2X02 Problemas no Paraíso

Conto de Gojimmy como (Seguir)

Parte da série A vida de John.

John - as coisas estavam muito bem pra ser verdade !

eu andava de um lado para o outro do quarto e o Thomas estava deitado na nossa cama me ouvindo.

John - como ele tem coragem de aparecer com aquela garota aqui ? ele sabe que ela não vale nada, até o Chris se afastou dela !

Thomas - de repente ela mudou.

John - eu duvidooo !!

Thomas - eu não tô entendendo você.

John - como assim ?

Thomas - você tá com ciúmes do Bruno ?

John - eu ? claro que não...

Thomas - a ta, porque parece.

John - amor, não vamos entrar nessa.

Thomas - eu só queria entender.

John - eu só tenho que separar os dois.

Thomas - ah John... você tá ficando paranóico, deixa ele..

John - eu não vou deixar ela acabar com a vida dele !

Thomas - não se mete, ok ?

John - mas...

Thomas - ... mas nada, eu tô te pedindo.

John - tá !

alguém bate na porta e eu mando entrar, era o Gabriel com dois envelopes na mão, pareciam cartas.

Gabriel - é pra você irmão, e essa é sua John.

John - o que é ?

Gabriel - não sei, chegou hoje depois do almoço.

Eu abro e começo a ler :

" ‎manicômio judiciário do estado.

‎Eu estou esperando sua visita Johnata

‎ass, Max"

com certeza é uma carta do Max, fico me perguntando como ele conseguiu me mandar isso.

Gabriel - o que é John ?

nada, é só uma carta de banco, coisa chata. e a sua Thom ?

Thomas - eu... não entendi. parece que eu não tenho direito a herança do Carlos a não ser que eu me case. Eu não tinha visto esse documento, parece que era uma exigência dele. John, ele deixa claro que eu tenho que casar com uma mulher ou dar tudo pra Rita.

John - isso não tem cabimento, e a carta que ele te deixou antes de morrer pedindo perdão por tudo e dizendo que era pra você ser feliz comigo ?

Thomas - eu vou levar isso no meu advogado.

Gabriel - esse negócio tá estranho, Rita aparece e logo depois essa carta ?

John - ele tem razão.

Thomas - eu por isso eu vou levar no advogado, preciso ver se isso aqui é verdade.

Ele levanta e vai se arrumar, eu preciso bolar um jeito de ir até o manicômio, ele fica em outra cidade, no interior. preciso do Chris. desço e vou até a sala, Victor e Jenny estão conversando no sofá.

Jenny - irmão ?

John - não quero conversa com vocês...

Victor - John, por favor, ouve a gente.

John - ouvir porque ? vocês já não decidiram ?

Jenny - John, eu não posso mais ficar aqui !

Victor - as coisas podem parecer que estão bem, mas tudo aqui nos lembra o que aconteceu.

John - eu também estou assim se vocês querem saber, mas eu tento me controlar e permanecer no lugar que eu gosto.

Jenny - a gente vai morar na Argentina, estamos indo amanhã

John - boa viagem.

Eu saio e pego um táxi até a loja do Chris. chego lá tem umas pessoas esquisitas, o Chris se assusta em me ver.

John - preciso da sua ajuda.

Chris - agora ? tô ocupado.

John - eu espero

Chris - mas sobre o que é ?

John - a gente vai fazer uma coisa que eu não devia.

Chris - já estou dentro, vou fechar a loja.

Ele fecha após os últimos clientes saírem e nós vamos até a praça de alimentação do shopping pra conversar.

Chris - realmente você não deveria fazer isso.

John - eu preciso encarar ele.

Chris - ok, eu vou levar você lá, mas temos que bolar uma desculpa pra gente poder sair da cidade.

John - a gente não precisa, somos adultos, vamos e pronto.

Nós fomos pra casa e pegamos o carro do Paulo sem ele ver, seguimos até o interior do estado, após sair da estrada seguimos cerca de uma hora numa estrada de terra assustadora, não existia nada próximo ao local, um muro de uns cinco metros e um portão igualmente enorme circulavam o lugar com as pessoas mais perigosas e loucas do país.

‎chegamos na portaria e entramos, eu confesso que estava morrendo de medo mas não mais que o Chris.

John - da pra você soltar minha mão ?

Chris - eu tô com medo, só isso.

somos guiados até a sala de visita que parecia nunca ter sido usada, não fiquei surpreso. Dois caras enormes trazem o Max e o colocam numa cadeira na nossa frente.

Max - achei que você não ia ter coragem de vir aqui.

John - como você conseguiu me mandar uma carta ?

Max - você não vai saber.

John - o que você quer ?

Max - hm, você sabe que é o único que pode me tirar daqui.

John - e por que eu faria isso ?

Max - você vai precisar de mim.

John - e por que ?

Max - você... ainda não se livrou totalmente do perigo, eu não representei nada.

John - você é realmente louco, não vou dar ouvido pra suas loucuras.

Max - então por que você veio ?

fico sem ter o que responder.

Max - você... foi no enterro do seu pai ?

John - claro que não.

Max - quer uma dica do que vai acontecer ? vai até o túmulo onde ele está enterrado e abra.

John - onde você quer chegar ?

