Anahi -Pedacinho Do Céu - Capítulo 15

Conto de Guhh como (Seguir)

Parte da série Anahi - Pedacinho Do Céu

Ethan cantarolava enquanto deixava a corrente de água traça caminhos por sua pele. Aquele dia estava imensamente feliz. Tinha acordado cedo e preparado o café da amanhã para seus dois maridos. Após eles darem lhe beijos de despedida foram trabalhar.

Fez suas obrigações na casa, e com tempo de sobrar sentou na frente de seu notebook. Duas horas, e ficou orgulhoso que tinha feito, escrito vinte páginas de uma nova história. Ainda estava tomando forma, mas era um romance sobre três irmãos bruxos que para serem protegidos foram enviados, a continentes diferentes, ainda crianças. Não sabia se daria certo, mas estava inspirado para isso.

Ethan jogou a cabeça para trás enxugando os fios negros, deixando que a espuma fosse levada embora. As coisas ultimamente estavam tão tranquilas que lhe davam certo medo. Receio que algo acontecesse para estraga essa paz.

Perdido em seus pensamentos, Ethan estava alheio aos olhos predadores posicionados sobre si. O olhar faminto que percorria seu corpo, e a rosada língua que lambeu os beiços diante da apetitosa visão.

Ethan remexeu seu corpo lembrando-se de uma música que ouvirá mais cedo, e pensou no que faria para o almoço.

Seu coração deu um pulo quando dois braços fortes rodearam seu corpo. Esperneou querendo lutar contra o invasor, mas quando a voz de uísque chegou a seu ouvido seu coração foi acalmando.

— Banho gostoso, bebê?

— Aslan, isso não se faz. Você me assustou! — Murmurou a contra gosto, e deixou sua cabeça apoiar no largo ombro do marido.

— Sinto muito! Estava tão lindo debaixo desse chuveiro... Uma visão tentadora. — Disse depositando beijos por todo ombro do menor, enquanto suas mãos percorriam o abdômen liso dele.

— Veio mais cedo para casa. Tudo bem?

— Sim! Apenas saudade... Estava por perto, e não resistir. — Disse virando Ethan de frente para si.

O que o menor viu, tocou seu coração, os olhos de Aslan brilharam com um fogo interior que coincidia com Ethan.

As faces se encontraram, e eles caíram em um beijo profundo e sonoro. Ethan rodeou o pescoço do outro com os braços, e arrepiou ao sentir as calejadas mãos de Aslan por suas costas, até se encherem com seus globos duros.

— Ahhah... Aslan... — Choramingou ao sentir se explorado daquela forma. — Por favor.

— Não acho que ainda esteja pronto!

— Diz isso há duas semanas! Eu quero você!... Tomar-me, por favor. — Ethan implorou choroso.

Aslan era cuidadoso, mesmo sendo tão autoritários às vezes. Não tinha possuído Ethan ainda, dizendo que o menor não estava preparado para recebê-lo, todavia a cada dia tornava-se difícil, pois Ethan tinha um magnetismo tão natural que o forçava à fera contra a superfície.

Ethan corou diante de sua própria ousadia, porém não podia controlar. Seu corpo estava em chamas... Tão carente, sem vergonha.

Seus olhos cravados no outro, prendeu o fôlego quando Aslan o colocou contra o azulejo frio, e ajoelhou entre as pernas. Ele pegou o lubrificante a prova d’água que ficava no banheiro, e após separar sutilmente as pernas do menor, e mergulhou os dedos no pote de óleo.

Os dedos, em seguida, mudaram-se entre as pernas de Ethan, e este engasgou com a sensação de frescor quando ele tocou por trás de suas bolas.

Seus dedos tentaram agarrar na fria parede atrás de si, mas ela não dava nenhum suporte.

Aslan lentamente traçou a entrada. Com os olhos predadores sobre o menor, assistindo-o, olhos captando todas as nuances da expressão de Ethan e as reações de seu corpo.

