1X04 O Início da Vingança

Parte da série Os Segredos de Mountainville

Eu me afasto do computador onde estão as fotos da minha mãe morta. Eu fico chocado com tudo e imagino que ela tenha tido o mesmo fim do cara no rio. Eu sento no chão do escritório chorando e o Raphael vem até mim também chocado com tudo que nós descobrimos.

Bernardo - eu vou acabar com eles !!!

Raphael - calma...

Bernardo - não me pede calma Raphael... Você também viu o que eles estão fazendo.

Raphael - parece que eles conseguiram. Olha isso.

Ele vira o computador para mim e eu levanto para ver. Eles haviam acertado um fórmula para cura de inúmeras doenças e claro, vão vender essa fórmula e ficar mais ricos ainda.

Raphael - acho que foi por isso que minha mãe viajou.

Bernardo - nós temos que ir até lá pegar essa fórmula.

Raphael - tá, eu vou pegar um pen drive e fazer uma cópia desses arquivos.

Ele faz a cópia e depois nós saímos do escritório. Ele colocou um cadeado novo no lugar e depois fomos para sala.

Bernardo - sua mãe vai perceber que estivemos aqui.

Raphael - não vai. Eu vou trocar as chaves dela quando ela não estiver perto.

Bernardo - eu te agradeço por isso.

Raphael - é... o mais difícil é ver minha mãe mentida com isso.

Bernardo - ela é muito leal ao Augusto, não é de se surpreender muito.

Raphael - mesmo assim. Nossa, me perdoa Bernardo.

Bernardo - tudo bem. Você não tem culpa de sua mãe estar fazendo tudo isso.

Raphael - o que você vai fazer ?

Bernardo - entregar isso aqui na polícia seria muito simples. Eu sofri muito e fiquei criando esperança de que ela ainda poderia estar viva.

Ele se senta ao meu lado no sofá e me abraça, depois beija meu ombro.

Bernardo - pessoas como os Genom não pagam por seus erros na justiça comum.

Raphael - você está falando de vingança ?

Bernardo - sim.

Raphael - eu não quero que você se machuque.

Bernardo - eu sei que você se preocupa mas isso não pode ficar assim.

Raphael - e você pensa em se vingar da minha mãe ?

Bernardo - se ela for responsável por isso ela tem que pagar.

Raphael - eu concordo mas ela ainda assim é minha mãe.

Bernardo - então fica fora disso.

Ele levanta e anda até a parede. Ele encosta e abaixa a cabeça.

Bernardo - eu vou embora.

Raphael - espera aí.

Eu me levanto e ele vem até mim e me abraça.

Raphael - o que é certo é certo. E eu não posso me omitir.

A campainha da casa toca e o Raphael vai ver quem é e quando eu olho pela janela vejo que é a Camila. Eu subo as escadas antes que eles entrem e fico próximo a descida para ouvir alguma coisa. Raphael entra com ela e eles ficam próximos a escada mas ela não consegue me ver. A Camila parece se oferecer para ele a cada segundo então eu decido filmar tudo.

Camila - você... está sozinho né ?

Raphael - é, sim... minha mãe viajou.

Camila - fiquei sabendo.

Raphael - então... por quê a visita ?

Camila - eu vim aqui te dar mais uma chance.

Raphael - o que ?

Camila - olha eu não gosto do Samuel e quero ficar com você. Vamos fugir pra algum lugar juntos, hein...

Raphael - você perdeu o juízo ?

Camila - eu não aceito perder pro Bernardo. Eu finjo que não aconteceu nada entre vocês, volta pra mim ?

Raphael - você humilhou ele sua louca. No dia da formatura na frente da escola toda ! Mesmo que você esqueça todo mundo olha torto pra ele por sua causa. E mais, eu amo o Bernardo e nunca eu trocaria ele por você !

Camila - tô te dando uma chance de mudar de vida. Eu posso fazer você ser o diretor do hospital. Eu largo o trouxa do Samuel e a gente pode se unir pra tomar tudo do meu pai.

