Uma visita inesperada...
As luzes de natal cobriam magicamente toda metrópole nova Yorkina, assim como a branca e gelada neve. Todos andavam apressados carregando suas sacolas de presentes de ultima hora, ou então caminhavam rapidamente agasalhando-se em seus casacos comprados nas famosas alas de compras '' write coat''(muito requisitado essa época do ano). O espírito capitalista, que nessa época inundava boa parte os comerciantes, finalmente abandonava essas pobres almas cansadas dando lugar ao bom e velho espírito natalino.Todos os Donos de lojas,de bares restaurantes e outros estabelecimentos , se davam o luxo de nessa época comemorarem junto de suas famílias e seus amigos. Todos menos um:
Sebastian Tresson
O dono de uma das empresas de maior Re-nome na categoria de fabricação de árvores sintéticas, mais utilizadas no natal, ironicamente odiava essa data comemorativa. Todos os anos o homem realizava o mesmo ritual de se trancar em sua luxuosa cobertura ,acompanhado de um bom vinho e um clássico Cd de música Erudita. Assim ele ''festejava'' o natal, observando de sua janela as luzes minúsculas que cintilavam na cidade, vendo a alegria inexplicável que as pessoas adquiriam somente nessa época do ano, negligenciando os problemas , as dívidas, as frustrações, como se tudo fosse desaparecer magicamente com a mãozinha do papai noel.
Para Sebastian esse ano não seria diferente, ele iria degustar o seu maravilhoso vinho, iria se deleitar com a harmonia perfeita da orquestra de Berlim gravada em um CD, e talvez repetisse o ato do ano passado de contratar alguma garota de programa para lhe satisfazer na noite tão fria de natal...
─ Senhor Sebastian eu já estou indo para casa, o senhor deseja algo antes que eu saia.─ A empregada perguntou interrompendo Sebastian,que se encontrava na janela, de seus devaneios.
─ Não, Rosa...Obrigado.
─ Ah...E Senhor Sebastian um Feliz natal pro Senhor!
─ Obrigada Rosa.
Quando a jovem empregada deixou a cobertura luxuosa do Sr Tresson, o mesmo caminhou lentamente me direção ao aparelho de Cd player, em seguida pôs para tocar no aparelho uma peça musical pouco conhecida do famoso compositor Joseph Sebastian Bach. Assim que as primeiras notas singulares do piano preencheram o campo sonoro da cobertura, Um sorriso singelo foi desenhado nos lábios de Sebastian.
Ele caminhou em direção a sua confortável poltrona onde se serviu de uma boa dose de um Henry Jayer Vosne-Romanee que possuía em sua adega pessoal.Ele bebericou a bebida com o máximo de requinte e sutileza possível, saboreando a textura e gosto peculiar daquela bebida que era uma de suas preferidas. Sebastian em-pôs a taça de vinho em sua mão e começou a realizar movimentos circulares com o seu dedo anelar, relembrando coisas que faziam odiar cada vez mais o natal.
Para ele essa data não passava de uma comemoração estúpida que para uns celebrava a chegada de um velho barbado que sem explicação distribuía presentes, e para outros era comemoração do nascimento do filho de um deus ,que Sebastian não acreditava nenhum um pouco existir. Em todos os seus aspectos de visão, Sebastian via a Fé de cristãos, muçulmanos, judeus e outros povos monoteístas como algo completamente arcaico. Ele não compreendia como uma pessoa podia depositar a sua fé em algo que ela nunca viu ou sequer tocou para ele era um absurdo achar que Deus pudesse salvar alguém , para ele a existência de deus foi uma forma das pessoas depositarem todos os seus problemas em um a criatura divina que magicamente poderia resolver toda e qualquer situação, bastando apenas que você pedisse em uma simples oração.
Mas não era só por motivos religiosos que Sebastian odiava o natal, essa data nunca era generosa com a sua pessoa. Quando pequeno ele sofreu com as consequências da super população da sua casa, Todo natal era mesma coisa. Todos seus irmãos ganhavam presentes , que apesar de não ser oque eles pediram eram presentes e isso era que importava, somente Sebastian que não ganhava nada além do costumeiro''feliz natal!''. Isso irritava profundamente o garoto que com os anos passou a odiar o papai noel pois achava que ele sempre se esquecia dele. Com o passar do tempo os presentes de natal não faziam mais falta para Sebastian, ele havia se acostumado com o fato de que sua família nunca olharia para ele como algo que pudesse vir a dar grandes frutos no futuro, mas dentro de seu âmago ele estava determinado a provar o contrário.
Os natais que se seguiram Sebastian os passou estudando, ele estava focado em entrar como bolsista em uma faculdade que a sua condição financeira não lhe permitia , por isso perdeu a conta de quantos aniversários, baladas, confraternizações com amigos ele havia perdido para se dedicar completamente aos estudos. Quando ele finalmente recebeu a notícia sobre o resultado se havia ou não entrado na faculdade, coincidentemente foi no natal, e adivinhe o resultado.
Ele havia sido reprovado.
A notícia quebrou com todos os planos de Sebastian e fez com que o jovem passasse a trabalhar no mercadinho do bairro para pagar suas despesas. Por acaso de destino foi nesse mesmo mercadinho que ele conheceu Elliot Deep Um homem de condição instável que depois de muitas conversas com o jovem Sebastian resolveu entrar como fiador de sua faculdade. O jovem obviamente aceitou a proposta e entrou na faculdade se destacando entre os outros por ser muito esforçado e centrado. A desventura natalina que marcou o ano de 2003 da faculdade de Sebastian foi a morte de sua mãe e de seu pai em um acidente de carro, O jovem reteve mais ódio do natal pois no ano seguinte a sua namorada, a qual estava desde de que entrara na faculdade,O traiu com seu melhor amigo.
As desventuras natalinas seguintes da vida de Sebastian foram muitas e ocupariam muito do seu tempo por isso vamos voltar a história...
Sebastian desconectou-se de seus devaneios e pôs sua tenção inteiramente nas notas suaves do solo de violino que era executado. Seus olhos verdes pousaram sobre uma pequena rosa vermelha que estava disposta na sua mesinha de centro. Ele focou a visão e observou com mais calma aquela bela éspecime da natureza. As pétalas suaves e coma a aparência tão delicada, a cor berrante que puxava para si atenção do jovem empresário, Aquela flor por completa era especial para Sebastian e a pessoa que a dera muito mais.
Blaine Coley.
Pra ser mais exato, o assistente por quem Sebastian mantinha uma paixão secreta. Desde de que o garoto adentrar na empresa de Sebastian, o mesmo sempre o olhou com outros os olhos, mas sempre respeitando o seu local de trabalho.Ele se contentava em apenas dar algumas olhadas na bunda de Blaine nada muito escandaloso para não assustar o jovem loiro que Sebastian julgava puro demais para aceitar um relacionamento com seu chefe.
Sebastian respirou fundo e inflou seu ser interior de coragem.Ele alcançou o telefone que estava próximo a si e em seguida começou a discar os números de Blaine que já sabia de có.
─ Alô...─ a voz doce de Blaine fez Sebastian suspirar fundo.─ Quem fala?
─ É...sou eu.─ ele sussurrou
─ Quem seria esse eu?
─ Ah, me desculpe, quem fala é o Sebastian. ─ ele disse super constrangido.
─ Ah..oi Sebastian como está?
─ Bem, e você.
─ Também estou muito bem.
─ Bom, eu liguei para saber se...─ Sebastian foi interrompido por uma fala externa masculina.
─ '' amor, porquê você está demorando tanto para voltar pra cama?''.
─ Eu estou falando com meu chefe.─ Blaine disse para seu namorado.─ Sebastian? você ainda está ai ?
─ Ah...sim─ Sebastian disse com a voz embargada.─ Eu te liguei só pra te desejar um feliz natal.
─ Eu também desejo um ótimo natal pra você!
─ Desculpa por te atrapalhar...
─ que nada, e sempre um prazer falar com você
─ Pois, tchau Blaine!
