Normalidades, Algo Poderia Mudar?
Parte da série Amor? O Que é Isso?
Não posso negar que era ciúmes, ver aquele rapaz sem camisa dentro da casa do Pedro me veio vários pensamentos obscenos, pensamentos que não conseguia controlar.
-Gabriel!?-chamou meu ex namorado chorando.
-Igor! Que novidade!- disse e fiquei em choque com o que vi. No chão estava Igor deitado e sangrando, eu não sabia o que havia acontecido,mas fiquei em desespero.
-me ajuda,por favor- ele choramingava.
Abri a porta do apartamento e corri para pegar uma toalha para ajudar ele, o que mais me surpreendia era que em um andar aonde além de mim mais outras três, além de Igor, não perceberam nada? Puxei ele para a minha casa.
-o que aconteceu Igor!? Disse preocupado,mas também bravo.
-Não me lembro ao certo, lembro me de ter sido agarrado por trás e ter me chutado, tentei proteger meu rosto,mas não adiantou nada.- respondeu chorando.
-venha vou te levar no hospital!
Carreguei ele até o estacionamento com a ajuda do porteiro que ao ver eu carregando ele veio me ajudar. Segui até o hospital aonde fomos rapidamente atendidos. Eu não queria mais estar ali, porém pelo menos queria saber que ele ficaria bem. Esperei por um tempo e o médico veio me notificar o que ele tinha. Pedi permissão para entrar no quarto.
-como você deve saber vai ficar aqui até amanhã não é? Quer que eu ligue para algum parente seu ou seu namorado?- perguntei.
-Não, não quero que eles saibam disso, eu queria que você ficasse, mas eu sei que você me odeia!-disse olhando para a parede Branca.
-tudo bem então, passar bem vizinho.- disse e me retirei do quarto.
Mesmo sabendo que ele não queria que ninguém soubesse que ele estava no hospital, avisei um primo dele que era meu amigo. Voltei para casa e fui surpreendido em ver Pedro em frente a portaria discutindo com o porteiro. Entrei com o carro e segui até a portaria aonde olhei pra ele é respondi ao porteiro que ele estava permitido de entrar no prédio.
-como foi lá com seu rapaz lá?- perguntei encarando ele pelo espelho do elevador.
-Não aconteceu nada, ele era primo do Daniel, ele só estava lá pra me contar uma coisa que minha irmã não contou.- respondeu olhando pra baixo.
-o que aconteceu?- eu confiava nele, e sabia,mas o que me comoveu foi seu olhar triste.
-Não é nada, eu só queria falar com você.- respondeu mudando o olhar de triste para confiante.
Antes de pararmos para conversar eu mostrei a minha casa e coloquei a toalha suja com sangue no cesto. Pedi para que ele sentasse no sofá e fui pegar uma garrafinha de água.
-o que você quer falar?- perguntei.
-sobre nós dois, eu ainda estou muito confuso sobre algumas coisas.- fiquei esperando ele dizer mais.
-Eu entendo, e também estou confuso sobre algumas coisas,mas quero dizer que ainda penso muito em você!- respondi.
Ele sorriu e concordou com a cabeça.
-bom saber que você pensa em mim, eu tenho que dizer que só volto daqui duas semanas,vou em um acampamento.- disse com um sorrisinho amarelo.
-você vai aonde?
-em um acampamento!- respondeu.
Eu olhei bem pra ele é sorri, não adiantaria falar que eu não queria que ele fosse,até por que eu não gosto de prender quem acho que amo.
-vai quando?-perguntei sorrindo.
-hoje daqui a pouco,mas você não está chateado ou Bravo?- perguntou com as sobrancelhas Unidas.
-por que eu estaria? Um pouco entristecido por que não te verei por alguns dias,mas fora isso fico feliz de que você vá acampar!- levante e segui até ele com um abraço.
-nossa!-Disse ele surpreso e retribuindo o abraço.
-Eu te amo- disse e procurei sua boca para um beijo.
[...]
Duas longas e torturosas semanas, semanas em que não via Pedro ou se quer falava com ele. Talvez uma traição que me trouxe dor acabou se tornando uma pequena amizade, Igor mais que pediu a minha ajuda. Ele ficou furioso quando viu seu primo entrar pela porta do quarto do hospital. Eu achei engraçado, não posso negar, mas dês do momento que ele me traiu essa era uma das várias,dês do momento que ajudei o, vezes que acabei rindo com ele.
-quer ir numa festa?- perguntou.
-você, quer ir numa festa desse jeito?!
-careta como sempre, era só uma alternativa, mas vejo que você não vai!- olhou para o teto esperando que eu voltasse atrás.
-ai ai! Usando essa técnica não vai mudar nada!- respondi e peguei seus remédios.
-você é muito careta!- respondeu.
Era engraçado, meu "inimigo" se tornando meu amigo, e minha amiga se afastando de mim.
-seu telefone está tocando.- disse Igor me tirando do dos meus pensamentos.
-Pamela?!
-ah! Oi, você poderia vir aqui em casa hoje, preciso conversar com você!- disse ela me parecendo um pouco gripada.
-sem problemas.- desliguei o telefone.
-vai aonde?
-ver uma amiga, o número do nosso vizinho está aqui, e as chaves da sua casa está aqui!- disse colocando tudo na mesa Central- e não pense em abusar da minha bondade!
Sai dali rindo um pouco, da cara de assustado dele. No caminho para a casa da Pamela dei uma passada na farmácia e comprei alguns remédios, se ela estava doente com todas certeza não visitou o médico ou pensou em Tomar algum remédio, até por que ela é teimosa!
-Pamela!
-o portão está aberto pode entrar!- gritou com a voz meio rouca e chorosa, o que havia acontecido?
-Eu tenho que te contar uma coisa...
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Espero que tenham gostado.
obrigado a todos que lêem, até a próxima.