Agarre-se aos 16 - Parte 4

Parte da série Agarre-se aos 16

"Nada como um dia após o outro". Eu pensara comigo enquanto olhava para José através do espelho do meu guarda-roupa; Eu vestira um casaco por causa do frio, e apenas uma cueca boxer cinza. Naquela manhã não sai para caminhar. Não iria deixar meu namorado sozinho em casa (Namorado. Aquela palavra soara bem naquele instante). Entrei no banheiro, me higienizei e quando sai José ainda dormira. Decidi fazer um café para ele. Estava muito cedo. Já que Eu costumava acordar naquele horário, desci para a cozinha, fiz um suco de laranja e umas torradas. Peguei a manteiga, a geleia e a maionese. Pus tudo numa bandeja. Peguei uns aperitivos que havia no armário e subi para o quarto. José ainda dormira. "De que horas ele acorda para ir à escola?" Pensei comigo mesmo. Não importa. Tê-lo ali estava de bom tamanho. Dei um beijo em sua testa e não houve reação. Eu queria acorda-lo, mas ele estava tão lindo dormindo. Decidi beija-lo. Comecei a dar selinhos em sua testa, descendo para o nariz, boca, pescoço e a parte que Eu começara a gostar mais na noite anterior: Seu peito.

Enfim consegui acorda-lo e ele disse:

– Não faz assim amor. Desse jeito Eu piro. Não posso responder por mim.

Eu sorri e disse, querendo desconversar algo que futuramente seria abordado:

– Hora do café da manhã!!! – Pus um sorriso no rosto e perguntei: – De que horas você acorda para ir à escola?

Ele sorriu e respondeu:

– 06h30min

Eu não acreditara no que ele dizia. Pegamos as 07h30min na escola e ele se acordava naquele horário? Depois pensei comigo mesmo: "Seu caipira de interior! Você é que está acostumado a dormir e acordar cedo.".

Não poderia fazer José se adaptar a minha rotina. Eu me perdi em pensamentos quando ouço o estalar dos dedos dele. Voltei pra terra. Ele me perguntou mordendo a torrada:

– Está tudo bem? Você ficou congelado por alguns minutos.

– Tudo Okay! – Falei para não preocupa-lo.

Ele sorriu e disse:

– Come comigo! Eu não vou conseguir comer isso tudo.

Realmente, Eu havia exagerado. Talvez pelo tamanho e físico de José.

Comi duas torradas e disse:

– Vou ao banheiro. Tenho que tomar outro banho.

Ele limpou minha boca que estava com geleia e me deu um beijo. Quando Eu me levantei ele falou:

– Para amor! Não faz isso comigo!

– Isso o quê? – Perguntei sem saber o que passara.

– Sua bunda é muito grande, não rebola desse jeito! – Disse ele com um sorriso no rosto.

Eu morri de vergonha e disse em tom de ordem:

– Vire-se!

Ele obedeceu se virou e Eu fui ao banheiro. Depois foi a vez dele.

Trocamo-nos e meu pai me levou a escola. José voltou para casa, pois não havia levado seu uniforme. Ele não sabia o que iria acontecer naquela noite. Nem Eu.

...

Claro que cheguei à escola primeiro que ele.

Quando entro na sala, apenas uma imagem na cabeça: Marcos olhando pra mim com a maior cara de cínico. Eu estava tão feliz que não tirei o sorriso do rosto. Esperei José chegar. Ele também entrou na sala rindo, mas seu sorriso dissipou-se ao ver Marcos.

Não comentei nada com o José. Eu sabia que não o impediria. Aquela briga seria dele com o Marcos, ele havia decidido isso.

No intervalo pedi para José me acompanhar até o banheiro. Pedi para que ele tirasse a ideia louca da briga de sua cabeça. Ele ignorou meu pedido. Puxei-o para mais um beijo. Eu queria aquele beijo. Mesmo não podendo fazer aquilo ali; Eu queria estar ao lado dele.

