1X12 Traição ? Pt 2

Conto de Gojimmy como (Seguir)

Parte da série A vida de John.

John - desculpa, eu não ouvi nada achei que não tinha ninguém !!!

Bruno - John ! Calma ! Você já me viu pelado várias vezes...

John - e, eu vou sair. tchau !

Bruno - John !

Eu saio e vou até o banheiro do corredor, depois volto pro quarto e fico esperando ele sair do banho. Ele sai de toalha e eu tento não ficar olhando mas é quase impossível. Ele se veste ali mesmo na minha frente, chego a pensar que isso seria provocação mas deixo passar.

Ele sai para o trabalho e eu volto para casa, quando chego o Thomas está na sala de jantar.

Thomas - John ?

John - não Thomas...

Thomas - John, por favor vem aqui.

John - não quero, eu me admiro ver você aqui ainda.

Thomas - sua mãe falou pra eu ficar e tentar explicar as coisas a você.

Eu puxo uma cadeira e me sento, fico olhando pra ele.

John - vamos lá, se explique.

Thomas - tá, eu fui realmente no banco, eu encontrei a Ana numa cantina lá perto ela estava triste eu tomei um suco com ela e só lembro de ter acordado na cama dela nu.

John - e você quer que eu acredite que ela te drogou sem mais nem menos e te levou nos braços pra casa dela.

Thomas - só quero que você entenda que eu não sei como e porque fiz isso, por favor me perdoa.

John - não sabia nem que vocês se conheciam.

Thomas - ela foi namorada do Bruno, claro que eu conheço.

John - então você sabe que ela não é uma boa pessoa.

Thomas - John, o que aconteceu entre ela e o Bruno não é problema meu, ela era minha amiga.

John - pelo visto é mais que isso, e vocês resolveram relembrar.

Thomas - John...

John - chega de conversa Thomas, eu quero você longe de mim.

Levantei e quando ia saindo ele segurou meu braço.

Thomas - eu vou descobrir a verdade.

John - pra mim as coisas estão bem claras Thomas.

Me solto dele e sigo para meu quarto, tranco a porta e fico lá praticamente o dia todo, desliguei o telefone e não quis saber de ninguém.

A noite quando imaginava que todos já haviam chegado eu desci e fui até a sala de estar e realmente todo mundo estava lá.

John - você ainda tá aqui ?

Sarah - John !?

Thomas - minhas coisas estão no seu quarto, esqueceu ?

Sarah - o Thomas vai ficar aqui Johnata.

John - legal ! Vocês vão ficar todos do lado dele ?

Paulo entra furioso na sala segurando o Chris pelo braço e coincidentemente o Bruno entra com a Ana.

Bruno - senta aí !!!

Ana - nossa como você é grosso.

Paulo - esses dois vieram aqui pra contar o que eles fizeram.

John - o que tá acontecendo ?

Paulo - um dos dois começe a falar AGORA !!

Sarah - por que você tá tão nervoso amor ?

Paulo - vai por mim, isso é pra se ficar mais que nervoso.

Bruno - FALA ANA !!!

Ana - foi tudo ideia do Chris ! Desculpa Thomas.

Thomas - do que você está falando ?

Bruno - já que ninguém fala eu vou falar. O Chris sabendo que o pai dele ia namorar sua mãe John, armou todo esse circo. A Ana trabalha no banco que você foi Thom, ela te ligou, ela colocou um remédio no seu suco e os dois te levaram no seu carro até a casa dela e deixaram você acreditar que tinha transado com a Ana.

Eu fiquei paralisado ouvindo tudo que o Bruno havia descoberto.

John - isso, é sério ?

Ana - é, eu fiz por dinheiro, eu não tenho nada contra vocês.

Eu não consigo me conter e vou pra cima do Chris, consigo somente dar um soco e tento o chutar mas o Paulo e o Victor tenta me segurar.

John - SEU PORCO, MISERÁVEL, EU VOU TE MATAR !!! ME SOLTA !

Sarah - John ! Calma !

Chris - por favor me perdoa, era pra ser uma brincadeira...

Thomas - brincadeira ?!!?

John - EU DEVIA ENCHER TUA CARA DE PORRADA !

Sarah - Paulo, amor, por favor tira seu filho daqui.