Raphael - Samuel não merece o que você faz com ele.

Camila - nossa... eu que não mereço ficar com ele por pena !

Raphael - sai daqui agora !

Camila - eu não vou te entregar de bandeja para o Bernardo.

Raphael - vai embora !

Ele abre a porta e ela sai. Assim que ela entra no carro eu desço as escadas.

Raphael - espero que você tenha filmado isso.

Bernardo - foi exatamente o que eu fiz.

Eu senti uma vontade muito forte de o agarrar e o beijar mas eu controlo.

Bernardo - tenho que ir pra casa. Eu mandei o vídeo para o Samuel e tenho que saber qual o tamanho do estrago.

Raphael - me mantenha informado.

Bernardo - ok.

Eu me direcionei para a porta e ele veio atrás de mim. Assim que eu abri ele pôs a mão na porta e me puxou com o outro braço. Ele fechou a porta e nós ficamos cara a cara.

Bernardo - que isso ?

Raphael - eu estou te agarrando. Eu não consigo mais segurar... por favor fica comigo.

Ele me beija e eu não resito e também o beijo. Nós ficamos nos pegando na sala mas depois ele logo me puxou para o quarto. Não sei o que me deu, eu abaixei a guarda completamente e não consegui mais fingir que não gosto dele. Fizemos amor umas três vezes. Quando nos cansamos ficamos conversando agarrados na cama.

Raphael - acho que alguém finalmente desitiu de ser durão.

Bernardo - (risos) você é muito insistente.

Raphael - vai negar que me ama ?

Bernardo - não. Eu amo você mais que tudo.

Raphael - quer namorar comigo ?

Bernardo - não sei.

Raphael - ah não... quando eu acho que estou indo bem...

Bernardo - (risos) é claro que eu quero idiota.

Dei um monte de beijos nele e depois fui pra casa com um sorriso enorme. Eu sabia que não ia resitir mas não imaginava que ia ser tão rápido.

Assim que entrei em casa fui até a cozinha e meu pai estava lá sentado.

Bernardo - cadê o Samuel ?

Márcio - saiu daqui chorando. Disse que ia resolver uma coisa. Você sabe do que se trata ?

Bernardo - a Camila é uma piranha e estava enganando seu filho. Eu ajudei ele a ver a verdade.

Márcio - você se meteu nisso ? quer estragar a vida do seu irmão ?

Bernardo - quero ajudar ele.

Márcio - ajudar como ? esse casamento ia fazer seu irmão ser muito importante nessa cidade.

Bernardo - eu não estou ouvindo isso... Você não está nem aí pra felicidade dele !

Márcio - as coisas são assim, ninguém é feliz sem dinheiro.

Bernardo - nossa, isso é ridículo pai, nunca imaginei ouvir isso de você.

Samuel entra pela porta da cozinha e fica me encarando.

Bernardo - aquela biscate não te merece.

Samuel - não fala assim da minha namorada !

Bernardo - como é ?

Samuel - isso tudo foi um planinho seu e do seu namoradinho pra se vingar dela não foi ?

Bernardo - meu deus ! Essa aqui é a casa dos absurdos !!!

Samuel - eu devia te encher de porrada por me fazer passar por isso.

Bernardo - ok.. Você é definitivamente um idiota. Eu vou pro meu quarto.

Meu irmão está cego. Ele e meu pai, e pelo visto vão defender a Camila em tudo. Eu tenho que derrubar eles logo para libertar minha família dessa loucura. Eu ligo para o Raphael e explico tudo que aconteceu. No outro dia eu acordo e eles estão na cozinha.

Márcio - bom dia né ?

Bernardo - bom dia.

Samuel - hoje eu vou ficar noivo da Camila em um jantar especial para as nossas famílias. Eu quero que você vá.

Bernardo - você só pode estar de brincadeira.

Samuel - não estou não. Eu decidi apressar o casamento depois do seu showzinho com o Raphael.

Bernardo - você está cego.

