Anahi - Pedacinho Do Céu - Capítulo 10

Parte da série Anahi - Pedacinho Do Céu

Com ajudar de Duncan, ele pode entende melhor aquele terreno que estava pisado, necessariamente o que tinha concordado.

Eles tinham pedido Dakota para usarem o computador de seu escritório, lá fizeram uma pesquisa no oráculo “Google”.

As coisas que descobriram de alguma maneira assustou Ethan, mas também instigou curiosidade.

— Aqui! Dominação e submissão - ou também chamado de D &S - é um conjunto de comportamentos, costumes e rituais que envolvem a doação por um indivíduo para outro de controle sobre eles em um episódio erótico ou como um estilo de vida. — Leu Duncan. — Eu sinceramente acho isso meio escravidão, mas tem gente que gostar.

— É meu estranho! — Ethan disse sem saber o que fazer.

— E de responsabilidade do Dom, ou seja, Dominante, gerar total segurança e cuidado de seu Sub ou Submisso. Garantindo que não falte nada para ele. — Falou.

Ambos estavam de frente ao computador, que após pesquisarem muito encontraram um texto bem explicativo.

— Então... Não posso trabalhar, mas ele tem que garantir que tenha tudo que preciso? E meio machista. — Se ver naquela posição estava sendo meio bizarro.

— Tem pessoas que têm isso estilo de vida. Algumas apenas praticamente por momentos ou em clubes especializados. Outro no dia a dia. Acho que é o caso de Aslan. Quem diria! — O loiro disse encarando o amigo. Quando Ethan contou que teria que se casar no civil com Christian, e em um ritual indígena tanto com Aslan e Christian ficou abismado. Parecia surreal para si.

— Uhh... O que mais diz? — Indagou. Ia-se fazer isso, teria que no mínimo ter ideia onde pisaria.

— Vejamos! Aqui, e uma relação que quer confiança, pois o submisso tem que confiar totalmente em seu “mestre”. E sim... Existe a chamada “palavra segurar” é geralmente dada para o parceiro submisso para impedir a dominante de exceder os limites físicos e emocionais. — Disse Duncan.

— Menos mal.. Acho... — Ethan murmurou. — Aqui!... Não necessariamente tem que ser uma relação monogâmica. Pode haver um dominante e mais de um submisso, mas um dos sub pode mandar no outro... — Aquilo era meio estranho. — Então...

— Aslan será o mestre de vocês dois, mas Christian pode mandar em você... Meu amigo se ferrou.

— Não está ajudando Duncan! Onde fui me mete. — Ethan reclamou batendo a cabeça contra a madeira da mesa, nada forte.

— Isso é loucura para mim! O xerife parece alguém direito, e tem gente que curte isso, pode ser até excitante, mas já ouvir de casos terríveis. Quero dizer, na minha cidade tinha um cara que gostava dessa coisa, e seu namorado acabou matando ele de tanto bater.

— Eu não quero ser espancando. Por que fui sugerir esse casamento idiota a três!? Achei que estava ajudando os dois ficarem juntos, eles se amam. — Falou com os ombros arriados.

— Eu sinceramente diria para você dizer que não quer, mas quer aproximar de sua família, e se não casar com Chris perde o rancho. Só tomar cuidado. Impõem suas regras.

— Sim! Vou conversa com eles... — Disse desanimado.

— Ethan, já teve relação sexual?

— Como? — Ele levantou a cabeça sem jeito, e não pode impedir de suas bochechas corarem.

— Perguntei se já transou. Olha... Isso não é brincadeira! Vvocê é meu amigo, e não quero quer se machuque.

Ethan abaixou os olhos, e fez um sinal de negação com a cabeça. — Eu... Nem sei como é sexo entre homens. Quer dizer, sei o entre homem e mulher, na escola ensinou... Estou ferrado, não é.

— Eu vou ter ajudar! — Disse Duncan fechando os sites, e puxando Ethan pela mão.

— Olha Dun! Você é meu amigo, o beijo foi bom, mas não quero transar com você... Eu sempre imaginei que seria com alguém que amor, não seria assim, mas pelo menos será com serei casado. — Disse com receio que o outro se ofendesse.

— Não seja bobo, não vou transar com você. Não quero se morto. — Disse puxando Ethan pela mão.

Os dois atravessaram o restaurante, e pediram para Alicia cobrir eles, pois não iria demorar. Sorte que o movimento era lerdo aquele dia. Assim que entraram no apartamento que dividiam, Duncan fez Ethan sentar no sofá, e foi no quarto, mas não demorou voltar. Colocou um DVD e ligou a televisão.

