Planos,Confusões Mentais
Parte da série Amor? O Que é Isso?
Dizem que quando damos nomes a cachorrinhos nos apegamos com uma rapidez absurda, isso vale com nós,pessoas racionais bípedes. Por que acho que eu me apeguei.
-mas como assim?-disse ela olhando fixamente pra mim.
-aniversários tem que ser comemorados!-respondi.
Ela começou a rir e disse:
-Ele não vai gostar, mas não custa tentar! Mas não acha que está um pouco em cima da hora?
Ouvimos o barulho da porta e mudamos rapidamente de assunto. Eu já tinha alguma ideia na cabeça para o que fazer por mais que ele não fosse gostar, aniversários tem que serem comemorados!
-o que vai fazer no seu aniversário?-perguntei a ele.
-nada, vai ser um dia normal como sempre!- disse ele com certa rapidez.
-não vai fazer festa?-perguntei.
-pra que? E só mais um dia.-respondeu ele.
Não posso negar que mesmo sabendo que ele não gosta de festas ouvir ele dizer que o dia de seu aniversário e como qualquer outro me deixou um pouco irado; isso estava realmente errado, isso não tinha nada haver. Com essa declaração dele de que o dia que ele nasceu não era nada, me fez ficar ainda mais determinado a fazer.
-vamos mudar de assunto, vamos sair mesmo?- disse ele com certo incômodo.
Olhei dentro dos olhos dele e disse:
-claro que vamos!
Ele revirou os olhos e se jogou no sofá da sala com aquela pequena bagunça. A sala estava um lixo, tinha pipoca pra tudo que é lugar, pedaços de chocolate por todos os lados. Sem muito o que fazer e com certo incômodo pela bagunça disse:
-ei Pedro,pan o que acham da gente da uma limpada nessa sala?! Ta uma bagunça!
-nem vem Gabriel,nem pensar que agora eu vou arrumar essa bagunça, acabei de comer- retrucou rindo.
Mesmo sendo um sábado tudo que estava perto da casa da Pamela estava tudo fechado, estranho até por que não era feriado. Tive que andar bastante pela cidade pra poder achar algo aberto.
-o que viemos fazer aqui?-disse a Pamela.
-estou afim de comprar uns doces!-respondi a ela.
Ela soltou um sorrisinho e saiu do carro junto comigo enquanto o irmão dela ficava com aquele mesmo livro que eu havia visto pela primeira. O lugar era enorme, aquele enorme supermercado que tinha vários setores.
-Gabriel, o que viemos realmente comprar?- disse ela segurando meu braço.
-alguns doces e quem sabe alguma decorações azuis!- respondi a ela que sorria ironicamente.
Já ouvi uma vez que não a limites para sonhar, para imaginar um futuro melhor e perfeito,mas que não podemos ter muitas expectativas já que o futuro e incerto e muda com muita facilidade. Podemos uma vez tenta-lo moldar,porém uma hora ele sempre sai do nosso controle e quando isso acontecer,pode ser uma enorme explosão. Também já ouvi dizer que o sonho pode ser uma coisa impossível de se ver por ele não ser controlado. É um problema!
-ei tá pensando no que? Meu irmão odeia isso- disse ela devolvendo meu doce preferido.
-Ele odeia isso? Não! você está mentido. Então ele nunca experimentou essa delícia.- respondi pegando dois pacotes da melhor bala que eu considerava melhor.
-talvez não mesmo mas isso daí e horrível, tem gosto de..ai que nojo!- disse ela me fazendo rir.
Olhei pra ela que me olhava como se eu estivesse me metido no meio de cocô e eu disse:
-vou fazer vocês comerem esse pacote todo se continuar falando dessa jeito dessa delícia!
-prefiro um beijo seu do que comer essa coisa!-disse ela me deixando pra tras.
-hahahaha! Muito engraçado!-respondi.
Embora soubesse que o aniversário dele iria ser na semana,porém eu não sabia o dia ao certo e isso era um problema já que eu mal sabia o meu.
-ei Pamela qual é o dia ao certo do aniversário do Pedro?-perguntei.
-terça feira, posso pegar isso?- disse ela entrando na fila do caixa.
Na verdade a festa teria virado um problema, já que na terça eu teria que resolver uns problemas com meu pai na Cidade vizinha. Talvez eu não pudesse ir e isso tenha se tornado um erro. Com pouca sorte a gente poderia organizar na segunda ou na quarta.
-pan! Vamos ter que mudar o dia dessa festa que eu organizei, vai ser na segunda!- propus.
-Por mim, eu sei que ele não vai gostar mesmo! Mas você terá que levar ele para sair!- respondeu ela.
-não será um problema,mas você tem que organizar tudo!- respondi.
Ela começou a rir e disse:
-pode deixar chefinho!
Ao entrar no carro com os pacotes de bala, vi seu olhar alegre se fechar para um de nojo. Por que eles odiavam tanto essa bala, ela que era tão deliciosa. Ele concordou que não havia comido e comeu pela primeira vez, e quase vomitou dentro do meu carro. O que essa bala tinha de tão ruim?
Os dia se passou e voltei para casa, passei o dia todo pensando em o que eu iria tramar, e onde levar o garoto. Levei tudo pra casa da Pamela e resolvi que após a faculdade levaria o garoto ao shopping e ao parque,pra conversarmos um pouco.
A princípio o plano deu certo ele não havia desconfiado de nada, era tão engraçado vê-lo sorrir ao me ver ou ao olhar a paisagem,era como se ele me chamasse para ver junto com ele. Por impulso eu beijei sua linda boca que estava me chamando e fui retribuído. Nosso beijo não demorou muito,mas pareceu ser especial para ele, e realmente foi para mim.
-eu...Eu...Eu...-tentava dizer.
Visão do Pedro.
Ele é tão parecido, a mesmas características será que nada se passou de um sonho lindo, ele se parece tanto com...
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Espero que me desculpem se essa parte ficar meio entediante, vou tentar ao máximo melhorar na próxima. É se eu demorar a publicar e que eu estou resolvendo uns problemas. Obrigado a todos e um especial a você jeffribeiro, fico feliz em saber que você está amando.