Paulo - tá ok.

Sarah - Bruno..

Bruno - vou levar ela pra casa, vamos Ana.

Ana - eu posso ir andando.

Bruno - tchau então.

Eles saem da casa é o Victor tenta me segurar até o Chris sair da minha vista e depois me solta.

Thomas - obrigado irmão

Bruno - não podia deixar essa história assim, estava muito estranho.

Sarah - foi lindo isso Bruno.

Jenny - é cara, arrasou.

Bruno - valeu gente, mas não podia deixar meus dois melhores amigos na mão.

Sarah - vou ligar pro Paulo, ver o que aconteceu..

Jenny - tô indo pra casa, vem Victor.

Victor - queria conversar um pouco e...

Jenny - vem Victor...

Ela faz sinal com a cabeça como quem dizia, "vamos deixar eles sozinhos". Victor entendeu e saiu com ela depois de se despedir de nós. Minha mãe também saiu.

Bruno - eu vou indo, vou deixar vocês se entenderem.

John - eu levo você na porta.

Thomas - vou esperar lá em cima, e mais uma vez muito obrigado Bru.

Caminhei com ele até metade do jardim de entrada da casa.

John - por quê você fez isso ?

Bruno - como assim ?

John - achei que era interessante para você eu ficar longe do Thom.

Bruno - é, mas quero ganhar você pelo amor e não pela dor... Fiz o que achei que era certo.

John - obrigado.

Bruno - posso te dar um abraço ?

John - precisa pedir ? Anda logo !

A gente se abraça e depois se despede. Eu volto pra dentro de casa e subo até meu quarto, ainda no corredor eu paro na porta e respiro fundo, depois eu abro a porta e ele está sentado na cama com a cabeça baixa.

Thomas - vem cá.

John - eu sei o que você vai dizer, fui injusto com você

Thomas - John, nem eu sabia o que tinha acontecido, você agiu certo.

John - mas eu podia ter te ouvido.

Thomas - não, John, não se culpa, eles foram os culpados.

John - ok...

Thomas - agora me dá um beijo.

John - me desculpa meu amor.

Thomas - para de falar, continua me beijando.

Ele fala já sussurrando no meu ouvido e isso me arrepia inteiro.

Nós fizemos amor como se não houvesse amanhã, foi perfeito e pareceu nos religar um a outro.

No outro dia descemos juntos para tomar café e minha mãe estava sentada na mesa com uma cara...

John - que foi ?

Sarah - essa casa tá muito silenciosa.

John - a Jenny era responsável pelo barulho.

Sarah - isso ! Não entendo porque minha filha tem que ficar longe de mim.

John - mãe, ela mora aqui no outro bairro.

Sarah - ah é longe...

John - fala pra eles virem morar aqui ué.

Sarah - boa ideia. Agora eu tenho que ir, beijos meninos.

Thomas - tchauzinho.

John - tchau..

Depois de alguns minutos em silêncio eu realmente conseguia sentir o que minha mãe estava sentindo, não era como estar sozinho com o Thomas porque todos saíram e sim porque não tem mais a Jenny pra fazer essa casa ficar pequena. E pelo visto, eu e minha mãe não éramos os únicos que estávamos sentindo saudades.

Thomas - isso é realmente entediante.

John - (risos) até você ?

Thomas - sua irmã é alegre, não que seja chato ficar só com você, mas ela é...

John - eu sei.. acabei de mandar uma mensagem pra ela vir pra cá.

Eu estava tão ranzinza que até mesmo o barulho da TV que ficava na cozinha estava me irritando, eu acabei levantando pra poder desligar e tive uma surpresa.

John - THOMAS !

Ele corre até a cozinha.

Thomas - onde é esse incêndio ?

John - em três locais ao mesmo tempo, e todos eles são administrados pela empresa da minha mãe.

Thomas - estão dizendo que foi criminoso.

John - claro !

Thomas - será que tem a ver com a fulga do Max da cadeia ...?

John - COMO É ? O MAX FUGIU DA CADEIA ???

Thomas - John, calma.

John - por que eu não sabia disso ?

Thomas - sua mãe não queria que você ficasse nervoso, você já estava mal por causa do lance da traição.

