01. Seja bem-vindo, Henry!

Conto de Gabzamon como (Seguir)

Parte da série O universo além de você

Hoje começa o meu primeiro dia aqui na faculdade. Todos me encaram com um olhar de interesse, mas, eu estranho o comportamento deles, até porque na maioria das faculdades, todos encaram os novos alunos como alguém para se brincar de bullying. Pisei sobre o solo, em frente ao grande portão que começo a encarar com um fundo suspiro. O vento gelado, que paira sobre meu rosto, e esvai em rumo ao norte, me dá calafrios. Estou vestido com uma blusa preta, casaco jeans acinzentado, cachecol cor-de-vinho, calça jeans marrom e um tênis da Kanui Juice It vermelho. Carrego em minhas mãos, os meus livros favoritos, Game of Thrones - O Festim dos Corvos, onde parei na página 367, e meu livro Insurgente, que parei na página 135. Andejei lentamente até o portão principal de entrada da faculdade, onde o pátio está pavimentadíssimo, e começo a olhar todos com um olhar de alegria e medo, até porque, é uma guerra para quem começa sua primeira faculdade dos sonhos. Começa a chegar uma mulher de cabelos negros e cacheados, da pele escura e os olhos claros de mel, com um blazer preto abotoado, com mangas até o cotovelo, e uma saia escurecida até o joelho, com um salto preto, de modo formal para qualquer pessoa. Óbvio que ela seria a diretora, né. Ela começa a dar um breve sorriso de informação "bem-vindo até a faculdade!" para mim. Parei de andar, e começo vislumbrar a diretora. Ela chega até a mim, para e inicia a falar comigo.

- Olá! Seja bem-vindo a São Judas Tadeu! Espero que você seja bem-vindo aqui. — Ela levanta a mão direita como sinal de aperto de mãos —

- Olá! Também espero que eu seja bem-vindo aqui! — Dei uma breve risada, e levantei a mão direita até a mão dela, e apertei de modo formal como qualquer aluno —

- O meu nome é Tereza, mas pode me chamar de Tetê, pois prefiro me entreter com os alunos para que eles não sintam medo de mim. — Ela dá uma risadinha bem baixa, como sinal de amizade para mim —

- Que bom. Pelo menos uma diretora legal, até que enfim! — Comecei a rir também, quando entreti-me com suas conversas de forma que me agrada — O meu nome é Henry, sou apaixonado pelos livros e etc.

- Uau, que ótimo que você é apaixonado pelos livros! Adoro um aluno assim! — Tetê me olha com a sobrancelha direita arqueada, com um sorriso fechado, e as mãos nas cinturas — Bem. Vamos ao assunto, a sua sala é logo alí. Na sala 13.

- Obrigado, Tetê! Tenho que ir, até por que o sinal tocou agora. — O sinal central toca, informando aos alunos que eram para todos entrar em suas devidas salas — Tchau! — Levantei minha mão direita, em sinal de um tchauzinho até Tetê .

- Que nada, Henry! Até mais! — Ela também levanta sua mão direita, em forma de um tchauzinho para mim. —

Andejo até a sala 13, com as mãos ocupadas com os livros, em até que o pátio está todo pavimentado. Mas em questão de segundos, o pátio fica vazio. Sou o primeiro a entrar na sala, então deixo a porta aberta, e vou até uma das mesas duplas que tem na sala. Subi as escadas pequenas e me sento no canto da mesa dupla, que é possível encostar na parede e sentir o vento gelado vindo do Noroeste. Uma garota senta-se ao meu lado, ela parece feliz como uma borboleta que vaga pelo mundo. Ponho meus livros na minha mochila que está nas minhas costas, e fechei o zíper. Coloco a mochila de baixo da carteira, com um encostador de mochilas alí. Coloquei minha mão até a mesa, e de modo formal, fiquei até todos entrarem. Todos entram rindo, conversando, até a garota que está sentada ao meu lado, vira-se para sua amiga e inicia um discurso que não consigo ouvir. Ela começa a falar comigo, e eu despercebidamente também falo com ela.

- E aí, você é o aluno novo? — Pergunta ela, que nem mesmo sequer sei o seu nome. —

- Ãhn? Ah, sim. Prazer em conhecê-la. Meu nome é Henry... E o seu, qual se designa? — Viro meu rosto pra ela, e contraio um sorriso em que meus dentes radiam pela "luz" do sol abafada na minha cara, que nem mesmo consigo sentir pelo frio que está. —

- O meu nome é Victória, mas pode me chamar de Vic! — Ela ri, e poe suas coisas de baixo da carteira, a modo que eu fiz. — Então, nós vamos ser duplas para trabalhos que o professor mandar. — Ela se arrepia, quando fala no nome dele. —

- Nossa, qual o motivo pra se arrepiar tanto assim? — Eu, com as sobrancelhas arqueadas perguntei o motivo de ela de um modo que estava tão feliz, fica meio com medo. —

- Aquele professor é um saco... Mas ele é um gato. — Ela ri de volta, tomando seu suspiro de vida alegre de volta. —