As horas demoraram a passar e enfim tocou para a hora da saída. Ninguém sabia da briga até então.

Eu sai acompanhado de José ao meu lado esquerdo. Ao José ver a cara de Marcos o esperando, ele me pôs pra trás como num ato protetor e disse:

– Não quero que veja isso, vai ser rápido.

Eu virei de costas e conseguia ouvir os murros. Eu estava com medo. E se José apanhasse? Eu não me perdoaria. Em menos de 20 segundos ouço a voz de Marcos:

– Para cara! Você vai me matar.

Virei para ver a cena e vi José desferir um soco no rosto de Marcos que o fez cair e ficar lá. Marcos não estava morto, nem desmaiado, mas sabia que se reagisse, José o bateria.

Eu olhei para José e ele estava pronto para acertar um ponta pé na barriga de Marcos. Eu o interrompi falando:

– Para José! Não precisa disso! Não se rebaixe ao nível desse ninguém.

José olhou pra mim e veio em minha direção. Abraçou-me. Confortou-me.

Livrei-me do abraço e fui ver a situação de Marcos. Ele chorava. Olhou para mim e disse:

– Você é um covarde que não sabe se defender e chamou seu segurança. Eu te odeio!

Eu estava preparado para perdoar Marcos. Mas aquelas palavras foram a gota d'água. Eu que o olhara com pena, agora olhava com raiva para ele.

– Covarde foi você que bateu em um garoto mais fraco e menor que você. Você sabe que não gosto de briga e na primeira oportunidade que teve me deu um soco e um ponta pé. Covarde! Sabe... Eu tinha pena de você. Agora Eu tenho nojo.

Falei isso e cuspi na cara dele e conclui:

– Nada como um dia após o outro!

Entrei no carro de José e fomos para casa, sem trocar nenhuma palavra.

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Sou contra qualquer ato de violência, seja ela física ou psicológica. A cena: José batendo em Marcos, não me agradara nem um pouco.

...

Fomos para a minha casa depois do ocorrido. Eu precisava falar com José. Aproveitei que meu pai não estava em casa e pedi que fossemos para lá. Minha mãe não se importava com o fato de José estar ali. Talvez, ela fosse a única que aceitasse, de verdade, esse namoro.

José entrou pela garagem e subimos. Passamos pela sala, falei com minha mãe e o levei direto ao jardim. Eu não queria dar sermão no José. Sei que ele fez aquilo como um ato protetor; José sentou-se no balanço e Eu sentei-me no sofá ao lado. Quando comecei a falar:

– José... Sei que foi impensado, sei também que queria me defender daquele troglodita, mas... Violência não é o único meio de resolver as coisas.

José fitou-me com uma cara de raiva e disse:

– Da próxima Eu juro que bato menos...

– Próxima? – Perguntei furioso – Não haverá uma próxima. Estamos entendidos?

Ele nada falara; fiz beicinho como uma criança implorando por doce:

– Me promete?

Ele sorriu e respondeu:

– Sim! – Abriu mais o seu sorriso – Mas você é muito malicioso. Tinha que fazer esse beicinho?

Eu comecei a rir e começamos a conversar. Eu não sabia muito sobre José, mas Eu estava prestes a saber. Na conversa ele me disse várias coisas, como: Ele é atleta, 1,87 de altura, 94 quilos, adora todos os tipos de esportes, pratica hipismo, academia, adora trilha, suas músicas preferidas são as eletrônicas e ele sempre foi acostumado com tudo do bom e do melhor. Sua mãe morrera quando ele ainda era uma criança. José adora passear, ir a praias, shoppings e viajar. Além de português ele dominava duas línguas estrangeiras: O espanhol e o italiano e ainda consegue entender e se fazer entendido no inglês.

Nunca pensara que José fosse assim. Pensara que ele fosse mais um daqueles atletas sem cérebro.

No meio da conversa, José para e olha atentamente para mim e diz:

– Você...

– Você o que? – Falei sem entender.

– Você é tão misterioso. Tão pensativo. Às vezes me pergunto o que se passa em sua cabeça.

