Confie em mim

Conto de LEA como (Seguir)

Parte da série greeks

Oi Amadinhos tudo bem com vocês?

Primeiramente Me desculpem por ter Sumido daqui, mas se tem uma coisa eu não gosto é de simplesmente escrever pra encher linguiça. Cada capítulo da minha história tem sua importância e sua relevância e está de modo geral conectado a toda história , por isso chega algumas vezes que eu preciso para,pensar, respirar e refletir qual rumo a história irá tomar.

Espero que vcs n tenha ficados chateados, e n pensem de forma alguma que eu abandonei a história,eu AMO Escrever Greeks. Quando eu me sento em frente ao computador e começo a desenvolver a minha história é uma das melhores horas do meu dia e pretendo que continuei sendo assim.

No mais é isso.... COMETEM .Não se esqueçam, porque Gente é criticamente importante eu saber oq vcs estão achando da história, e a ferramenta que eu tenho para ter esse feedback de vcs são os comentários, por isso COMETEM por favor.

Tenha uma boa leitura eee....

bJs do Lea

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''Por favor, vá devagar

Eu quero sentir cada movimento que você faz

Todos os pesadelos

Eles vão desaparecer

Como você chegou perto

Vamos dançar a noite toda

E você diz que vai durar para sempre

Temos batimentos cardíacos diferentes

Mas mesmo desgosto

E eu posso senti-lo da maneira que você me abrace

O jeito que você me abraça

Em saber que você está solitário também

Por favor, vá devagar

Eu posso sentir você mudar a minha maneira

Toda a escuridão

Ele vai desaparecer

Até a luz do dia

Vós sois as minhas estrelas esta noite''

********************************************GREEKS*******************************************

P.O.V Elay

A luz do sol recém aparecido no céu incidia calidamente pela a janela aberta do meu quarto adentrando majestosamente com sua coloração suave e alaranjada beirando os mais belos nuances aquarelados . Eu estava sentado, esperando pacientemente em minha cama recém feita, observando um ponto qualquer, perdido nos meus pensamentos confusos.O cheiro de lavanda invadia aos poucos minha consciência ao passo que eu tentava a cada segundo não morrer afogado em minhas duvidas. A brisa que corria livre e leve pelo meu quarto tocava minha pele como pequeninos beijos doces.

Eu me sentia muito estranho. Como se tudo fosse absurdamente novo.

Absurdamente interessante

Eu nunca havia me sentindo assim, tão especial.

Tudo acontecia tão rápido que eu temia não estar conseguindo entender os rumos que a minha vida amorosa estava levando.

Desde de o dia do Luau com Carl algo em mim havia mudado muito.Eu me sentia mais vivo, como se brasas quentes reacendessem a vontade de me entregar a felicidade.A cada segundo que Carl habitava meu pensamento eu sentia a escuridão da solidão e a melancolia abandonar a minha alma dando lugar a um sentimento puro e inocente que ia ganhando cada vez mais formas e cores concretas.Eu pensava muito nele, maior parte do meu tempo era ocupado pela linda imagem do seu sorriso ou pela lembrança do agradável timbre da sua voz .E eu temia que Carl estivesse ganhando um espaço muito grande em minha vida.

Eu temia tais mudanças.

Temia de verdade

Desde de que comecei a ''namorar''Trevis eu nunca havia sequer ousado olhar para outra pessoa com outros olhos, olhos de paixão.Se pá ter pensamentos com ela.Eu tinha muito medo. Há muito tempo eu vivia preso nessa prisão interna que o Trevis construiu em mim com a minha insegurança.Sempre assutado e submisso perante a figura dele e por mais que eu quisesse me libertar, sair desas correntes que ele havia me posto, eu não conseguia.

A forma como ele adentrou na minha vida e se enroscou entre meus sentimentos, me fez a cada segundo me tornar um escravo de suas vontades e caprichos, sem nunca recusar. Pois se fizesse isso era como cutucar uma fera perigosa.

Ele se revoltava, trazendo seu gênio irado e violento a tona.

E a maior parte das vezes quem sofria com isso era meu corpo e meu coração, que eram simultaneamente machucados com suas ações e suas palavras.

''toc, toc, toc!!''

Um toque oco na minha porta chamou repentinamente minha atenção, pois eu não estava esperando visitas a essa hora da manhã.Lentamente me ergui da minha cama guiando-me paciente para o outro lado do meu quarto onde abri receoso tendo uma grande surpresa em seguida.

─ Carl?!─ o encarei atônito por ele estar parado ali na minha frente com uma caixinha de bombons e um lindo sorriso simpático.─ Oque faz aqui?