Samuel - e você está com inveja de mim !!

Bernardo - nem se eu fosse louco como você.

Eu levanto da cadeira e saio. Vou até a casa do Raphael andando e toco a campainha. Ele abre a porta e está só de cueca.

Bernardo - você atende a porta de cueca ?

Raphael - só quando é meu namorado, entra logo antes que passe alguém na rua.

Nós fomos para o quarto dele e eu deitei na cama. Ele se deitou em cima de mim e eu fiquei fazendo carinho em sua cabeça.

Bernardo - meu irmão vai ficar noivo hoje daquela sem vergonha.

Raphael - o Samuel está mesmo doido.

Bernardo - ela acha que nós armamos pra ela dizer tudo aquilo. Ele perdoou ela e apressou o casamento.

Raphael - nossa. Eu não imaginava que ele era tão burro.

Bernardo - isso não pode ficar assim.

Raphael - o que você vai fazer ?

Bernardo - tá afim de ir em um jantar hoje ?

Ele sorri ja entendendo minhas intenções. Eu passei o dia inteiro com o Raphael e a noite eu vesti um terno dele e fomos juntos para a mansão. Assim que chegamos meu irmão já estava lá com o meu pai e a família toda reunida. Camila quase desmaiou quando me viu chegando de mãos dadas com o Raphael.

Bernardo - boa noite a todos.

Augusto - vejo que não é só Samuel que está em um relacionamento. Parabéns pelos filhos Márcio.

Márcio - obrigado.

Bernardo - acho que você não se importa de eu ter trago meu namorado né irmão ?

Camila - namorado ???

Bernardo - sim.

Samuel - não me importo. Seja bem vindo Raphael.

Raphael - obrigado.

Augusto - então já que aqui estão todos, vamos começar o jantar.

Samuel - só me deem um minuto para falar com meu irmãozinho.

Samuel me pega pelo braço e me puxa até o lado de fora da sala de jantar.

Bernardo - nossa, calma...

Samuel - é muita ousadia sua vir aqui com ele.

Bernardo - eu só vim acompanhado do meu namorado, o que tem de mais nisso ?

Samuel - vê se não faz nenhuma menção ao que aconteceu com a Camila.

Bernardo - ok, você quem manda.

Voltei para sala e me sentei ao lado do Rapha. Camila ficou o jantar todo nos olhando e eu, claro, não perdia a oportunidade de a provocar o tempo todo. Os pais dela e meu pai conversavam como se fossem amigos

Augusto - Márcio, tenho que o elogiar pelo seu maravilhoso trabalho na polícia da nossa cidade.

Márcio - obrigado.

Augusto - e agora eu acho que você pode trabalhar pra mim. O que acha de ser o chefe da minha segurança ?

Márcio - me sentiria honrado. Eu aceito.

Nossa quanta conversa fiada. Me deixa enjoado.

Augusto - está feito. Peça demissão amanhã e você inicia na terça. Agora só falta você trabalhar pra mim Bernardo.

Bernardo - ah não obrigado... eu gosto de não ter um dono.

Eles me olham com uma cara feia e meu irmão me cutuca com o cotovelo. Raphael da risada e o Danilo que estava entrando na sala também.

Helena - está atrasado Danilo Genom.

Danilo - desculpa ué.

Helena - isso não é tolerável. Uma falta de respeito com sua irmã.

Danilo - relaxa Helena.

Augusto - olha como fala com sua mãe.

Danilo - ok, vou pro meu quarto.

Camila - Dan ?

Danilo - não Camila.

Ele levanta a sai da mesa.

Helena - desculpem por meu filho.

Márcio - crianças..

Augusto - sim.

O jantar seguiu do mesmo jeito. Insuportável ! Eu e Rapha fomos para o jardim da casa conversar, a minha intenção de chamar atenção já tinha sido cumprida e a Camila está até agora morrendo de ódio. Não vai demorar para ela mostrar sua verdadeira face.

Bernardo - como vamos fazer para entrar no laboratório ?