— Vamos ver filme? Duncan, temos que trabalhar. — Ethan grunhiu com o outro e levantou irado do sofá, mas voltou a cair sentando quando o loiro o puxou.

— Estamos em sua aula – como se torna boa esposa – e um filme sim, e pornô gay... Precisa apreende como é o sexo entre dois homens, sendo que terá dois machos. — Disse sério colocando o filme para rodar.

Ethan queria abrir um buraco e se afundar. Aquilo era com toda certeza constrangedor e abismal. Não podia negar sua curiosidade ao ver o vídeo. Pegou uma almofada a deixando sobre seu colo, e pregou os olhos na tela.

O filme começou normal. Dois rapazes entravam em casa, e tinha conversar banais, um deles seguiu para o banheiro a fim de tomar um banho, e foi quando começou. Enquanto o menor estava distraindo tomando banho, o outro entrou e encoxou por trás. Eles começaram a ser beijarem e percorrer cada pedaço do corpo do outro... E dali em diante as coisas começaram a ficar quentes.

No meio do filme Ethan tentou fugir, mas Duncan obrigou ficar. Os olhos coloridos arregalaram todo momento, e a face encontrava quente. Tinha momento que ele fechava os olhos com força, mas depois abria voltou encarar a tela.

Os gemidos da televisão encheram o local.

— Isso é nojento... — Disse quando o cara preparava o parceiro lambendo no orifício, para depois alargar com os dedos.

— Larga de ser bobo! E só tomar banho antes, e lá tem nervos sensíveis, e gostosos... — Disse o loiro pelo visto bem animadinho. — Veja! E preciso esticar bem, assim evitar machucar. Existem lubrificantes próprios para casais gays... Eles servem como calmamente... Tem até de sabor para uma cunheta.

— Cun... o que??? — Ethan entendia nada do que o outro falar.

— Cunheta! E isso que o cara está fazendo. — Disse apontando para tela, enquanto o ativo lambia a entradinha do outro e o fazia gemer.

— Ah... Dever ser bom, ele está gritando que nem uma vadia. — Murmurou para si mesmo pregando os olhos na tela.

O restante do filme decorreu. No final dele Duncan saiu discretamente para o banheiro, e Ethan correu para o quarto jogando-se na cama. Sentia estranho. Não negava que se excitou com o filme, isso queria dizer que poderia ter tesão com homens, mas ainda não deixava de ser constrangedor.

Agradeceu que Duncan, depois do banheiro, saiu do apartamento, possivelmente de voltar ao trabalho. Não conseguiria olhar para o amigo agora.

Ficou deitando pensando naquilo, imaginando se conseguiria excitar com Aslan e Christian, e quando sentiu o resultado de sua divagação entre suas pernas, de com seu pênis latejava, se recriminou.

Acabou indo tomar um banho gelado, e depois foi arrumar suas coisas, pois segundo Aslan, iria para o rancho aquela noite. Claro, lamentava ter que parar de trabalhar ou não dividir o apê com Duncan, mas ainda os teriam como amigos e sempre iria vê-los.

–oo0oo-

A noite caiu com véu sobre o céu, e com ela as pessoas deixaram seus trabalhos e recolheram em suas casas. Seguindo esse embalo uma picape parou em frente ao restaurante DJ.

— Não demore! — Bryan disse para o sobrinho.

— Mandão você! E já disse que não é uma boa ideia, se Aslan descobre ficará irado. — Christian disse com expressão sofrida.

— O xerife somente vai saber se um de vocês contarem. Vai! — Fez sinal com a mão xotando o menor.

Relutante Christian saiu do carro, seguiu pelas escadas, até que parou em frente à porta do apartamento, e deu duas batidas nela. Não demorou muito para que um louro atendesse, e o jovem de olhos verdes não pareceu muito feliz.

—Ethan...

— Ethan! Seu noivo! — Gritou da porta, mas continuou na frente dele, impedindo de Christian de entrar, e o analisando.

— Algum problema? — Indagou desgostoso.

— Se vocês dois machucarem, eu irei para prisão, pois mato os dois. Ele é uma pessoa maravilhosa, e não merece sofrer mais do que já passou. — Disse com os olhos estreitos para Christian.

— Olha aqui...

— Desculpa demora! — Ethan chegou interrompendo, e estranhando o clima. — Tudo bem?

— Claro! E lembre qualquer coisa me ligar, e ver ser não some. — Disse Duncan puxando Ethan para um braço, e ignorando o rosnado do outro homem.

— Não estou mudando de cidade, ainda estarei aqui, e continuaremos amigos. Temos que marcar para sairmos de novo qualquer dia. — Disse Ethan para o loiro, e colocou sua mochila no ombro.