Ele sorriu abertamente simpático e se aproximou parcialmente de mim, fazendo seu aroma marítimo delicioso adentrar nas minhas narinas causando um formigamento nas minhas regiões baixas. e em seguida ele depositou um beijou carinhoso e sutil na minha bochecha.

─ Senti saudade e vim te ver...gostou da surpresa...?─ Ele perguntou me entregando uma caixinha de bombons delicadamente embrulhada com celofane.

─ Parecem deliciosos...─ Sorri um pouco nervoso.A visão de Carl ali na porta do meu quarto com uma caixa de bombons e um sorriso doce e esperançoso me fazia duvidar se isto era um momento real.

─ Posso entrar...pra...gente conversar melhor...─ Ele perguntou e eu consentir dando espaço para ele passar.

Admito que ter Carl no meu quarto não era uma sensação muito reconfortante. Eu parecia sentir os olhos ciumentos do Trevis cravados em qualquer lugar que eu olhava.Via a hora da porta ser aberta novamente brutalmente e Trevis aparecer bufando de Ódio pronto pra matar ele e me...

─ Alô?─ De repente percebi uma mão sendo abanada na minha frente.─ Tem alguém ai?

Carl riu divertido, provavelmente da cara de bobo que eu deveria estar.Ri fraco com sua brincadeira.

─ C-Carl...eu não quero parecer ser um estraga prazer ou um mal agradecido pela sua visita...mas eu acho melhor você ir....─ Falei captando a cada segundo a metamorfose de sua expressão. Indo de seu sorriso a pouco brincalhão até sua face se tornar uma máscara de decepção.

─ mas...porque? foi algo que eu disse ou fiz?─ Seus olhos sobre mim tentava ler o real motivo de eu querer que ele fosse embora.

Mordi levemente meu lábio inferior nervoso. Eu não conseguiria mentir dessa forma tão descarada para ele.Não conseguiria inventar uma desculpa que fosse tão boa a ponto dele não questionar. Não conseguiria.

─ Você está com medo dele não é?─ Carl perguntou cruzando seus braços em uma pose inquisitória, como quem descobre a solução de um grande problema.

─ E-Eu...E-Eu...─ Minha voz não foi capaz de se manter firme.

Logo senti como se algo apertasse tão forte minha garganta me impedindo de continuar a falar. Eu tentei resistir mas não aguentei. Logo a primeira lágrima desceu retilínea pelo meu rosto sendo acompanhados por outras e um soluço contido vindo da minha garganta. Com minhas mãos trêmulas eu tentei por algum motivo encobrir meu rosto choroso da visão de Carl.Porém não deu certo.

Assim que as minhas primeiras lágrimas surgiram, Ele rapidamente abandonou sua posição máscula e questionadora, vindo ao meu encontro em uma forma afagadora.Num tranco ele puxou meu corpo e Pressionou contra seu peito quente a medida que afagava carinhosamente meus cabelos.

─ Ei...Não precisa chorar, eu estou aqui.─ Sua voz era tão boa de se ouvir.Me trazia tanta segurança.─ E Não vou deixar que esse desgraçado encoste uma pata em você...

─ Você irá ficar pra enfrenta-ló?!─Perguntei aterrorizado. O medo de um embate surgiu em meu coração tão rápido quanto esta suposição.Eu não podia imaginar Trevis e Carl Brigando, era duro demais pensar que Trevis poderia ganhar e matar a unica pessoa com quem em poucos dias consegui descobrir novamente o afeto.

Eu não podia permitir que eles se enfrentasse.

Carl exibiu um sorriso de canto a medida que me fitava com seus lindos olhos azuis. Seu polegar deslizou calidamente pelo meu rosto limpando uma lágrima que rolava.

─ Não se preocupe...Eu sei que você não quer que eu brigue com aquele desgraçado, e vou respeitar isso. Mas alguma hora ele vai ficar sabendo sobre nós.?

Eu abaixei minha cabeça levemente sentindo o peso do que ele havia dito. Parte de mim estava muito feliz por ter ouvido de sua boca que havia um ''nós'' entre eu e ele, porém outra parte igual estava preocupada pois sabia que Trevis uma hora iria descobrir. E seria um verdadeiro Caos.

─ Eu...sei...─ Respondi em um sussurro baixo.─ M-Mas...por enquanto vamos manter assim, em segredo.Eu não quero ter que lidar com problemas antecipadamente,Você entende...?

