Revivendo Lembranças-Capítulo 1

Conto de glson como (Seguir)

Parte da série Passos de um Passado

-Até que enfim achei!

-O que papai?- Perguntou meu pequeno.

-Pegue, você precisa conhecer a sua mãe- entreguei a ele alguns álbuns de fotos e cartas.

Por um momento ele ficou estático e assustado, mas sorriu quando puxei ele até a escrivaninha e o coloquei em meu colo. Ele ficou um tempo analisando uma foto até que disse:

-Quem é esse papai?

-Seu tio e sua mãe!- Respondi sua pergunta com um sorriso que foi retribuído por ele, entretanto por dentro eu estava querendo chorar.

[...]

Anos atrás.

-Bom dia amor!- enfim ele acordava de seu sonho profundo, olhou dentro dos meus olhos.

-Pelo jeito você sonhou com os anjos né!- Disse e juntei nossos lábios em um beijo de paixão.

-Bobo! Se os anjos se resumem em você, então sim!- Respondeu se levantando da cama.

Ele se pôs em frente ao Sol e seu lindo corpo estrutural pareceu brilhar, delineando suas curvas e me deixando com tesão, ele sabia que eu o amava então sempre usou formas de deixar a mostra seu corpo, principalmente por seu um belo fotógrafo. Levantei da cama e corri para abraça-lo e dizer em seu ouvido:

-Você ama fazer isso né!?

-Fazer o que?- Disse se fingindo de bobo e saindo dos meus braços. Correu para o banheiro e fechou a porta, só pude ouvir o barulho da água cair e sua linda voz soar até meus ouvidos. Saiu do chuveiro ainda molhado e nu; Deitou sobre a minha cama me encarando, ele sabia que eu odiava quando ele fazia isso.

-Vamos sair hoje!?- Perguntou mostrando sua língua e fazendo cara de cachorro.

-Você sabe que eu odeio quando você faz isso né!- Ele sorriu e piscou- Vamos Ver.

Sai do quarto e segui até a cozinha, aonde coloquei água na cafeteria e arrumei a mesa aonde iríamos tomar café, era tudo muito bem organizado, sempre fiz questão de ter quase tudo muito bem arrumado.

-Ei, não fica bravo comigo não!?- Disse me abraçando por trás.

Virei para ele é respondi:

-Não estou bravo só um pouco chateado com você, nada demais!- Voltei a arrumar o que estava fazendo ignorando a presença dele, que cruzou os braços e ficou me observando.

-Daniel!- Disse num tom mais alto- Da pra você olhar pra mim!

Fingi ainda não notar a sua presença e quando me aproximei dele o agarrei nos levando até o sofá me deitando por cima dele.

-Oi meu príncipe o que você quer?- Beijei seu pescoço.

-Eu te odeio!

-Eu também te amo!- respondi.

Fiquei ali por um momento encarando seus olhos irados até ele adormecer ali mesmo, sai da minha hipnose ao sentir o cheiro do café que vinha da cozinha. Troquei de roupa e deixei um pequeno bilhete para ele avisando para me esperar no cinema.

[...]

Atualmente.

-Papai! Papai!- Chamou meu pequeno vendo algumas lágrimas caírem.

-Oi meu pequeno, o que foi?

-Por que você está chorando, eu to fazendo pergunta demais?- Ele disse conseguindo tirar um sorriso de meus lábios.

-Não; Não é nada, e você e muito bobinho, como sua mãe. O que acha de ir tomar café?- Senti o cheiro do café. Ele alegrou; confirmou com a cabeça, desceu do meu colo e saiu correndo do quarto. Fechei o álbuns de fotos e segui até ele que esperava na porta.

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