2X18 Dia de Sombras

Conto de Gojimmy como (Seguir)

Parte da série A vida de John.

Dias depois do enterro do Thomas, já no mês do casamento eu e Bruno estamos bem, calmos e ansiosos. A barriga da Jenny começa a aparecer porém descobrimos que somente um embrião vingou então eu e Bruno vamos ser pais de apenas um bebê, ainda não sabemos o sexo, quer dizer, não sabiamos pois assim que a Jenny chegou em casa do Hospital ela gritava para os quatro cantos da casa.

Jenny - É MENINOOO !!!!

Sarah - calma Jenny, o médico disse que tem chances de ser.

Jenny - é menino, eu tô sentindo.

John - sério que é menino ?

Bruno - por que amor, você não queria ?

John - não, pelo contrário, eu acho que não saberia cuidar de uma menina.

Bruno - muito menos eu.

Sarah - ah, e os bonitos nem pensaram nisso.

John - é, eu não.

Bruno - eu pensei.

John - sei

Bruno - ué.

Sarah - eu devia bater nos senhores

No mesmo dia mais tarde eu e Jenny fomos até um atelier que ela escolheu para começar a produção do meu traje para o meu casamento. (Essa garota não sossega enquanto não falir a família inteira.)

E quase que ela não deixa eu escolher meu próprio terno. Como eu acho que eu e o Bruno de preto não vai ficar legal decido escolher um terno italiano azul.

Jenny - essa barriga tem que ficar assim até o casamento.

John - você é tão magra que não aparece tanto.

Jenny - meu vestido vai fazer aparecer.

John - pode ser, só não aperta meu filho.

Fomos para casa e assim que chegamos minha mãe também estava chegando da corretora, ela havia acabado de fechar negócio de um apartamento em um prédio próximo a onde eu vou morar com o Bruno.

Sarah - nós vamos mos mudar ainda essa semana.

John - sério ? o apartamento do Bruno ainda está vazio, só tem uma cama e uma tv naquele lugar.

Sarah - e se eu não tivesse encomendado os móveis e eletrodomésticos de vocês continuaria assim né ?

John - você fez isso realmente ? obrigado.

Sarah - presente da mamãe.

Jenny - quero presente também.

Sarah - vai ficar querendo, eu vou descansar um pouco, tchau.

John - vou ir para empresa, vou ver o que eu posso fazer por lá.

•••••••••••••••••••••••••••••Dias depois•••••••••••••••••••••••••••

Já estamos na semana do casamento, eu começo a ficar muito nervoso, tanto que coloco o Chris para trabalhar bastante na empresa (ele fez até coisas que eu devia ter feito) porque eu só consigo fica deitado. Bruno e eu estamos junto com o resto da família no apartamento novo enquanto o nosso está passando por uma pintura e as coisas vão chegando aos poucos. Jenny vai ficar aqui enquanto estiver grávida. Diferente da casa aqui eu me sinto bem mais seguro, ainda mais que o Ricardo não sabe onde fica esse apartamento.

Eu estou no meu quarto, provavelmente as unicas pessoas aqui somos eu e minha mãe. A não ser pela Jenny que chega não sei da onde parecendo um furacão.

Jenny - a gente vai ter que sair.

John - por que ?

Jenny - problemas no paraíso, eu preciso experimentar o restante do buffet e você como noivo tem que ir comigo.

John - olha que coisa, eu vou escolher alguma coisa nessa festa.

Jenny - deixa de ser ingrato, eu estou te ajudando.

John - é, tô vendo.

Jenny - não faço mais nada pra você...

John - deixa de ser sentimental.

Jenny - da pra gente ir logo ?

John - tá, vamos.

Chegamos no escritório da Valentina e ela estava nos esperando.

Valentina - amiga você está tão linda linda.

Jenny - deixa de ser falsa, você me viu ontem

Valentina - nossa garota o bebê veio com ferradura nova ?

Jenny - é brincadeira amiga.

Valentina - hm, sei ridícula. oi John, meu amor.