Estava receoso que ele não fosse mais me querer afinal, ninguém gosta de ser a segunda opção de ninguém...mas eu não tinha como largar o Trevis e de forma alguma queria afastar a presença Carl da minha vida.Eu sabia que alguma hora eu teria que escolher, não teria os dois pra sempre...mas eu não queria,não agora

Carl pareceu não se animar muito com a ideia, mas concordou.

─ Tudo bem...─ Ele respondeu bufando levemente.Porém sua expressão se converteu em algo leve e um pequenino sorriso surgiu discreto no canto de seus lábios rosados. ─ Não vejo a hora de ter somente pra mim...

Eu não consegui deixar de encarar o brilho hipnotizante do seu olhar por um segundo sequer. Um calor incomum começou a percorrer todo o meu peito me inundado em uma onda de desejo. Suas mãos aos pouco foram escalando as ondulações do meu corpo, parando firmes na minha cintura. Não sei explicar direito o porque mais eu sentia meu corpo não mais me obedecer, indo cada vez mais perto dele, em uma procura incessante do calor do seu peito ou o afago e segurança que seus forte braços me traziam.

─ Eu não sei se vou conseguir aguentar mais um segundo sem você...─ Sua voz grave estava entonada em uma súplica de um amante apaixonado.─ Eu preciso...

Carl estava com seus olhos semi cerrado aparentando estar no mesmo transe de excitação que eu estava. .Cada vez mais eu sentia meu corpo esquentar.Eu sentia Minha pele se torna apenas um fino revestimento a cada vez que meu desejo explodia dentro de mim.Seu cheiro almiscarado me trazia tantos sentimentos e sensações que fica difícil de descrever.

─ Elay....vem comigo...─ Carl olhou nos meus olhos enquanto caminhava calmamente na direção da cama, chamando-me para me juntar a ele.

─ Carl...E-eu não posso..E-Eu.─ Milhares de sentimentos corriam confusos pela minha mente.

Eu desejava muito o Carl, desejava de uma forma que a muito tempo não desejei alguém. Porém eu não sabia se estava pronto para me entregar daquela forma para ele. Eu tinha medo de estragar tudo, cometer algum erro que fizesse Carl não me querer, mas também temia dar um passo maior do que minhas pernas. Romper os limites que eu tinha, meus limites.

─ Elay...eu não sou como ele, eu nunca vou te obrigar a fazer algo que não quer...─ Carl tocou carinhosamente uma mecha do meu cabelo.─ Mas...eu sei que você quer isso tanto quanto eu quero, então porque não aproveitamos?

─ Carl...eu não sei se estou preparado...─ Falei envergonhado e temeroso de encarar seus olhos.─ Pra isso.

Ao contrario do que Trevis faria Carl não gritou comigo me chamando de viadinho fresco, ele não me pegou a força e muito menos ficou bravo. A única coisa que ele fez foi me dar um lindo sorriso compreensivo seguido de um beijo banhado de amor na minha testa.

─ Eu te entendo. Não se preocupe eu não estou com raiva ou chateado.. ─ Eu via em seu olhos que ele estava sim um pouco desapontado.─ Eu só pensei que talvez pudéssemos dar esse passo, mas tudo bem se você não está se sentindo preparado.Eu sei esperar;

Quando eu ouvir Carl falar aquilo foi como se um peso fosse tirado das minhas costas e um venda retirada dos meus olhos, permitindo-me ver que Carl era definitivamente diferente dos outros.Ele Realmente gostava de mim pelo oque eu era e não pelo oque o meu corpo podia dar a ele.

─ Obrigada...por me entender..─ Respondi com um sorriso aberto ao tempo que envolvia meus braços ao redor do seu pescoço e me equilibrava na ponta dos meus pés para depositar um beijo em seus lábios.

O contato macio de seus lábios nos meus me fez reafirmar a certeza de que Carl era especial, até seu beijo me encantava.

─ Você é perfeito...─ Carl falou sorrindo.─ Podemos deitar na cama..?

Eu o encarei desconfiado,afinal era uma proposta meio estranha.

─ Só pra gente conversar melhor, prometo...─ ele fez uma espécie de jura com os dedos.─ Prometo..

─ Tudo bem...─ Sorri divertido.

Lentamente Carl caminhou até a cama comigo em seus braços, nós então deitamos juntinhos, presos por escolha um ao outro.Eu me permiti aos poucos repousar minha cabeça em seu peito firme, escutando seus batimentos ritmados e sentindo a firmeza de seus músculos.Carl por sua vez acariciava meus cabelos em movimentos delicados e precisos, algo que fazia meu corpo relaxar lentamente.

