Anahi -Pedacinho Do Céu - Capítulo 17

Conto de Guhh como (Seguir)

Parte da série Anahi - Pedacinho Do Céu

Aqueles últimos dias com toda certeza foram estranhos. Primeiro, quando Ethan contou para Angel que era casado tanto com Christian e Aslan, esperou qualquer reação, menos um “tudo bem”.

Claro que não queria quer Angel fosse preconceituoso, mas esperou ao menos que ele o enchesse de perguntas, afinal o loirinho era muito curioso, estranhamente isso não aconteceu.

Tanto Aslan e Christian voltaram às atividades normais, e Ethan agora dividido em lidar com a casa, escrever sua história e cuidar dos dois irmãos. Claro, Angel já era crescido não dava trabalho, na verdade ele o ajudava, principalmente com Olívia. A pequena era bem apegada ao loirinho.

Entretanto Ethan não estava em paz. Não com Angel pelos cantos, sempre calado... Seu irmão não era assim, mesmo que ficara três anos sem vê-lo, o modo curioso e falador era da genética de Angel.

Até que uma tarde, não podendo mais suportava, Ethan resolveu agir. Após dar um banho e mamadeira a Olívia, colocou a pequena para sua soneca da tarde, e assim foi procura pelo loirinho.

O encontrou na varanda dos fundos da casa, em uma das cadeiras balaços, olhando para a reserva de floresta. Ethan sentou ao lado dele. Esperou, e como Angel não disse nada, perdeu a calma.

— Ok! Me conte. — Falou olhando para o irmão. Duvidava que fosse crise devido à morte dos pais. Ok... Seus pais tinham falecido a cerca de três dias, porém não era suficiente para aquieta o hiperativo Angel.

— Contar o que? Não tenho nada para falar. — O loiro disse sem fita o irmão.

— Essa é a questão, você não é assim, sem assunto. Lembro que ficamos horas conversando e você nunca cansava, sempre tinha um assunto. E o fato deu está casado com dois homens? Por ser gay? Falar comigo Angel. — Ethan pediu completamente desesperado.

— Por que teria que se centrado em você? E por que tem quer ter algo errado? Eu mudei! Somente isso. — Falou virando mais ainda a face.

Ethan o conhecia tão bem, ali tinha algo.

— Então olhe nos meus olhos e diga que é somente por causa da morte de nossos pais! — Impôs esperando a reação do menor, mas este permaneceu calado. — Não sou mais seu irmão? Deixou de ser meu amigo e confidente?

— Não! Jamais... Eu o amo Ethan, claro que somos irmãos e amigos... E que... — Angel disse desesperado e virou finalmente para o moreno.

Ethan ao ver os olhos marejados do irmão sentiu um aperto no coração. Tomou as mãos fez Angel entre as suas. — Então me falar! O que está acontecendo?

— Mesmo sem nos ver por três anos ainda me conhece tão bem! — Disse enxugando as lágrimas que insistiam em cair. — Claro que me dói pela morte deles, mesmo sendo uma megera de mãe e um pai ausente, porém o que mais me dar medo e outra coisa. — Disse com cautela.

— O que? E contra eu se gay? E isso?

— Não! — Disse exasperado, realmente aflito. — Na verdade, a parte de você se gay me deixou um pouco aliviado! Por que... Eu percebi nos últimos anos que as meninas não me atraiam... Senti-me meio sujo, por que mamãe sempre dizia que os homossexuais eram pecadores... — Falou envergonhado. Tomou fôlego para as palavras e continuou: — Ah oito meses atrás! Eu estava no meu quarto fazendo um trabalho da escola com um amigo... Sabe! Rolou um clima, e ele acabou-me beijando. Foi meu primeiro beijo, era para se perfeito, porém mamãe chegou na hora...

— Oh deus! — Ethan exclamou. Se sua mãe tinha o pego em flagrante previa a confusão. Imaginou as maldades que ela fez com seu irmão.

— Ela ficou uma fera, Ethan. — Disse com as lágrimas caindo novamente, seu corpo chegava à balança devido o pranto. — Ela expulsou Edward como um cachorro, e depois ela pegou cinto e me bateu... Fiquei com raiva, por que ela o tinha me tirado você, e depois queria tirar meu melhor amigo... Gritei com ela. Ambos ficamos furiosos. Ela acabou dizendo coisas que me feriram. Acho que a pressão dela subiu e acabou entrando trabalho de parto.

— Angel! Não é sua culpa. Ela não era muito compreensiva.