— Certo! — Disse fazendo sinal para Christian com os dedos, dizendo: estou de olho.

— Só isso? — Christian indagou apontando para a mochila do outro enquanto os dois seguiam pelo corredor até as escadas.

— E tudo que tenho!

Eles desceram em silêncio, e quando chegaram no carro. Ethan entrou na parte de trás, e Christian ao lado do tio.

— Ei garoto! Preparado? — Bryan indagou ligando a picape e dando um sorrisinho nada casto.

— Preparado? Para o que? — Indagou confuso.

— Nem queira saber. Ele é doido. — Christian disse levantando a mãos, e com isso Bryan caiu na gargalhada.

O carro se colocou em movimento, até que depois de um tempo Ethan reparou que eles não seguiam para o rancho Anahi, mas sim por uma estrada desconhecida por si.

— Para onde estamos indo?

— Para o meio do mato, vamos matá-lo e cortar em pedaços. — Disse Bryan fazendo expressão de psicopata.

Ethan arregalou os olhos e moveu no banco desconfortável.

— Pare tio! Está assustando ele! — Christian disse dando tapa no braço do mais velho. — Se Aslan descobrir estaremos ferrados. — Resmungou choroso.

— Então, bastar não fazer.

— Sem essa! Meus dois sobrinhos vão casar, e merecem despedida de solteiro. O salão de Fleur é perfeito. — Disse com sorriso nada casto.

— Isso não vai prestar. — Christian disse.

Depois de um tempo na estrada, Ethan finalmente indagou:

— O que é o salão de Fleur? — Quando ele terminou de perguntou teve a sensação que devia ter ficado calada. Foi quando o carro parou, no centro da cidade, em frente a uma casa.

— Um bordel! — Bryan disse saindo do carro.

— Chris, ele vai ficar furioso. Eu li que não podemos desobedecer, ele pode castigar. — Disse apreensivo.

— Você leu? — Indagou ao lado de Ethan depois que ambos saíram do carro.

— Eu precisava me informar. — Disse envergonhado.

— Uhh! Entendo. Não se preocupe, não vou deixar nada acontecer. Entramos, bebemos algo e depois que aquele safado ter a transar dele, vamos embora. — Disse apertando ombro de Ethan, para depois contorná-lo.

O lugar era de tamanho mediano. No lado esquerdo tinha um bar bem equipado com diversas bebidas. Um jogo de luzes corria soltar, dando um clima exótico. Tinha alguns pequenos palcos que detinha algumas jovens apenas em roupas intimas ou bem cotada dançando sensual.

Contudo, não tinha somente mulheres, rapazes vestido somente sunga preta e gravata borboleta servias as mesas, e outros dançavam sensualmente para alguns clientes. O estabelecimento atendia todo tipo de público possível.

Eles seguiram para o bar, e Christian pediu duas cervejas. Bryan já havia sumido no recinto, na certa encontrará alguém que o interessou.

Ethan deu um gole na cerveja, sentido o gosto, para ele era estranho já que nunca bebera antes. Não sabia o que falar, estava nervoso, então sem perceber passou a beber rápido à cerveja.

— Que outra? — Christian indagou quando viu que o menor tinha terminado.

— Uhh! — Resmungou vendo o jovem de olhos verdes pediu mais duas bebidas.

— Vai devagar! — Falou dando sorriso para Ethan. — Escuta! Sei que parece assustado, e até meio antiquado que Aslan impôs que você terá que ficar em casa, cuidar dela... Mas não leve pelo lado machista! Ele só tem um jeito que gostar de cuidar de tudo, e acho que sempre quis ter um submisso perfeito.

— Mas... Você já... Quero dizer!

— Não! Que dizer, teve um tempo que até tentei ser um submisso perfeito, mas como ele mesmo disse, não posso dar o controle total. Claro! Ele meio que é a cabeça da relação, porém muitas coisas decidimos juntos. — Falou olhando para a pista de dança, vendo alguns casais esfregar como se tivessem no cio.

— Só... Tenho medo! — Conversou olhando para onde o outro observava, e acabou corando.

— Tudo ficará bem! Quer dança? — Christian indagou encarando os belos olhos de Ethan.

— Eu... Não sou bom! — Disse, contudo já era tarde, pois o outro arrastou para a pista, e ao chegarem, enlaçou a cintura de Ethan, e colocou os corpos.

— Relaxe! Deixe a música ter guiar. — Sussurrou contra a orelha do menor. Suas mãos apertaram a cintura, e uma de suas pernas encaixou entre as de Ethan Sutilmente seus corpos se esfregavam.