─ Elay...Você ainda é apaixonado pelo Trevis?─ A curiosidade de sua pergunta encobria resquícios de um medo e um ciúme, eu pude perceber.

O choque da pergunta me fez pensar muito bem no que eu iria dizer, pensar nas palavras certas para eu me expressar.

─ Eu não diria apaixonado.─ Deixei o ar fluir lentamente para fora dos meus pulmões.─Não vou negar que estar com o Trevis todo esse tempo me fez de alguma forma com que eu me tornasse dependente dele, da sua atenção.Mas Amor...?─ Até eu não sabia quais eram meu sentimentos em relação ao Trevis.

Havia horas em que eu o odiava, horas em que eu tinha esperança dele voltar a ser como um dia foi. mas o fato Certa era que eu não era apaixonado pelo Trevis que me violentava e abusava de mim,. eu era apaixonado pelo Trevis do Passado, o carinha ruivo que sempre sabia dizer a cosia certa pra me animar,fazia borboletas voarem no meu estômago, me fazia sentir especial. Oque eu tentava esconder era que talvez esse Trevis pelo qual eu era apaixonado não existia mais e talvez nunca voltasse a existir.

─ Elay...─ Voltei minha atenção para Carl que me encarava em uma expressão receosa.─ Eu não quero que se sinta obrigado a apressar sua decisão...eu só..quero estar o mais rápido possível com você....pode parecer cedo de mais pra dizer mais eu to curtindo muito esse tempo que a gente ta passando junto. Eu já conheci muita gente, mas você...Você fez surgir algo em mim que eu nunca pensei que fosse acontecer.E eu quero que saiba também que eu não vou desistir de lutar por você, não vou deixar me intimidar por nenhum outro, vou te provar que eu sou o cara certo.

Meu coração palpitava forte a cada palavra que ele dizia e minhas estava frias. Estar ali, vendo com meus olhos Carl se declarar para mim era muito intenso. Eu podia enxergar sua alma, ver o quanto ele me queria, o quanto ele me desejava.e se importava comigo.

─ E-Eu..não sei nem oque dizer...─ Respondi completamente.─ Eu não sabia que seus sentimentos eram tão fortes.

─ Eles são Elay...─ Sua mão forte deslizou delicadamente pelo meu rosto.─ Você não tem ideia..

Permiti que meus olhos se fechassem para que de alguma forma eu pudesse gravar aquele momento em minha alma.Para que eu pudesse eternizar a primeira vez após o Trevis entrar em minha vida, em que eu me senti verdadeiramente amado.Aos poucos eu senti o calor de sua respiração próxima ao meu rosto , indo cada vez mias perto, até que seus lábios macios e molhados como um belo morango tocaram os meus inundado-me em um transe tão bom. Tão real e conciso que eu poderia toca-ló.

Poderia senti-ló em meus braços.

E isso era...Divino.

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P.O.V Lee

Dizer que os últimos dias foram fáceis de se viver, seria uma grande mentira da minha parte. Eu fiquei muito apreensivo e entupido de culpa até a borda da minha alma. A todo momento a imagem do Mino vinha na minha consciência me fazendo lembrar da merda que eu tinha feito e Sempre que eu lembrava dele esses sentimentos de culpa emergiam com força total na minha mente. Eu queria ser capaz de não sentir essas emoções, queria ser capaz de congelar meu coração ou enterra-ló tão profundo no canto mais escuro da minha alma que nem mesmo a mais brilhosa luz pudesse acha-ló....mas eu não tenho fazer isso. Eu tenho que viver sabendo das escolhas que fiz.

Escolhas estas que ainda me mantem meu poder, mas com certeza machucam pessoas a quem eu não quero mal.

Eu sei que foi uma verdadeira sacanagem eu ter entregado o Mino pro Trevis e sei que nada que eu fizer ou disser vai servir como desculpa pra me justificar.Eu vou ter que permanecer com essa culpa pra sempre.

Mas, fazer oque?

Respirei profundamente sentindo-me levemente enjoado de ter que ficar pensando nesses assuntos, não tão agradáveis.O sol batendo contra meu corpo semi-nu coberto somente por uma sunga rosa bebê, estava começando a me incomodar. Então, eu lentamente retirei meus óculos de sol rosa que protegiam meus olhos e os depositei do lado da minha espreguiçadeira, observando com mais clareza meu corpo branco começar a ganhar uma cor, não o desejado bronzeado e sim um leve rosado.

Odiava o acampamento por não ter nenhuma merda de câmara de bronzeamento.