– Acredite... Você não vai gostar de saber – Eu ri e ele ainda me fitava.

– É serio amor! Você é muito pensativo. Às vezes tenho que te tirar de uns transes muito malucos. É muito engraçado ver você pensando. Mas sabe o que me intriga?

– Não! – Respondi desconfiado

– É que, geralmente, pessoas que pensam muito agem com a razão. Você não! Mesmo sendo esse meditador, você ainda age com o coração. Isso é que é engraçado. Você deixa as emoções te levarem – Ele riu consigo.

– Pare de rir da minha falta de Q.I.! – Rimos da minha piada.

José rindo era, com toda a certeza, uma das cenas mais bonitas que Eu já vira em minha vida. Eu não resistira ao seu sorriso. Fui ao balanço onde ele estava sentei em sua perna esquerda e dei-lhe um beijo, dessa vez bem demorado. Agarrei-o pela nuca numa tentativa frustrada de fazê-lo permanecer ali. Ele soltou-se do beijo e disse:

– Hora de irmos?

– Pra onde? – Perguntei rapidamente.

– Na boa, vem comigo e sem perguntas...

José me levara para um lugar que até então Eu não conhecera. Era um jardim enorme, tinha uma quadra de esportes pequena e uma piscina. Eu achara que ele iria fazer um piquenique ou algo do gênero. Mas não. Aquele jardim era na verdade apenas a entrada de uma casa. Eu ficara assustado com o tamanho da casa. José viu meu ar de preocupação e disse:

– Surpresa! – Viu minha reação; Eu nada falara. Então ele disse: Calma seu bobo! Eu não vou saquear essa casa. Essa é minha propriedade. Você vai conhecer seu sogro.

Na hora Eu gelei. Ele deveria ter me preparado para aquele momento. Foi golpe baixo!

Ele entrou pela porta dos fundos da casa, falou com os funcionários e dirigiu-se a sala. Chegando lá, ele avista seu pai e diz:

– Pai! Trouxe uma pessoa para o senhor conhecer.

Seu pai virou-se, olhou pra mim com uma cara nada satisfeita e disse:

– Quem é esse? Um dos amigos vagabundos seus?

– Não pai. Esse é meu namorado. – Disse José com a cara vermelha e agarrando minha mão.

O pai dele caiu na gargalhada e José nada falou. Ele vira pra mim e diz:

– Você só pode estar brincando não é meu filho? Você sabe o que pode acontecer se um dia você fizer uma coisa dessas, não sabe? Eu perco meus eleitores, minha dignidade, minha integridade, perdemos essa casa, perdemos dinheiro e você perde todos aqueles benefícios de finais de semanas. Quer comer ele? Coma! Divirta-se! Mas não invente uma palhaçada dessa – Na hora meus olhos encheram de lagrimas. Velho rabugento! – Me diga, você quer continuar sua aula na hípica? Quer ter seus amigos playboys perto de você? Ou quer ficar pobre de uma vez?

Eu esperei uma resposta de José, mas a resposta não veio. Então seu pai concluiu:

– Você realmente o ama? – José nada respondeu. E seu pai continuou – Eu sabia! Agora suba para o seu quarto, coma ou faça o que quiser com ele, pague-o e depois o mande vazar.

José não teve nenhuma reação. Eu, com grande esforço, soltei a minha mão da dele e fui em direção a saída daquela casa. Eu tinha nojo daquele homem. E tinha raiva daquele José que não se defendia e nem a mim defendia. Quando cheguei ao portão Eu ouço José me chamar desesperado:

– Walmir! Volta aqui! Precisamos conversar.

Eu parei e olhei friamente para ele. Ele disse:

– Me desculpe! Eu tenho um motivo pra não fazer aquilo...

– Motivo nenhum justifica seu silêncio. Vou para casa e... Por favor, não tente me seguir!

– Mas são mais de 30 minutos à pé daqui pra sua casa...

