Apenas Mais Um.

Conto de GAGAxcx como (Seguir)

Parte da série Obrigado!

Sempre tive uma vida muito eclética, gostava e gosto de tudo um pouco (ok, futebol é uma exceção) mais nunca me passou pela cabeça gostar de um menino como eu gostei dele.

Quem? Seu nome era Marcos, trabalhava no batalhão do Raio do Ceará. Ele era o típico homem que vocês costumam chamar de "macho alfa". Com seus 1,92 de altura e pesando quase 100kg Marcos gostava de altas aventuras, e graças a esse espírito aventureiro que eu conheci ele.

Meu nome é Vitor, mais na noite me chamam só de "Vi" bom eu não sou uma travesti de fato, sou quase uma delas com um resquício, mesmo que ínfimo, de masculinidade. Eu não gosto de perucas e maquiagem como a maioria, prefiro manter meu rosto masculino com minhas roupas femininas, o famoso Crossdresser.

Fui expulso de casa com 13 anos após minha mãe me pegar dando um selinho no meu primo, sim, minha mãe botou pra fora de casa uma criança de 13 anos deixando ela "a Deus dará". O que me sobrou? A prostituição, pode soar um absurdo pra quem lê esse conto em outras regiões do país que não seja o Nordeste, aqui a prostituição é comum, principalmente onde a pobreza é muito presente.

Eu consegui "abrigo" em uma casa de shows, eu era "carne nova, em todos os sentidos" segundo a mulher que coordenava o local. Eu chegava a atender mais de 10 homens em uma noite, pra ganhar míseros R$20,00 um teto e um prato de comida, que para as minhas condições já era muita coisa, como sempre sendo uma pessoa iludida.

Eu já tinha 17 anos quando Marcos visitou a "boate azul" como era conhecido o prostibulo onde eu trabalhava, eu já tinha conseguido emprego em um salão de beleza e consegui alugar um quitinete de dois cômodos e um banheiro, e mesmo trabalhando no salão eu ainda precisa dos programas pra poder ter uma qualidade de vida melhor, mesmo que bastante precária.

Era uma noite qualquer, eu não tinha muitas expectativas e me sentia extremamente cansado, eu tava conversando com um homem com quem supostamente me levaria pra qualquer quarto de motel barato pelas ruas de Fortaleza, quando uma das minhas colegas de profissão veio correndo na minha direção e muito afobada disse que tinha 4 polícias no salão, e que eles tavam atrás de meninos novinhos com aparência feminina.

Policiais sempre foram atrações aqui, símbolos da masculinidade e desejado pelas garotas, eu tão cansado daquela vida apenas segui como se estivesse indo pra um enterro, mais me surpreendi quando vi ele, de cara ele chamava muito a atenção, pois fugia totalmente do tipo de pessoa que recebemos na boate, que são geralmente velhos ou pobres atrás de um sexo rápido e barato.

Eu cheguei bem mais perto da mesa e me apresentei da forma "puta" que costumamos nos apresentar, já foram passando a mão na minha bunda que estava vestida com uma saia xadrez muito curta,vocês já devem ter visto alguma delas em algum filme de colegial americano, uma blusa cropped e um sapato qualquer.

Depois de algum tempo conversando percebi que eles estavam comemorando o aniversário do policial chamado Rafael, que aparentemente já passou dos 45 anos fácil e provavelmente eu seria a cereja do bolo pra ele, o que me deu uma certa tristeza, pois, sim, eu tava fantasiando uma transa com o Marcos, cujo meus olhos não largaram dele um minuto sequer.

Foram duas horas que eles passaram bebendo e conversando comigo fazendo carinho no aniversariante, já que eu fui instruído pelos outros que o único interessado seria o Rafael. Aqui abre -se um diálogo que eu quero compartilhar e que até hj me trás tristeza, mesmo com tudo que aconteceu.

"Cara, vir pra lugar com várias putas é muito bom, sempre tem uma bunda passando ou alguém pra alisar teu pau" comentou um dos colegas do Marcos que durante todo o tempo se manteve muito fechado e quase nunca ria.

"Verdade essa putinha aqui que o diga, puro tesão, doido pra enfiar o pau nela até ela gritar de dor pedindo pra parar" Enquanto Rafael falava eu fiquei todo arrepiado, sabia que seria mais um maníaco no sexo que só quer prazer mais não pensa no parceiro.

"Mais é bonito que só a puta, parece uma menina, depois eu venho aqui provar da putinha" falou o outro policial que mais tarde ele realmente voltou e descobri que seu nome era Carlos.

"É apenas mais uma puta qualquer" eu fiquei tão triste, que todo o encanto que despertei por Marcelo caiu sobre a terra, eu já não tinha uma alto estima elevada, eu me senti tão ruim, que até hoje eu não sei porque me magoei tanto com isso.

"Sendo mais uma puta ou não, é nela que meu pau vai entrar agora. Meus camaradas, foi bom comemorar com vocês mas tô indo, o pai precisa relaxar" risos seguidos um aperto no meu braço me levando pra fora do proatibulo onde eu só voltaria pra lá na noite seguinte.

E aos que se perguntam por Marcos, ele veio aqui novamente, mais conto sobre isso em outro momento. Até a próxima.

*Meninas turu bom? Eu já escrevi aqui nesse site, mais passei muito tempo sem escrever, estou retornando, um pouco enferrujado? Talvez! Kkkk mais vai da certo. Obrigado desde já a quem leu e espero que leiam a continuação, será um conto bem rápido, só pra matar a saudades do tempo que eu escrevia. Sobre as obras anteriores.... Eu perdi a conta kk não lembro o email que cadastrei, nem a senha (o auge) é isso mores depois posto o capítulo 2 ;)*

Comentários

Há 1 comentários.

Por caiquef em 2020-01-23 21:40:54
Quero maisx.