Ethan gemeu quando o dedo parou de provocações e deslizou profundamente. Arquejou com a dor e o prazer que o percorria, o deixando completamente absorvido nas sensações, ligado pela maneira que Aslan o observava com aqueles olhos intensos que nunca vacilavam. Sentia vivo, querido e precisado. Sua pele parecia queimar com o desejo, formigando quase dolorosamente.

— Gostar? O que sente? — Provocou.

— Eu...

— Diga bebê! Adoro sua voz...

— Meu corpo parece vibrar... Tem dor, mas o prazer é maior... — Disse entrecortado.

Gemeu quando o dedo ficou parado por longos momentos. Queria mais, não podia parar. Começou a se contorcer, um gemido vergonhoso se libertando dele. Não era suficiente, não o suficiente. Empurrou-se para a mão de Aslan, exigindo mais. E lhe foi dado; espetou agora dois dedos dentro dele.

Aslan levantou e estendeu a mão para capturar o rosto de seu amante, o chamou mergulhando sua língua profundamente na boca, metade rosnando em necessidade. Sem parar o beijo, ele acrescentou outro dedo.

Ethan goleou contra ele, tornando-se negligente com o prazer de esfregar os dedos e brincando sobre seu cerne interior. Buscava apoio para não cair, mas não encontrou. Seus gemidos propagavam naquele pequeno espaço enquanto sua sanidade fugia.

Aslan retirou os dedos de dentro do menor, levantando com tudo, e girou o menor pelos ombros. Empurrou sutilmente fazendo com que os braços, e o rosto dele ficassem contra a fria parede, ao que puxou o quadril contribuindo para que as nádegas apetitosas ficassem amostrar para si. Como uma oferenda.

Ethan se surpreendeu. Toda sua timidez ou inocência foi passeia, quando ele empinou a bunda, e esfregou-se contra o pênis maciço. Tinha noção do tamanho de Aslan, mas o queria tão mal dentro de si.

Ele estremeceu quando a cabeça esponjosa beijou sua entrada. Mordeu os lábios inferiores segurando o grito de dor quando lentamente todo cumprimento foi ganhando espaço dentro de si. Aslan não mentiu quando disse que não estava preparado, mas não podia voltar mais atrás.

As lágrimas brotaram de seus olhos. Deve ter falhado em seguro o grito de dor, pois o xerife parou com a penetração, e o virou de frente para si.

— Ethan, o que disse sobre me falar se fosse de mais? Está mentido para mim! — Expressão de Aslan era dura, nada feliz.

— Desculpa! Eu quero tanto... — Disse envergonhado sem encarar o outro. — Dói... Mas posso levar... Não vou quebrar Aslan... Por favor.

— Sempre a verdade! Temos que se sinceros. — Aslan disse dando beijos sobre as pálpebras do menor, na testa até que tomou os lábios dele. Degustando daquela pecaminosa boca, ele segurou Ethan pelo quadril e impulsionou-o para cima.

O menor rodeou a cintura do mais velho com as roliças pernas, e arqueou as costas quando recebeu um chupão no pescoço.

Ainda trocando o beijo, Ethan forçou seu peso para baixo, permitindo que aquele dura carne abrisse caminho dentro de si. Tanto ele quanto Aslan gritaram ao mesmo tempo, misturando as suas vozes com seus corpos unidos.

Ethan choramingou. Baixou a cabeça por um momento, tentando deixar seu corpo ajustar em torno da lança de carne dentro dele.

Aslan tocou a face de Ethan, e este olhou para seu marido, que tinha uma expressão preocupada no rosto e em seus olhos. Ethan piscou rapidamente para mascarar as lágrimas que ameaçavam em seus olhos.

Engasgou com a sensação do enorme órgão de Aslan deslizando profundo, pressionando duramente em cada impulso, estendendo-o para as profundezas.

Atirou a cabeça para trás e seguiu seu marido rígido, deliciando-se com a sensação das mãos duras de Aslan que agarravam seus quadris, deixando marcas, alegando que ele lhe pertencia. Aquelas mãos o ajudaram subir e cair, estabilizou, deu-lhe liberdade para fazer o que quisesse.