─ Tchau Sebastian.
O telefone foi repousado em seu descanso por um Sebastian completamente desamparado. O empresário sentia-se um estúpido por pensar que um jovem tão interessante como Blane poderia estar solteiro, e pior interessado nele. Ele se ajeitou mais confortavelmente na poltrona e limpou uma lágrima que insistiu em querer cair enquanto ele conversava com Blaine, em seguida ele pegou novamente a taça de vinho e bebericou um pouco da bebida, esperando que a mesma pudesse retirar de seu peito a enorme sensação de inferioridade que só fazia aflorar em seu peito.
Ele bebeu o resto da bebida e em seguida atirou a taça de vidro contra um de seus lindos quadros que enfeitavam a sua sala. Sebastian estava frustrado, triste e pior ainda com seu orgulho masculino seriamente danificado, apesar de Blaine nunca ter dado sinais claros de que estava querendo algo com ele, Sebastian deduziu em sua mente que sim pois o jovem era sempre tão simpático e gentil com a sua pessoa que ele poderia achar que ele estava querendo algo a mais que um relacionamento de patrão e funcionário.
''como eu sou...patético''
Sebastian pensou consigo mesmo.a raiva que sentia no momento era visivelmente grande, uma veia saltava de seu pescoço e seu punhos estavam cerrados prontos para socar qualquer coisa que lhe desse na telha. Ele se ergueu furioso e caminhou em direção a sacada do prédio, seus olhos focaram mais uma vez na grande new york revestida pelo espírito natalino. Ele observou os corais recitando as tão conhecidas musicas natalinas, viu pessoas aproveitando uma boa caminhada enfeitada pela fina camada de gelo que caia sobre a cidade, e a semelhança entre todas as imagens era falsa felicidade tão conhecida por Sebastian.
Ele lentamente subiu em cima do parapeito da sacada ameaçando a si mesmo se matar. Ele olhou para o chão que parecia extremamente distante de seu ser, sua respiração era fraca e descompassada seu coração batia tambor dentro do seu peito, suas mãos estavam geladas mas ele sentia como se sangue que corria dentro do seu corpo estivesse a mais de 360 graus celsius . Seus olhos olharam para o céu inundados de lágrimas de desesepero.
''eu não...posso.''
Ele desceu dali confuso, cansado, triste e irado consigo mesmo. Ele caminhou novamente em direção ao seu vinho , esbarrando em alguns moveis no caminho. Assim que pegou na bebida ele sorveu alguns goles de uma só vez direto da boca da garrafa. Ele sentia o álcool começar a afetar seus sentidos então continuou a beber,beber, e beber. Quando a garrafa de vinho já se encontrava vazia ele desistiu de de beber, e foi atrás de algo mais potente para aliviar seu conflito interno.
Sebastian Tresson não era o fã número de drogas , mas sempre as tinha em casa. Não usava com frequência, mas a usava e isso tornava ele um certo dependente pois não se sentia confortável se seu estoque pessoal não estivesse suprido, isso lhe causava verdadeiro terror. Sebastian se ajoelhou em frente a estante de sua casa e pôs sua mão em uma pequena falha que se encontrava na parede de lá retirou um pacote com um pó branco que não é preciso dizer oque era.
Cocaína.
Ele com um pouco de dificuldade conseguiu organizar um carreirinha em um pequeno suporte de vidro que tinha em sua casa. Ele aproximou seu nariz do pó e aspirou com vontade extinguir todos os seus problemas.
Assim que a droga expôs seus primeiros efeitos Sebastian se viu extasiado. A sensação de poder envolvia seu ser e lhe fazia ver seus problemas com o natal, Blaine, as quedas nas vendas da empresa como meros detalhes técnicos em comparação com a grandeza que seu ser se encontrava. Seus olhos se maravilhavam com a mais simples das coisa, um sorriso bobo estava desenhado em seus lábios, e seu coração parecia que iria explodir dentro de seu peito. O empresário sentia a adrenalina correr por seu corpo queimando todos seus resquícios de sanidade, ele se ergueu com um pouco de dificuldade, e em seguida pegou um de seus vários vasos caríssimos que havia comprado em um de suas varias viagens, e em seguida atirou contra a parde fazendo um enorme barulho com o estilhaçar do vidro contra a parede, ele repetiu o processo com mais alguns objetos como porta retratos, esculturas pequenos e alguns enfeites de vidro.
Assim que começou a sentir um cansaço descomunal se instalar no seu corpo ele cessou, seu corpo transpirava 2x mais que o normal, sua respiração era intensa e completamente descompassada, sua pele estava extremamente vermelha devido a intensidade da sua circulação sanguínea. O jovem sentiu o cansaço extremo dominar seu ser, suas pernas não obedeceram o comando de se manterem fortes e ele acabou desmaiando no meu de sua sala...
*
Sebastian acordou fraco e desorientado.Sua garganta estava seca e sua a cabeça girava como uma esfera, Ele se apoiou em seus braços e tentou inutilmente ficar sentado, mas acabou por colidir com o chão mais de umas cincos vezes.
Ele sentiu que o ambiente estava diferente, uma tênue luz verde inundava a sala de sua cobertura, o cheiro do peru assado que sua mãe sempre cozinhava se fazia presente no momento, se Sebastian não estivesse tão confuso ele teria ouvido o cd tão apreciado de canções natalinas de sua mãe, que tocava no lugar de sua ópera.
O jovem empresário piscou várias vezes para confirmar que não se tratava de alusa ilusão de sua cabeça, sua maior surpresa foi perceber que aquilo era extramente real.Ele depois de mais uma tentativa conseguiu se erguer do chão e caminhar em direção a entrada de sua cozinha onde mias uma vez entrou em conflito com a realidade do que via.
A cena era bem estranha, sua falecida mãe se encontrava viva recostada na pia de sua antiga casa batendo as claras em neve, para futuramente fazer seu famoso pavê. Seu pai lia as noticias de natal no jornal sentado a mesa acompanhado de seu irmão mais velho que tinha em sua mão o tão costumeiro licor de cereja. Seus irmãos brincavam no canto com um pedaço velho de madeira imitando um carro, Sebastian coçou os olhos para ver se não se tratava de um peça pregada pela droga consumida, mas parecia mesmo que ele estava de volta a um típico natal na casa dos tresson naquela velha e gastada cozinha.
─ Isso não te emociona...─ Um jovem vestido com trajes extremamente provocantes de rena surgiu ao lado de Sebastian─ A boa e velha família americana reunida em torno de um bom e velho peru, extasiados do bom e velho espírito natalino...
─ Quem é você?
─ Me chamo Ted e Sou apenas um amigo que veio de bem longe para te dar uma mãozinha nesse natal, no bom sentido é claro!, a não ser que você esteja pensando em ter uma noite bem divertida...
─ Por acaso isso é algum tipo de pegadinha...─ Sebastian disse com a voz um pouco embriagada.
─ Eu venho completamente arrumado, como uma maravilhosa trufa doce de natal─ ele pôs a mão na cintura e ergueu o dedo indicador.─ não hoje queridinho!
─ O-Oque está ....acontecendo?
─ Não me espanta você não ter percebido que viajamos no tempo!─ ele disse sorrindo em seguida, de uma forma debochada
─ Pelo visto você usou mais droga do que eu...─ ele andou em direção ao balcão da cozinha ─ Mas que merda é...Andy!
Quando Sebastian se deu conta no tinha tropeçado um sorriso cordial se formou em seus lábios ao reencontrar o seu grande companheiro no passado: Seu vira lata, Andy. Sebastian se agachou com um pouco de dificuldade e fez menção de acariciar seu bichinho mas quando sua mão o tocou automaticamente ela pareceu atravessar Andy, Sebastian sentiu como se estivesse tocando uma projeção de filme.
─ Mas que porra é essa?..
─ anjinho, você só pode vê-los , mas não pode toca-los.─ Ted disse como se aquilo parece óbvio.─ Anjinho você nunca viu nenhum especial de natal em que aqueles espirito do passado vem e te leva em uma ridícula viajem no tempo?
