Tão sozinho

Conto de LEA como (Seguir)

Parte da série greeks

Olá estrelinhas do meu céu, tudo bem com vcs?

Me desculpem pela demora da postagem, mas anda tudo muito corrido, e complicado aqui pra mim tirar criatividade do nada.

Mas mesmo assim eu tentei...

Espero que gostem do capítulo e n se esqueçam de COMENTAR,isso é muito importantes.

Em geral é isso

Um BJ do lea

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'' Eu tentei construir algo belo entre nós dois.

mas talvez o problema esteja em mim.

Meus olhos não te veem da mesma maneira de antes

Meu corpo não te sentem como antes.

Meu coração talvez não te deseja como antes.

Meu amor, isso talvez seja um problema

Mas me diga, eu lhe imploro....

Você pode ajudar?''

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P.O.V Mino.

Uma pequena fresta de luz que adentrava no quarto do Edward através de uma brecha entre as cortinas, aos poucos foi me despertando de um sono intenso e conturbado que me arrastou sem precedentes na noite passada.Aos poucos fui abrindo meus olhos sentindo uma forte pontada na minha cabeça e uma secura na minha garganta.

Mesmo com a visão um pouco embaçada eu pude perceber a escuridão apática em que aquele quarto estava imerso, e isso me confortou de uma forma tão estranha que não pude entender.

Eu pousei minha cabeça novamente sobre aquele travesseiro e não senti vontade de me erguer daquela cama e começar o dia, pelo contrário, a cada segundo eu arquitetava motivos pelos quais eu queria continuar ali, deitado. Uma onda incrivelmente anestesiante corria por cada veia do meu corpo, me bloqueando de qualquer sensação ou emoção pudesse me lembrar que eu ainda estava vivo.

Eu me sentia como um casco sem vida.

Apenas existindo por existindo sem uma razão.

Meus olhos cansados pousaram sobre um ponto qualquer daquele ambiente imerso em um lusco-fusco avermelhado, pensativos e introspectivos. Respirei lentamente deixando o ar tomar posse do meu interior e me acalmar. Então Eu os fechei calmamente na tentativa receosa de encontrar novamente o sono no deserto tempestuoso que era minha mente, porém somente oque eu achei foi um punhado de flashs que me lembraram pela milésima vez daquele inferno que eu vivi.

Quando dei por mim, eu já estava com os olhos inundado de lágrimas que já rolavam pelo meu rosto banhando-o totalmente . Um soluço contido emergiu do fundo da minha garganta e deu passagem para uma série de lamúrios que o seguiram. Eu me virei naquela cama e assustado envolvi meu corpo com meus braços em um tentativa fraca de afastar aquelas lembranças monstruosas.

Eu queria correr, queria fugir para o mais longe.

Mas nem sequer a luta contra a minha cama eu conseguia vencer.

Eu me sentia perdido.

Confuso.

Com medo.

Sozinho.

E estranhamente culpado.

Um vazio tão vago e ao mesmo tempo tão preechendor tomava posse de cada pedaço da minha alma, envolvendo-a em um tecido fino e delicado de melancólia.Não sei exatamente por quanto tempo fiquei chorando, mas parei exatamente no momento em que me senti tão extremamente vazio que nem mais lágrimas saiam do meu corpo.

Estava me sentindo cansado.

Muito cansando.

Os estágios de Raiva, e revolta já estavam relativamente distantes de mim. Oque fazia com que uma opacidade e uma solidão muito profunda e pegajosa tornassem-se as rainhas da minha alma. Presidindo soberanas sobre cada decisão.Eu sentia como se um alguém estivesse rasgando meu coração e e eu não pudesse gritar porque alguém está apertando minha garganta.

Era desesperador.

Era doloroso e muito desesperador.

Sentir-se desse modo...tão perdido.

Tão sozinho.

