1X20 Obsessão
Parte da série A vida de John.
Eu acordo em um lugar todo branco, o Thomas dormindo numa poltrona e eu com um roupão azul e tomando o que parece ser soro na veia. (Eu odeio agulhas) Thomas desperta com meus movimentos e vem até a beira da cama.
Thomas - oi meu amor... Você ta bem ?
John - si sim, eu.... O que aconteceu ?
Thomas - eu achei você na nossa cama, você estava pelado suas roupas estavam rasgadas no chão. John, o que aconteceu ?
John - não sei, não lembro.
Thomas - o médico disse que você foi dopado. Um troço que paralisa a pessoa mas ela fica consciente, quando o efeito passa é normal não lembrar.... Amor, ele também disse que você foi.... Abusado sexualmente.
John - que !!!!??? Ai....
Thomas - calma, a gente fez o boletim de ocorrência, eu vou achar quem fez isso mas se você tentar lembrar alguma coisa vai ajudar. A cozinha estava toda revirada parece que teve uma guerra.
John - eu só lembro de ir pegar uma bebida e alguém me chamou.... Ai...
Thomas - que foi ?
John - minha cabeça...
Thomas - vou chamar o médico.
Ele chama o médico e minha mãe junto com o Paulo vem até o quarto junto, eu começo a chorar e o Thom me abraça. O médico faz uns exames, eu tomo um caminhão de remédios e depois ganho alta.
eu estou arrasado, não consigo reagir a nada, chego em casa e a Jenny me abraça.
Jenny - não imaginava que alguém que eu conheço teria coragem de fazer isso.
Sarah - a culpa não é sua filha.
Paulo - nós déviamos ter ficado...
Sarah - é...
Gabriel - não se tem nem ideia de quem foi ?
Paulo - falei com alguns amigos da polícia e olhamos a câmeras mas não tinha ninguém estranho mas festa.
Jenny - e o fato da cozinha estar daquela forma ?
Paulo - provavelmente a pessoa atacou o John lá e tomou uma cossa antes de dopar ele.
Victor - pelo que nós sabemos do John, você deve ter deixado ele mal mano.
John - mas não adiantou. Senão eu não estaria assim agora.
Paulo - ele dopou você filho, não teve praticamente como escapar.
Thomas - será que não tem digitais dele em algum lugar ou no corpo do John ?
Paulo - sim, mas essas coisas demoram, não é como nos filmes.
Sarah - infelizmente.
Jenny - ninguém viu nada, como isso ? Tinha muita gente aqui...
Sarah - lá embaixo, aqui não tinha ninguém. John foi atraído até aqui.
Thomas - amor você disse que mandaram te chamar... De repente essa pessoa sabe dizer quem foi.
John - não lembro direito o rosto da pessoa. Ah... Mais drama pra minha vida !
Thomas - eu tô aqui amor.
Paulo - vamos descobrir quem fez isso filho, confia em mim.
Thomas - espero que a polícia ache antes que eu ache, porque senão quem vai pra cadeia sou eu.
Gabriel - Thom, calma...
Ele esta realmente com muita raiva de tudo isso, e eu me sinto um inútil por não conseguir lembrar quem fez isso comigo... Parece que quanto mais eu tento menos eu consigo me concentrar.
Eu subo com o Thomas pro quarto e durmo um pouco, tenho pesadelos mas não consigo ver o rosto da pessoa neles. Acordo assustado e acabo assustando o Thomas também. Ele me abraça e me da uns beijos na cabeça.
Thomas - que foi meu amor, hein ?
John - um pesadelo.
Thomas - de novo ?
John - é, vou lá embaixo beber uma água.
Thomas - eu pego pra você
John - não, eu vou.
Eu desço devagar e vou até a cozinha, pego um suco e e depois vou até a sala, Jenny e Alice estão lá provavelmente falando da vida dos outros.
Jenny - caiu da cama ?
Alice - ah amigo, você tá bem ?
Jenny - deita aqui no colo da maninha.
John - tô legal.
Alice - esse legal... Não senti firmeza.
John - tô bem sim. Só tenho que me recuperar desse susto.
Nós ficamos conversando um pouco e o Thomas desceu, ele estava sem camisa e com uma calça de moletom (acho que não tinha nada por baixo) Alice ficou um pouco constrangida mas não parou de olhar.
Thomas - fiquei preocupado, você demorou...
Alice - meu Deus...
John - eu fiquei aqui conversando, desculpa.
Jenny - amiga, fecha a boca.
John -(risos) vamos subir.
Thomas - desculpa meninas, boa noite.
Jenny - boa noite meus amores.
Alice - é..
Nós subimos, eu poderia ter brigado com a Alice por ela ter ficado coma boca aberta o tempo todo enquanto o Thomas estava perto mas eu não sou ciumento e ela é minha amiga. (Eu também não tô podendo) chegamos no quarto e eu liguei a TV e depois deitei com o Thomas, ele começou a fazer carinho e me beijar e as coisas ficaram um pouco mais quentes.
Thomas - desliga essa tv...
Ele começa a beijar meu pescoço e falar no meu ouvido e eu fecho os olhos e começa a vir umas imagens na minha mente.
