Internato, a vida de Lukas.

Conto de Gnomos como (Seguir)

Parte da série O internato, a vida de Lukas

Resolvi mudar a historia então vou começar de novo o conto, espero que gostem do conto beijos e comentem.

Internato, a vida de Lucas.

Bem meu nome e Lucas Silva tenho 14 anos vou fazer 15 daqui a alguns dias. Faz menos de um mês que minha mãe e meu pai resolveram se separar e depois disso ambos foram para fora do país para cidades diferentes, mas me deixaram aqui com a desculpa que eu era muito mal comportado e sem respeito, e outra coisa que contribuiu para eles me deixarem aqui foi terem descoberto alguns vídeos gays em meu computador, meus pais são muito religiosos, eu não só acredito em Deus, então por isso houve muita discussão entre nos, então me colocaram em um internato e me deixaram no Brasil, eles apenas ligam para a diretora do internato a cada duas semanas, mas nem falam comigo.

Fico em um quarto onde tem um beliche em uma das paredes uma escrivaninha com um notebook que foi eu quem trouxe uma televisão e uma porta que da em um banheiro, fico nesse quarto sozinho não falo com ninguém nem durante as aulas, o Lucas que era popular e feliz morreu quando entrei pela porta do internato, e isso me destruiu , destruiu minha imagem, agora não tenho amigos, não tenho mãe e nem pai.

Com o tempo acabei me deprimindo bastante por não ter amigos para conversar então acabei meio que me esforçando nos estudos, coisa que eu não fazia antigamente, apenas falava com meus antigos amigos pela a internet, mas eles foram se afastando e se afastando e com o tempo não me respondia mais as minhas mensagens e assim acabei ficando sozinho. Mas um dia chego à diretora com um menino que parecia ter a minha idade, dizendo.

Diretora: Esse e Matheus e será seu colega de quarto, espero que se deem bem. A diretora tinha percebido minha tristeza e colocou esse menino.

Matheus: Oi, não sei se vai ser bom para você ter um colega de quarto que nem eu, mas não quero te incomodar se não quiser falar comigo tudo bem irei ficar quieto na minha.

Ele falou tudo isso com uma cara triste e quase chorando e eu fiquei meio que estático olhando para ele.

Lucas: Tudo bem cara, mas o que ouve seu rosto esta com uma expressão triste e nem digo os seus olhos vermelhos.

Ele do nada caiu no chão ajoelhado em prantos de choro, e pulei da cama e falei me ajoelhando perto dele.

Lucas: O que houve calma não precisa chorar.

Matheus: Não quero te preocupar.

Lucas: Não vai, fala logo o que houve.

Matheus: Meus pais me largaram aqui e faz quase dois meses que não falam comigo, e dentro dessa merda não tenho amigo nenhum e estou assim triste.

Lucas: Eu também estou largado aqui sem ninguém sem amigos e sem família. Falei começando a chorar.

Matheus: Estamos sem ninguém.

Lucas: Sozinhos.

Depois daquilo fomos dormir e não conversamos mais, não sei por que mais ele não dirigia a palavra para mim e eu acabei fazendo o mesmo, mas o estranho era que eu não parava de pensar na hora em que ele me contou de sua vida chorando, era parecida com a minha.

Os dias se passaram e ele não falava comigo, mas em uma noite estávamos os dois dormindo e eu ouvi um chora baixinho que vinha da parte de cima dele, estava chovendo muito e raios eram ouvidos, percebi que Matheus tremia e eu fiquei assustado.

Lucas: Matheus, você esta bem?

Matheus: Sim estou.

Lucas: Esta com medo da tempestade?

Matheus: Logico que não. Falou com a voz tremendo e quase chorando.

Lucas: Você tem fobia ou algum trauma, desce para cá meu irmão também tinha fobia e era mais velho que eu, vem eu vou te ajudar não fique com medo.

Matheus desceu do beliche tremendo de medo.

Lucas: Eu sabia, vem deita comigo.

Matheus: E melhor não.

Lucas: Vem se não pode acabar tendo um ataque de pânico, vem vou cuidar de você, acredita em mim.

Matheus se deitou na minha cama e eu o abracei por traz.

Lucas: Fica tranquilo eu estou aqui, se concentra na minha voz, lembra que não vou deixar te acontecer nada.

Com o tempo ele foi se acalmando e parou de tremer e não chorava mais, em poucos minutos a tempestade passou e ele ainda estava acordado.

Matheus: Obrigado, você sabe acalmar alguém com fobia.

Lucas: Pois é.

Matheus: E melhor voltar para minha cama.

Lucas: Não fica, gostei de ter você aqui perto de mim, e a única pessoa q eu sinto que mesmo não sendo amigo gosta de mim e parece ser confiável.

Matheus se virou e me abraçou e eu fiquei ali abraçado até que adormecemos.

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