Ambos gemeram juntos. Permaneceram parados por um tempo, Aslan deu ao menor o tempo necessário para se acostumar com a invasão. Trocaram cálidos beijos. Mãos percorreram o corpo alheio descobrindo cada traço.

Quando Ethan sentiu a dor diminuiu e um desejo brotar das profundezas de suas entranhas, uma carência tão grande. Ele impulsionou seu quadril a funcionar. Moveu para cima sutilmente, deixando que o túrgido falo saísse de si, para voltar a entrar.

— Mova! Eu preciso. — Pediu dando beijos e mordidas no pescoço do mais velho, ao que suas unhas arranham toda carne escura ao seu alcance.

As profundas ondas de gemidos e grunhidos de Aslan fizeram tremer o estômago do menor e suas bolas apertarem.

Os movimentos de Ethan tornaram-se errático. Sendo suspenso, Ethan não tinha nenhum recurso, mas aceitar se guiado pelo outro, e agarre poderoso do outro m seu corpo.

Sentiu a pressão de seu marido mais profundo dentro de si, a construção de calor e pressão dentro do seu canal.

Gritou sem dizer nada, os olhos fixos em Aslan, cujos olhos pareciam brilhar e cujos lábios foram puxados para trás de seus dentes em um grunhido em silêncio.

Sentia-se sendo mergulhado em um lago de prazer, nada fora daquele banheiro existia. Somente os dois, diante da enxurrada de prazer que os tomavam.

Quando o máximo do prazer veio, ambos gemeram como animais no cio. Sendo tomados por orgasmos simultâneos.

Ethan virou a cabeça e aceitou em submissão total, gloriando-se com a sensação de ser desejado, necessário, afirmado.

Ficaram assim por algum tempo, ofegantes. Então Aslan liberou lentamente as pernas do menor, mas ainda o manteve em seus braços.

Ethan acariciou os fios negros do mais velho, enquanto de olhos fechados sentia sua respiração ao poucos voltava à normalidade. Seu coração em compensação ainda seguia loucamente batendo contra seu peito.

— Tudo bem? — O xerife indagou tocando sutilmente a face do menor, agora mais recuperado.

— Sim! Foi intenso. — Ethan disse escondendo a face. — Mas agora tenho que tomar outro banho.

Aslan caiu na gargalhada.

— Sorte que já estamos na ducha! — Disse puxando o menor para debaixo da corrente água.

Eles limparam o outro simultaneamente, obviamente aproveitando para explora o corpo alheio. No final tiveram que sair logo, antes que acabassem entre gemidos e afagos.

Após banho tomando, e vestido roupas leves ambos foram para cozinha preparar o almoço. Entre risos e suaves toques a refeição ficou pronto, justo quando Christian chegou.

Ethan olhou para os dois homens na mesa. Não pode impedir o sorriso brotasse em sua face, mas igualmente um medo. Como dizem, quando tudo está bem, algo tende acontecer para estraga, e esse era seu imenso medo. Que a paz que reinava entre eles fosse abalada.

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Sentia o braço forte enlaçando possessivamente sua cintura. A noite estava bem quente, sorte que o quarto tinha ar condicionando, assim poderia aceitar os dois laços em sua cintura.

Descobriu que Aslan e Christian amavam dormir agarrados. De certa forma estava começando acostumar com isso, pois quando o xerife estava de plantão no trabalho, sentia falta. Claro, tinha Christian, porém nunca parecia a mesma coisa. O círculo fechava perfeito quando eram os três.

Moveu na cama buscando a posição mais confortável. Ao longe ouviu um barulho que semelhava ao telefone, porém tentou pensar que era sua imaginação, afinal o sonho estava tão bom.

Virou de bruços tentando voltar ao sono, entretanto já era tarde, o barulho do telefone o tinha acordado.

Moveu na cama, tirando os braços de sua cintura, e esticou para pegar o aparelho. Foi ideia de gênio de Aslan colocar uma extensão perto da cama, por que se tivesse que ir até a sala pegar, ia fica tocando.