Raphael - não sei. Não dá nem pra saber como chegar ao outro lado do rio.

Bernardo - mas nós temos que pegar essa fórmula. Eles precisam pagar pelo que fizeram com todas aquelas pessoas.

Raphael - o que você pretende fazer com isso ?

Bernardo - você vai ver. O que nós temos que fazer agora é entrar no laboratório Genom.

Danilo - acho que eu posso ajudar.

Danilo estava parado bem atrás de nós. Eu e Raphael tomamos um baita susto

Danilo - fiquem tranquilos eu ouvi tudo. Só que ninguém quer mais que esses idiotas se ferrem do que eu.

Raphael - por que a gente devia acreditar em você ?

Danilo - porque eu descobri tudo que vocês descobriram só que um tempo atrás. Por isso eles me internaram e fui difamado como louco para a cidade toda. Eu só pude voltar depois de fingir que tinha esquecido tudo por conta dos choques que tomei na cabeça.

Bernardo - minha intenção é acabar com a sua família.

Danilo - e ninguém melhor para aliado como alguém de dentro.

Ele estende a mão para mim e eu olho para o Raphael e depois vou até ele e aperto sua mão.

Danilo - eu vou conseguir nos colocar dentro do laboratório.

Raphael - quando ?

Danilo - nós precisamos de um dia para o seu pai ir...

Ele nos contou todo o plano para entrarmos no laboratório. Ele ouviu o Augusto contratando meu pai para chefe da guarda e isso me dá a possibilidade de ter acesso ao uniforme dos guardas. Danilo somente arrumaria uma chave cartão e eu conseguiria entrar lá sozinho.

Raphael - eu não entendo porquê o Bernardo tem que entrar lá sozinho.

Danilo - por causa das câmeras. Se for mais de uma pessoa pode dar na vista.

Raphael - eu posso ir no seu lugar.

Bernardo - não Raphael, deixa que eu vou me virar lá dentro.

Raphael - é perigoso. E se você for descoberto ?

Bernardo - eu vou pra cadeia e acaba tudo de qualquer forma (risos)

Raphael não gostou nada da ideia mas o Danilo tem razão. A chance de eu ser descoberto sozinho já é grande e estar com mais pessoas ia ser pior. Fomos embora depois de organizar tudo da forma correta.

No outro dia eu fui para faculdade com o Raphael e meu pai foi para o novo trabalho dele. Assim que eu e o Raphael chegamos a Larissa veio com um sorriso enorme.

Larissa - eu já tô vendo que vocês finalmente estão juntos ! conta, conta, conta....

Bernardo - contar o que ? é isso mesmo.

Ela agarra nós dois e tomo mundo em volta fica olhando.

Larissa - você conseguiu hein.

Raphael - pois é.

Larissa - esse garotinho é especial, cuida bem dele.

Raphael - pode deixar.

Eu fui para sala da minha turma e no caminho encontrei com o Matheo que ao passar por mim esbarrou de propósito de novo.

Matheo - olha por onde anda.

Bernardo - nossa você parece que está no ensino médio ainda.

Matheo - você está pedindo.

Bernardo - vai, me bate que você vai ser expulso.

Matheo - (risos) meu pai é o prefeito seu imbecil, não existem portas fechadas para mim.

Bernardo - olha Matheo, sai da minha frente e deixa esse seu cérebro de quinze anos quietinho, você faz muito esforço pra pensar nessas coisas idiotas que você diz.

Matheo - você se acha.

Bernardo - nisso você tem razão.

Eu saio andando e como sempre o deixo ali me olhando com raiva. No fim da manhã eu e o Raphael ficamos em um parque sentados na grama conversando.

Bernardo - ... ele implica comigo desde o maternal. Eu só achei que quando ficamos mais velhos isso acabaria.

Raphael - é só não dar ideia pra ele.

Bernardo - tô tentando. Mas as vezes dá vontade de meter a mão nele de novo.

Raphael - você fica lindo zangadinho.

