Descobertas, Acontecem!-Parte I

Parte da série Amor? O Que é Isso?

Estávamos nos dois de frente um para o outro, eu não sabia o que dizer, estava ali observando-a enquanto ela olhava para baixo deixando suas lagrimas cair. Essa declaração repentina foi muito estranha, já que ela foi a primeira, a saber, da minha sexualidade; Porem eu não podia culpa-lá. Eu sei que ainda desconheço sobre o amor, ainda estava conhecendo o que chamam de amor.

-Pamela... - ela me cortou:

-eu sei Gabriel, eu...

Tornei a chamar o nome dela; e não deixei que voltasse a responder, tomei-a em meus braços e deixe-aela chorar. Não me toquei de quanto tempo havia passado, somente que ela havia dormido em meus braços já que sua respiração estava mais suave e seu corpo mais solto.

Peguei-a no colo e levei com certa dificuldade ate seu quarto, coloquei ela na cama e a cobri, antes que fechasse a porta à voz dela pareceu soar um “eu te amo”. Ainda não havia reparado mais já era de noite.

Meu pai iria me matar, já eram quase oito horas da noite, e eu tinha combinado de encontrá-lo no shopping há quase 5 horas a trás. A ultima vez que fiz isso ele quase me matou. Eu ainda me lembro. Ele tinha acabado de brigar comigo, e na raiva sai correndo de casa ate um parque ao qual sabia que ele nunca iria me encontrar, fiquei ali por um tempo ate que vi Pamela seguindo em minha direção, eu sabia que ele estava ali a mando do meu pai, mas acho que deu tudo errado por que fomos para num parque e ficamos lá ate o parque fechar. Pamela me levou ate em casa e tive a grande surpresa de ver meu pai com os olhos vermelhos, correu para me abraçar depois falou um monte em minha cabeça e fiquei quase um mês de castigo.

Verifiquei meu celular no meio do caminho ate a sua casa e tinha recebido 20 ligações do meu pai, vinte mil prováveis formas de como vou ser xingado. Quando cheguei em frente à portaria, lá estava ele e o porteiro conversando, ao me ver mandou um olhar de bravo e arqueou a sobrancelha.

-Ei, seu Manuel, olha te digo uma coisa, não tenha filhos ocupados, eles te dão um bolo freqüentemente!- Disse meu pai para o seu Manuel, enquanto olhava pra mim.

-Eu sei como e, meu filho marcou de vir hoje aqui, mas nem apareceu!- o porteiro reclamou.

Meu pai soltou um sorriso e disse:

- poisé, eu e o Gabriel tínhamos marcados pra ir no shopping hoje, entretanto ele também me deu bolo!

-Ei, Manuel abre o portão pra mim!- falei pelo interfone, percebi que ele se assustou.

Sorri por um momento e passei reto pelo meu pai seguindo ate a porta do elevador, o ouviele dizer um tchau para o porteiro e andar ate a minha direção, chegou perto de mim e disse:

-Pra me deixar plantado quase uma hora no shopping deve ter ido naquele parque de novo né!? Como foi lá?

-achei que seu filho tinha te dado um bolo!?- respondi ignorando sua pergunto e fazendo um teatrinho que ele entrou.

-poisé, acho que ele resolveu ir num parque de diversão como da ultima vez, mas não sei ao certo já que ele ainda não apareceu em casa!- respondeu.

-nossa que pena, eu acho que já fiz isso uma vez com o meu pai, acho que você pode conhecer. Lembro que da ultima vez que fiz isso estava na casa de uma amiga cuidando dela e quando cheguei na casa dele ele ficou mandando indiretas!- ele riu e respondeu:

-hum! Da próxima vez que meu filho fizer isso vou me lembrar de ativar o GPS do celular dele!

Caímos na gargalhada, ele não me questionou mais, entretanto me obrigou a levá-lo num restaurante para jantarmos. O lugar foi bem agradável e o jantar foi excelente. Nosso jantar acabou quando o telefone do meu pai tocou!

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Vim aqui dizer que não me esqueci da historia, somente pra avisar que tive alguns problemas, como meu notebook pifou e vou ficar um tempo sem postar, e consegui salvar algumas coisas da historia e algumas coisas pessoais também. Obrigado a todos que lêem. Ate o próximo.

Espero que tenham gostado, bjs!