Após as seguidas tentativas de voltar a dormir afim de esquecer o resto do mundo, eu desisti e resolvir reunir os cacos de força que estavam dispersos ao meu redor e erguer meu corpo. De inicio eu senti como se o peso do mundo estivesse me pressionando contra aquela cama para me deixar la, e eu desejava isso também, mas assim que eu me sentei essa sensação ''melhorou.''Eu sentia meu corpo estranho. Era como se eu estivesse doendo em todo lugar mas essa dor era tão imperceptivel que eu não conseguia decifra-lá. Eu me sentia curado mas nada parecia estar Ok. Pelo contrário tudo para mim estava virado de ponta cabeça.

E eu tinha uma certeza oculta que isso não iria melhorar tão cedo.

Lentamente Então eu toquei meus pés no chão frio de mogno, acostumando com a temperatura para então em seguida eu me erguer daquela cama, sentindo-me um pouco tonto mas de certo modo bem.

Com calma e eu me guiei direto em direção da porta do banheiro, trancando-me lá dentro em useguida. Conscienteme eu nem me encarei no espelho, o evitei pois sabia que de nenhum modo eu conseguiria lidar com o que eu iria ver refletido ali.

Um jovem, magro, triste e deprimente.

Era nisso que eu havia me tornado.

Era isso que eu era.

Sem pensar duas vezes eu entrei no box e me fechei la dentro daquele cubículo úmido e frio, recostando minhas costas nas paredes azulejadas dali até sentir o choro sem lágrimas, e silencioso chegar .Meu peito doía muito, como se alguém estivesse socando. Eu queria gritar, queria tanto gritar. Queria não sentir oque eu estou sentindo. Queria esse sentimento ruim do meu peito mas não dava.

Não sabia como.

Não sabia.

Passados alguns minutos eu consegui me ''recompor'' e finalizar meu banho e minha higiene.Após isso eu enrolei uma toalha ao redor da minha cintura e sai encontrando o quarto novamente vazio, sem a presença do Edward.Aquilo me intrigou mas de mesma certa forma me aliviou. Eu ainda não estava pronto para conversar seriamente com ele, não sabia como dar continuidade ou finalizar nosso relacionamento. Eu não sabia se ele sequer ainda me queria depois de tudo.

Essa duvida era horrível.

Com pesar eu afastei esses pensamentos e tratei de procurar logo algo para vestir. Sem nada propriamente meu naquele quarto eu tive que recorrer as roupas do Edward, que ficavam sacolas no meu corpo, mas era isso ou ficar pelado. Então, Curiosamente eu me aproximei do armário grande de mogno escuro que guardava as roupas dele e seus pertencer.Com calma eu abri uma de suas portas revelando uma série de roupas monocromáticas com variações acentuadas no cinza.

Um toque curioso em uma regata preta sua me chamou a atenção. Minha mente logo a revestindo o corpo montanhoso do Edward, imaginei quão apertado esse tecido devia ficar em contraste com as ondulações de seus músculos, ressaltando ainda mais sua masculinidade. Com calma Eu a retirei e segurei o tecido macio entre minhas mãos e com o coração pulsando a levei contra nariz sentindo o cheiro embriagante do Edward me invadir com força.

Era um cheiro tão bom, tão bom.Meus pelos se eriçaram e uma corrente eletrica correu pelo corpo acompnahanda das memórias tão lindas que eu tinha tatuadas na minha mente.

Eu não entendia o porque do Edward ser tão necessario pra mim.

Negar ele, era como Negar o ar que eu respirava.

O sol que batia contra meu rosto.

Ele se tornara muito pra mim.

E dizer que acabou dava medo até em mim...

