadê o preguiçoso do Bryan!?

— Ei mais respeito, o preguiçoso aqui foi ver a cerca do lado norte, parece que vândalos a cortou. — Disse entrando pela porta do fundo da cozinha. Ele lavou a mão e então sentou juntos com os outros para a primeira refeição do dia. — Olá anjinho, sonhou comigo? — Indagou provocando Angel, que por sinal desviou a face corando.

— Pare com isso, e agradeça pelo alimento! — Ryan repreendeu o irmão mais jovem. Após Bryan fazer a oração de graças, todos passaram comer. Claro, Bryan sempre dava umas olhadas nada inocentes para Angel, ou dizia algo com segundas intenções O loirinho sempre corava e ficava sem falas.

Quando terminaram, Ryan foi levar Oscar à escola, e Cody iria arrumar a casa. Pediu que Bryan mostrasse o rancho para Angel, com a clara ameaça de manter as mãos longe do menino.

Angel parecia bastante apreensivo. À medida que andava pelo rancho mantinha uma distância bem razoável do cowboy.

— Ei anjinho! Se fica tão longe assim teremos que gritar! — Bryan literalmente gritou.

— É mais seguro. Assim não corro risco de ser atacado pelo lobo mal! — O loirinho de cachos rebateu. — Posso ouvi-lo daqui!

— Larga de ser bobo. Não farei nada, gosto das minhas partes íntimas onde estão! — Disse parando em frente ao celeiro vermelho.

O loiro revirou os olhos e aproximou do outro, claro ainda três passos distantes.

— Isso aqui é um celeiro.

— Sério? Percebi. Eu vi Smallville. Clark tinha um igualzinho, vermelho, mas o dele tinha um quartel-general lá em cima. — Disse apontando para a parte superior do recinto. — Olha, não temos a base secreta, mas temos um trato!

— Você é bem irônico, não! Gosto disso, apimentar a relação. — Bryan disse não ofendendo a forma que o menor falar, achava até engraçada. Pelo visto nunca teria tempo ruim com o outro por perto.

— Fazer o que, comigo tudo é sempre divertido! — Falou andando pelo local, reparando em tudo. — Onde ficar os cavalos? Vocês têm cavalos aqui, neh! — Indagou sem olhar para o outro, ou perdi o perigo.

— Claro que temos! Ficam no estábulo, aqui é somente para concerto do maquinário e guarda o feno e outros produtos para manutenção do rancho. Quer andar neles?

— Posso? — Seus olhos brilhavam quando virou encarando o outro. — Quero dizer, você não tem que trabalhar? Não quero atrapalhar. — Disse meio acanhado, constrangendo por ser tão eufórico com receio de soar infantil.

— Venha! — Bryan pegou na mão do loiro sutilmente e o arrastou em sentido aos estábulos

Angel sentiu um calor subir em seu rosto e seu corpo estremece. Estava com medo pela reação que aquele homem fazia surgir em seu corpo. Claro, gostara de Edward, foi com ele seu primeiro beijo, tudo era mais leve... Todavia, com Bryan era tudo mais intenso. Sabia que não devia pensar assim, o cara era seu tio, seu sangue... Logo, sentir qualquer coisa por ele deveria ser considerado pecado. Não!?

O local tinha cerca de dez baias. Os cavalos eram todos jovens, fortes e muitos bem tratados. Eram usados somente para lidar com o rancho e passeio da família, o foco dos negócios era com o gado.

— Esse é o meu. Hércules. Ele é meio selvagem, costuma obedecer somente a mim. Aquele é de Ryan e do lado de Cody. São da mesma raça, e foram comprados juntos... Eu acho que também são um casal gay... — Sussurrou contra a orelha de Angel, e não escondeu o sorriso ao ver que o loiro estremeceu.

— E aquele ali? — Indagou apontando para um alazão de pelugem amarelada e crista preta. Era um cavalo jovem e muito belo

— A nova aquisição! Ryan comprou para Ethan, mas não conte para ele, será surpresa. Está dando as vacinas e o tornando mais manso antes de entrega o presente. — Disse com belo sorriso.

— Legal! Podemos andar?

— Já andou em cavalo antes?

— Não! Nunca os vi de perto, quem dirá andar. E difícil? — Queria experimentar, mas tinha certo receio.

