2X04 Planos de Vingança

Conto de Gojimmy como (Seguir)

Parte da série A vida de John.

Gabriel - VOCÊS ESTÃO LOUCOS ?

John - fala baixo !

Gabriel - você acha que sua mãe não vai ver ele aqui John ?

John - minha mãe tá muito ocupada com a viagem e eles vão sair amanhã, a casa vai ser nossa durante alguns meses.

Gabriel - isso é loucura, ele tentou matar todo mundo aqui, ele é louco, psicopata.

Max - eu tô aqui.

Gabriel - eu tô vendo.

Max - você deveria ter um pouco mais de medo de mim.

John - fica na linha Max. e Gabriel, eu preciso de todo mundo junto pra colocar o Ricardo no lugar dele.

Gabriel - eu não vou fazer parte disso, e vou contar pro meu pai.

Thomas - irmão, por favor.

Gabriel - Thom...

Thomas - a gente precisa de você, por favor.

Gabriel - ok, mas se acontecer alguma coisa a culpa é toda de vocês.

Thomas - a gente tem que esperar a Sarah e o Paulo irem embora, aí a gente começa.

Max - temos que ficar de olho nas contas dele, sabe, se movimentar algo...

John - ele não tem nada, eu doei todo o dinheiro dele.

Max - não passou pela sua cabeça ele ter contas em outros países ?

John - é verdade, quem era bom nisso era o Victor

Thomas - ou...

John - não, eu não vou chamar ele.

Thomas - John, se você não ligar eu ligo.

Max - vem cá, de quem vocês estão falando ?

Gabriel - provavelmente do Bruno.

Max - o que ? ele vai me matar !

Thomas - (risos) vai ter que se virar, e a gente segura ele.

Eu ligo pra ele, peço pra ele vir até minha casa, claro que ele ficou curioso mas como estava na empresa ele viria na hora do almoço, demos sorte que minha mãe e o Paulo não vão almoçar em casa hoje.

‎Bruno chega e eu vou encontrar com ele na porta de entrada.

Bruno - você parecia preocupado no telefone, o que houve ?

John - bem, antes de você entrar, eu preciso te explicar umas coisas.

Ele pira obviamente, eu tento o acalmar e ele chega fica vermelho de ódio, andando pra lá e pra cá.

John - Bruno, eu preciso de você, e sei que você quer se vingar do Ricardo tanto quanto eu. eu te prometo que depois de tudo eu enfio o Max de volta naquele lugar.

Ele respira fundo, senta na escadinha da entrada e fica me olhando.

Bruno - vou pegar meu notebook no carro.

Ele vai até o carro e volta, nós vamos pro meu quarto.

Max - olha ele aí...

Bruno - você não fala comigo e nem olha pra mim.

Max - ok...

Bruno - vamos lá.

Ele ficou uns vinte minutos em silêncio, nós igualmente ficamos o observando, me vem a memória tudo que passamos juntos até agora e eu acabo me distraindo em meios aos pensamentos. Mas eles me gritam e eu volto, Bruno nos mostra algumas informações.

Bruno - ele fez movimentações em contas fora do país, transferências para pessoas daqui, pelos nomes, alguns eu conheço, juiz, advogado, delegado... ele ta comprando bastante gente bem em baixo do nosso nariz.

Thomas - assim ele conseguiu forjar a própria morte.

John - como a gente acha ele ?

Bruno - ele é burro, fez pagamentos num hotel barato mas awui perto.

Max - pesquisa o endereço, nós vamos atrás dele.

Bruno - e fazer o que inteligente ? dizer oi ?

Max - vou comprar uma arma, um fuzil, quero dar um belo tiro na cabeça daquele desgraçado.

John - e aí você nunca vai saber onde sua mãe está. Nossa achei que você era mais inteligente.

Thomas - se fosse não estaria nessa.

Max - ok, vamos parar de malhar o Max ?

Bruno - ele provavelmente não sai de lá, então não fique na porta esperando ele.

Começamos a fazer alguns planos para o primeiro reencontro com o Ricardo, o plano era: bloquear a conta dele, assim ele iria ter que sair do hotel e assim íamos pegar ele e trazer ele para cá.

‎Enquanto nós estávamos no quarto, minha mãe chega em casa e tivemos que esconder o Max no meu closet.

Sarah - olha... quanto homem junto.

John - só estamos conversando.

Sarah - entendi, vamos jantar todos juntos hoje, ok ?

John - tudo bem... mãe, viu o Chris por aí.

Sarah - ele deve estar chegando.

John - a ta, obrigado.

Sarah - bem, vou deixar vocês conversarem.

Ela sai e eu vou atrás, olho pela porta pra ver se ela realmente saiu.

John - vamos dispersar e continuar quando eles forem.

Todos saem do meu quarto e eu desço junto com o Bruno.

Bruno - hoje a gente pode conversar ?

John - vamos lá pra trás

nós vamos andando e conversando até a área da piscina na parte de trás da minha casa.

Bruno - você não gosta da Ana, não é ?

John - Bruno, eu sou seu amigo, vou te dizer a verdade. Eu não gosto dele por tudo que eu sei que ela é capaz.

Bruno - eu lembro o que ela e o Chris fizeram com o Thom, mas eu acredito que ela tenha mudado.

John - só você.

