2X03 O Fugitivo

Conto de Gojimmy como (Seguir)

Parte da série A vida de John.

Eu, após sair do túmulo da família Martz me sento no chão um tanto perplexo por não ter encontrado o corpo onde ele deveria estar.

Chris - e aí ?

John - nada...

Chris - como assim nada ?

John - não tinha corpo, o caixão tá cheio de pedras.

Chris - o que ??

John - eu não quero acreditar nisso.

Chris - pera aí seu pai, aquele psicopata, maníaco tá VIVO ??

John - fala baixo !

Thomas - eu acho que sim.

Eu combinei com eles de manter essa informação entre a gente até que eu confirmasse tudo com o Max. fomos para casa e no outro dia nos reunimos para despedir de Jenny e Victor que estavam por fim indo para Argentina. Após a possibilidade do Ricardo estar vivo eu não tentei impedir que eles fossem.

Jenny - eu... vou sentir muito a falta de todos vocês, principalmente de você irmão.

John - eu também vou sentir sua falta.

Jenny - hm, não vai dizer nada pra eu poder ficar ?

John - não, eu tô aceitando...

(mentira)

John - ... E pode ser que viver lá faça bem e o Victor vai cuidar bem de você... senão eu mato ele, ele sabe do que eu sou capaz.

Victor - claro que eu sei.

Jenny - então, é isso.

Todos abraçamos eles e antes que eles fossem embora chega o novo casal da sociedade Carioca, Bruno e a piran... quer dizer, a Ana.

Bruno - não acharam que vocês iam sem me despedir...

Victor - claro que não mano..

Ana - tô tão feliz por vocês amiga.

(nossa como essa garota é falsa)

Jenny - obrigado Ana.

Jenny volta pra perto de mim e me abraça depois sussurra no meu ouvido:

Jenny - separa esses dois, use artilharia pesada, faça o que for preciso.

Sarah - o que foi desse cochicho ?

Jenny - segredo de irmãos

Eles entram no táxi e todo mundo segue suas vidas, Ana vai pra perto do carro do Bruno e ele vem atrás de mim e me chama antes de eu entrar em casa, Thom olha pra trás mas parece não se importar e eu paro.

John - diga.

Bruno - você tá bem ?

John - tô sim, e você ?

Bruno - também, posso... te perguntar uma coisa ?

John - claro Bruno.

Bruno - você tá bem com eu namorando a Ana ?

John - é, acho que sim Bruno (risos) não entendi bem sua pergunta.

Bruno - é que você não parece muito confortável.

John - não estou, mas você é adulto, sabe o que faz e no que está se metendo.

Bruno - ela mudou, não é mais aquela Ana.

John - você que sabe, tenho coisas pra fazer, com licença.

Bruno - John.

antes que eu pudesse me afastar ele segura meu braço.

Bruno - você é meu melhor amigo, sua opinião é importante.

John - tem agradeço a sua consideração, mas não vou me meter.

Bruno - sinto falta da gente pra falar a verdade, essas coisas todas e as brigas nos afastaram. Mas a gente pode fazer tudo ficar como antes.

John - sim, podemos.. Eu..

Sarah - John ! filho, eu preciso falar com você.

minha mãe aparece na porta e interrompe a conversa.

John - tá, tenho que ir Bru.

Bruno - ok, depois a gente conversa.

a gente se abraça e ele me da um beijo no rosto, depois eu entro e os meninos estão todos juntos na sala com o Paulo e minha mãe.

Sarah - senta aí filho.

John - o que está rolando ?

Sarah - eu e o Paulo estamos pensando em passar um tempo viajando e precisamos da ajuda de todos vocês.

John - quanto tempo ?

Paulo - alguns meses, como as coisas estão bem agora vamos realizar esse sonho, e vocês podem se virar sozinhos.

Chris me olha com uma cara de que queria contar o que estamos descobrindo mas eu balanço a cabeça em sinal de não para ele.

John - por mim, tudo bem.

Gabriel - eu vou ficar de boa.

Sarah - a questão é John e Thomas, vocês precisam ajudar o Bruno com a empresa nesse tempo.

Thomas - ok.

Sarah - perfeito ! vocês são maravilhosos. partimos essa semana ainda.

Chris - tudo certo, eu preciso ir pra loja.

John - você não vai me ajudar com aquela coisa ?

Chris - Thomas vai com você hoje

Thomas - a gente resolve amor.

Gabriel - eu vou com você.

John - não precisa, vai com o Chris.

Gabriel - eu vou é pra piscina, o sol tá lindo.

Paulo - eu levo você filho, vamos Sarah ?

Sarah - vamos, tchau meu amores.

Eu subi pro meu quarto e o Thomas aparece logo em seguida e me abraça.

Thomas - você tá tão lindo hoje...

John - eu sei.. (risos)

Thomas - a gente podia namorar um pouquinho.

John - a gente precisa ir falar com o Max.

Thomas - rapidinho...

John - amor, você tá no cio ?

Thomas - ahhh John !!

John -que foi ?

Thomas - você estragou o clima.

John - poxa.. agora que eu estava ficando animado ?

Thomas - estava não, está que eu tô vendo.

John - OU ! para !

Thomas - agora meu querido, vou deixar você assim e mais tarde você é meu. vou te esperar lá em baixo.

John - Thomas... Thomas... volta aqui agora !