John - Ah que ótimo ! Vocês ficam escondendo as coisas de mim.

Jenny entra desesperada.

Jenny - meu Deus eu estava procurando vocês !

John - você já soube ?

Jenny - Victor me contou quando eu estava no caminho, ele e o Bruno vão ficar na empresa com o tio Edson, tia Ruth e a mamãe.

Thomas - fica calma Jenny.

John - é pode ser ruim pro bebê você ficar nervosa.

Jenny - eu já estou nervosa por que eu não sabia que o Max tá por aí.

John - nem eu !

Thomas - eu tô aqui, perto de vocês ele não chega.

John - eu sei me defender.

Jenny - i, eu também !

John - hã ?

Jenny - ... Tá bom ! Eu não sei.

Thomas - vamos ficar aqui.

Nós ouvimos um barulho na sala de jantar, cada um pegou alguma coisa para se defender e desligamos a luz da cozinha. Percebo que tem alguém entrando na sala de jantar mas não consigo ver quem é. Quando a pessoa chega na cozinha e liga a luz. Nós ficamos prontos pra atacar.

Paulo - CRIANÇAS !!

John - nossa Paulo !!! Que susto !

Paulo - procurei vocês, achei que não tinha ninguém na casa.

Jenny - eu achei que a gente ia ter que matar ou morrer.

Paulo - que exagero Jenny. Sua mãe me pediu pra ver se vocês estavam bem.

Thomas - estamos bem, achamos melhor ficar por aqui.

Paulo - vocês tem que ir pra empresa da sua mãe, lá tem segurança. Pelo menos nós sabermos o que está acontecendo.

John - então vamos.

Nós entramos no carro do Paulo e ele seguiu para a empresa em alta velocidade. Chegamos até o prédio rapidamente e não fomos até a garagem descidimos descer na frente do prédio e quando íamos entrando eu somente ouvi um forte estrondo e depois não consegui ver muita coisa pois havia muita fumaça, eu procurei pela Jenny e consegui pega-la pelo braço, e ouvi outros dois estrondos muito mais fortes que o primeiro e eu cheguei a cair por causa da minha desorientação e acabei levando a Jenny junto. Um carro preto parou bem perto de nós e reconhecendo que era o de Paulo eu abri a porta e joguei a Jenny dentro. Paulo arrancou e saiu de perto de toda aquela loucura.

John - minha mãe...

Paulo - John, calma, eu preciso de você agora.

John - cadê o Thomas ??

Paulo - não o achei no meio da fumaça, tenho que tirar vocês daqui. Sua mãe deve estar bem, eu preciso saber onde fica o abrigo que sua família tem na serra

John - eu não sei...

Jenny - eu sei..

Paulo - me guia até lá Jenny ?

Jenny - sim, você tem que sair da cidade e pegar uma estrada de terra.

Paulo - ok, vai ficar tudo bem.

John - o que tá acontecendo ??

Paulo - deve ser seu pai, com o Jorge e o Max. Eu já fui da polícia federal alguns amigos estavam investigando eles, ele estão envolvidos com bandidos internacionais muito perigosos, eles atacam empresas por dinheiro, mas no caso do Ricardo atacar sua mãe vale mais que qualquer grana.

John - que ótimo ! Meu pai é mais bandido do que eu imaginava... Ai...

Paulo - que foi ?

Jenny - seu braço tá machucado John.

Paulo - Jenny, aqui dentro do porta luvas tem curativo.

John - você é algum tipo de super policial desses de filmes ?

Paulo - já fiz muita coisa nessa vida John.

John - agora tô com medo de você.

Depois de quase meia hora entrando em várias ruas de terra em subidas chegamos no fim de uma estrada de terra e eu penso que nos perdermos pois só vejo árvores.

Jenny - não dá pra ir mais de carro, temos que andar.

Paulo - vou esconder o carro por precaução

Após escondermos o carro nós andamos até chegar a uma casa pequena bem escondida no meio da floresta.

Comentários

Há 1 comentários.

Por GuiSantos em 2017-09-05 02:24:16
Uhu. Adorando a série. Só acho que pra não ficar ruim pra ninguém, Thomas, Bruno e John devem formar um trio de poliamor, assim felicidade para todos. Abraços. E pelo amor de Deus não desista da história.