— Tenho uma ideia! — Bryan disse misterioso. Ele foi até a baia de seu Hércules, e passou a prepará-lo para uma cavalgada sempre sobre olhar atento e Angel, quando terminou o levou para fora, e estendeu a mão para o menor.

— Por que somente um cavalo? Você não disse que ele era meio arisco.

— Precisamos somente de um, ele é forte para nos dois. — Disse ainda esperando pela mão do loiro na sua. — Anda! Não tenha medo, ele não morde e nem eu...

— Não acho uma boa ideia! — Se aceitasse aquela proposta ficará muito perto do outro, isso dava certa vergonha e medo.

— Não seja bobo! Vai ou não querer aprender anda a cavalo?

— Ok! Mas sem graçinhas. — Disse dando aviso ao outro. Chegou perto desse e aceitou a mão. — Como faço?

— Coloque o pé esquerdo aqui, e segure aqui. Isso! Agora impulsionou o corpo para cima e levante bem a perna direita atravessando o lombo dele.

Angel deixou um belo sorriso surgir em sua face quando encontrava montado no cavalo. Era tão bom apreende coisas novas ou realizar sonhos antigos. Sempre desejou experimentar isso. Talvez fosse por causa do sangue dos Brynn que corria em suas veias.

Tal entretido em sua realização que não reparou em Bryan montando no cavalo, justo atrás de si. Somente deu conta quando o corpo duro e másculo pressionou no seu, e os braços fortes o rodearam para pega a rédea.

Ficou com o corpo rígido diante da aproximação. Quando o cavalo negro começou a andar, o que permitiu que seus corpos esfregassem sutilmente.

Aquilo era errado. Além de Bryan se um homem bem mais velho, idade praticamente para se seu pai, ele era seu tio.

Angel tentava colocar isso em mente, mas inocentemente seu corpo reagia ao contato, e parecia que o mais velho percebia, pois ele curtia muito bem isso.

Não demorou em que Hércules começasse a galopa pelos belos campos de Anahi. Por momentos Angel distraiu a mente e aproximou perigosamente de seu tio.

Até que estava uma boa distância do rancho, e Bryan parou com o cavalo. Ele desceu do mesmo, ajudando o loiro a fazer o mesmo.

— Por que paramos? Não devíamos voltar para o rancho?

— Quero ter mostrar algo! — Disse puxando o menor pela mão depois de amarrar o cavalo em uma árvore. Eles andaram um pouco pela floresta até que chegaram a uma clareira em meio à selva.

— Uau! Isso é lindo! — Angel disse soltando a mão do mais velho e entrando um pouco no campo de flores. Era como manto cobrindo a área, flores de várias cores, pequenas e outras maiores. Um cenário retirando dos mais belos contos ou filmes.

— Meu lugar especial! Queria compartilha contigo, assim teria um lugar quando precisasse de paz, fica sozinho ou somente fazer “coisinhas”. — Disse a última parte de maneira maliciosa, porém Angel estava muito encantado com o lugar para presta atenção.

— Obrigado! Adorei... — Disse correndo entre as flores, até que parou alguns minutos depois na frente do cowboy corado, com um sorriso e com algumas florzinhas brancas no cabelo.

— Lindo! — Bryan sussurrou hipnotizado pelo menor. Sabia que por vários motivos devia manter longe dele, principalmente para evitar uma guerra familiar, porém Angel parecia ter um imã que o puxava.

— Aqui realmente é! — Falou sem entende nas entrelinhas o outro.

— Falava de você, anjinho! — Disse aproximando sua face da de Angel.

O pequeno ficou paralisado. Ele sentia que devia parar o outro, aquilo era totalmente errado, todavia seu corpo não reagia. Sua respiração ficou pesada e seu coração pulsou. Tudo em volta pareceu deixar de existi quando seus lábios foram capturados... Havia uma doçura, mas selvageria naquele beijo, algo nunca sentido antes.

Bryan tomou sutilmente, mas quando o sabor de Angel explodiu em sua boca, sabia que estava viciado, e queria muito mais. Seus braços fortes envolveram a cintura do loiro o puxando para si, ao que tomou com mais avidez os lábios doces e rosados.

Angel sentiu fluir. Nada comparava aquele turbilhão que o invadia. O beijo com Edward tinha sido bom, mas foi desajeitado, esse... Parecia que sua alma era desmembrada... Que o outro explorava cada parte de seu ser, que desvendava todos seus mistérios.