Bruno - eu não consigo tirar da cabeça que você não está com ciúmes apenas pela nossa amizade, eu acho que você sente alguma coisa por mim.

John - eu sinto sim, eu amo você, você é meu ami...

Bruno - ... não tô falando de amizade e você sabe !

John - mas eu estou ! não traz esses problemas de volta, por favor.

Bruno - você não me quer, não quer que eu seja feliz com outra pessoa.

John - desde que essa pessoa não seja uma mal caráter você pode ficar com quem quiser.

Bruno - vou ficar com ela.

John - ok, como eu disse não vou me meter.

Dou um abraço nele e depois subo para meu quarto, e quando eu entro o Thomas está no banho, eu vou até o banheiro tiro minha roupa e entro no box e agarro ele.

John - agora o senhor não me escapa.

Thomas - que isso, assim que eu gosto.

Brincamos um pouquinho e depois saímos, o Gabriel bate na porta e já vestido eu atendo e ele diz que é para eu e o Thomas irmos para sala. Quando chegamos, Rita esta com um homem que é um advogado, minha mãe desce logo atrás.

Sarah - posso ajudar ?

Rita - é... Sarah né ? a conversa aqui é com meu filho mais velho.

Thomas - o que vocês querem ?

Rita - saber se você já transferiu tudo para meu nome e se não eu trouxe meu advogado para que seja feito.

Thomas - é, pelo jeito resolveu por as garras de fora. Eu não vou te dar nada.

Arthur - com licença, meu nome é Arthur, eu sou advogado da sua mãe.

Sarah - meio novo pra ser advogado, não ?

Arthur - senhora, eu tenho competência suficiente para agir em prol dos meus clientes e eu o aconselho Thomas a tomar uma decisão correta e evitar uma batalha na justiça.

Rita - eu vejo que não tem como você fazer o que se pede nesse documento que seu pai deixou, nem tente enganar a justiça Thomas.

Thomas - fora daqui os dois, só falo com você agora em uma audiência Rita.

Ela olha pro Thomas com uma cara de superioridade e os dois saem.

Sarah - querido não se preocupe, eu vou ligar para os meus advogados e eles vão ajudar.

Thomas - eu não tenho escolha, vou ter que fazer o que ela quer.

John - mas...

Thomas - amor, sua ideia é boa mas não tem como dar certo. é só dinheiro, não ligo pra isso.

Sarah - que ideia ?

John - casamento de fachada.

Sarah - é, o juiz pode não acreditar e dar tudo errado.

John - ela ganha de qualquer jeito.

Thomas - vou conversar com meu advogado e dar tudo pra ela logo, o que me dói mais é o nosso apartamento.

Sarah - não se preocupa com isso, eu faço ela vender ele pra vocês.

Naquele mesmo dia, a tarde, o Thomas fez todas as transferências para o nome da Rita, claro que perder o dinheiro que o pai dele deixou o fez sofrer e no fim era só isso que ela queria, ela devolveu o apartamento e o carro para o Thomas.(nooossa, que mulher bondosa... )

‎No fim do dia Chris apareceu e com ele a polícia, não que ele tenha feito algo eles estavam querendo avisar sobre a fuga do Max, minha mãe ficou preocupada e queria desfazer a viagem, eu a tranquilizei ou pelo menos tentei.

‎No outro dia de manhã, fomos reunidos para nos despedir dos nossos pais, antes de sair o Paulo chegou perto de mim.

Paulo - garagem, armas, munições dentro do baú a senha esta num papel dentro da minha gaveta de meias se o Max aparecer, bala nele, depois eu tiro vocês da cadeia. (sussurrando)

(só eu mesmo pra ter um padrasto desse)

Paulo - o mais importante, não conte nada pra sua mãe.

John - pode deixar.

Assim que eles entraram no carro e saíram o Chris deu no pé, Gabriel subiu para o quarto dele e o Max já estava circulando pela casa.

John - ta maluco ? ninguém pode te ver aqui !

Max - estava com fome ué.

Thomas - ele não pode ficar escondido aqui.

Max - não posso ficar por aí, preciso ir na minha antiga casa antes.

John - por que ?

Max - no porão, dentro de uma mala eu tenho documentos falsos, dinheiro e uma arma. Vai ser útil.

John - eu não posso ir com você, tenho que ir na empresa.

Thomas - eu vou com ele.

John - me deixa na empresa antes, e você vai na mala Max.

Cheguei na empresa e foi bem recebido como sempre, fui até minha sala mas antes passei na sala do Bruno. Só que antes de entrar eu cheguei bem perto da porta e ouvi a voz da Ana, parecia que estava conversando no telefone.

‎" que nada amiga, eu tô na seca, desde do início do namoro ele nem me encosta, eu vou dar um jeito de engravidar dele meus planos de enriquecer com a ajudinha do Bruno não mudaram é... acho que sair hoje e pegar geral vai me fazer bem, quero transar com uns três."

‎Eu bati na porta entrei, ela desconversou e desligou o telefone.

Ana - oi John.

John - Bruno ta aonde ?

Ana - na sala de reuniões, ele está ocupado. eu vim ver ele mas acho que vai demorar, eu vou embora.

John - ok, tchau.

Ana - tchauzinho.

(peguei ela)

Comentários

Há 1 comentários.

Por Chria em 2017-12-26 20:10:34
Coitado do Bruno. Desconfio demais das intenções do Max.