─ Não e nunca mais me chame de anjinho.─ Sebastian sibilou.
─ Como quiser docinho.
Sebastian bufou. ele se ergueu do chão .Sua cabeça continuava a latejar muito forte, sua visão já tinha se estabelecido apesar de ainda algumas vezes demonstrar algumas falhas.
─ Sua família é linda...─ o mesmo garoto vestido de rena se aproximou de Sebastian.
─ eles nunca foram minha família...─ Sebastian falou com a voz sonolenta.─ Você poderia por favor devolver a droga da minha cozinha de volta?
─ Não antes de ver isso.
Os olhos de Sebastian miraram em figura que havia acabado de adentrar na cozinha dos Tresson e se assentado a mesa de natal. Era ele, só que vinte anos mais jovem e com um fio de esperança sobre o natal. Sebastian se calou ao ver sua figura tão jovem tão próximo a si, era como se ele estive-se olhando um reflexo de sua vida, um reflexo de uma época em que ainda podia se considerar feliz.
─ E ai oque achou?
─ Como fez isso?─ Sebastian questionou atônito
─ A pergunta certa não e como e sim Por quê?
─ Então por quê fez isso?─ Sebastian se corrigiu.
─ Fiz para lhe mostrar que não foi sempre que você foi infeliz no natal, que teve sim épocas em sua vida que essa festa maravilhosa significou algo para você.
─ Essas épocas já se foram, assim como minha alegria por essa festa estúpida.
─ Ora...vamos Sebastian. Veja o sorriso deste lindo garoto e se pergunte porquê você não pode ter um igual,você já foi sim feliz no natal basta apenas se lembrar disto.
─ Eu s não quero lembrar disto , quero apenas que me devolva minha cozinha pode ser?
─ Tudo bem, eu lhe devolvo sua cozinha se você me mostrar algo que o fez triste nos seguintes períodos da vida.
Sebastian ignorou a rena mirou na figura do garoto atenciosamente. Ele viu o sorriso estampado em seu rosto e por mais que lhe doesse o orgulho admitir ele sabia que era verdadeiro.Em especial aquele noite de natal foi algo admirável para Sebastian, mas ele tinha de provar algo que não lhe foi tão agradável ele observou mais detalhadamente o seu eu mais novo e algo lhe ocorreu para convencer aquele homem vestido de rena de que o natal não era uma festa para ele.
─ Venha...─ Ele menou para que o homem se aproximasse─ Veja aquela enomre cicatriz em meu braço.
─ Sim oque há com ela?
─ eu a consegui em um expediente no trabalho de mecânico que arranjei para poder pagar os presentes que dei a todos, mas veja o que eu ganhei.
A cena seguinte desmotivou a homem vestido de rena.Todos recebiam seus presentes, todos menos Sebastian. Cada membro da família inventava alguma desculpa esfarrapada para desviar a atenção de Sebastian do real motivo de não terem comprado nenhum presente para ele: Não acharam que Sebastian se importaria.
Hipócrita da parte deles , pois quem em pleno natal não ficariam ofendido de não receber nada de presente sendo que sua família era constituída de nove irmãos e todos receberam algo.
─ Bom ...isso não foi o melhor natal de sua vida, mas também não foi o único venha docinho eu vou lhe mostrar algo.
Sebastian seguiu o homem vestido de rena até o local onde seria seu quarto mas em vez de encontra-ló ele se viu de frente com o antigo pátio de sua faculdade.A nostalgia envolveu Sebastian ele observou cada detalhe que estavam sendo fielmente representado em comparação com a arquitetura original.
─ Por aqui docinho ....─ o homem disse chamando a atenção de Sebastian que retornou a segui-ló e meio a estrada de tijolos cinzas do pátio.
Quando chegaram ao hall central do pátio Sebastian e Ted se viram deparados com a cena de Sebastian um pouco mais adulto já com uma barba falha e com a expressão séria um pouco mais semelhante a sua atual. Ele não estava só ao seu lado havia uma bela moça, com traços finos e delicados e uma aparência extremamente dinamarquesa com os característicos cabelos ruivos e os tão costumeiros orbes esmeralda. Sebastian e o o homem se puseram frente ao jovem casal, apesar de nenhum dos dois notar sua presença.
─ Sebastian nós precisamos conversar?─ A jovem disse apreensivo.
─ Ok, tem algo que você queria me dizer ?
─ eu estou grávida.
O silêncio se abateu sobre o local. Ted começou a pular e bater forma de uma forma incontrolável, Sebastian apenas esgueirou os ohlos e fez uma expressão tipo'' oque diabos vocêestá fazendo''.
─ Ué...vai dizer que você não ficou feliz de receber essa super noticia como presente de natal?
─ Você é o pior viajante do tempo que eu já conheci...
Antes que Ted pudesse argumentar com a fala do outro a jovem prosseguiu falando...
─ Eu estou grávida...
─ Isso é maravilhoso, Janet. Eu posso arranjar um trabalho de meio expediente, agente pode morar uns tempos na casa da minha família, e reformar o meu quarto pro beb...
─ Mas o filho não é seu.
Mas uma vez o silêncio exerceu seu poder. Uma lágrima de pura decepção se formou nos olhos de Sebastian, ele olhou para a mulher que havia jurado amor eterno com total repulsa. Ted abriu sua boca atônito com o que tinha ouvido.''Talvez eu não tenha trago o docinho pro melhor natal dele.''
Sebastian olhava a discussão que seu eu mais jovem tinha com sua namorada com total desdém. Aquele parte de sua vida ele havia deletado completamente e não pretendia reviver de maneira nenhuma. Ele se virou e partiu de lá sendo seguindo por Ted que insistia em um pedido desajeitado de desculpas.
─ Olha docinho...talvez eu não tenha estudado direito sobre os seus melhores natais, é que a vida de rena no polo norte é meio complicada, Você me entende?
─ Seria pedir demais pra você me levar de volta pra droga da minha casa?
─ Desculpa....e que o vovô noel disse que eu só podia te levar depois de te fazer mudar de opinião sobre o natal.
─ quem é esse tal de ''vovô Noel''?
─ Ele é o pai do papai noel, e ele quem cuida das missões da C.A.N,centro de apoio ao Noel, que no caso eu e todas as outras renas fazem parte.
─ Olha eu só quero voltar pra casa...─ ele disse massageando as têmporas.
─ Bom você quer ir pra casa e eu quero ir pra festa malavilosa que vai ter na boate das renas, então talvez a gente se ajude.─ Ele gesticulou de uma forma bem esquisita e no mesmo instante apareceu um livro mais semelhante a um diário─ Bom...me diz ai qual seu natal mais feliz.
─ Sei la...Talvez eu nunca tive.
─ Vamos lá, faz um esforço pra se lembrar, vai...
─ Ta bom, e....eu não sei!
─ tenta lembrar de um momento em que você foi muito feliz e que esse momento estava relacionado ao natal.
─ Não tem nenhum momento.
Ted suspirou cansado. Ele Folheou o diário que tinha em mãos, foi então que teve uma ideia que não lhe pareceu a melhor de todas mas talvez pudesse resolver o problema...
─ você por acaso se lembra do pior natal que teve na vida ?─ Ted o questionou
─ Sim,o deste ano.─ ele disse com um sorriso irônico nos lábios.
─ Sério?─ Ele disse─ Talvez se nós voltássemos ao pior natal da sua vida a gente pudesse concertar alguma coisa.
─ Isso é loucura.
─ Mas não custa nada tentar.─ Ele disse parando de frente para Sebastian.─ Me diz qual o pior natal da sua vida?
─ Sei lá...tem tantos que eu perdi a conta.
─ Me diz um que você odiou profundamente?
Sebastian se aproximou de Ted e sussurrou a data específica, em seguida Ted anotu ela em seu diário e despejou uma boa quantidade um pó que tinha guardado no bolso isso fez com que todo o ambiente se alterasse.As cores começaram a oscilar intensamente , as formas do pátio da antiga faculdade de Sebastian iam pouco a pouco sumindo e dando lugar a um ambiente triste e melancólico. Era o velório do seus pais.