Ethan sentiu o coração pulsar. Nunca tinha ficado tão perto de outro homem assim, teve o beijo com Duncan, mas não comparava. Não pode impedir de lembrar-se do filme pornô, e sua face ardeu em vergonha.

— Talvez não seja correto!

— Não seja bobo! Vamos nos casar. — Disse encarando os olhos azuis e verdes. — Passe seus braços em voltar de meu pescoço. Isso! E me acompanhe. — Christian disse quando moveu os quadris, rebolando, e fazendo com que Ethan o copiasse.

Ethan abaixou a face. Sentiu a ereção do outro contra si, e a sua dando sinal. Quando as mãos de Christian desceram deslizando pelo cós de sua calça, até que se encheram com os dois montes, o corpo do menor estremeceu, e sem pode segurar ele soltou um gemido.

— Tem uma bundinha linda... — Sussurrou contra os lábios de Ethan aumentando o ritmo da dança, e o enrosca de seus corpos. — Na verdade, você é lindo... Quando fica envergonhado dar vontade de lambê-lo todo.

— Não brinque comigo! Não precisa mentir, já disse que toparei me casar. — Disse em voz fraca, constrangido.

— Não estou mentido! Não vou dizer que estou apaixonado por você, mas me atrair... E seremos casados...

Christian apertou mais a bunda de Ethan, e puxou o corpo dele para si. As ereções se esfregaram, e as bocas estavam poucos centímetros de se encontrarem.

— Eu... Quero dizer... — Ethan não sabia o que ia falar, mas não precisou completar, pois teve a boca usurpada. Ele suspirou entregando totalmente ao beijo voraz que Christian empunhava. Era diferente do de Duncan, esse era urgente, carregado de luxuria e fome.

Eles seguiam lentamente, mas sensualmente conforme a música As cabeças giravam acompanhando o ritmo do beijo. Christian mordeu suavemente os lábios inferiores de Ethan, e sua vulgas língua pediu espaço saboreando cada canto daquela boca.

— Tem gosto bom! — O mais velho disse no final do beijo quando suas testas encontraram.

Nada mais foi dito. Eles dançaram mais uma música, e no final mandaram um recado para Bryan que estava indo embora. Sabia que o tio podia ser virá e arrumar uma forma de ir embora, então eles pegaram a picape e fizeram o caminho para casa.

Nenhuma palavra foi dita no trajeto. Demorou mais de uma hora o retorno, e quando o carro parou em frente à casa do rancho Anahi, ambos estremeceram ao verem o carro de polícia.

— Ele descobriu, estávamos ferrados. — Ethan murmurou quando saiu da picape e pegou sua mochila.

— Não diga nada, deixar que resolvo. — Falou o outro. Em passos temerosos ambos entraram em casa, e encontraram na sala seus pais e Aslan.

O xerife olhou perigosamente para os dois, mas não disse nada. Ryan mediu Ethan de cima e baixo, e Cody resolveu tomar dianteira.

— Sabem que horas são? Custavam ligar? — Indagou para os outros dois, e os demais esperavam por resposta.

— Nos acabamos saindo um pouco na cidade. Nada demais!

— Estranho! Bryan me disse que foram com ela a cidade. — Aslan pronunciou pela primeira vez. — Onde foram, Ethan? — Indagou encarando o menor.

— Nos formos a Bill! — Christian disse tomando a dianteira.

— Eu perguntei a Ethan, Chris! Fiquei calado. — Disse firme.

— Nós... Formos a salão Fleur senhor... Tio Bryan disse que era nossa despedida de solteiro! — Falou encarando os próprios pés. Queria ter atestado a teoria de Christian, mas de alguma forma não conseguia mentir para o outro.

— Não fizemos por mal, Aslan! — Christian disse colocando na frente do menor, para o proteger, e nem ele mesmo entendeu por que.

— Quero que os dois vão dormir. Por hora perdoarei essa escapulida, mas da próximo vão se arrepender. — Disse friamente.

— Sim senhor! — Ethan disse.

— Venha Ethan, vou mostrar seu quarto. — Disse Cody levado o enteado escadas a cima, sendo seguido por Ryan.

— Não minta para mim, Chris! — Aslan disse chegando perto do outro, e antes que este disse algo, tomou os lábios dele em um beijo urgente, que quando terminou Christian encontrava com os lábios inchados e querendo mais.

— Desculpa! — Pediu envergonhado pela mentira. As coisas entre eles já não estava totalmente bem, e mentir foi uma burrice.

— Não erre de novo! Agora vai dormir. — Disse dando tapa na bunda de Christian o fazendo subir as escadas, enquanto ele saia.

Continua...