Afinal isso é uma coisa muito importante,e não deveria ser chamado de futilidade.

Meus olhos então se guiaram para minha frente onde a água límpida da piscina transluzia com a luz solar. A visão daquela piscina praticamente chamando meu nome era um tentador convite a um rápido e delicioso tibum, mas eu estava tão...sei lá. Sabe aqueles dias em que parece tudo estar do jeito que você quer mas você não para de pensar nas coisas erradas e nos arrependimentos que tem?

Pois é...assim estou.

Só faltava um visual preto e branco e uma trilha sonora lana del rey pra eu fazer a dramática.

─ Lee!!─ Uma das minion...digo uma das minhas ''irmãs'' veio me chamar.─ Tem uns caras da irmandade de Ares que querem falar com você..

─ Manda eles entrarem...─ Respondi no automático que nem percebi de que irmandade eles eram.Afinal a única coisa que essas outras irmandades sabiam fazer era reclamar.

Calmamente me ergui da minha espreguiçadeira e envolvi meu corpo em um roupão rosinha e me servi de um copo de limonada pink que estava disposta do meu lado. Em seguida peguei um pequeno espelho que havia ali e me observei de todos os ângulos a minha beleza.

─ Então oque vocês querem....─ Falei encarando o meu próprio reflexo, sem ver sequer suas imagens.

─ A princesa poderia pelo menos olhar pra gente ou é pedir muito...─ Aquela voz...Aquela Maldita Voz.

Não podia ser ele de novo. não podia.

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Flashback fast **on

Em toda a minha vida eu poucas vezes me permiti me abrir com alguém ,Poucas vezes Permiti que alguém adentrasse no meu coração e que conhecesse minhas fraquezas.Mesmo eu sendo um filho da Deusa do amor, eu tentava a todo custo não me apaixonar.Algo que na maioria das vezes não dava certo, mas enfim, eu tentava.

Talvez por medo de chegar a me importar com uma pessoa mais que eu mesmo eu evitava esses amores utópicos. E eu conseguia, Na maioria das vezes. Sempre mantinha minhas relações com os outros caras do acampamento baseadas em coisas bem carnais como sexo ou interesses em comum.

Porém nunca baseadas no amor.

Mas...isso um dia mudou.

Foi em uma festa, na fraternidade Dionísio que eu tive meu primeiro contato face a face com o que eu achava ser o amor da minha vida, mas na verdade ser tornou a minha ruína. O nome dele era Allan, soube por uma das minhas irmãs que ele era presidente da fraternidade Ares e um dos caras mais desejados do acampamento.Mesmo eu, tendo uma ótima visão de mim mesmo e uma sólida auto-estima, fiquei abalado em me aproximar de um cara com o perfil que ele ostentava.

Sabe aqueles caras de filmes adolescentes que sempre são o centro de tudo?

Pois é..Allan é um desses caras; E talvez por isso eu me deixei envolver nessa teia de atração que se formou entre nós dois desde de o primeiro momento que tivemos contato, com a falsa ilusão de que ele daria o valor que eu merecia. Mas isso não aconteceu.

No começo tudo foi um sonho lindo. Em cores agradáveis e tons brilhantes.Allan era um príncipe que eu havia pedido por tanto tempo. Ele cumpria tudo que eu esperava que ele cumprisse, e até mais. Era carinhoso, atencioso, amoroso, sabia como me levar ao céu de diversas maneiras e me fazia me sentir tão bem que eu chegava a duvidar se os momentos que passávamos juntos eram reais.Porém a todo momento que ficávamos juntos eu sentia a sensação que algo estava muito errado. Quase como um pressentimento.

E eu me arrependo até hoje por não ter seguido essa intuição..

Oque aconteceu é que...o Allan só estava brincando comigo o tempo todo.Os irmãos dele o desafiaram a fazer com que eu me apaixonasse por ele pra que ele pudesse ganhar uma droga de aposta.Não é preciso dizer nem como eu me senti. Sabe...foi um dos momentos mais difíceis que eu passei na minha vida. Saber que alguém que você amou tanto foi capaz de comandar uma traição contra você é uma das piores dores...

E desde de que isso aconteceu eu prometi a mim mesmo que não deixaria mais ninguém pisar em mim.

Ninguém.

Nem que pra isso eu precisasse pisar nos outros primeiro...

ALLAN

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─ Lee? ─ A voz de um dos irmãs do Allan me despertou do meu rápido flashback.

