2X12 Enfrentando as Consequências

Conto de Gojimmy como (Seguir)

Parte da série A vida de John.

Após ouvir o que eu não queria eu subi para meu quarto com o Bruno, e fiquei como sempre queimando neurônios para bola uma coisa que fizesse ele se arrepender do que estava fazendo.

John - qual é o problema dele ? ele não precisa disso !

Bruno - J, calma você não ouviu que ele não ia mais vender ?

John - ele provavelmente está devendo o cara, um traficante !

Bruno - fala mais baixo... vamos falar com ele tentar ajudar.

John - tá, ok, parei, não vou me preocupar com o Chris, ele é maior de idade e sabe no que está se metendo.

Bruno - também não é assim.

John - ele que se vire. eu e você temos uma viagem pra fazer amanhã.

Bruno - tá, então quando nós voltarmos da viagem vemos o que podemos fazer pelo Chris.

John - tá.

Bruno - agora vem cá porque eu não lembro de você ter me beijado hoje.

John - ah é ?

Bruno - aham.

John - acho que o senhor está com amnésia.

Bruno - então me beija até eu me recuperar.

Eu fico excitado logo de cara e fica um pouco difícil me controlar.

John - vai ficar difícil esperar até chegar em Angra.

Bruno - talvez não precise esperar.

Ele me pega no colo, eu prendo ele com as pernas e a gente cai na cama e em meio a beijos e risos ele tira minha roupa e eu tiro a dele, ele olha pro meu corpo todo me desejando e para, me olha nos olhos, pega minha mão.

John - você tá tremendo (risos)

Bruno - tô nervoso.

John - relaxa.

Ele me beija e passa sua mão pelo meu corpo, eu tenho inúmeros arrepios quando ele beija meu pescoço, meu peito. Não é por não estar mais com o Thomas mas o Bruno me fez sentir um prazer tão grande que não parecia que era a primeira vez dele e eu só conseguia puxar os lençóis da cama e me envolver naquele momento, o ar condicionado do meu quarto estava no último, o mais frio e nós dois estávamos molhados de suor. Fomos levados ao êxtase, ao máximo de prazer sentido na minha vida e foi só o início.

John - (risos) a gente está molhado, olha isso.

Bruno - você rasgou o lençol.

John - eu não gostava dele mesmo.

Bruno - é meu fortão.

Dormimos abraçados e tomamos no outro dia juntos, eu estava preparando as coisas para a viagem e o Bruno tinha acabado de descer, ele tinha que ir buscar suas coisas. De repente eu ouço ele me chamando, eu desço e vou até a sala, ele está segurando uma folha onde está escrito.

‎" vou devolver seu filho quando você pagar os vinte mil que ele me deve"

John - eu vou matar o Chris ! !

Bruno - se a gente não for atrás dele ele vai morrer mesmo.

John - esse ligar onde ele está, você tem ideia de onde é ?

Bruno - sim, zona norte.

John - vamos lá.

Bruno - John, é bem barra pesada, não é melhor ligar pro Paulo ?

John - e aí ele manda o exército invadir a favela e causar uma guerra por causa do imbecil do filho dele.

Bruno - você vai dar o dinheiro.

John - vou, eu quero ter o prazer de matar ele pessoalmente.

Bruno - vamos então.

Pegamos um táxi e fomos até o banco, depois de muita burocracia eu consegui pegar o dinheiro e fomos para o lugar onde o Bruno disse, chegamos e era bem esquisito, quando chegamos parece que eles já nos esperavam, fomos guiados até o lugar onde ficava o chefão deles. Chris estava sentado em uma cadeira solto porém dois caras armados tomavam conta dele. Ele tinha tomado uma surra provavelmente.

‎(ME BORREI DE MEDO)

John - oi, é... senhor, excelência, vossa majestade.

Bruno - John...

Léo - tu ta me zoando playboy ? meu nome é Léo parceiro, chefe desse morro aqui.

John - ... ah sim, claro, senhor chefe, eu recebi sua cartinha, bem escrita, eu vim buscar meu amigo ali.

Léo - tu é amigo do vacilão aí ? sabe que ele esta me devendo né ?

John - sim eu, trouxe seus vinte mil, ta aqui na mochila.

Léo - hm, arrumou rápido o dinheiro, acho que vocês devem ter muito mais.

John - não, isso é tudo, que, eu tenho.

Léo - tô achando que tu ta mentindo o playboyzinho, se tu tiver tirando com a minha cara vai ficar os três aqui.

Bruno - nós, só queremos pagar o que ele deve e sair daqui, por favor.