— Não entende! Por minha culpa Olívia quase morreu sem nem ao menos vim ao mundo. Por sorte papai tava aquele dia em casa. Ele chamou a ambulância e foi levada as presas para a cirurgia. Jamais teria me perdoado se Liv morresse. — Disse tremendo.

Ethan puxou o irmão para seus braços. Afagou os loiros fios enquanto ele soluçava de tanto chorar. O confortou sem apressar as coisas, dando o tempo necessário para ele se recuperar.

Sem afastar do abraço, Angel suspirou voltando a falar: — Ela me lembrou a cada dia depois disso! E ainda por cima desprezou Olívia. Um bebê...

— Ela não merecia ser mãe! Sabemos disso. Eu e você temos ciência que há coisa que sempre nos marcará, mas estamos bem agora. Temos a chance de sermos felizes. Olívia depende de nós. — Ethan disse. Não ia deixar seu irmão se culpa por algo que era inocente. Era somente mais uma maldade de Catherine.

— Tem mais! O motivo que fiquei estranho em vim para cá, e quando falou sobre ser gay e seu pai Ryan também!

— Qual? Angel não me diga...

— Não! Não fui violentado ou algo assim. Sei que pensará isso. Ainda sou virgem, não muito orgulhoso para minha idade, mas sou. E outra coisa... — Parecia ainda mais apreensivo.

— Não há vergonha nisso, eu mesmo... E... Perdi com meus dois maridos, então, não apresse as coisas. — Ethan corou as faces ao falar aquilo. Angel não era mais uma criança, era um adolescente, sabia que podia falar sobre esses assuntos com ele, era seu dever orientá-lo.

— Não é necessariamente sobre sexualidade, quero dizer... No dia, que ela me pegou beijando Edward... Da coisa que disse teve uma em especial... — Falou cauteloso.

— Qual? O que ela disse? — Estava ficando aflito.

— Disse que fruto da mesma árvore não caia longe do pé, e eu era igual a você, ao meu pai.

— Mas Jeans não era gay, e ela nem sabia que eu era... Nem eu sabia... — Estava confuso ali.

— Ethan, mamãe disse que sou filho do seu pai. Ryan! Que quando ela foi embora daqui com você estava grávida de mim. — Disse tremendo. Aquilo o assustava ainda. Saber que o homem que cogitou ser seu pai não era... Que era de outro totalmente desconhecido. O que acalentava era que seria irmão inteiro de Ethan

Ethan abriu a boca, porém nenhum som saiu dela. Pensava que já tinha visto tudo nessa vida, mas parecia que ela sempre o surpreendia.

Angel encolheu e desviou o olhar para o chão. Estava claro ali o quanto ele estava confuso e com medo. Muitas coisas aconteceram nos últimos em sua na vida, e ainda era praticamente uma criança. Tanto a amadurece e apreender.

— Ele é meu grosso, mas um bom homem. Sofreu por minha ausência, e acredito que ficará honrado em ser seu pai. — Ethan disse puxando o rosto de Angel para encará-lo. — Duvido que ele sabia de sua existência.

— Eu sei! Ela mentiu para todos. Mas Ethan... Será que ele vai me querer como filho? Eu... Sinto-me tão perdido.

— Não posso garantir que as coisas serão inteiramente fáceis, mas posso juro que sim, ele vai amá-lo como filho! Ryan é um bom pai e um homem honrado. Vai gostar de conhecê-lo. Quer?

— Sim! Mas não falar ainda para ele... Quero dizer... Deixa conhecê-lo primeiro. Pode não gostar de mim! — Seu maior medo. Sua mãe o achava um fardo, seu pai – ao menos o homem que o criou – nunca estava ali. Sua única referência de família ou de pais era Ethan.

— Estarei ao seu lado! — Disse dando beijo na testa do loirinho e levantando. — Vem! — O puxou para dentro. Primeiro eles foram conferir como estava Olívia. A princesinha dormia belamente, e depois foram ao quarto de Ethan.

— O que vai fazer? Não Ethan!

— Está tudo bem! — Disse gentilmente. Discou o número e quando atendeu ditou: — Ei xerife, podemos ter convidados para o jantar hoje? Queria que o pessoal do rancho conhecessem meus irmãos, e para fazê-los sentir em família, ajudar! E prometi a Cody que teríamos uma reunião familiar. — Falou com Aslan pelo telefone dando uma piscadela para Angel que encolheu os ombros.

— Claro! Vou mais cedo para casa, e passarei no açougue. Churrasco?!