..................................(flashback)..................................
Daniel - "nossa como você é gostoso, eu devia ter feito isso antes"
...................................
O Daniel dizia isso enquanto fazia sexo comigo paralisado, é essa lembrança me faz paralisar e ficar gelado, o Thomas percebe e para de me beijar, ele fica assustado quando eu começo chorar.
Thomas - meu amor, o que houve ?
John - foi ele.... Ele fez isso comigo.
Thomas - quem ? você lembrou ? Quem foi ??
John - o Daniel !
Thomas - ele passou de todos os limites !!! Ok.... Vamos ficar calmos, você quer falar com a sua mãe agora ?
John - não ! Eu vou na casa dele !
Thomas - por mais que eu queira matar aquele desgraçado não podemos sair assim sem falar nada.
John - se você não for eu vou sozinho.
Thomas - ok, vamos pegar o carro da Jenny.
Nós descemos até a garagem sem passar pela sala e pegamos o carro da Jenny.
Thomas - tem certeza que não quer chamar a polícia ?
John - a gente chama depois que eu tiver arrebentado ele.
Depois de alguns minutos chegamos na casa dele, eu desço do carro e vou até o portão e começo a bater.
Ele não atende e a casa está escura, parece não ter ninguém, mas eu não me conformo com isso.
Thomas - o que você vai fazer ?
John - vou pular o muro, me ajuda.
Eu pulo o muro e abro o portão para ele, entramos por uma janela aberta e eu vasculho a casa toda e só encontro o que eu acho que seja o irmão dele caído no chão do quarto.
John - esse aí morreu.
Thomas - ele está muito bebado.
John - vamos embora.
Chegamos em casa, e eu peço ao Thomas para que não conte a ninguém sobre o que fizemos e sobre o Daniel, eu quero cuidar disso sozinho.
No outro dia, eu temho um plano em mente e o coloco a em prática , decido ir a empresa pra ver se o acho, e achei. Entrei na sala dele e fechei a porta.
Daniel - John... O que faz por aqui ? Soube o que aconteceu com você, sinto muito.
John - é... Foi horrível... Mas sabe o que me deixa feliz ?
Daniel - o que ?
John - saber que quando ele for pra cadeia vai acontecer bem pior com ele...
Daniel - mas já sabem que foi ?
John - eu sei.
Ele muda a expressão do rosto e parece pegar algo na gaveta da mesa.
John - o que é Daniel ? Outra seringa ? Ou uma arma ? Nossa que medo...
Daniel - se você tivesse ficado comigo desde o início, não precisaria eu fazer tudo aquilo ! A culpa é sua !
John - eu só não te mato de porrada, por que tem um monte de polícias atrás dessa porta.
Eu abro a porta e o Paulo está com os policiais do lado de fora.
John - ele é de vocês.
Eles entram e eu saio e abraço o Thomas e minha mãe, vejo o Bruno olhando de longe com uma cara de orgulho. O Daniel passa por nós sendo levado pelos policiais , me ameaçando e gritando com todos.
Thomas - tô feliz por você.
John - por que ?
Thomas - conseguiu se controlar e não matou ele.
John - (risos) bobo !
Nós fomos para casa, eu estava com a certeza de que fiz o que devia fazer, fico mais aliviado. Thomas estava tão feliz que não escondeu a vontade de fazer amor, porém parece que essa coisa do Daniel não vai me deixar tão cedo, eu não consigo deixar o Thomas prosseguir, as coisas esquentam e eu começo a lembrar de tudo que aconteceu.
Fico dias pensando e até mesmo com vergonha do Thomas, pois ele não tem culpa do que aconteceu e esta pagando por isso. Em alguns momentos ele nota minha tristeza, me abraça, me beija e diz que me entende e que vai ficar tudo bem.
Eu tento relaxar, mudar nosso quarto, joguei até mesmo minha cama fora.
Jenny - o que você tá fazendo ?
John - reorganizando as coisas.
Jenny - isso faz bem, mas precisava jogar sua cama com colchão e tudo mais fora ?
John - eu não tô conseguindo nem dormir direito nessa cama...
Jenny - entendo.
John - e também não tô conseguindo... Você sabe... Com o Thomas e tal.
Jenny - claro, isso é normal, mas se eu fosse você iria no psicólogo, ele pode te ajudar.
John - tô me sentindo horrível...
Jenny - mas vê, de repente essa mudança toda ajuda.
John - valeu.
Jenny - vou sair rapidinho.
Eu continuo fazendo minhas modificações e depois entro na internet pra comprar uma cama nova, ligo pra loja de tintas e depois escolho uma foto minha com o Thomas para fazer um quadro.
eu desci depois e percebi que estava sozinho, a campainha toca e eu vou atender, era o carteiro, me deixou uma caixa. Sentei na varanda e quando abri a caixa tinha um crânio dentro com um papel escrito
" Família Galt, sentiriam saudades ? Se preparem para o grande dia de suas mortes "
Cordialmente, Max.
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Pessoal ! Tá vindo aí o último capítulo, fiquem ligados, posto assim que ele ficar pronto e já vou agradecendo por me acompanharem até aqui e vamos para a segunda temporada !!!!