John - ah é, eu tô aqui também.

Jenny - isso é ciúmes ?

John - não.. podem continuar o arranca rabo de vocês.

Valentina - vamos entrar, tem coisas pra vocês me ajudarem.

Passamos a tarde toda comendo, Jenny amou isso pois ela estava mandando ver em tudo, parecia uma draga. Depois de fechar os últimos detalhes do meu casamento nós voltamos para casa. Quando íamos nos aproximando do prédio vimos carros de polícia e pessoas paradas na frente do condomínio. Eu tive que para o carro pois tinha gente pra todo lado na rua.

Jenny - que isso ?

John - deve ser atropelamento.

Jenny - ai...

John - calma, fica aqui.

Eu desço do carro e vou andando em direção à frente do condomínio, eu vejo os meninos juntos e o Paulo com alguns policias. Victor assim que me vê vem correndo na minha direção.

Victor - John, ainda bem, cadê sua irmã ?

John - tá no meu carro ali, o que tá acontecendo ?

Victor - eu pensei que vocês estavam lá em cima, eu tenho que levar ela pra longe daqui e destrair ela.

John - tá mas me fala o que tá acontecendo ?

Victor - eles vão te explicar, eu tenho que ir. Gabriel ! vem comigo ?

Gabriel - sim...

Paulo - John...

John - Paulo, o que tá acontecendo ?

Bruno - meu amor...

John - oi amor, alguém pode me falar alguma coisa ?

Paulo - sua mãe está lá em cima.

John - sim, eu saí e ela ficou lá em cima.

Paulo - com o Ricardo.

John - O QUE ??

Paulo - calma, ele sequestrou sua mãe.

John- não !

Paulo - John !

Eu saio correndo em direção a portaria do prédio e o Paulo me segura antes que eu pudesse entrar.

John - ME SOLTA !

Paulo - deixa eu resolver isso, com a polícia.

John - ele vai matar minha mãe.

Paulo - eu não vou deixar, eu prometo.

John - eu não posso deixar...

Paulo - não banque o herói, Bruno, pega o John aqui.

Bruno me abraça com força pra me puxar pra longe dos policiais.

Bruno - você tem que se acalmar.

John - é sua mãe que está lá em cima ?

Bruno - não, porque o Max matou minha mãe.

Eu podia ter ficado sem essa mas eu estava tão nervoso que não conseguia pensar direito. Paulo volta pra perto de nós e diz que os policiais vão começar um plano para invadir o apartamento.

John - o que ele quer ?

Paulo - me parece que ele fez sua mãe assinar um documento que passa a empresa para o nome dele.

John - ele vai matar ela.

Chris - cara, não fala assim também.

Paulo - John, não seja negativo.

John - ah é ? e quando ele descobrir que esse documento não tem validade ? que a empresa legalmente pertence ao Bruno e eu.

Paulo - até ele descobrir sua mãe vai estar salva.

Bruno - se ele tiver com um computador lá em cima ele pode tentar fazer todas as mudanças e descobrir que ele não tem poder.

Paulo - eu vou falar com o pessoal e tentar ser o mais rápido possível, enquanto isso eu quero vocês longe daqui. Chris, meu carro está ali, toma a chave.

Contra minha vontade eu sou empurrado dentro do carro do Paulo mas ao invés de ir pra longe o Chris deu a volta no quarteirão e parou na rua de trás.

Chris - eu sabia.

John - o que ?

Bruno - o portão dos fundos está sem policiais.

John - ele pode ter fugido.

Chris - não, a gente vai entrar lá.

John - que ?

Bruno - já fizemos tanta coisa doida.

Chris - somos inconsequentes, eu peguei a arma do meu pai e temos uma grande chance de morrer mas também podemos salvar sua mãe.

John - vamos.

Chris - vamos subir pelo elevador de serviço e...

