1X19 O perigo mora ao lado

Conto de Gojimmy como (Seguir)

Parte da série A vida de John.

Thomas - eei..... Acorda....

Eu abro os olhos com as luzes do sol entrando pela porta da varanda do meu quarto e a primeira coisa que eu vejo é o Thomas, lindo como sempre, aqueles olhos dele estavam mais azuis que o normal e o sol deixava a pele dele luminosa. Acordei por completo e ele me deu um beijo.

Thomas - vamos descer ? Quero contar pra todo mundo logo !

John - eu achei que era um sonho.

Thomas - não amor, eu pedi você em casamento ontem mesmo (risos)

John - posso tomar um banho primeiro ?

Thomas - posso ir com você ?

Depois do banho nós descemos e eu fui pra mesa. O pessoal estava todo reunido. Quando nós falamos sobre o que havia acontecido foi uma verdadeira festa.

Jenny - eu sou a madrinha, obviamente.

Sarah - eu tô muito feliz por vocês. Mas Thomas, se você acha que vai levar meu filho pra longe de mim pode esquecer.

Thomas - a gente pode morar aqui no bairro mesmo.

Sarah - vocês podem morar nessa casa e eu não falo mais nisso, ok ?

Jenny - eu nem discuti quando ela impôs isso pra mim.

John - essa casa não está muito cheia não ?

Sarah - alguém se incomoda ?

Gabriel - negativo.

Chris - eu não.

Victor - eu não posso falar nada.

Paulo - ninguém se incomoda amor. John, família forte é família unida.

Thomas - mas e quando os meninos casarem ?

Todo mundo começou a gargalhar do que o Thomas falou.

Gabriel - até parece que você não me conhece. Sou bixo solto !!!

Chris - somos !

John - é amor, isso seria a última coisa que esses dois fariam na vida.

Thomas - ok, vocês venceram. Vou me calar.

Victor - mano, não fica assim e só aceita.

Sarah - mas eu ainda quero ter uma conversa com o senhor Thomas.

John - mãe, não aqui, nem agora.

Sarah - ele não me escapa. Não vai fugir de novo né ?

John - mãe, por favor !

Thomas - não, eu tenho mesmo que pedir desculpa a todos vocês por ter feito o que fiz.

Sarah - eu aceito, gosto muito de você, e você faz bem ao meu filho.

Paulo - reconheceu seu erro rapaz, isso é admirável.

Chris - mas não faça de novo, senão eu te mato. Só quem pode trolar o John sou eu.

John - palhaço.

Jenny - tudo certo, vamos mudar o assunto pra festa de hoje !!!

Chris - aeee, vou beber até cair e depois continuar bebendo deitado.

Sarah - amor, nossas malas estão prontas ?

Paulo - sim, vamos fugir desse hospício !

Jenny - dúvido se vocês não iam querer ficar, só não querem assumir !

Sarah - queria sim, pra ficar de olho em vocês ! Mas não tô podendo com farra. E vou confiar em vocês desta vez.

Paulo - vamos ?

Sarah - tchau pra vocês e qualquer coisa liguem.

Eles se levantam da mesa e saem é por coincidência o Bruno entra. Ele fica olhando pro Thomas, provavelmente se perguntando o que ele estava fazendo aqui, e comigo.

Bruno - olá !

Jenny - chegou na hora boa, estamos falando da nossa balada de hoje.

Bruno - vou beber pra caramba, tô precisando.

Chris - bate ae

Bruno - Thomas, saiu ontem com meu carro não voltou. Vim aqui ver se alguém sabia de você, acabei te achando.

Thomas - desculpa, foi uma emergência. Tenho que buscar minhas coisas no seu apartamento.

Bruno - como assim ? Vai pra onde ?

Thomas - pra cá ué !

Ele olha pra mim, depois olha pro Thom com uma cara de confuso.

Bruno - J, posso falar com você a sós ?

Chris -iiii...

Eu levanto e nós vamos para o quintal na parte da frente da casa.

Bruno - ok... Vou perguntar.

John - sim, nós voltamos.

Bruno - como é ???? Você não seria tão burro assim...

John - achei que você tinha cansado de mim como disse ontem... Agora tá se preocupando ?

Bruno - ele enganou você ! E você perdoa ele assim ?

John - veja só Bruno, você esqueceu que ajudou ele ? Que mentiu também ?