O tempo parou, e tudo em voltar parecia adquirir mais. Somente quando o ar fez necessário eles apartaram. Bryan tocou a face de Angel desenhando cada detalhe e sentido a maceis. Em seu rosto tinha um belo sorriso.

Angel permaneceu com os olhos fechados por um curto espaço de tempo, e quando os abriu, sua íris tinha um brilho especial. Ficou encarando o outro meio abobalhado, até que a realidade caiu como um balde de água gelada sobre si.

— Seu grande idiota! — Angel gritou ao entende o que tinha acontecido. Ele tinha sido beijado por seu tio. Tudo bem, o homem não sabia desse detalhe, porém ele sabia que estava flertando com um menor de idade, que mal conhecia.

— Ei! Não me lembro de você reclamando na hora, até parecia nas nuvens. Qual é anjinho? Você bem que adorou! — Bryan disse com um sorriso safado ao que tentou chegar menor, no entanto esse se afastou.

— Fica longe de mim, por que do contrário mandarei seu irmão te castrar. Seu grande asno da humanidade! Eu te odeio. — Gritou virando as costas e passando a andar.

— Volte aqui Angel! Como achar que voltará o rancho? Estávamos longe, e somente meu cavalo nos levará lá. Angel... Oh inferno de garoto! — Bradou irado ao ver o outro longe. Correu atrás dele, no entanto Angel continuava fingido que não ouvia. Bryan iam conhecer a irá de Angel

–oo0oo-

— Bons sonhos querida!

Finalmente tinha conseguido fazer com que Olívia dormisse. A pequena estava enjoada aquele dia, talvez fosse à ausência de Angel ou que assimilava que a mãe não estaria mais presente.

Aquele dia estava sendo bem cansativo. Sem Angel para ajudar, ele ficou com toda sobrecarga. Arrumar casa, fazer comida e cuidar de um bebê não era fácil, ia demorar entra na rotina.

Juntando a tudo, sentia meio solitário ali... Olívia era um encanto, todavia não dava par fica conversando com ela.

Desceu a escada e deitou no sofá da sala. Fechou os olhos permitindo relaxa um pouco.

Não devia está reclamando, tinha uma família... A sua família... Tudo mais que sempre sonhou, contudo sentia que algo ainda faltava. Talvez o convívio com os amigos...

Quem ele queria enganar?

Sabia o que estava incomodando e era justamente o fato que há alguns dias trás declarou seus sentimentos. Podia até ter sido em um momento de tensão, mas doía um pouco saber que não teve uma resposta.

Como dizem, sem amor, nada tem valor... E Ethan queria ser amado com desespero, mas do que em atos queria ouvir essas três palavrinhas mágicas: Eu te amo!

Deixou fica ali relaxando até que o som da campanha o tirou de seu descanso. Meio a contragosto levantou indo a porta. Se fosse algum vendedor iam mandá-lo para aquele lugar.

Ao abrir a porta seus olhos arregalaram, mas em seguida suavizaram.

— Oi Duncan! — Cumprimentou o amigo. Foi bom vê-lo de alguma forma sentia que precisava de presença amigas. — Entre! Está de folga hoje?

— Ah sim! Sei que devia ligar avisando, no entanto estava por perto então... Como você está? Fiquei sabendo de sua mãe, meus pêsames. — O loiro disse puxando Ethan para um abraço, sendo prontamente retribuindo.

— Obrigado! Mesmo ela não sendo uma boa pessoa e doloroso, mas ficarei bem. Tenho meus irmãos perto de mim. — Disse fazendo o amigo entrar. — Pena que não poderá conhecê-los agora. Liv está dormindo, e Angel no rancho. Entre! Aceitar algo para beber?

— Um chá gelado cair bem!

Ethan pegou a bebida gelada para os dois, e ocuparam os sofás da sala. Passaram a conversa sobre vários assuntos. A presença de Duncan fazia bem a Ethan. O relaxou e fazendo rir. Não falaram sobre nada sério. Apenas o loiro contou como andava as coisas no restaurante, que Dakota quase surtou ao descobrir que sua “menininha” já era uma mulher, e apaixonada por outra.

— Não creio! Só Alicia mesmo. E no final, ele aceitou? — Indagou com lindo sorriso.

— E tem outra opção?

— Não! Ela não deixaria. Começo a temer quando Liv for mais velha, que não seja como Alicia e Abby! — Ethan disse fazendo os dois rirem.