Meus olhos correram rapidamente pelo espaço perdidos, porém aos poucos eles foram parando novamente sobre a figura provocativa e perigosa de Allan que me encarava com seus olhos frios.Eu podia sentir o gosto da nostalgia inundar a minha boca. Podia ouvir claramente o som das suas promessas no meu ouvido, seus lábios na minha pele, seu cheiro nos meus lençóis. E tudo isso só fazia meu sangue correr cada vez mais rápido nas minhas veias de ódio.

ódio por tudo aquilo que ele me fez.

─ Quanto tempo lee, Nem parece que foi ontem que....─ Ele parou de falar com um sorriso cínico estampado no rosto. Ele sabia muito bem que eu tinha conhecimento de como essa frase terminava, de como nossa história terminou

Senti meu sangue correr cada vez mais rápido, fazendo emergir em mim uma vontade incontrolável de bater na cara daquele desgraçado até arrancar a pele. Mas eu me contive. Inspirei o ar ao meu redor profundamente e respirei até sentir o oxigênio diluir um pouco da raiva grudada nas paredes do meu corpo.

─ É Allan...faz bastante tempo desde de que você foi para os jogos Das fraternidades.─ Obviamente não era a isso que estava me referindo, mas resolvi mudar o rumo do assunto.

Allan percebeu que eu não ia deixar ele comandar essa conversa pondo assuntos desconfortáveis para me intimidar. Talvez por isso seu sorriso pareceu aumentar discretamente, como uma forma de provocação ainda maior.Me mantive firme com meu olhar todo tempo, observando de canto os outros perceberem a tensão que aos poucos se formava entre nós.

─ Então Allan...oque te traz aqui?─ Perguntei mudando de assunto.A medida que me servia e pegava um copo de limonada rosa que estava disposta próxima a mim.

─ Eu vim convidar você e suas irmãs pra festa que vamos fazer na fraternidade Ares...

Encarei subitamente a sua face assim que ele disse isto, tentando ler algum traço de mentira na sua expressão.Pois estava claro que aquilo era alguma brincadeira de mal gosto, tipicamente da sua natureza.Porém ele parecia estar sendo sincero...bem...quando se trata do Allan sempre se pode duvidar do que realmente é verdade.

─ Porque?─ Olhei fundo em seus olhos.

─ As gatas mais lindas são dessa irmandade e a gente precisa ter alguém pra comer... digo pra gente se divertir.─ Sua voz estava carregada de deboche, deboche este que fez seus irmãos caírem junto na gargalhada.

Continuei a encarar ele sério, com uma cara do tipo''Não achei a miníma graça dessa piadinha''

─ Ha...Ha...Relaxa Lee...foi só uma brincadeira....─ Vi seus passos rumarem lentamente na minha direção.Ele aproximou seu rosto lentamente da minha orelha e sussurrou baixinho.─ Quando foi que você perdeu seu senso de humor?

.─ Eu acho que foi quando você me enganou com aquela maldita aposta....─ Falei em resposta.

O olhar de Allan se voltou novamente para mim com uma certa acidez, mas eu não me deixei intimidar. Calmamente me afastei dele rumando até uma mesinha que havia ali onde depositei o copo de limonada e em seguida me voltei para ele que aguardava uma resposta.

.─ E Então...vocês vem ou não?.─ Involuntariamente ele pôs suas mãos no bolso da frente de sua calça.

.─ Pode contar com a nossa presença....─ Disse naturalmente.

Allan não disse mais nada, ele apenas sorriu. Um sorriso de canto que mesmo depois de tanto tempo ainda ascendia certas sensações mim.Mas não sei dizer se essas sensações são boas ou ruins, a única coisa que sei é que elas existem em mim.

E foram somente elas que sobraram depois que eu tive meu coração devastado por ele.

Alguns Minutos depois...

Eu estava recolhido no meu quarto, sentado na minha penteadeira segurando entre meus dedos um pequeno broche de prata com detalhes em diamantes que havia ganhado do meu pai a muito tempo atrás.Ainda me lembro exatamente das palavras que ele disse quando me entregou essa joia...

''Lee, meu filho...

Mesmo você já estando crescido e totalmente independente, quero que saiba que vocÊ será pra sempre meu principezinho Não importa oque aconteça .Toda vez que estiver se sentindo sozinho ou com medo quero que segure este broche e lembre que não importa onde eu esteja, eu estarei te protegendo.

Estarei olhando por você''~

Essas palavras ditas por meu pai me pareciam agora proféticas pois era exatamente assim que estava me sentindo ultimamente.

Completamente sozinho.