Ele fica me beijando e eu dou risada. Matheo aparece com dois amigos dele do lado.

Bernardo - eu não acredito...

Raphael - o que será que ele quer ?

Matheo - então é aqui o ninho dos viadinhos ?

Raphael - Matheo, deixa a gente em paz cara.

Matheo - não vou não Rapha. Esse aí me provocou na festa e eu disse que ia me vingar.

Bernardo - olha só deixa eu te explicar uma coisa. Nós não estamos na faculdade e eu não vou ficar aqui ouvindo suas provocações sem fazer nada.

Raphael - calma amor...

Matheo - amor ? (gargalhada) nossa como vocês são patéticos.

Raphael - vai embora Matheo.

Matheo - o parque é público e eu tô afim de atrapalhar o namoro de vocês.

Bernardo - e por quê ? o que você ganha com isso ?

Matheo - eu... Não.. nada, mas eu não quero !

Ele ficou meio estranho e gaguejando quando eu perguntei. Não tem muitos motivos para o Matheo implicar com a gente e isso que me deixa confuso.

Raphael - não quer ? você só pode estar de brincadeira.

Bernardo - vamos embora.

Matheo - pode ficar aí.

Raphael - não toca nele !

Eu dei dois passos e o Matheo me segurou mas o Raphael soltou a mão dele do meu braço e o socou. Os amigos dele vieram pra cima da gente mas o Matheo mandou eles pararem. Ele ficou olhando para o Matheo e parecia decepcionado. Eu achei que ele ia chorar ali mesmo.

Raphael - me desculpa mas você pediu.

Matheo - você é um gay !

Raphael - sou sim e isso não é ofensa.

Ele não soube o que dizer e saiu andando com os amigos dele.

Bernardo - esse garoto tem um parafuso de menos.

Raphael - ele só quer confusão.

Bernardo - hm.. sei não..

Raphael - que foi ?

Bernardo - nada vamos embora.

Eu e o Raphael fomos para minha casa e ficamos a tarde toda juntos no meu quarto. Quando meu pai chegou e me gritou eu e ele estávamos um pouco ocupados. Não estávamos fazendo amor mas estávamos iniciando, em meio a beijos e carinhos.

Raphael - seu pai amor...

Bernardo - vamos fingir que eu não tô em casa. Continua..

Ele insiste em me gritar.

Raphael - mô ele não vai parar.

Bernardo - que merda também !

Raphael - a gente continua outra hora. O clima já até foi.

Bernardo - tá.

Nós esperamos a excitação passar e nos vesitimos. Raphael não para de me beijar e descemos.

Márcio - ah você tá aí Raphael.

Raphael - oi sr Márcio.

Márcio - desculpa é que...

Bernardo - tudo bem.

Márcio - é que eu queria falar sobre meu novo trabalho. Eu saí da policia e vou iniciar amanhã no prédio do grupo.

Bernardo - que bom pai, mas você não tem uniforme de guarda ?

Márcio - tenho, estão no meu quarto por quê ?

Bernardo - não nada.

Márcio - eu sou chefe então não vou usar, vou ficar de terno o dia todo.

Bernardo - bom trabalho amanhã, eu vou voltar pro quarto.

Márcio - tá ok... Eu vou preparar o jantar então.

Bernardo - ótimo. Vamos Raphael.

Márcio - usa proteção hein.

Bernardo - tá !

Eu subi com o Raphael e fui direto no quarto do meu pai roubar o uniforme e depois levamos pro meu quarto.

Raphael - você sabe que derrubando os Genom seu pai fica sem emprego né ?

Bernardo - Raphael presta atenção. Samuel está estagiando no hospital e namorando a filha do cara, meu pai agora está em um cargo de chefia dentro do grupo Genom. O Augusto está comprando eles sem eles saberem.

Raphael - faz sentido.

Bernardo - vamos fazer um favor pra todo mundo.

Raphael - eu ainda quero saber o que você pretende fazer com as informações sobre o remédio.

Eu olho pra ele e dou um sorriso