— Cuidado! Mas tem outra coisa. — Dessa vez Duncan parecia apreensivo.

— O que? Aconteceu algo grave? Dun...

— Nada sério, quero dizer... Kota ficou meio abalado, irado... Então o convidei para uma cerveja, o cara estava surtando, entre conversa e outras... E... — As bochechas de Duncan coraram.

— Duncan!

— E... Rolou um clima... Veio um beijo! Deus! O toque daquele homem... Nós acabamos na cama, e vou a melhor transar que já tiver. — Falou embaraçado, porém não conteve o sorriso.

— Ou! Está ai uma coisa que nunca imaginei. Kota gay. E como vocês ficaram? Quero dizer, foi somente uma transar ou... — Ethan indagou, sentia que o amigo ainda tinha mais coisas para dizer.

— Bem! Teve a primeira, ai rolou a segunda... Agora... Ele... Não sei o que fazer! Quero dizer, nunca cair tão rápido por alguém. Só que Kota é um homem conhecido na cidade, tem uma filha e é viúvo. Não acho que ele me levará a sério. O quero mais que um transar rápida... O que faço?

— Isso é difícil! Não sou propriamente o expert em relacionamentos, mas que tal se sincero?

— Mas se ele não quiser? Não achou que poderei continuar trabalhando lá! — Falou com pesar. Realmente uma situação difícil.

— Daremos um jeito! — Falou puxando o amigo para um abraço, sendo solidário com o momento difícil dele.

— O que é isso? Então é isso que faz quando estamos fora? — A voz grossa soou extremamente rendida a raiva.

— Aslan? Voltou cedo. — Ethan disse afastando do amigo, e encarando o marido.

— O que foi? Preciso avisar que venho na minha própria casa? Para que possa mandar seu amante para ir embora? Não desconfie que era tão baixo. Dois homens não bastar para você!? — O moreno disse claramente irado. Uma coisa que Aslan jamais toleraria seria traição, e ele estava cego crente que era isso que acontecia ali.

— Ei! Que gritaria é essa, lá de fora dar para ouvir... — Christian entrou atrás do outro, e quando viu Duncan e um Aslan irado, não ficou muito feliz. — O que acontecer aqui?

— Pergunta ao esse esposo infiel! — Aslan disse em fúria aproximando dos outros dois, mas Duncan ia para trás e puxava Ethan consigo.

— Não Aslan! Já disse que Duncan é meu amigo, e estava apenas confortando.

— Não minta Ethan! Já deixei bem claro que não aceitarem mentiras suas. Talvez esse casamento tenha sido um erro, preferia fica vadiando com um e outro... — Aslan disse, não teve tempo de se arrepende, pois recebeu um belo tapa.

— Seu grande imbecil! Eu não acredito que dei minha virgindade para dois asnos que nem vocês. Eu me mato cuidando dessa casa e Olívia, mal tenho tempo para respirar, e ainda tenho que ouvir desaforos. — Disse Ethan com raiva, e seus olhos claro sinal de lágrimas.

— Agora vai dizer que se exploramos? Que não lhe darmos atenção?

— Aslan é melhor nos acalmar! Ethan tem explicar por que estava abraçado esse daí. — Christian disse na intenção de amenizar as coisas, no entanto somente piorou.

— Não tenho, não! Já disse. Duncan é meu amigo. Agora sou proibido disso também? Não creio que sequer pensei em amar vocês. Claro, nunca vou passar de um intruso. Quer saber? Vão à merda os dois! — Disse Ethan puxando o loiro pelo braço e saindo da casa.

— Ei! Ethan voltar aqui. Temos que conversa. — Aslan disse indo atrás.

— O que? Agora vai-me bater? Trancar no quarto? Não quero ter ver Aslan, ou melhor, nenhum dos dois. — Disse entrando no carro de Duncan, e pedindo o amigo para tocar longe.

— Eu... Jamais bateria nele! — Aslan sussurrou paralisado no lugar, sem entende quem o tinha atropelado.

— Grande gênio! Acuse primeiro e depois pergunte! — Christian criticou

— Não me lembro de você ter feito diferente!

Os dois iam debater quando um choro estridente o chamou atenção.

— Liv! Você fez a merda, você concerta. — Christian saiu indo toma banho, deixando para que Aslan acalmasse a ferinha de fraldas.

Continua...