Max - vou ficar esperando você voltar pra me tirar daqui. guardas, por favor me levem pro meu quarto !

John - do que você está falando Max, seja claro.

Max - até a a próxima.

Ele levanta e sai da sala, eu fico com cara de idiota olhando pro Chris.

‎saímos e entramos no carro pra ir embora, mas as palavras sem pé nem cabeça do Max ficam na minha mente.

Chris - viu, ele tá doidinho.

John - tem alguma coisa nisso.

Chris - e você vai fazer o que ? ouvir o maluco ?

John - hm.

Chris - .... ah não, você não está pensando em...

John - hoje de madrugada nós dois vamos abrir um túmulo.

Chris - não, não, não... isso é maluquice !!!

John - deixa de ser frouxo !

Chris - eu não vou violar o lugar de descanso do cara, vai que...

John - o que ?

Chris - ele aparece e...

John - ... ah não acredito que eu tô ouvindo isso. (risos)

eu começo a rir da cara do Chris, ele realmente está se borrando de medo. Chegamos em casa já de noite e estavam todos em um jantar de despedida da Jenny e do Victor.

Sarah - posso saber onde vocês estavam ?

John - fui na praia conversar e acabei perdendo a hora.

Paulo - com o meu carro né engraçadinhos.

Sarah - sentem e vamos jantar com a sua irmã e o Victor.

John - tô sem fome e sem motivos pra apoiar a decisão dos dois aí.

Jenny - John, por favor.

John - já desejei boa viagem pra vocês.

Sarah - Johnata Galt, senta aí agora.

John - não obrigado.

Thomas - amor...

John - tô lá em cima Thomas.

Eu subi e ele veio atrás de mim, eu estava sentado na cama, ele chegou me abraçou e me deu um beijo.

Thomas - a gente tem que conversar sobre aquela carta.

John - não vai dizer que...

Thomas - meu pai escreveu ela assim que te conheceu pelo jeito.

John - e talvez não tenha dado tempo de desfazer tudo antes dele falecer né ?

Thomas - sim mas o que me intriga é que ninguém sabia dessa carta até a Rita aparecer aqui.

John - ela tem algo com isso ?

Thomas - ela é a principal interessada.

John - o que você vai fazer ?

Thomas - vou entregar tudo a ela, claro.

John - é muito ?

Thomas - cerca de quatro milhões em ações de empresas, uma conta com um milhão e pouco o carro e o apartamento.

John - mas e o Gabriel ?

Thomas - ele recusou tudo, tá tudo no meu nome.

John - ela não pode vencer fácil assim.

Thomas - eu não tenho o que fazer, tive que entregar tudo pra justiça hoje... inclusive nosso apartamento.

John - a gente pode arrumar uma garota louca, vocês casamento e se separam depois de alguns dias.

Thomas - isso é loucura.

John - não é, e eu conheço uma...

Thomas - depois a gente fala disso... Eu quero saber onde você e o Chris estavam...

John - promete que não briga comigo ?

Thomas - não, fala.

John - fui falar com o Max

Thomas - O QUE ?

John - antes que você pire me ouve... Eu fui porque aquela carta que eu recebi era dele e ele me disse algumas coisas confusas porém que me deixaram um pouco curioso.

Thomas - e... ?

John - ele disse que o que ele fez não foi nada, que vai acontecer coisas piores e que ele pode me ajudar..

Thomas - eu não acredito que você deu ouvidos a ele.

John - ele também disse que tem uma pista dentro do túmulo do Ricardo.

Thomas - ok, se isso for verdade e se tiver ?

John - eu vou lá hoje e vou abrir.

Thomas - ah John.... você tá louco ??

John - se você for me ajudar vai ser ótimo, mas eu vou com ou sem você. só te peço pra não contar nada pra ninguém.

Thomas - eu não tenho escolha né ?

John - eu te amo.

Thomas - tem umas ferramentas na garagem, e sabe que vamos ter que pular o muro né ?

John - tranquilo, o Chris vai também.

Thomas - ok

Esperamos todo mundo ir dormir e batemos no quarto do Chris, ele saiu com uma roupa toda preta, parecendo um ninja.

John - o que é isso ?

Chris - não quero ser reconhecido, lá tem câmeras.

John - deixa de ser burro, não tem câmera perto dos túmulos.

Thomas - da pra gente ir ou vocês vão ficar discutindo ?

chegamos no cemitério, Chris estacionou nos fundos e nós pulamos o muro e fomos até o túmulo da família do meu pai onde estavam ele e meus avós, usamos um pé de cabra para abrir a tampa e eu entrei com uma lanterna e fui até o caixão dele, Thomas entrou logo atrás e Chris ficou vigiando (ele estava morrendo de medo)

Thomas - achou alguma coisa ?

John - só os caixões dos meus avós que já estão praticamente desfeitos e o dele ali.

Thomas - viu, ele estava errado, vamos

John - a não ser que...

Eu aponto a lanterna para o caixão do Ricardo.

Thomas - você não vai fazer isso né ?

John - me ajuda vem.

Eu dou a lanterna na mão dele e quebro a tampa, eu e ele temos uma grande surpresa quando eu abro o caixão.

John - não tem corpo...

Comentários

Há 1 comentários.

Por Chria em 2017-12-26 19:57:22
Eita!