— Ok! Carnívoro! Bom trabalho, beijos. — Disse despedindo de Aslan com um sorriso no rosto. — Hoje conhecera a família. Não ser preocupe Angel, para todos os efeitos eis meu irmão. De uma chance de conhecê-los, e quando quiser falar para nosso pai a verdade, estarei ao seu lado.

— Thá! Vou confia no que diz, qualquer coisa me escondo no quarto! — Falou fazendo bico. Eles começaram uma pequena guerrinha, todavia foram obrigados a pararem devido o choro de Olívia, a princesa exigia atenção.

A tarde foi regada de Ethan e Angel preparando e Intercalando em cuidar de Olívia. Eles riram, brincaram... E trocaram informação.

Angel está munido de informação sobre a família. Agora era torce que tudo desse certo.

Por volta das cinco da tarde Aslan chegou trazendo todo material necessário para um bom churrasco.

Angel ficou cuidando de Olívia enquanto o xerife carregou Ethan para um bom banho, e obviamente bem demorado. Após uma hora Ethan desceu meio corado, e foi com Angel arrumar os utensílios na mesa no quintal. A noite estava quente e comer fora seria agradável.

— E se eles não gostarem de mim? As pessoas geralmente não curtem alguém tagarela. Acha que devo falar menos? Uhh... Uma postura mais intelectual e séria! — O loirinho estava literalmente entrando em pânico.

— Angel, apenas seja você mesmo! Eles vão ter amar. Pessoas de cidade pequena são simples e gostam de transparecia. Força-se a ser algo que não é ai então vai afastá-los. — Ethan disse pegando a pequena dos braços do loirinho. — Não é lindinha? Aposto que você vai ser muita paparicada. — Disse fazendo caras e bocas para a pequena que caia na gargalhada, mostrando sua boca sem dentes.

— Deus! Estou com fome.

Angel deu um pulo ao ouvir vozes, e se escondeu atrás de Ethan, encarando o batalhão de homens. Avaliou cada um deles.

Viu Christian guiando os homens. O único que deduziu quem era foi o menino, pois Ethan f alou dele. Oscar, quantos aos demais, não tinha noção qual era quem. Queria saber qual era seu verdadeiro pai, se teria afeição direta a ele.

— Pai, bom vê-lo! — Ethan adiantou recebendo o abraço de um dos homens. Era alto e o corpo trabalhando. Tinha uma barba rala que dava certo charme. Os cabelos negros e olhos azuis. Carregava um sorriso e fileira de dentes brancos. Parecia carregar muita experiência de vida, lidar com a terra e bem rústico.

— Sentimos sua falta nesses últimos dias! Como está? E quem é essa princesinha? — Ryan indagou tratando de pegar Olívia nos braços, e diante da cena Angel segurou a respiração. Perguntava como seria se seu pai o tivesse pegado.

— Linda! E a sua irmãzinha? — Cody falou juntando ao marido para paparica a pequena.

— Ah deixa-me apresentar. Essa é Olívia, e este... — Puxou Angel de trás de si, o segurando pelos ombros, o mesmo era alguns centímetros mais baixo que si. — Este é Angel!

— Oi! Sou Ryan pai de Ethan, Chris e Oscar, e este meu marido Cody! — Ryan disse dando sorriso caloroso para o garoto. Para alívio de Ethan. Tinha a preocupação que seu pai não lidasse muito bem com seus irmãos, pois teoricamente eram filhos da mulher que o causou tanto mal.

— Prazer! — Disse com a voz suave.

— Oh! Ele é uma graça. Combina com o nome, um anjinho, não!? — Bryan disse chegando mais perto de Angel, e parecia comer o menino com os olhos.

Assustando o loiro recuou quando viu aquela montanha de homem perto de si. Não negava o cara era lindo, sonho molhado de qualquer homem gay.

— Ei! Cair fora tio. Ele é MEU irmão e ainda menor de idade. Isso o tornar literalmente um incestuoso e pedófilo. — Ethan disse colocando entre Angel e Bryan. Parecia uma leoa pronta para cuidar de seus filhotes.

— Ele não é meu sobrinho de verdade, e posso cuidar bem de crianças. — Bryan disse não desistindo das investidas.

— O castrarei se não comportar. Está assustando o menino. — Disse Ryan olhando perigosamente para o irmão.

— E o prenderei por abuso de menor. — Aslan disse dando chegar para lá em Bryan.

— Ow! Xerife. Calma! Não tenho reputação mesmo. — Falou exagerado, como se realmente tivesse sido ofendido.

— Essa questão, sabemos que tem. — Disse Christian dando tapa na nuca de Bryan, o que fez todos rirem abertamente.