Sebastian estava apenas um pouco mais novo, Sua tristeza era evidente em seu olhar perdido. Havia apenas a sua pessoa acompanhada de alguns coveiros. Ele chorava amargamente ao lado do caixão de seus pais, enquanto ao fundo podia se ouvir o coral de New york entoando as conhecidas musicas de natal. As lágrimas do jovem caiam na chão coberto pela espessa neve e se mesclavam a grama por debaixo dela, Seus soluços eram sofridos e extremamente contidos. Seu coração apertava dentro do peito e ele sentia uma absurda vontade de se juntar a seus pais , mas a coragem lhe faltava.
─ Docinho....Meus pêsames pela sua perda.─ Ted disse respeitoso ao Sebastian atual.
─ Isso foi a muito tempo, mas mesmo assim obrigado.
─ Então...por quê você nós trouxe aqui ?
─ Você me disse que concertaria o pior natal da minha vida, e aqui está.─ Sebatian apontou para o caixão de seus pais mortos.
─ Como...eu posso dizer isso sem te magoar docinho.─ Ele suspirou e prosseguiu ─ Eu não trabalho com ressuscitação, tlavez você devesse tentar o departamento de jesus, ou sei lá.
─ Você me perguntou o pior natal da minha vida e aqui está.─ ele disse seco.
Sebastian caminhou em direção ao seu eu mais novo e se assentou ao seu lado. A neve continuava a cair sob todo o amiente, o que contatava com ar melancólico que pairava sobre o local. Sebastian observou atenciosamente seu eu mais novo envolto pela tristeza e decpeção. Ele podia se ver através daqueles olhos inundados de lágrimas, podia ver a dor a solidão que a tanto tempo o perseguia e insitia em continuar habitando em seu ser.
─ Docinho acho melhor irmos...─ Ted falou calmamente respeitando o momento de Sebastian.
Ele não disse nada apenas se ergueu, limpou a neve que ironicamente não havia lhe sujado nenhum pouco, e seguiu caminhando junto com Ted. Ambos permaneciam em silêncio pouco comum para Ted. Eles caminhavam sem rumo dante aquele chuva de floquinhos brancos de neve.
─ Depois que eles morreram você voltou a visita-lós.─ Ted perguntou.
─ Não.─ Ele respondeu─ Eu estava perdido no mundo, precisando me encontrar, e reviver a imagem deles só me fazia sofrer mais.
─ E o seus irmãos.
─ nunca mais os vi, não tiveram nem o respeito de comparecer ao velório preferiram comemorar essa droga de natal.
Mais uma vez nenhum dos dois se manifestou em palavras. Ted pegou seu diário e mais vez alterou o ambiente em que eles estavam, ele anotou a data do atual natal e eles retornaram para a boa e velha cobertura de Sebastian.
─ Finalmente.─ Sebastian disse caminhando em direção a sua poltrona e se jogando lá de qualquer jeito.
─ Eu desisto.─ ted confessou se pondo de pé em frente a Sebastian com a mão estendida.─ Não consegui te fazer amar o natal...então acho que nossa ventura acabou docinho.
Sebastian apertou a mão do outro um pouco desconfiado se ele iria embora. Quando sua mão tocu a do outro algo estranho ocorreu, a visão de Sebastian Escureceu completamente e ele desmaiou.
*
Assim que Sebastian abriu os olhos ele percebeu uma certa agitação na sua cobertura. Era Blaine só que acompanhado de mais alguém, ele tentou focar sua visão mas tudo parecia ainda muito embaçado. Quando ele consegui u visualizar e ouvir oque se passava as duas outras pessoa perceberam que ele havia acordado.
─ Sebastian...você acordou finalmente.─ Blaine disse se sentado ao seu lado.
─ Checa o pulso dele.─ um homem que Sebastian nunca havia visto na vida falou.
─ E-Eu estou bem só estou com sede.─ Sebastian disse sentido sua garganta seca como uma lixa.
─ Eu vou pegar aguá pra você, Junior fica com ele por favor. Blaine se ergueu rapidamente e rumou em direção a cozinha.
─ você teve sorte de não ter tido uma overdose. ─ O homem a sua frente comentou.
─ E você e médico par acaso? ─ Sebastian disse não gostando da relação que ele Blaine poderiam ter.
─ PRazer, Doutor Junior ou só júnior se preferir.
─ Ta bom. O Só júnior você já pode ir embora viu!.
─ kkkk,você e engraçado cara.
─ Não ele não vai embora, O senhor ainda precisa ir ao hospital.─ Blaine disse se aproximando dos dois com um copo de água.
─ Eu estou bem. ─ ele disse seco, odiava quando Blaine lhe chamava de senhor parecia que ele tinha 100 anos.
─ Tudo bem se você diz, mas eu e o júnior ainda vamos ficar aqui.
─ Tanto faz. ─ Sebastian se ergueu com um pouco de dificuldade do chão.
Ele então começou a caminhar em direção ao seu quarto mas não, sem antes dar uma conferida se sua cozinha estava no mais perfeito estado. Quando ele se certificou que oque ocorreu na noite anterior não passou de uma alucinação por causa das drogas ele rumou em direção ao banheiro da sua suíte e começou a se despir ali mesmo. Quando cada peça de roupa abandonava seu corpo ele sentia como se um fardo fosse retirado, quando finalmente ficou nu ele se virou para olhar diretamente seu reflexo no espelho.
Ele estava horrivél.
Tanto fisicamente como em questões psicológicas. Sua cabeça estava a ponto de explodir ali mesmo, seus olhos denunciavam seu extremo canso por meio de olheiras. Seus cabelos estava bagunçados de uma forma até que engraçada, o lado esquerdo de seu rosto apresentava uma certa vermelhidão e dormência devido ele ter dormido com ele no chão.
Ele observou seu reflexo e sentiu extrema decepção com o que via, Principalmente por ter conversado com Blaine naquele estado. Quando ele se cansou de se xingar de diversas maneiras mentalmente ele partiu rumo a banheira tomar um banho extremamente relaxante.
20 minutos depois....
Blaine saiu da banheira e acinturou a toalha branca de algodão ao redor de seu corpo. Ele caminhou para fora do cubículo e acabou por encontrar Blaine sentado em sua cama com um ar pensativo, diriamos até preucupado.
─ Me desculpe eu não vi quando o senhor saiu ...─ Blaine disse encabulado ─ mas é que eu queria falar algo muito sério com você?
─ então, diga─ Sebastian disse cruzando os braços e permanecendo em pe'.
─ Bom...eu não queria me intrometer na sua vida, mas e que enquanto eu e o júnior ajeitavámos a sala acabamos encontrando esse pó. Você por acaso é drogado?
Sebastian riu fraco com a incitação. Ele já havia sido chamado de muitos nomes mas nunca de drogado, muito menos por uma pessoa que alimentava certo sentimento. Sebastian se sentiu até esperançoso devido a extrema preocupação estampada no belo rosto de Blaine.
─ Não, eu não sou drogado.─ Sebastian disse risonho.
─ Então oque isso fazia aberto e jogado na sua sala?─ Ele disse sério estendendo o pó para Sebastian.
─ Eu não sou drogado, mas não quer dizer que eu não use, as vezes é bom pra desesstressar.
─ Senhor tresson eu sei que nossa relação é extremamente profissional, mas eu me preocupo com o senhor , o senhor é mesmo que um...
─ Um?─ Sebastian o interrompeu esperançoso.
─ Um irmão.
Apesar de alimentar grandes sentimentos por Blaine ele não esperava logo agora que ele o natasse, afinal aquele júnior que estava na sala deveria ser o namorado dele e Sebastian não se achava o sufiente para competir com aquela montanha de músculos, não que fosse feio de corpo mas digamos que ele não grnade frequentador de academias.
─ Não se preocupe eu não estou virando um viciado de merda, obrigado pela sua preocupação.─ Sebastian disse seco se virando em seguida para ir até seu closet.