Eu desço atrás dele e quando chego na sala dou um pulo nas costas dele e a gente fica se beijando por uns minutos e depois saímos, pegamos o carro e fomos para fora da cidade, uma pequena viagem de quase três horas até o lugar mais esquisito que eu já estive na vida.

‎Encontramos com o Max dessa vez no jardim do lugar, ele estava sem algemas, fiquei um pouco surpreso.

Max - você demorou.

John - estava tentando fazer minha cabeça andar depois de ter aberto aquele caixão.

Max - descobriu que seu papai está vivo ?

John - como ? eu vi o corpo dele.

Max - você viu ele cheio de tiros, seu pai estava de colete, o meu pai não, seu pai tem amigos na polícia que o ajudaram a encobrir tudo.

John - mas o que você quer me falando tudo isso ?

Max - eu quero ele morto, ele me fez realizar as sandices dele e fez meu pai ser morto, além de que....

John - o que ?

Max - eu descobri que minha mãe está viva, ela acha que eu morri por isso não me procurou. Eu descobri que seu pai tenta matar ela porque ele diz que ela sabe de mais. Ele é um porco miserável, e merece morrer !

John - você quer vingança ?

Max - quero duas coisas.

John - o que ?

Max - será que você pode me perdoar por tudo que eu fiz ?

John - Max, você quase destruiu minha vida, matou o Miguel, os pais do Bruno, a Alice e quase matou o Thomas.

Max - fiz tudo isso achando que estava certo, e mereço ficar aqui pra sempre por isso, mas primeiro preciso terminar isso.

John - sobre isso falamos depois. Eu quero saber onde ele está.

Max - eu não sei, mas ele está sem nada, então não deve ter saído da cidade.

Thomas - eu tenho uma pergunta, como vamos tirar você daqui ?

John - esse lugar tem uma segurança super alta.

Max - mas é cheia de falhas, como você acha que eu consegui te enviar aquela carta ? eu só não fugi porque preciso de outras pessoas que estejam fora daqui.

Thomas - e quando descobrirem que você fugiu ?

Max - aí nós vamos ter problemas. corremos risco de sermos todos presos.

John - gostei, vamos bolar um plano.

Thomas - John ?

John - que foi ? só se vive uma vez, e se o Ricardo ficar de boa a vida vai ser curta, de todos.

Thomas - ok.

Max - vai ser assim...

Nós esperamos até a madrugada chegar para por o plano em prática, enquanto Thomas destraia o segurança do lado de fora eu entrei na guarita e pequei as chaves e entrei em ele ver. Fui tomando cuidado para não ser visto, cheguei até o bloco de selas do Max e ele acenou pela janela, eu joguei as chaves para ele e me escondi. Depois de alguns minutos ele apareceu.

John - não dá pra sair pelo portão.

Max - vamos pular o muro.

John - tá maluco ! esse muro tem uns seis metros.

Max - então...

Ele apontou para saída de esgoto.

John - é né. vamos

O risco de ficarmos presos naquele lugar era imenso e era bem desconfortável e muito, muito mal cheiroso. Saímos pela vala que passa ao lado do muro no lado de fora. Thomas estava dentro do carro já nervoso.

Thomas - vocês me assustaram ! nossa ! que cheiro é esse ?

John - vamos, rápido.

Thomas - é melhor a gente ir pra um hotel ou parar em alguns lugar pra vocês se limparem.

Max - pousada, hotéis tem câmeras, temos sorte de não ter no manicômio.

paramos em uma pousada na beira da estrada, ficamos no mesmo quarto.

Thomas - vou tentar achar umas roupas pra vocês.

Thomas sai e o Max começa a tirar a roupa (ok Johnata, seu namorado é maravilhoso então você não precisa olhar)

Max - é... foi mal eu esqueci que você...

John - não, tô de boa.

(mentira)

Max - vou para o banheiro pra você se sentir melhor.

Ele toma banho e depois sai do banheiro, Thomas entra no quarto como uma sacola na mão e todo assustado.

John - que foi ?

Thomas - polícia, estão revistando os quartos

Max - não dá tempo de fugir, tirem a roupas vocês dois.

John - como é ?

Max - Thomas, você abre a porta, John vem cá, deita em cima de mim.

John - ah não...

Max - anda ! quer ser preso ?

Eu e Thomas ficamos nus e o Max tira a toalha me empurra na cama e deita em cima de mim, alguém bate na porta e o Thomas abre.

Thomas - pois não ?

Policial - estamos procurando um...

Ele olha para o Thomas e depois pra mim pro Max que não vira o rosto.

Thomas - como o senhor pode ver estamos um pouco ocupados

Policial - sim, com licença.

Ele fica super constrangido e sai da porta no mesmo pé. Assim que o Thomas fecha a porta eu jogo o Max no chão e coloco meu short

John - não acredito que eu fiz isso.

Max - era isso ou ser preso, e eu sei que você gostou.

Thomas - espero que nenhum dos dois tenha gostado, senão eu mato os dois agora mesmo.

Ele estava com uma cara...

‎Após a poeira abaixar pegamos o carro e fomos para casa, quando chegamos eu percebo que a casa esta silenciosa, então nós três subimos mas quando íamos entrar no meu quarto e decidir o que vamos fazer com o Max...

Gabriel - o o o que ele ta fazendo aqui ???

Comentários

Há 1 comentários.

Por Chria em 2017-12-26 20:04:25
Que cena. Haha