— Olá! — Disse com a voz rouca, e ouviu Aslan resmungar algo ao seu lado, mas continuou dormindo. — Sim, e Ethan Griggs... Sim, Catherine Griggs é minha mãe. O que tem ela? — Indagou preocupado. Não sabia que alguém da cidade de sua mãe tinha seu número, ainda da casa de seu marido.

— Bebê, tudo bem? — Aslan indagou despertando totalmente do sono, e sentando ao lado do menor. Reparou o semblante de Ethan alterar diante da informação que alguém o passava, e de seus olhos bicolores lágrimas brotarem. — Ethan está me assustando, o que foi?

— Aconteceu algo? — Quem questionou agora foi Christian que igualmente despertou diante da agitação na cama.

Ethan não foi capaz de responde aos outros dois. Apenas deixou que as lágrimas silenciosas seguissem seu curso por sua terna face, enquanto escutava a pessoa do outro lado da linha.

— Agradeço, estarei em breve ai! — Disse finalizando a ligação e jogando o aparelho em um canto qualquer da cama. Ele estava paralisado. Sua mente aérea não captava nada ao seu redor.

— Bebê está-me assustando! O que aconteceu Ethan? Quem era? — Aslan perguntou puxando Ethan para encará-lo. Doeu seu coração ver ele daquela forma, Ethan parecia um menino tão perdido e ferido, a dor em seus olhos era de perfurar seu coração.

— Ethan... — Christian ia dizer algo, mas parou.

— Era do hospital da Flórida! Minha mãe... Ela... — Puxou o ar com força, buscando forças. — Ela e seu marido sofreram um acidente, e não sobreviveram. Minha mãe morreu... — Disse em choro corrido. Jogou-se nos braços de Aslan sendo embalado pelo mesmo.

Ethan tinha seus problemas com sua mãe. Ok! Ela era uma megera que sempre fez de sua vida um inferno. O tratou a vida inteira como um lixo e o expulsou de casa, mas ainda era sua mãe, e não podia deixar de sofrer pela perda.

— Ei! Estamos aqui ao seu lado. Tudo ficará bem! — Christian disse dando beijo na cabeça e no ombro do menor.

Ethan chorava compulsivamente. Os soluços eram alto conforme sua dor. Não podia ignorar o fato que aquela que lhe dera a vida tinha morrido.

— Como aconteceu?

— Eles estavam voltando de uma festa, e um caminhão desgovernado bateu neles. A morte foi instantânea. — Murmurou um pouco mais calmo, ainda nos braços de Aslan. — Oh meu deus! Angel estava com eles no carro... Mas parece que ele não sofreu nada grave... Deve está confuso e sozinho. Tenho que ir... Eu preciso...

— Ei! Calma! Quem é Angel?

— Meu irmão. — Ethan disse saindo dos braços de Aslan, e limpando grosseiramente as lágrimas.

— Irmão? Tem um irmão? — Christian indagou meio surpreso.

— Sim! Ele tem hoje seus 16 anos. Angel é frágil para dor e perda. Não dar muito bem com elas. Não o vejo há três anos, desde que minha mãe expulsou de casa... Tenho que ir.

— Não se preocupe. Estamos do seu lado! Vamos com você, não estará sozinho. — Aslan disse acariciando o rosto do menor.

— Vão!?

— Claro, estamos casados para todos os momentos, e nessa situação dolorosa estão contigo! — Christian confirmou a opção de Aslan. Não poderia arranca a dor do peito do menor, mas podia está ao lado dele.

— Obrigado! Amo vocês. — Declarou abraçando os dois. Naquele momento tão difícil disse aquelas palavras importante. Na certa nem ele mesmo deu conta que tinha declarado seus sentimentos.

Continua...

Comentários

Há 3 comentários.

Por hugo em 2014-05-15 02:03:52
continua continua !!!!!!
Por ru/ruanito em 2014-05-14 05:27:41
Quero so ver o q o Angel vai aprontar!
Por Bruno Rocker em 2014-05-12 14:16:41
Emocionante... continua!