─ Não foi isso que eu quis dizer...─ Blaine se ergueu da cama e o seguiu.
─ Blaine esta bem, você já pode voltar pra casa com seu namorado. Daqui eu me viro.─ Ele disse escolhendo uma peça de roupa qualquer entre tantas.
─ Namorado? Quem disse que o júnior é o meu namorado?─ ele disse confuso.
─ E...Eu pensei que era pois ele te chamou de amor quando eu falava com você no telefone.
─ Ah...haha─ Blaine não segurou o riso.
─ Do que você está rindo?─ Sebastian perguntou sério.
─ O júnior e eu somos irmãos, e ele costuma me chamar desses nomes carinhoso.─ Blaine disse risonho.
Sebastian sentiu seu rosto adquirir a tão conhecida coloração avermelhada.No momento ele queria enfiar sua cara em buraco mas faltava achar um. Blaine o olhava de uma maneira fofa como se a vergonha dele fosse algo extremamente adorável.
─ Você ficou com ciúmes?─ Blaine perguntou.
─ N-Não é-é que...achei diferente.
─ Então porque você está gaguejando.
Sebastian sorriu nervoso e parou de tentar se explicar. Era óbvio que el estava com ciúmes, até um cego poderia ver isto.Mas Blaine optou por não acreditar que ele havia ficado com ciúmes dele com seu irmão.
─ Senhor tresson agora eu preciso saber por que você estava usando aquilo?─ Blaine disse aplicando um ar de seriedade a conversa.
─ Primeiro: Não me chame de senhor novamente eu só sou alguns anos mais velho que você.─ Ele pediu sorridente.
─ tem certeza que são alguns anos? ─ Ele falou embarcando no ar humorado do outro.
─ sim tenho.─ ele disse sorrindo.─ E bom, quanto as drogas eu as usei pelo mesmo motivo que todos.
─ E qual é?─ ele questionou curioso.
─ E basicamente Pra esquecer os problemas da vida.
─ Mas que problemas você teria no natal?
─ Acredite ...eu odeio o natal.
─ Mas por quê?
─ Eu acho melhor te contar depois que eu estiver mais apresentável.
Blaine olhou para seu chefe e pode reparar que ele ainda estava apenas de Toalha.,Os olhos do assistente olharam para cada detalhe do corpo do seu superior. Sebastian não era extremamente musculoso mas possua m perfil chamativo, seu corpo era delineado e bem masculino algo que agradava Blaine, ele era o tipo de Blaine.
Quando Blaine saiu do quarto Sebastian quase que explodiu de felicidade. Não só pelo fato de Blaine não possuir mais um namorado mas por ele lhe parecer um pouco mais conquistável, e não apenas um amor não correspondido longe de ser seu.
*
Depois de alguns longos minutos Sebastian estava pronto. Havia optado por uma roupa casual mas não tão relaxada, estava pretendendo levar Blaine para tomar um café.Assim que deu a ultima olhada no espelho ele romou em direção a sala onde encontrou apenas Blaine sentado cochilando em sua poltrona. A visão o fez sorrir, ele estava determinado a ter essa visão todos os dias. Ele iria conquistar Blaine.
─ Blaine!─ Sebastian chamou calmamente.
O assistente despertou um pouco assutado, reação que fez Sebastian começar rir.Ele estreitou os olhos e em seguida se envolveu em uma mar de vergonha.
─ M-Me desculpe é que você estava demorando muito.
─ Tudo bem.─ ele disse sincero.─ Vem cá,onde foi o só júnior?
─Ele saiu─ Blaine disse sorrindo com a piada de Sebastian.─ Foi visitar a namorada.
─ Bom acho que a gente ia ter uma conversa séria.
Blaine sorriu levemente e se acomodou melhor na poltrona. Sebastian se sentou em seu sofá e ambos começaram a conversar. Sebastian confidenciou ao seu funcionário quase toda sua vida. E em meio a risadas e seriedade Blaine compreendeu melhor o motivo pelo qual Sebastian odiava, afinal não é fácil passar por tudo que ele passou e ainda comemorar o natal de uma forma feliz e alegre.
─ Ok. que você odeia o natal eu já entendi mais porque você resolveu se dopar esse ano?─ ele perguntou.
─ Me drogar não foi algo que eu planejei acredite.─ Ele disse risonho.─ Mas depois que eu liguei pra você e vi que você passaria o seu natal com outro homem que não fosse eu, simplesmente eu quis esquecer tudo.
O clima pesou sobre o local. mesmo que quase indiretamente Sebastian tinha acabado de se declarar ali mesmo, e a suas palavras tinha surtido efeito de pura confusão em Blaine. O jovem não sabia oque responder e permanecia com uma expressão encabulada no rosto.
─ Sim eu sou gay.─ Sebastian disse.
─ E-e que isso tudo muito confuso.
─ Oque é confuso o fato de eu ser gay ou o fato de eu estar completamente apaixonado por você?─ Ele disse se aproximando dele ─ Ou o fato de eu não conseguir tirar você da minha cabeça, de eu não raciocinar direito quando eu vejo esses lábios quase me implorando para eu beijá-lós ou....
─ Sebastian...─ Blaine empurrou o peito de seu chefe e se ergueu rapidamente da poltrona.
─ Me desculpe se eu te desrespeitei e que...eu não consigo mais viver sem te dizer que EU TE AMO.
Sebastian sentiu como se seu corpo ficasse mais leve, como se o peso de todo mundo tive-se acabado de sair de seus ombros.Ele finalmente havia revelado seus sentimentos a quem ele queria revelar e esse simples fato fez implantar um sorriso bobo nos seus lábios.
─ Olha...eu nem sei oque dizer... ─ Blaine disse completamente confuso.
─ Você não precisa dizer e nem fazer nada. Eu quero apenas que você saiba que eu te amo e eu vou lutar por esse amor, eu vou lutar por você.
Blaine não disse nada. Um misto de sensações de confusão, felicidade, medo invadia seu ser, ele estava perdido em si mesmo, e não sabia oque fazer a parti dali. Sebastian viu a confusão estampada nos lindos orbes azuis de Blaine, então ele se aproximou calmamente do menor e pegou seu rosto delicadamente e disse:
─ Blaine eu não te pedi em casamento. Eu só disse que te amo, foi só isso. Não precisa você entrar em desespero eu não espero que você aceite ficar comigo ou nada eu só quero que você saiba que eu te amo.
─ E-Eu nem sei oque dizer.
─ Não diga nada se não quiser.
Blaine sentiu seu corpo relaxar mais um pouco. Seus músculos antes tenso agora se encontravam mais relaxados assim como seus pensamentos. Ele deixou Sebastian transpassar seu braço por cintura e iniciar uma espécie de dança sem música ele apenas era embalado pelo corpo do maior em um ritmo calma e sereno. Não havia pressa e nem cobranças. Os dois não tinha nemhua noção de quanto tempo ficaram nessa dancinha romântica. Mais só pararam quando finalmente ocorreu um beijo, no começo Blaine evitou mais logo cedeu. O clima era mais que favorável e ele não resistiu aos olhos verdes de Sebastian lhe olhando como se ele fosse a coisa mais preciosa desse mundo, ele o beijou e o mais louco disso e que ele gostou muito.
─ Isso foi tão meloso. ─ Blaine comentou de uma forma risonha.
─ Eu não me importa de ser extremamente meloso, contanto que seja com você. ─ ele disse também rindo.
Blaine sorriu de lado e olhou profundamente para os olhos de seus chefes. Ele viu a forma como ele olhava, a paixão, o desejo e não somente isto ele via também o amor , o carinho e acima de tudo o respeito. Sentimentos que Blaine sempre buscou em um homem mas só agora percebia que acabara de encontrar com o homem para qual trabalhava a quase dois anos.
─ Eu amo o jeito que você me olha. ─ Blaine comentou baixinho.
─ Eu amo te olhar desse jeito.─ Sebastian comentou abrindo um lindo sorriso em seguida.