Bruno - é diferente !

John - só porque você quer que seja !!! Para ! Eu amo o Thomas e você tem que ficar de boa com isso.

Bruno - não me pede isso !!!

John - por que não ? Você não consegue viver com isso ?

Bruno - não... Eu amo você, eu posso tentar mas não vou conseguir fingir que isso é diferente.

John - faz um esforço.

Antes que ele podesse falar alguma coisa eu viro de costas e voltou pra dentro de casa.

Thomas - cadê ele ?

John - deve ter ido embora.

Thomas - vou com ele pegar minhas coisas, já volto.

Gabriel - quer ajuda, irmão ?

Thomas - vem.

Ele sai e a Jenny fica me encarando, Chris começa a rir.

Chris - aí, queria ter duas pessoas assim igual você.

John - deixa de ser ridículo.

Chris - sério, esse seu Piu Piu deve ser doce.

John - quer experimentar ?

Chris - hehehe, não brigado.

Jenny - o que o Bruno queria ?

John - encher o saco.

Victor - essa história de vocês três parece que nunca acaba.

John - é só o Bruno parar de graça que acaba.

Jenny - vocês eram tão grudados, agora tá tudo estranho.

John - ele podia enxergar o lugar dele na minha vida e ficar nele. Mas ele quer disputar espaço com o Thomas.

Chris - eu ficaria com os dois.

Jenny - você é nojento !

Chris - ué, isso é super normal hoje em dia !

John - Chris, cala boca...

Chris - eu só falei a real, super moderno.

Jenny - se só com um tá dando rolo imagina com os dois juntos.

Victor - ainda tem o Daniel.

John - nem me fala dele.

Chris - aí, eu esqueci. Tu é safadão.... Saiu com ele na festa.

John - não aconteceu nada, foi só pra provocar o Thomas.

Jenny - mas ele tentou pelo visto.

John - eu apaguei ele.

Chris - como é ?

John - apaguei ele e o Thomas me buscou lá na casa dele.

Jenny - também fiquei surpresa quando ouvi.

Victor - eu acredito...

Chris - cara ! E eu implicando com você, podia ter tomado umas porradas.

John - por pouco não tomou.

Nós ficamos batendo um papo bom até a hora que o Thom chegou com as malas dele, depois fomos pra os nossos a fazeres da vida. Jenny foi com o Victor terminar de organizar tudo para a noite e eu subi para ajudar o Thomas com as coisas dele. Depois de terminar nós saímos na cama cansados.

Thomas - eu não sabia que tinha tanta roupa.

John - eu nem falo nada.

Thomas - amor, o Bruno tá bem chateado, nem falou comigo direito.

John - vamos dar um tempo pra ele. Ele vai ficar de boa de novo.

Thomas - tava padecendo bom demais pra ser verdade.

John - pois é , o senhor foi inventar aquele plano ridículo.

Thomas - você nunca vai deixar eu esquecer isso, né ?

John - desculpa.

Thomas - tudo bem, eu tenho que conviver com isso.

John - mas a culpa foi sua mesmo.

Thomas - nunca mais vou duvidar de você..

John - eu te amo.

Thomas - vem cá.

Ele me beija e se coloca em cima de mim, beijando meu pescoço.

John - amor, a porta está aberta.

Thomas - não estamos fazendo nada.

John - eu sei, mas pode fechar antes que a gente comece ?

Thomas - a gente não pode fazer isso agora.

John - pera aí, por que ?

Thomas - porque nós vamos dar uma volta.

John - ah não ! Você me atiçou agora vai me deixar assim aqui ?

Thomas - vou, tchau.

John - Thomas Santucci, VOLTA AQUI AGORA !!!!

Ele sai correndo e eu vou atrás dele e descemos a escada correndo, no último degrau eu piso em falso e caio no chão.

Thomas - amor, que houve ?

John - caí. Aí meu pé...

Thomas - vamos no hospital. ALGUÉM ME AJUDA AQUI !

John - não Thom, acho que foi só um mal jeito, você sabe que eu não gosto de hospital.

Thomas - John, e se você torceu ou algo assim ?

John - tá parando de doer.

Jenny - o que houve aqui ?

Thomas - John caiu.

Jenny - tu não empurrou ele não né ?

Thomas - claro que não !

John - para de falar besteira garota.