– Não importa. Poderia ser uma hora, Eu não me importaria. Agora, por favor, não me siga!

Dei as costas para ele e fui andando. Quando o sinto me puxar para perto de seu peito:

– Por favor, não faz assim! Eu te amo. Não faz isso!

– Você ama o seu dinheiro. Por favor, me solte!

Ao ouvir minhas palavras ele me soltou e começou a chorar. Era a primeira vez que Eu vira José chorando. Era de partir o coração. Eu estava com raiva dele naquela hora, mas Eu senti pena daquela cena. Olhei para ele e disse:

– Amanhã a gente conversa.

Dei as costas de vez para ele e fui andando na direção em minha casa. Nesse dia Eu chorei, chorei, chorei... Até dormir.

Eu estava arrasado, mais uma vez.

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Acordei com cara de ressaca no dia seguinte. Eu não tinha cara para ir à escola. Mas Eu precisava falar com José, Eu prometera aquela conversa a ele.

Tomei o meu café e meu pai levou-me na escola. Ainda era cedo quando cheguei lá, mas o carro de José já estava no estacionamento. Entrei na sala e sentei duas cadeiras a frente da dele. Eu não tinha cara para olhar pra ele. Abaixei a cabeça e ouvi-o falar:

– Plinio! Senta aqui na minha frente! – Não parecia uma ordem, mas assim Plinio fez.

– Tá precisando de algo? – Perguntou Plinio preocupado – Estas com cara de choro e Eu nunca te vi assim.

– Na boa, o que menos preciso é de uma pessoa perguntando como Eu estou e o que aconteceu. Só fica aqui na minha frente sem falar nada!

– Okay brother! Eu fico sim.

Era aula de matemática e Eu não estava nem a fim de assistir. Sinto Plinio me cutucar e quando olho para ele, ele me entrega uma carta. Agradeci e nela estava escrito:

“E então?”

Pus na carta: “Desculpe! Não sou bom com palavras, mas o que você quer mesmo saber?”.

Entreguei a carta para Plinio que em menos de 1 minuto me devolveu.

Agora estava escrito: “Também não sou muito bom com palavras então... Nosso namoro ainda esta de pé?”. Eu não queria, mas tive que responder assim: “Nosso amor é impossível. Teu pai não o permite e não temos meios para viver. Amo-te e sempre amarei – Os Miseráveis.”.

Devolvi a Plinio que percebeu uma lágrima cair em meu rosto.

Pensei que José havia decidido parar com as cartas quando Plinio me cutuca novamente, me entrega a carta, mas dessa diz baixinho em meu ouvido:

– Eu não sei o que o José te fez, mas, por favor, perdoa ele. Eu nunca vi meu irmão assim. É sério, Walmir. Eu meio que sei o que tá acontecendo desde o primeiro dia em que Eu te vi ao lado dele e antes desse dia Eu nunca tinha visto meu irmão tão feliz. Por favor, perdoa ele.

Eu peguei a carta, passei minha mão sobre o rosto de Plinio e sorri. Abri a carta e estava escrito: “Eu tive um sonho que ele voltava para mim e nós viveríamos juntos. Mas há sonhos que não podem ser e há tempestades que não podemos prever – Os Miseráveis”.

Na boa, Eu me derreti todo com aquilo. José era realmente diferente do que Eu pensava. Ele é lindo, gentil, romântico e... Ainda por cima, escreveu na carta a melhor parte de “I Dreamed a Dream” que é a música que Eu mais amo do musical Les Mis. Ele é romântico, é diferente e me completa. Ele me ama. Só não conseguia admitir para seu pai.

Por fim, escrevi na carta: “Na hora do intervalo converso com você.”.

Passaram-se duas horas de aulas torturantes. Eu não aguentava mais. Até que o sinal tocou para o intervalo. Todos saíram da sala. Não porque queriam, mas sim porque José os obrigara.