─ eu não sabia que eu tinha um chefe altamente romântico.
─ Há muitas coisas sobre mim que você não sabe...─ ele disse assumindo um olhar sexy e misterioso ao mesmo tempo.─ Mas isso não te impedi de descobrir.
─ Eu adoraria.
A conversar progrediu por longos minutos até que Blaine ficou com fome então Sebastian o ofereceu para ambos irem almoçar em um dos restaurantes mais caros de new york, de inicio Blaine negou por educação mais acabou cedendo devido a fome que estava. Eles partiram em direção ao estabelecimento dentro do carro de Sebastian sempre conversando.
*
O tempo de New york pós-natal era extremamente agradavél. Diversos comerciantes já retornavam para suas atividades enquanto boa parte da cidade ainda se permitia dormi mais um pouco para digerir a famosa ceia. O porsche preto de Sebastian rodava as ruas cobertas de gelo a caminho de um de seus restaurantes preferidos, La fourt. Um famoso restaurante francês pertencente a uma franquia de estabelecimentos comandados por um grande amigo de Sebastian. O fato de ambos serem amigos não influenciava a opinião de Sebastian sobre o restaurante, o fato e que a comida de lá era esplêndida.
─ Está muito frio? ─ Sebastian perguntou preocupado pois Blaine esfregava as palmas das mãos constantemente desde que estavam no carro.
─ Não, está tudo bem. ─ ele respondeu com um típico sorriso de lado.
─ Tem certeza.
─ Claro.
Sebastian relaxou mais nem seu assento. Saber que o menor estava bem o fazia ficar bem,na verdade o fazia ficar extremamente feliz. O porsche preto de repente parou em frente a o tão famoso e prestigiado La fourt. Sebastian desceu rapidamente do carro e romou em direção ao outro lado do carro para abrir a porta para que Blaine descesse, em puro ato de cavalheirismo. Blaine sorriu com a atitude do maior, na verdade ele havia gostado muito pois a maioria dos caras com que havia saido so se preocupavam se Blaine sabia fazer um bom boquete, e nada que Blaine falasse falava lhes importava verdadeiramente. Mais com Sebastian Blaine sentia que era diferente, o seu toque ,o seu olhar até o jeito como ele falava parecia transparecer extremo cuidado para com ele e Blaine não estava a receber tanta atenção de um homem que não fosse fora da cama.
─ Uau...Esse lugar e lindo.─ Blaine comentou quando ambos adentraram no restaurante.
─ Por aqui senhores.─ Um garçom com forte traços franceses, falo para os dois.
Os dois foram acomodados em uma das melhores e mais caras mesas do ambiente , mesmo contra gosto de Blaine que de início queria optar por uma mesa mais distinta e discreta ,mas Sebastian não queria economizar com o garoto.'' ele é tão lindo, principalemte quando sorri...mais parece uma anjo''─ Sbastian pensou consigo mesmo.
─ No que tanto você pensa?─ Blaine perguntou se incomodando um pouco com jeito que seu chefe leh olhava, ou melhor lhe comia com os olhos.
─ Em você.
─ Como assim '' em mim''?─ ele perguntou não entendendo a pergunta.
─ Estava pensando em você.─ ele disse se aproximando um pouco mais de Blaine, ficando uns poucos centímetros do jovem.─ estava pensando em como você é lindo quando sorri, estava pensando no quão deliciosos são seus lábios e na vontade que eu tenho de provar deles mais uma vez....
Antes que empresário pudesse roubar um beijo do jovem Blaine,ele foi interrompido pelo garçom que se encontrava de pé portando os cardápios de delicosas e caras opções de consumo.
─ Rum...Senhores os cardápios.─ O garçom lhes disse entregando os cardápios.
─ Obrigado!─ Sebastian agradeceu.
Quando Blaine começou a folhear as páginas de opções seus olhos quase saltaram para fora quando ele viu o preço da mais simples refeição no estabelecimento. Ele engoliu seco quando Sebastian comentou com ele o seu prato escolhido, era uma das mais caras e aquilo assustou o menor.
─ Sebastian tudo aqui é muito caro!─ Ele sussurou.
─ Não se preocupe com nada de dinheiro, eu te chamei eu pago. e mesmo se não te tivesse chamado eu pagaria do mesmo jeito , e o meu dever como homem.─ ele disse quase inflando o peito.
─ Quer dizer que pagar a conta te faz mais homem que eu? e o fato de eu não pagar me torna menos homem?─ Blaine questionou.
─ Não , não é isso.O fato de você não pagar não te diminui, oque eu quero dizer é que o meu dever pagar.─ ele disse se explicando
─ Porque seria?─ ele perguntou intrigado.
─ Porque eu sou homem.
─ Eu também sou homem!─ ele disse cruzando os braços.
─ E....mais no seu caso você é...como eu posso dizer....
─ Gay?
─ Isso! ─ ele disse supirando em seguida.
─ O fato de ser gay não me torna menos homem, você também é gay e isso não te torna menos homem.Não é? ─ ele disse arqueando a sobrancelha.
─ É. Só que no meu caso eu sou um gay-homem!
─ E oque seria um gay-homem?─ ele questionou o maior intrigado.
─ Eu como eu te digo eu sou...o que...─ ele buscou uma palavra certa.
─ Ativo.
─ Isso mesmo!
─ Mais isso não te torna menos gay, existem milhões de ativos que são super afeminados assim como existem passivos metidos a machões.─ ele explicou calmamente.
─ E-Eu acho melhor chamar o garçom.─ Sebastian ergueu o braço e em um gesto chamou o garçom.
Blaine percebeu o desconforto de Sebastian tinha com a sua sexualidade. Ele não seria o primeiro nem o ultimo homem a ter o preconceito arcaico de que todo passivo e a ''mulher da relação''. Bline não o culpava por esses pensamentos, e ele mesmo sabia que a maioria dos hetéros e até gays pensavam dessa forma mas ele sabai que tudo não passava de simples costume.
─ Blaine você já escolheu oque você vai querer?─ Sebastian perguntou tirando Blaine de seus devaneios.
─ eu quero esse daqui.─ Blaine apontou para um prato no cardápio.
─ Claro, mercier.
O garçom se retirou rapidamente deixando um silencio mortal entre os dois.Blaine batia a ponta dos dedos nervosamente sobre a mesa enquanto Sebastian obeserva cada milímetro do rosto do emnor, imaginando mil coisas que eles poderiam fazer juntos fora dali.
─ Bom...Como você passou o natal?─ Sebastian perguntou cortando o silêncio que se estendiam entre os dois.
─ Com a minha família e alguns amigos intímos.─ Ele respondeu.─ Já você passou um natal bem animadinho.
O clima pesou e Blaine percebeu a burrice que havia falado ele se pronunciou para pedir desculpas mais antes de falar Sebastian o interrompeu lhe informando que iria ao banheiro. Blaine sentiu o sentimento de culpa se apossar do seu ser, era estranho sentir-se culpado pela sua sinceridade mas em seu interior Blaine não quis falar com a intenção de magoar Sebastian ele apenas comentou. O menor não fazias ideia dos sentimentos obscuros que Sebastian tinha com o natal, e ele nem, desconfiava da relação conturbada que ele tinha com essa data comemorativa.
Os minutos se passaram e Blaine cansou de esperar Sebastian, ele se ergueu da mesa e começou a caminhar rapidamente em direção a areá dos banheiros. Quando ele adentrou no local seu nariz foi invadido pelo cheiro de aguá sanitária e cloro, ele viu Sebastian lavar as mãos e seca-las sem se importar com sua presença no local.
─ Sebastian?─ Ele o chamou mas não obteve resposta.
─ Sebastian?─ ele o chamou novamente.
─ Sim?─ Sebastian disse.
─ Olha me desculpa pelo que eu disse eu não tive a intenção de te magoar , foi só um comentário estúpido da minha parte.
─ Não precisa se desculpar, você não fala nada demais só a verdade.─ Sebastian disse compreensivo.