Léo - e tu é quem ? o pai dele ?

Bruno - vai por mim, você não vai querer o pai dele aqui.

Léo - pega esse merda aí e some vocês três antes que eu mate os três, bando de playboyzinho. E deixa a mochila aqui.

John - obrigado.

Nós saímos correndo praticamente daquele lugar, eu estava com bastante medo do cara mudar de ideia, mas assim que chegamos na estrada eu comecei a bater na cabeça do Chris e xingar ele, pegamos o táxi e fomos para casa. Gabriel estava sentado na sala quando entramos.

Gabriel - o que aconteceu ?

John - acho que fazer merda é de família !

Gabriel - como assim ?

Chris - eu fiz besteira, depois eu te conto melhor. John, me desculpa e eu vou dar um jeito de te devolver o dinheiro.

Eles sobem e eu me sento no sofá, Bruno vem até mim e fica massageando meus ombros.

Bruno - você está precisando relaxar.

John - estou precisando de uma cachaça bem grande.

Bruno - para com isso, vamos subir, vem.

No outro dia de manhã eu levantei cedo e tomei um banho, Bruno já havia saído, eu desci e tive uma surpresa, assim que cheguei na sala minha mãe e o Paulo estavam entrando pela porta.

John - é... oi, vocês chegaram ?

Paulo - acho que sim, você não atende esse telefone como íamos avisar.

Sarah - meu bebê, como você tá ?

John - mãe me solta, deixa eu respirar.

Sarah - tá, desculpa filho.

John - vocês voltaram cedo..

Paulo - e você está estranho, aconteceu alguma coisa ?

John - eu ? na, não.. aconteceu nada.

Sarah - Johnata Galt.

John - eu terminei com o Thomas e tô namorando o Bruno.

Paulo - parabéns, mas não é só isso.

Sarah - também acho.

Paulo - desembucha.

John - ok, eu descobri que o Ricardo está vivo, fui atrás dele e quase fiz todo mundo morrer, Gabriel traiu o irmão, falsificou uma assinatura e fugiu mas a Rita largou ele pra trás e tivemos que buscar ele na rua, Chris vendia drogas na loja dele e ficou devendo o traficante, tive que buscar ele na favela e pagar vinte mil reais. Pronto, falei tudo, tô passando mal...

Eles estavam de boca aberta e olhando para minha cara como se eu tivesse brincando com eles.

Sarah - eu tô me sentindo mal, eu vou subir antes que eu tenha um enfarto.

John - mãe...

Sarah - você me decepcionou !

Minha mãe sai de perto, provavelmente ela vai para o quarto, o Paulo fica olhando pra minha cara como se fosse me matar, confesso que estou com medo dele. Gabriel e Chris entram na sala com uma cara de medo pior que a minha.

Paulo - o que o John me disse é verdade ?

Chris - pai, eu posso explicar.

Paulo - você acabou de confirmar que é verdade.

Paulo vai na direção do Chris e pega ele pelo pescoço, sai puxando e ele gritando.

Paulo - eu cuido de vocês dois daqui a pouco.

Eles saem, eu e o Gabriel ficamos com cara de pastel olhando um para o outro.

Gabriel - a gente vai morrer.

John - dessa vez eu tenho que concordar, vamos morrer.

Gabriel - isso não ajuda John.

John - vou falar com a minha mãe, já volto.

Eu subo, enquanto estava no corredor eu mandei uma mensagem para o Bruno pedindo socorro e depois vou até o quarto dela e quando eu entro eu recebo meia hora de bronca por ter deixado tudo isso acontecer, eu realmente fui estúpido.

Sarah - apesar disso tudo, também gostei do trabalho que você fez na empresa, gostei de saber que você finalmente está com o Bruno.

John - como assim ? achei que você gostava do Thomas.

Sarah - sim, mas eu sou sua mãe, eu sei que você só ia ser realmente completo com o Bruno.

John - obrigado mãe.

Sarah - me promete que você não vai mais fazer bobagem.

John - eu prometo mãe.

Sarah - vem aqui me dar um beijo.

Depois de abraçar e beijar minha mãe eu desci, Gabriel passou por mim chorando, eu cheguei na sala e dei de cara com o Paulo.

Paulo - agora é com você.

John - não tenho medo de você.

Paulo - deveria, você me deve duas armas.

John - seu filho me deve vinte mil reais.

Paulo - quando ele sair da cadeia ele vai te devolver, eu vou vender tudo na loja dele e vou fechar.

John - você colocou ele na cadeia ?