Essa solidão a muito tempo eu não sentia me afligir, porém ultimamente ela voltava sorrateiramente apossando-se em ritmo candente do meu copro e alma.Eu Poderia culpar novamente o ocorrido com o Minos,porém eu sabia que isso não passou apenas de um gancho que liberou uma carga de sentimentos negativos que já estavam solidificados dentro de mim muito antes de isso acontecer.

Eu tinha plena consciência de que esses sentimentos estavam profundamente enraizados no meu ser, e arranca-lós seria uma missão impossível que eu não tinha coragem de realizar...Não sozinho....

─ Lee..você está ai?─ A voz de Noah ecoou pelo meu quarto atraindo minha atenção.

Rapidamente eu me virei para a direção da porta onde ele se encontrava perfeitamente vestido com uma camiseta cinza que claramente destacava seus músculos salientes e bem definidos,uma bermuda jeans que adornava suas coxas peludinhas ,além de seus olhos de garoto inocente que estavam vidrados em mim e o sorriso cativante que ele me presenteava, e que sem que eu percebesse me arrancou um suspiro...

Rapidamente eu me virei para a direção da porta onde ele se encontrava perfeitamente vestido com uma camiseta cinza que claramente destacava seus músculos salientes e bem definidos,uma bermuda jeans que adornava suas coxas peludinhas ,além de seus...

─ Estou te atrapalhando...?─ Ele perguntou meio acanhado. Meu deus ele é tão fofo!

─ Não! De forma alguma...eu tava só...lembrando de umas coisas aqui....nada importante...─ Revelei acompanhado de um sorriso simpático.

─ Bem...eu vim te trazer um presente...─ Lentamente Noah se aproximou de onde eu estava, parando centímetros a minha frente.

Com delicadeza ele revelou um buquê de rosas brancas que estavam a pouco escondidas detrás de seu corpo.

─ E ai..gostou?─ Seu sorriso esperançoso era tão lindo de ver, seus olhinhos chegavam a brilhar esperando a minha resposta.

─ Bem...elas são , mas as minhas preferidas são as rosas vermelhas...─ Confessei vendo seu sorriso desaparecer a cada segundo, dando lugar a uma expressão encabulada.

─ Er...desculpa...eu não sabia...da próxima vez eu posso trazer rosas vermelhas....─ Sua voz denotava sua decepção consigo mesmo.

Realmente era de dar pena.

─ Mas não se preocupa...Elas são lindas─Falei tentando anima-ló Porém não pareceu funcionar muito .

Seu expressão permaneceu meio que chateada e isso me incomodou. Foi então que Lentamente me virei para minha cabeceira pegando uma pequenina faca que estava disposta ali. Num passo rápido eu espetei a faca no meu dedo, sob o olhar atento e intrigado do Noah. A primeira gota de sangue caiu retilínea pingando em uma das pétalas de uma das rosas, tingindo-a de um vermelho escarlate.. Foi então que como um passe de ''mágica,'' as outras rosas começaram a emular a cor vidrante , tornando-se todas de um vermelho brilhante e apaixonante.

─ Resolvido o problema!─ Exclamei satisfeito com meu trabalho.

─ Como você fez isso?─ Noah perguntou admirado e curioso.

─ Não sou de revelar meus segredos...─ sussurrei sensualmente em um tom devasso , acompanhado de uma risadinha,─ A não ser que você mereça.

Noah me encarou sorrindo de uma forma sensual.Seus lábios vermelhos e molhadas eram levemente mordiscados pelos seus dentes superiores.

─ hummm...como eu faço então para merecer descobrir isso...─ Seu rosto subitamente se aproximou mais do meu , de modo que seu hálito quente e refrescante beijou levemente minha pele.

─ Isso eu não tenho como te responder...Você vai ter que descobrir sozinho ─ Falei manhoso.

O clima entre nós já estava a esta altura bem intenso, e isso se dava pela simples excitação que se formava pelo mero olhar ou toque. Noah era como uma brasa quente que fazia questão de me atiçar até que meu corpo entrasse em uma combustão explosiva, ficando envolto de chamas de desejo.

─ Olha como você me deixa....─ Sua voz rouca e embebida de tesão me confidenciou um fato que eu havia percebido discretamente.

Sua mão máscula lentamente se guiou na direção da minha e a segurou tepidamente guiando-a para uma enorme elevação que havia se formado recentemente em sua calça, obviamente preenchida por seu potente membro .Assim que ele depositou sua mão ali eu senti uma contração violenta na minha entrada, denunciando a mim os desejos libidinosos que meu corpo me falava.