O silêncio entre os dois não era mais mortal, havia se tornado algo....excitante.Blaine se aproximava cada vez mais do seu chefe, ele poida sentir sua respirçaõ pesada sobre seus rosots, os músculos tensos e reprimidos. Sebastian percebia cada vez mais a aproximação do menor e não pode conter sua excitção, ele rapidamente o tomou em seus braços e lhe deu um beijo. As linguas de ambos dançavam uma única melodia, a do desejo. Seus lábios eram massgeados chupados, mordidos, mais nenhuma dos dois se importavam com aquilo eles só estavam curtindo o momento.
Blaine passeava sua mão pelo corpo de Sebastian, sentindo seus músculos, sua virilidade e o famoso sexy apil.As mãos do menor adentraram na camisa do outro e já estavam em contato direto com sua pele que parecia ferver. Sebastian sentiu o toque delicado das mãos do menor e quilo lhe excitou profundamente. Seu pênis parecia que iria explodir dentro da calça, e em seu ultimo resquício de sanidade ele pensou consigo.''eu não posso machuca-ló''
─ B-Blaine...eu acho melhor pararmos.... ele disse embriagado pelo desejo.
─ Porquê? ─ Ele disse com uma voz sey.─ Se agora que vai ficar divertido.─ Ele desceu rapidamente e apertou levemente o enorme volume que estava formada na calça de Sebastian.
─ Eu não posso machucá-lo ─ ele confessou com a voz baia e rouca.
─ E porquê me machucaria.
─ Eu não sei, se a gente começar eu não sei se vou poder me contro lar entende.
─ Entendo, mais não aceito.Olha Sebastian eu não me importo se você e violento na hora do sexo, eu aguento até porquê eu acho que estou gostando mesmo de você....
Um sorriso verdadeiro se formou nos lábios de Sebastian. a muito tempo ele não se sentia tão vivo assim, desse jeito tão peculiar. É claro que ele já havia transado com outras mulheres e até alguns homens, mais não era a mesma coisa que estava sendo com Blaine. Havia entre os dois algo a mais, uma compreensão e me atrevo a dizer até um certo amor...
─ Já que você insisti.─ Ele agorrou acintura de Blaine e o fez sentar em cima do balcão com ele entre suas pernas.
A posição dos dois era extremante excitante para Blaine pois o menor sentir o enorme membro do seu chefe roçar no seu corpo. Sebastian já estava afoito e desejoso pelo corpo a sua frente e se cerimônias ele começou a despir o menor retirando todas as suas peças de roupa deixando apenas com a cueca, e assim fez com ele mesmo. Quando Blaine olhou para enorme volume que despontava nas cueca de Sebastian ele ficou um pouco receoso, ele já havia transado com homens com grandes membros mais o de Sebastian parecia lhe deixar um pouco apreensivo, mais ele resolveu confiar em seu tão querido chefe.
─ Você é tão...gostoso.─ Sebastian confessou com a voz baixa e rouco próximo a orelha de Blaine.
─ Você é bem mais.─ Blaine lhe retribuiu com um sorriso carregado de malícia .
Sebastian estava louco para meter em Blaine mias resolveu lhe dar um pouco de prazer ante. Ele começou a depositar leves beijinhos sob a pele tão sensível do menor. Sua língua trabalhava habilidosamente na região dos mamilos, concentrando-se nesse ponto tão sensível. Sua língua continuou a descer e de repente Sebastian se viu de frente com um de seus grandes tabus de sua sexualidade.
O sexo oral em um homem.
Para muitos gays isso e ritual normal que todos estão propicios quando se faz sexo com um homem, mia s Sebastian nunca havia feito isso na vida. Ok que ele já havia transado com homes, mas sempre adquirindo a posição de ''gay-homem'' como mesmo ele o intitulou. Mais agora a situção era diferente ele queria dar prazer ao menor mas estava recoso que aquilo fosse ferir seu orgulho masculino.
Blaine percebeu a inquietação de Sebastian quanto ao que ele estava fazendo, ou pelo menos tentando...
─ Sebastian? ─ Ele o chamou de forma doce.
─ Sim? ─ Ele respondeu erguendo a cabeça e olhando firmemente em direção a Blaine.
─ você não precisa fazer isso se não quiser...
─ Se te da prazer me da prazer.
Sebastian não esperou o menor falar alguma coisa, ele simplesmente se entregou as sensações seguintes. De inicio Sebastian estranhou a sensação de ter algo cilíndrico dentro da sua boca, que aos poucos ia crescendo. Ele iniciou movimentos leves chupando somente a glande do membro do menor e em seguida descendo até a base, fazendo com que o menor delirasse em deliciosos gemidos de se ouvir.
Ele continuou por alguns segundos até Blaine o advertir de que se ele continuasse ele iria gozar. Sebastian deixou o membro do menor e partiu em direção a sua boca a devorando em deliciosos e longos beijos. Os lábios dele massageavam os do menor que estava delirando com tudo aquilo. Sebastian também estava louco de prazer desde de que começaram a se pegar.
O maior começou a percorrer o corpo do outro com seus dedos habilidosos indo diretamente para seu prêmio final. Seus dedos começaram a pedir passagem entre as nádegas do menor que apenas arfava com a tentativa de invasão do seu interior. Sebastian penetrava o menor com seus dedos causando leves espasmos de grande prazer, Blaine remexia seu quadril de forma descoordenada com o dedo de Sebastian em seu interior.
─ Você me deixa louco... ─ Sebastian sussurrou com a voz baixa e rouca.
O maior retirou seus dedos e em seguida pôs para fora da cueca seu grande membro que chegava em torno de 23 centímetros de pura diversão. Sebastian pôs a glande na entrada do menor e começou a penetra-ló lentamente, ouvindo com prazer os longos gemidos que escapavam dos lábios do menor. Blaine mudou sua expressão por alguns segundos para uma grande dor, mesmo assim Sebastian notou e disse:
─ Posso continuar? ─ ele questionou embriagado de prazer.
─ P-Pode....só não me machuque. ─ ele avisou.
─ Eu não nunca faria isso.
A segurança que Sebastian exalava fez o menor relaxar mais. Sua entrada aos poucos ia se dilatando, e recebendo o enorme membro de Sebastian, que estava indo ao delírio com o interior no outro. Era gostoso, apertado e bem quentinho três características que faziam um homem como Sebastian enlouquecer.O maior parou quando sentiu todo seu pênis depositado dentro daquele espaço tão reconfortante, sua respiração estava acelerada assim como a do menor que gemia com pedaço de carne que estava cravado no seu corpo.
Os segundos se passaram e Sebastian respeitou a dor do outro, ele distribuía beijos e carinhos em todo o corpo do menor tentando diminuir a dor. Quando Blaine sentiu que estava pronto ele começou a movimentar seu quadril sem avisar a Sebastian. O mesmo sorriu de lado com atitude do menor, ''Com certeza ele sabe oque quer'' pensou consigo.
─ M-Mais...forte... ─ Blaine pediu extasiado de prazer.
─ Assim... ─ Sebastian disse.
Então o maior começou a movimentar-se de forma violenta e até brutal dentro do outro. ele entrava e saia rapidamente fazendo com que seu membro alargasse o corpinho pequeno de Blaine fortemente, o menor apesar de estar sentindo um pouco de dor se satisfazia em saber que estava dando prazer a Sebastian.
Eles foderam nessa posição de frango assado por alguns minutos até que Sebastian resolveu fazer Blaine se ver enquanto era fodido. O corpo do menor foi virado e seu peito foi apoiado de bruços no balcão de mármore negro do banheiro, Sebastian posicionou seu pênis e começou a introduzi-ló sentindo seu membro ser esmagado por aquelas paredes incrívelmente macias, O calor dos seus corpos era algo absurdo, excitante e extremamente inebriante. Quando Sebastian começou a se mover Blaine pode ver as ''caras e bocas'' que seu parceiro realizava, e com garantia foi algo extremamente másculo.