Paulo - sim, ele vai passar um tempo lá pra aprender a não se meter com coisas erradas. Quer passar um tempo lá também ?

John - não, obrigado.

Paulo - mesmo assim vou conversar com sua mãe e pensar num castigo.

John - não acha que eu tô meio velho pra castigo ?

Paulo - crianças são crianças..

John - olha só, eu não conto pra minha mãe que você disse onde tinham armas na casa e você esquece esse negócio de castigo.

Paulo - você não é fácil.

John - fechado ou não ?

Paulo - ok, dessa vez passa senhor Johnata.

Bruno - oi... tá tudo em paz por aqui.

John - tá sim.

Paulo - deixa eu dar os parabéns pra você Bruno, sei o quanto você queria que esse momento chegasse.

Bruno - obrigado Paulo, eu contava os segundos realmente, eu amo esse garoto.

Paulo - vou lá pra cima.

Bruno me abraça forte e depois me dá um beijo sem me soltar, Paulo vai para o quarto.

Bruno - tá tudo bem mesmo ?

John - aham, eu fui mais esperto que ele.

Bruno - e os meninos ?

John - ele mandou o Chris pra cadeia e o Gabriel tá lá em cima chorando.

Bruno - caramba, ele não é tão legal assim.

John - ele é sim, só que tudo tem limites.

Passamos o resto do dia juntos, jantamos com minha mãe, Paulo e o Gabriel não quis sair do quarto. Fiquei surpreso por minha mãe não dizer nada pro Bruno sobre nosso namoro. Ele passou a noite comigo e no outro dia todos fomos para a empresa. Quando eu cheguei próximo a minha sala o Douglas estava na mesa dele com algumas coisas na mão.

Douglas - bom dia chefe.

John - oi Douglas, tudo bem ?

Douglas - comprei pra você, soube que você gosta de chocolate então comprei esses bem caros, deve ser seu estilo.

John - eu não ligo pro valor, tem que ser bom, só isso. Mas obrigado eu tô evitando comer doces.

Douglas - poxa, que pena, mas posso te convidar pra tomar um café hoje ?

John - eu não tomo café, obrigado, eu vou pra minha sala.

Ele segura meu braço e imediatamente vem a imagem do Daniel na minha mente, eu tento me acalmar e não arrebentar a cara do Douglas agora mesmo. Por sorte ou azar o Bruno aparece.

Bruno - solta ele Douglas.

Douglas - ok, desculpa sr Bruno é que..

Bruno - não quero saber, não pega nele de novo ou eu te ponho pra fora daqui.

Douglas - ok.

Eu estava meio paralisado, Bruno me puxou pra dentro da minha sala e bateu a porta.

Bruno - o que é isso ? você estava dando confiança pra ele ?

John - não amor, ele começou a me oferecer as coisas e quando ele me segurou...

Bruno - o que ?

John - eu lembrei do Daniel e... nossa...

Bruno - que foi amor ? você tá bem ?

John - só não estou me sentido bem.

Bruno - vamos pra casa.

Quando eu melhorei um pouco o Bruno começou a falar sobre o que aconteceu de novo e acabamos discutindo, saímos do carro discutindo e entramos em casa discutindo.

John - ... só to dizendo que eu não gosto de gente ciumenta

Bruno - você é ciumento também !

John - mas você quer detonar o garoto só por que ele tentou dsr em cima de mim.

Bruno - tentou ? ele deu em cima de você.

John - claro que não, eu não permiti, não dei brecha.

Bruno - ok, vamos parar de discutir.

John - por favor.

Bruno - vem cá.

John - e a nossa viagem ? acabou que deixamos pra lá.

Bruno - agora que sua mãe voltou a gente pode ir qualquer dia.

John - tá.

No outro dia eu pegamos o meu carro e eu fui dirigindo até Angra, nós vamos ficar aqui alguns dias curtindo um ao outro, afinal, a gente merece.

....................

Já passamos pela metade da segunda temporada e estamos chegando ao fim da série, desde já eu agradeço a todos que acompanharam minha história, apesar dos contratempos que me fazer ficar sem postar as vezes eu estou muito feliz de ver que a série foi bem aceita e que vocês gostaram. Como eu já disse essa foi a primeira vez que eu escrevi e gostei bastante. Fiquem de olho pois a reta final da série vai ser eletrizante e emocionante, muita coisa ainda vai acontecer.

Espero vocês em A Vida de John.

Comentários

Há 1 comentários.

Por ABoyontheMoon em 2018-02-01 00:02:57
A cada dia eu me apaixono mais por essa Série!