Ao pensar nisso eu larguei de súbito a blusa como se com ele fossem todas as memórias todos os beijos abraços e sensações. Ergui meu rosto e travei minha garganta, proibindo a mim mesmo o choro que ameaçava chegar. Rapidamente eu fiz eu olhos procurarem atentamente outra blusa social sua para usar, e por sorte havia algumas dispostas bem ali.Sem pensar duas vezes eu as peguei e as vesti no meu corpo, fazendo essas blusas se tornaram verdadeiros vestidos no meu corpo. Dispensei o uso de cueca pois as cuecas do Edward em mim aparentemente ficariam calções.Fiquei usando somente a blusa cobrindo a minha nudez e isso me bastou,tanto que me enfiei logo em seguida de me vestir debaixo das cobertas quentinhas e receptivas.

Os minutos se passaram lentamente e acentuaram cada vez o vazio que surgia discretamente no meu estômago.Eles também trouxeram de surpresa a aparição repentina de Edward vestindo somente sua típica calça preta, ali novamente ao quarto .Quando ele entrou eu o Observei atentamente vendo o receio estampado nos seus olhos, como se temesse que eu fizesse qualquer coisa contra ele, algo impossível.

Vi que Seus olhos estavam decorados com pequenas olheiras e em um tom levemente vermelho. Seus cabelos respingavam gostas de água sobre seu rosto, devido ao fato de estarem molhados e as feridas que estavam em seu rosto ainda continuavam ali, em um aspecto levemente melhor.

─ Eu fui tomar banho no outro quarto...─ Ele logo adiantou sua explicação com a voz rouca.─ Pra te deixar mais a vontade.

Sorri fraco para com ele. Logo depois Encarei a sua figura meio envergonhado e não pude de descer meu olhar até seu peito que ostentava uma ferida assustadora. Sua carne ainda estava vermelha, porém em uma aspecto mais cuidado, mesmo assim só de pensar na dor que ele estava sentindo fez meus olhos se encherem de lágrimas, sem contar no resto das marcas que se seguiam or seu corpo. Não disfarçei meus olhares, tanto que ele percebeu e falou com um sorriso fraco e sem graça

─ Já ta cicatrizando um pouco....─ Seu olhar se encontrou com o meu e discretamente eu desviei, pois se não cairia no choro.

Não puxei nem dei mais corda pra assunto. Apenas me pus dentro da coberta e fingir estar dormindo., A o passo de que Ele caminhou em direção a sua poltrona se se sentou lá como uma tradição.

E ficamos assim...

Em um silêncio tão preenchedor.

e Ao mesmo tempo

sufocante.

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O sol brilhava intenso e forte, e parente a ele vinha o cheiro forte do mar trazido pelo vento

O sol brilhava intenso e forte, e parente a ele vinha o cheiro forte do mar trazido pelo vento .Minha visão tilintava devido ao brilho forte dos raios solares, que faziam a areia translucida da praia ganhar um brilho estranhamente natural.Os dedos dos meus pés estavam todos afundados na areia fofa e quentinha, enquanto eu abraçava meu corpo, em uma posição de segurança.

Até o presente momento eu não sabia oque estava fazendo ali, não sabia se era ousadia demais vim ver o Carl surfar, Ficar babando aquele corpo divino dele e aquele charme inigualável, porém quando eu vi ele se despir da regata branca e expor aquele abdômen trincado decorado com alguns pelinhos alourados eu não me contive. Uma onda de luxuria bateu com tanta força no meu corpo que tive de piscar duas vezes para ver se aquela visão era real. ]E quando contatei que era...agradeci aos 'ceus.

Seu corpo era coisa de outro mundo ,o ar chegava a falhar nos pulmões perante a sua figura tão impotente. Seus músculos eram tão brilhosos e expostos, detalhadamente esculpidos. Como em uma estatua grega, porém em uma execução mais bela e mais real.Seus detalhes eram tão perfeitos e discretamente harmônicos que no conjunto final davam um sabor diferente.

Um sabor divino.