A expressão em seu rosto era algo sexy e brutal, uma mistura excitante de lord inglês com o desempenho se um lutador. Os músculos de Sebastian estavam todos tencionados provocando uma visão magnifíca para Blaine.Os minutos se passaram e os movimentos do mairo começaram a ficar cada vez mais mecênicos até que ele retirou seu pênis da entrada do menor e com uma mão começou a se masturbar e com a outra fez a cabeça de Blaine ir em direção ao seu pênis, quando estava próximo Sebastian se contorceu em leves espasmos e enfim gozou, melando o rosto do menor com todo o seu precioso líquido.
─ Me desculpe ter gozado em você.
─ não se preocupe, se te dar prazer me dar prazer. ─ Blaine falou compreensivo.
Sebastian o beijou ali, mesmo ele estando suado, gozado ele não se importou com nada disso ele estava com Blaine e nada mais importava, a não ser Blaine.
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Quando o casal deixou o banheiro eles se dirigiram em direção a sua mesa onde o garçom os esperava confuso pela demora dos dois. Sebastian e Blaine se assentaram nas cadeiras e começaram uma conversa calma e descontraída falando sobre diversos assuntos.
Os dois estavam de certa forma felizes em estarem um na presença do outro. Sebastian nunca imaginaria nem em seus sonhos mais intensos, que ele estaria jantando com Blaine logo depois de ter feito sexo no banheiro. Aquilo era simplesmente surreal. Já Blaine pensava quase do mesmo jeito, para ele fazer sexo com chefe era algo que não era nenhum um pouco cogitável, apesar de sebastian ser um homem extremamente atraente ele nunca ousou a pensar nele de outra forma.E agora estavam lá, os dois, parecendo dois adolescentes em um encontro. Sebastian até se atrevia a roubar alguns beijos de Blaine que por sua vez ficava extremamente envergonhado mais entendia as demonstrações de afeto do maior.
'' Eu estou mesmo...gostando dele!''
Blaine pensou consigo mesmo observando o olhar apaixonado de Sebastian para ele. Já Sebastian não tinha mias essas dúvidas, era Blaine que ele queria para ser somente seu e era Blaine que ele iria ter, Ele iria lutar por seu amor custasse oque fosse ele não iria desistir tão fácil. Ambos ficaram em silêncio por algum tempo apenas se olhando, era uma troca de olhares intensa e profunda era como se eles estivesse se comunicando apenas e somente por olhares que se alguém de fora visse diria que era olhares puramente apaixonados.
O garçom se aproximou dos dois junto com seus respectivos pratos. Sebastian e Blaine começaram a almoçar em meio a risadas e muta conversa jogada fora. Sebastian descobriu que Blaine descendia de italianos fato que provcou uma grande coincidência já que parte de sua família também descêndia de italianos. Os dois conversaram muito sobre basicamente tudo, seus medos, suas manias, suas comidas preferidas, seus filmes favoritos entre outras coisas. Blaine achou graça quando Sebastian lhe disse que morria de medo de Ramsters, ele não entendia como um homem daquele tamanho e com aquela cara de mau poderia ter medo de uma animalzinho tão pequenino e fofinho. Já Sebastian achou fofa uma das várias manias de Blaine, o menor tinha o costume de toda noite dormir agarrado a um ursinho de pelúcia que ele havia batizado carinhosamente de ''Mrs Teddy.E assim a conversa foi fluindo, em meio a confissões de segredos manias entre outras coisas.
O tempo parecia ter voado pois quando os dois se deram conta já estavam terminando suas sobremesas e prontos para irem embora. Sebastian chamou o garçom que se fez presente em alguns segundos com a conta. Então Blaine começou a procurar algumas poucas notas altas que tinha guardas dentro da carteira, ele sabia que não daria para oagar nem a sobremesa mas ele não queria ficar dependendo somente de Sebastian.
Quando o maior viu Blaine retirando o dinheiro da carteira ele foi mais rápido, ele entregou o valor para o garçom que rapidamente voltou ao balcão de atendimento.Blaine estava atônito com atitude do outro.
─ Por que fez isso? Eu poderia te ajudar a pagar─ Ele falou sério.
─ Eu sei que poderia , mais você já me pagou de outro jeito lá no banheiro.
Blaine sentiu as bochechas ruborizarem, ele não era muito bem em flertes mais estava aprendendo. O dois deixaram o restaurante e começaram a caminhar pelas calçadas Cobertas de neve da grande new york. Blaine se encantava com as espalhafatosas decorações que se estendiam na grande Time Scare, desde os pequenos e singelos papais noéis até os grandes cartazes de neon, tudo faziam os olhos do menor brilharem de uma forma especial.
─ Pelo visto você gosta mesmo do natal!─ Sebastian comentou vendo o sorriso bobo de Blaine ao ver os símbolos natalinos.
─ E você não?─ Ele perguntou.
─ Bom...digamos que eu e natal não nós damos muito bem. ─Ele disse com sorriso amarelo no lábios .
─ Talvez se você passasse a gostar mais do natal talvez ele aprendesse a gostar mais você.
Sebastian sorriu com o comentário do menor. A fofura e simplicidade do outro lhe encantava de uma forma que ele não sabia sabia explicar. A todo momento ele desejava proteger cuidar do menor , apesar de terem ficado juntos apenas algumas horas ele já sentia uma ligação enorme entre os dois algo até poético.Sebastian sabai que ele era a pessoa certa com quem ele queria dividir seu tempo, sua vida e todos seus momentos felizes. Era Ele quem Sebastian gostaria de encontrar quando chegasse cansado do trabalho, ele ele que ele queria fazer sua tão sonhada viagem ao japão e era ele que ele teria.
─ No que você tanto pensa?─ Blaine perguntou vendo a expressão pensativa que o rosot do maior havia adquirido.
─ Nada, não.─ Ele respondeu.
Beline também não se importou Ambos continuaram a leve caminhada até que Blaine avistou um pouco ao longe um dos típicos papais noéis que ficam nas ruas distribuíndo doces e fotos de crianças sentadas em seu colo. Blaine mesmo depois de crescido sempre adorava tirar essas fotos e não resistiu quando viu o papai noel ele correu para fila sem o menor pudor.
Sebastian se assustou com a atitude do menor mais não pode negar a si mesmo que ele estava extremamente fofo com aquela carinha de ansioso. Sebastian se aproximou do local onde estava o papai noel e ficou ai ao lado de algumas renas com um sorriso bobo no rosoto provocado por Blaine.
─ Umm ...parece que o docinho esta apaixonado.─ Ted apareceu do seu lado.
─ Oque você tá fazendo aqui?!─ ele perguntou pasmo.─ Você não é uma alucinação?1
─ Que horror achar que eu sou alucinação...─ ele falou fingindo estar chateado.─ olha aqui docinho eu sei que você tá na dele então o que tá esperando?vocês num já transaram?
─ Como você sabe disso?!─ ele perguntou sentindo seu rosto ruborizar.
─ Sebastian..─ Blaine o chamou estranho o fato dele estar falnado sozinho.─ Com quem você está falando?
─ N-Não é ninguém.
─ Como assim eu não sou ninguém?!─ Ted perguntou indignado.
─ Vamos pra outro lugar.
Sebastian começou a levar seu amigo imaginário para outro lugar parta eles conversarem sem interrupções.
─ O que você quer de mim?─ Sebastian perguntou.
─ Nada, eu não consegui fazer você gostar do natal mas ele vai fazer.─Ted apontou para Blaine.
─ Será que você não consegue entender que EU NÃO GOSTO DA PORRA DO NATAL!─ Sebastian disse já se irritando
─ Eu entendo mas antes olha aquilo lá...
Sebastian se virou com expressão séria mias assim que ele o viu um sorriso se implantou no seu rosto. A visão angelical de Blaine sentado no colo do papai noel com um sorriso infantil derreteu todo o coração duro de Sebastian e ele pode pensar que o natal podia não ser uma coisa tão ruim.
*
Oi meus amores.
Bom esta ai um conto curto e simples de natal mais que foi feito com muito amor, COMENTEM isso é muito importante.
Bjs do lea.