Todos passaram a conversar banalidades. Ryan puxou Ethan, e quis saber como estava sendo as coisas para o filho, dispondo em ajuda em qualquer coisa. Cody junto com Oscar paparicavam Olívia. Angel ficou conversando com Christian sobre games e filmes, e Bryan e Aslan cuidava da carne.

Assim que a primeira fornada estava pronta, todos foram comer. A pequena Olívia ficou no cercadinho com seus brinquedos, depois que tomou uma bela mamadeira.

Todos se sentaram à mesa de madeira que ficava no quintal. Ali era bem iluminado devido às lamparinas espalhadas.

Angel ficou no começo um pouco calado. Observava a forma que todos interagiam, uma família grande. Aquilo era novidade para si, jamais experimentará isso antes.

Seus olhos azuis brilhavam encantados e bastante curiosos. Tão cheio de vida, querendo abraça o mundo ao seu redor.

Ethan diante daquilo, tomou uma decisão. Solicitando em segredo que Christian mantivesse Bryan longe do irmão, chamou seu pai para uma conversa depois que todos jantarem, e irem joga cartas. Ele pegou Olívia – que dormia – estava frio ali para ela, e entrou em casa com Ryan em seu enlaço.

Levou a pequena para o quarto reservado a ela na casa. Ainda estava decorando, porém já tinha um berço e guarda-roupa para bebês, além tem todos os utensílios e roupinhas para ela. Obviamente Alicia e Abby levaram vários brinquedos, elas realmente amaram Olívia, deixando que ser precisasse, elas cuidariam da pequena, caso fosse sair.

Colocou a princesinha no berço, e depois desceu para a sala, onde seu pai esperava por si. Ambos sentaram um de frente para o outro, e certa tensão correu ali.

— O que queria falar Ethan? Aconteceu algo? Seu irmão teve problema com o fato de ser casados com outros homens? — Indagou preocupado.

— Não! Está tudo bem. Angel não importar, na verdade ele está descobrindo sua sexualidade e pelo visto prefere o sexo masculino, a questão é outra. — Falou um pouco nervoso. — Queria perdi um favor!

— Fale!

— Sei que guarda mágoa da minha mãe, mas meus irmãos não têm culpa...

— Não os tratei mal Ethan! Sei que não tem culpa, acredito que foram mais vítimas dela. Desculpe! Era sua mãe, mas um monstro. — Falou Ryan.

— Não se preocupe, sei o tipo de pessoa que ela era, mas não vamos lembrar-nos dela, que descanse em paz. E que... Angel nunca conheceu o que é uma família de verdade. Mamãe só sabia importar em compras e sociedade, meu padrasto o trabalho. Quero que ele tenha chance de conhecer o que é isso, e aqui comigo... Trancado não vai ter. Claro, quero está perto dele, o momento e delicado, mas...

— Acha que seria melhor ele fica um tempo no rancho? — Ryan indagou percebendo o que filho queria.

— Se não tiver problema! — Disse meio aflito, não queria impor, mas realmente considerava um convívio em família um bom momento para Angel, e de certa forma ele ia conhecer a sua família o pai que lhe foi negado.

— Claro que não! Acredito que Oscar vai alugá-lo bastante. Será bom ter sangue jovem no rancho. — Disse Ryan, e de certa forma parecia até empolgado em ter Angel por perto, talvez fosse o sangue falando mais alto.

— Só mantenha tio Bryan longe dele! — Disse fazendo careta.

— Pode deixar, qualquer cumpro minha promessa de castrá-lo. — Disse fazendo os dois rirem.

Ethan tinha medo de ter sido precipitado ou de Angel ficar furioso consigo, mas ele realmente considerava que depois de tudo que o loiro passou. Sendo negligenciado, mau-tratado e perdido os pais. Seria bom conhece um seio familiar de verdade, e seria uma oportunidade dele e Ryan aproximar.

Cabia a Angel contar a verdade, mas não precisava apressar, ele teria tempo no futuro.

Continua...

Comentários

Há 2 comentários.

Por hugo em 2014-05-21 02:36:12
mto bom continua !!!!!!!!!
Por selu em 2014-05-20 18:28:03
A história d conto é fantástica, gostaria de fazer uma colocação quanto ao uso da língua portuguesa. Infelizmente oque está acontecendo é o uso indevido dos verbos no infinitivo onde deveria estar flexionado e onde deveria estar no infinitivo está flexionado. Parece que isso está virando moda porém é uma moda terrível pois interfere na boa leitura do texto, chegando às vezes deixar o texto sem sentido e com isso o texto se torna chato. Gostaria que visse isso antes de publicar.