José sentou-se em sua cadeira e sentei ao seu lado. Antes de Eu começar a falar ele me interrompe num beijo. Eu estava todo derretido por dentro, porém queria me soltar. Tentei, foi em vão. José queria/ precisava daquele beijo muito mais que Eu. Depois de mais de 1 minuto do beijo ele olha para mim com uma cara de felicidade e tentei falar:

– Isso não está...

– Certo. – Ele concluiu – Eu sei. Eu precisava me desculpar. Eu sei a merda que fiz ontem. Mas Eu senti saudades do seu beijo, do seu toque, do seu cheiro. Você não sabe o quanto chorei quando você foi embora. Eu deveria ter falado que te amava. Mas preciso te dizer o porquê que não falei.

Ele fez uma pausa e então continuou:

– Minha mãe morreu ainda quando Eu era criança. Fui criado por meu pai a base de tapas e castigos. Minha rotina sempre foi rígida, e quando Eu fazia qualquer coisa meu pai me aplicava um castigo que pode ser considerado crime. Parecia que Eu vivia em um regime militar. Eu sou duro como sou por causa da educação que recebi dele. Meus comportamentos são involuntários. Sempre o obedeci e concordo com tudo o que ele faz. Eu não disse que te amava, porque meu pai não queria ouvir aquilo. Eu fui criado para fazer a vontade dele. Desculpe-me!

Eu não acreditara no que José falara. Como um homem daquele tamanho e porte físico se comportara daquele jeito tão... Tão submisso? Ao menos agora Eu entendia sua situação. Eu entendia o porquê da sua reação.

Por fim, dei um beijo em sua mão. Ele pôs a mão em meu rosto e beijou-me mais uma vez.

As aulas acabaram e fomos para minha casa. Direto para o quarto. José estava louco de desejo. Eu percebia. Não podia negar um carinho. Mas só ficaria no carinho. Ele me jogou em cima da cama e ficou por cima de mim. Dava beijos em meu pescoço que me arrepiara. Era impressão minha ou ele queria me provocar? Sim, ele queria. Mas não conseguiria. Castiguei-o legal. Tirei sua camisa e deixei-o tirar a minha. Nessa hora ele quase rasgou meu uniforme. Pedi para ficar em cima dele e assim o fez; pôs-me em cima do seu corpo. Tirei a minha calça com rapidez logo depois tirei a sua. Ele estava usando uma cueca preta. Sentei de pernas abertas em cima do seu pênis e o fiquei beijando e deixando ele sarrar em mim e tocar em minha bunda. Comecei a descer minha língua por todo seu corpo. Desde a boca, pescoço, peito, abdômen... E quando ele pensou que Eu iria descer para o pênis, subi e voltei para a posição inicial. Ele olhou com cara de reprovação pra mim e Eu disse:

– Você provocou... Agora aguente!

– Isso é cruel – Ele disse – Vai me deixar assim nesse estado.

– Sim! – Falei com um sorriso na cara.

– Amor, Eu preciso estar dentro de você o mais breve possível – Ao ouvir isso Eu saí de cima dele, mas ele continuou – É sério. Você está me deixando louco e sabe o quanto Eu quero isso.

– Aguente um pouco mais e serás recompensado – Disse ajeitando minha franja e dando um sorriso para ele pelo espelho do meu guarda-roupa.

Ele me puxou e me fez cair de costas para ele, me prendeu colocando uma de suas pernas por cima de mim e falou no meu ouvido:

– Da próxima vez, Eu te pego na marra.

Eu sorri e falei:

– Da próxima vez não vai precisar me pegar na marra.

Sai daquele monte de músculos que me agarrava e fui para o banheiro. Ele me queria, mas não fazia ideia de que Eu o queria ainda mais.

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Comentários

Há 2 comentários.

Por Little Black Star em 2013-02-06 12:30:19
Não achei as partes 2 e 3 do conto. D:
Por em 2013-02-02 19:28:01
Eu ki pstei a frase anterior sou dill garcia tenho 19 anos tenho whatsapp esse é meu numero (92)93830875... Tenho face me prokure com o nome citado em cima bjs gostei muxo do seu conto...;)