Chris explica todo o plano dele que na teoria é muito bom mas na prática vai nos matar com certeza. Entramos, olhamos os corredores e estava vazio, entramos pela porta da cozinha, eu olhei pela brecha da porta que vai direto pra sala e minha mãe estava amarrada em uma cadeira e os dois seguranças do Ricardo estavam com ele.

Chris - precisamos eliminar um.

Bruno - vou pegar uma coisa aqui no armário.

Bruno volta com meu taco de basebol.

Bruno - cada um com sua arma.

Chris - eu vou chamar atenção de algum deles para cá e a gente pega ele, sem fazer barulho.

Bruno se esconde atrás da geladeira que fica perto da porta e o Chris fica na dispensa. Eu vou ser a isca, faço um barulho pequeno na cozinha para chamar atenção de um deles e funciona, ele entra na cozinha e quando me vê vem pra cima de mim mas o Bruno sai de trás dele e o acerta, ele cai desacordado.

Chris - muito bem, vamos amarrar. Bruno, pega a arma dele.

John - com que corda ?

Chris - amarra com o fio de alguma coisa e tranca ele na dispensa.

John - o que vamos fazer agora ?

Após explicar, colocamos os planos em prática. Chris sai pela porta do corredor e vai surpreender eles por um lado, e nós vamos entrar pela porta que vai direto para sala. Chris rende o outro segurança e eu entro com o Bruno apontando a arma para o Ricardo.

John - olá.

Ricardo - que palhaçada é essa ???

Sarah - filho ?

John - oi mãe.

Ricardo - não é possível ! vieram aqui para morrer ??

John - eu vim aqui pra te contar que seu plano é ridículo, e que esse seu papelzinho não serve para nada.

Ricardo - como assim ?

John - a assinatura da minha mãe não tem validade, eu e o Bruno somos os donos legais da empresa.

Ricardo - VOCÊ TENTOU ME ENGANAR ??

John - abaixa tua bola.

Ricardo - você se acha muito esperto.

John - eu sou.

Ricardo - eu vou matar todo mundo, você sabe o que é isso ? tem explosivos para destruir esse prédio inteiro dentro dessa mala.

John - não creio que você tenha coragem de se explodir.

Ele faz um movimento para tentar pegar a arma dele em cima da mesa e eu vou pra cima dele pra tentar impedir, o Chris acaba se distraindo e o segurança começa e brigar com ele. Bruno tenta me ajudar mas o Ricardo me arremessa contra uma mesinha de vidro que se quebra. Eu fico no chão e vejo ele e o Bruno trocando chutes e socos até que ele consegue tomar a arma da mão do Bruno e depois dá um chute no peito dele que o faz cair e bater a cabeça, ele apaga. Eu levanto correndo e empurro o Ricardo contra a porta de vidro que vai para varanda ela se quebra e nós dois rolamos para fora, quando eu levanto ele também se levanta apontando a arma pra mim.

Ricardo - eu odeio ser seu pai moleque ! Eu vou matar você.

Eu fico muito tenso e fecho os olhos, só consigo ouvir dois tirose quando eu abro os olhos ele esta vindo em minha direção andando e o Chris esta atrás dele com uma arma na mão. Assim que eu saio da frente o Ricardo cai da varanda do nono andar.

Chris - cansei dele.

Eu estava com as pernas moles, eu praticamente caí no chão da varanda, Chris veio até mim e me segurou. Paulo invadiu o Apartamento com vários policiais, eles levaram o segurança e o Paulo foi desamarrar minha mãe. Depois foi chamada uma ambulância para atender todos nós.

John - tem outro dentro da dispensa.

Paulo - inconsequentes, desobedientes, irresponsáveis e doidos !!

John - eu prefiro que nos chamem de heróis. se bem que só teve um herói.

Chris - que foi ?

John - você salvou todo mundo.

Acabou, a única coisa que passava pela minha mente naquele momento era essa palavra, o sofrimento que havia começado quando meus pais decidiram se separar, com meu pai declarando guerra e me levando pra longe havia acabado.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Chria em 2018-03-03 18:27:47
Já vai tarde, o traste!