A olhar Carl surfar tão apaixonadamente, sentia meu corpo se ascender lentamente, minha boca estava seca, e meus olhos vidrados. Era a visão mais excitante e penetrante que eu já presenciara.O modo como Ele se atirava sem medo ou ressalva contra as ondas fortes que batiam contra sua prancha, era libertador. Ele era selvagem e livre, tão intensamente livre. O sorriso maroto, as gotas pecaminosas caindo por seu abdômen, os braços tencionados, as coxas grossas buscando equilíbrio em cima da prancha.tudo parecia ser uma dança perfeita. Uma dança perfeita entre seu corpo e o mar.

Ele parecia dançar naquelas águas, danaçar como um anjo mistíco.

Seu corpo parecia ser uma extensão do mar.

A serenidade do olhar do Carl era viciante.

Ele parecia não ter medo de cair, não parecia ter medo de derrapar ou coisa do tipo.

Ele simplesmente parecia não ter medo algum.

O ar contido nos meus pulmões ganhou novamente lugar no espaço, quando eu abri levemente meus lábios, após Carl voltar novamente para terra firme. Eu estava extâse. Me sentia muito bobo e envergonhado por ter me excitado tanto com a imagem do Carl apenas surfando.Lentamente ele começou a caminhar na minha direção com um sorriso lindo e aberto, um dos mais lindos que já vi.E eu retribui contido, pois somente aquele sorriso já me deixava quente...muito quente...

─Senti sua falta meu putinho...─ Repentinamente eu senti dois braços envolverem minha cintura, e uma voz assustadoramente conhecida sussurrar no meu ouvido.

─ Trevis!─ Me desfiz rapidamente do abraço assustado e discretamente observei do outro lado da praia Carl fechar rapidamente a cara.

─ Sim, eu mesmo....pensou que fosse quem? ─ Ele perguntou cruzando os braços e erguendo uma de suas sobrancelhas em uma pergunta carregada de ciúmes

Olhei muito dicreto para Carl que nos observava tomado de raiva do outro lado da praia.

─ Ninguém...é só que você andou muito sumido ultimamente....─ Menti.─ Não sabia onde você estava, e achei que fosse demorar...

Trevis me olhou como se não acreditasse no que eu havia dito, porém não disse nada. ele apenas se aproximou de mim lentamente e segurou firme em minha cintura.

─ Tava resolvendo umas paradas, nada de importante.─ Lentamente senti seu rosto se encaixar na curva do meu pescoço se uma leve mordida marcar o lugar.─Agora eu to de volta e e to morrendo de vontade de te comer bem gostoso...

─ Trevis aqui não lugar pra isso , pode aparecer alguém....

─ Tem razão...vamos pra um lugar mais reservado. ─ Ele não deu nem tempo para mim responder, sem me questionar ele começou a me arrastar para fora da praia.

Eu sabia que não adiantava nada discutir ou dizer que eu não ia, isso só iria aumentar a desconfiança dele.Resolvi acatar submisso como sempre fiz durante todo esse tempo.

Saímos Rapidamente da praia, porém quando eu estava saindo uma visão fez com que meu coração se partisse lentamente. Eu vi Carl nos observando em uma mistura de mágoa com extrema raiva. Seu rosto estava completamente fechado, seus punhos estavam cerrados, seus olhos vermelhos, e uma la'grimas descia lentamente pelo seu rosto.

O modo como ele respirava profundamente demonstrava que ele estava fazendo um grande esforço para não partir na nossa direção e agradeci mentalmente ele por isso.E o brilho melancólico em seu olhar denunciava o quão partido estava seu coração....

Eu queria me libertar do Trevis e me atirar nos braços do Carl mas eu não podia....

Não sabia como extinguir um amor, para fazer florescer um novo.

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Comentários

Há 1 comentários.

Por Guerra21 em 2017-05-03 20:12:28
Nossa, Quanto sofrimento ainda aflige o Mini, Quando será que o Trevis vai deixar todos na Santa PAZ? Tá na hora de alguém dar uma lição nele.