─ Eu não vejo a hora de fazer amor com você...─ Seus olhos méis e seu tom de voz adquiriam um tom nublado apaixonado que não conseguia ser dissipado pelo tesão do momento.─ Já perdi as contas de quantas vezes eu bati uma pensando nessa sua bunda deliciosa...nessa sua boca carnuda...você é um tesão!

Senti minhas bochechas adquirirem um tom rubro, não unicamente pela vergonha do comentário feito, mas sim pelo tesão que corria livremente pelas minhas veias penetrando cada poro do meu corpo .

─ E-Eu também...quero muito sentir você dentro de mim....─ Quando eu disse isso seus olhos brilharam como dois diamantes. Ele num movimento rápido prensou seu corpo contra o meu, fazendo suas mãos percorrerem pelo meu corpo. Eu logo percebi onde aquilo ia dar e me pronunciei.─ Mas não agora.Vamos esperar mais um tempo....

Eu não senti a mesma compreensão emanar de seu ser como foi da primeira vez que eu me opus a transarmos. Pelo contrário essa vez ele pareceu ficar bem decepcionado,não fazendo questão de disfarçar.Uma lufada irritada de ar vazou de suas narinas abertas e ele desgrudou no mesmo instante seu corpo do meu quando eu reveli isso.

─ Desculpa...Noah mas eu não acho que agora seja melhor hora....─ Pronuncie-me.

─ Então quando vai ser?!!─ Sua voz bradou extremamente irritada. Pela primeira vez eu via uma vertente que eu pensava não existir naquele Noah que se apresentou a mim como um garoto carinhoso e gentil, diferente dos outros. Uma vertente que era exatamente igual a do Allan.

Involuntariamente eu senti meus ombros se encolherem em uma forma de defesa.Meu olhar baixou levemente ao passo que eu refletia oque eu tinha acabado de ver.

Aquele não era o Noah que eu conhecia. O Noah que me arrancava suspiros e me fazia fantasiar com seu corpo junto ao meu e nossos lábios fundidos.

Aquele não era ele.

─ L-Lee... ─ Sua voz agora parecia mais calma, como em um tom de desculpas. ─ Me perdoa, e-eu não sei oque deu em mim pra ficar irritado desse jeito, mas é que você não sabe o quanto eu quero, o quanto eu te quero....

Naquele exato momento eu ergui meu olhar novamente para ele, vendo a sinceridade que fluía do ser a cada palavra proferida. Ele não estava mentindo. Seus olhos não estavam mentindo. Eu via o quanto o desejo dele por mim borbulhava no seu ser.

─ Vamos fazer o seguinte...a gente não toca mais nesse assunto até que você esteja preparado, Ok? ─ Sua mãos habilmente procuraram se enroscar junto as minhas enquanto ele falava pausadamente.

─ tudo bem... ─ Falei dando um leve sorriso de canto de boca.

─ Eu só quero que você se sinta bem comigo...só quero fazer você feliz.... ─ O tom que sua voz transmitia era apaixonada. No mesmo instante eu senti, minha boca começar a ficar seca e meu coração palpitar. Noah me encarou firme e determinado, seus olhos pareciam mais transparentes do que nunca.Revelando a profundidade dos seus sentimentos por mim. ─ E-Eu te ....

─ LEEE!!!! ─ Subitamente fomos interrompidos pela voz histérica e estridente de uma das minhas irmãs que ecoou por todo o meu quarto ao passo que uma delas adentrava nele. ─ Você precisa descer agora, deu uma merda muito grande...

─ Oque aconteceu? ─ Perguntei nervoso.

─ Parece que alguém deu queixa do sumiço do Mino na direção do acampamento... ─ Ela falava apreensiva. ─ A Morgana tá lá embaixo e ela quer falar com você imediatamente.

No mesmo instante eu senti uma pontada de desespero bater no meu coração cogitando a ideia de Morgana descobrir tudo ou então o Mino ter me dedurado, porém eu precisava me manter forte. Eu não tinha percorrido essa longa caminhada , não tinha traído a confiança de um amigo e não tinha arquitetado um plano diabólico pra no final eu me deixar intimidar por uma diretora brega e fuder com tudo.

De jeito Nenhum

Eu iria enfrentar todos pra manter a minha presidência e minha coroa pousados sobre a minha cabeça.

Nem que eu tivesse que declarar guerra.

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COMETEM.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Guerra21 em 2017-03-10 09:18:41
O gostinho de quero mais tá me matando, eu espero que dê tudo certo para o Mini, quero que Meu casal favorito seja feliz.