Thomas - consegue levantar ?

Eles me ajudam a ir até o sofá.

Jenny - vocês dois correndo iguais uns malucos ? Só podia dar merda né ?

John - já estou melhor.

Thomas - para com esse negócio de não querer ir no médico.

Jenny - ah ele tá bom !

Chris - o que passa ?

Thomas - John se machucou.

Jenny - onde vocês estavam ?

Gabriel - contando as garrafas de vodka.

Chris - tem poucas.

Jenny - vão chegar mais na hora da festa, não se preocupem.

John - vou subir.

Thomas me pega no colo e todos começam a me zoar.

John - tô me sentindo ridículo.

Eu fico no meu quarto descansando até a hora da festa, depois tomo um banho e desço, meu pé parece legal. Cheguei na parte de baixo da nossa casa onde tem a piscina e um pequeno espaço que usamos para festas. Tinha bastante gente e eu procurei pelo Thomas mas não o achei. Chris estava com duas garotas deitado numas almofadas, Gabriel estava no bar enchendo a cara de verdade.

‎Eu falei com algumas pessoas e de repente vi o Thomas vindo em minha direção.

Thomas - oi amor, eu fui no aeroporto com o Victor buscar sua amiga.

John - minha amiga ?

Thomas - é ali a...

John - ALICE !!!!

Alice - Johnzinhoooo !!!!!

Ela corre e me abraça.

John - você voltou pra cá ?

Alice - vim só visitar vocês, foi complicado fazer meus pais deixarem.

John - tô muito feliz de te ver.

Alice - eu também, e feliz de saber que você tá bem... Seu namorado é um gato !

Thomas - eu tô aqui ainda.

John - é verdade. Ele é lindo.

Alice - vou falar com a Jenny já volto.

Ela sai de perto e o Gabriel vem pelas nossas costas e nos abraça.

Gabriel - quem é a gatinha ?

Thomas - olha só... Acho que já deu de bebida por hoje.

Gabriel - deixa de ser chato... Vamos dançar !!!

Thomas - Gabriel, pega leve !

John - deixa ele curtir um pouco.

Gabriel - ouviu né ? Deixa, ele. Fui !

Ele sai dançando igual um maluco e o Thomas fica com uma cara de preocupado.

John - já vi que você não vai conseguir se divertir.

Thomas - tenho que ficar de olho nele, se acontecer alguma coisa dona Rita me mata.

John - tá, eu vou beber alguma coisa.

Eu chego no bar e tomo uma bela batida de maracujá é um garçom chega perto de mim fala que estão me chamando na cozinha do primeiro andar da casa, eu acho estranho mas vou até lá. Está tudo escuro e eu entro e acendo a luz, não vejo ninguém. Me viro e vejo o Daniel, ele fecha a porta da cozinha.

Daniel - olá.

John - você foi convidado ?

Daniel - não exatamente.

John - você que mandou me chamar aqui ?

Daniel - aham, como eu te disse, não tô acostumado a ser rejeitado.

John - e...?

Daniel - e eu vim te dar mais uma chance.

John - você só pode estar de sacanagem, com licença.

Daniel - você não vai sair.

John - como é ?

Ele vem pra cima de mim e eu começo a me desviar e procuro algo pra jogar nele. Ele pega uma faca e vem pra cima e eu pego a primeira coisa que eu vejo, uma frigideira e bato nele com ela. Consigo jogar a faca pra longe dele e ele tenta o tempo todo me imobilizar, começamos a brigar e eu acerto ele algumas vezes.

Daniel - vai ser mais difícil que eu imaginei.

Entre socos e chutes ele consegue me jogar no chão e me da uns socos, ele fica em cima de mim me enforcando e eu o enforcando como posso. Ele solta uma mão e pega algo no bolso, uma seringa, ele consegue enviar ela no meu pescoço, eu começo a ficar fraco e não consigo falar nem mais fazer nada.

Daniel - xii... Quietinho, você pediu isso, agora vamos achar seu quarto...

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Gente ! Me perdoe pela demora, eu escrevo essa série com meu smartphone e ele está ruim, então eu vou demorar um pouco mais pra postar, mas vou continuar ! Não desistam de mim !

Comentários

Há 1 comentários.

Por GuiSantos em 2017-10-27 03:45:06
Insistente esse Daniel heim! Esperando o desfecho da série! <3