- Hm... Hahahá! — Comecei a rir, mas não entendendo o por quê ainda. —

No mesmo momento que estamos conversando, um aluno de de cor branca de 1,84 m passa ao lado dela, porque a escada por ser pequena, ele encosta nela, mas ela nem liga. Ele é bonito, com cabelos quase ondulados, mas não totalmente e castanhos. Seus olhos acinzentados, de um casaco preto, calça jeans super colada, blusa azul com formas escritas no meio desta, e um tênis chamativo de cor cinza. Algo dentro de mim desperta, como se eu esquecesse de tudo que há no mundo, percebo somente ele passando e encostando na Vic. Ele está com uma cara fechada, de modo que alguém está estressado. Voltei ao mundo real, olhando para baixo e depois para mesa central do professor. Passo despercebido, e o professor já está na sala. Ele é moreno, cabelos cacheados até a orelha, com um corpo escultural de quem treina na academia, e com uma blusa social azul com listras brancas, cinto preto e uma calça social preta com botas também pretas. Seus olhos também da cor de mel, comecei a pensar, ele seria da mesma família que a Tetê.

- Não disse que ele é lindo? — Vic fala com a mão direita ao lado da bochecha, e com o cotovelo apoiado sobre a mesa.

- Bonitinho sim. — Eu vejo ele de um modo, digamos, bem estranho, mas eu ainda preciso saber se ele é irmão da Tetê, ou algum parentesco dela. —

- Quem é aquele menino que encostou em você? — Sussurrei para Vic, e ela olha pra mim, com as sobrancelhas arqueadas, com um olhar de desprezo pra mim —

- É o Luccas, o menino mais atraente da sala, todas as meninas dão em cima dele, mas ele despreza elas. Não sei não viu, ele não parece gostar da fruta diferente.

- Hahahá! — Eu dei uma risada em que só ela poderia ouvir, e ela dá uma risadinha também para mim, e nós dois voltamos os olhares para o professor. —

Ele coloca suas coisas na mesa, senta-se na mesa, para esquentar a cadeira, e levanta de novo. Começou a escrever sobre o quadro branco com o canetão azul, uma cor chamativa para os olhos de todos que estão na sala. Ele começa a falar.

- Olá a todos. — Todos respondem também com um olá, de forma uníssona. — Meu nome é Alex, como todos sabem que estava no mural da diretoria. Serei o professor de engenharia astrônoma de vocês. Acho que todos querem trabalhar na NASA né? — Todos riem, e eu também —. Ótimo, podemos continuar. Esse ano, teremos um novo aluno. — Ele direciona a mão esquerda até a mim, e todos começam a me olhar. — Seja bem-vindo. Qual é o seu nome?

- H-He-He-Henry. — Gaguejo, por ser tímido e falar na frente de 50 pessoas na sala. —

- Não seja tímido, todos tem o mesmo intuito que o teu! — O professor dá uma risadinha, em que eu me solto, e já me sinto no lar. — Vamos começar a aula. — Todos voltam o olhar à tela do professor, inclusive eu. — Vocês sabem a distância da Terra para a Lua? — Todos respondem com a frase "370.300 km", e eu também — Ótimo.

A aula se passa, mas conforme não quero continuar a aula pra todo mundo ler e isso vai causar um grande capítulo. Todos saem da sala, e vão em direção ao corredor. Coloco minhas coisas no armário próprio de cada aluno, e o livro Insurgente cai no chão. Eu desvio o olhar para o chão, quando vejo o Luccas se aproximar de mim, e ele pega o livro e diz:

- Deixa que eu pego pra você. — Ele pega o livro, se levanta e dá pra mim. —

- Obrigado, muito gentil você. Luccas, né? — Soo frio, não sei o por quê! —

- Como sabe meu nome? A Vic te contou né? — Ele arqueia a sobrancelha esquerda de forma interrogativa para mim —

- C-como você sabe? — Eu soo mais rápido ainda, mas ele não consegue ver. —

- Eu ouvi ela falando meu nome pra você. Bem, to nem aí pra quem sai espalhando meu nome. Qual é o seu nome mesmo? Ruan? Henriq... — Eu pauso ele na fala dele, e direciono minha resposta à ele. —

- Henry Schwartilz. Prazer em conhecer. — Levanto minha mão direita pra ele, de forma que olho ele quase da minha altura, pois tenho 1,76. Minha mão está um pouco trêmula, mas ele também não consegue perceber. —

- Hm. O prazer é todo meu. — Ele se direciona ao meu ouvido e diz: — Eu sei que você tá soando rápido, e além de você na sala, eu também sou gay. — Ele deixa uma folha com o número de contato dele em minhas mãos. —

- L-legal... Você sabe muito sobr... — Ele interrompe a minha fala, e começa a dizer, distanciando de mim de modo que eu conversei com ele. —

- Não conta pra ninguém, só quero que você saiba.

- Ok. Bem, vou indo embora. Até! — Dirijo minha mão ao vento, dando um tchau e vou até o portão alto da calçada, e vejo que ele está olhando pra mim de forma sexy, atraente pra qualquer pessoa. —

Me sinto feliz, até por que ele é legal.

Comentários

Há 4 comentários.

Por Louis em 2016-04-11 22:39:31
Ui Omg! Nusssssss Mt Atraente essa Historiaaaa
Por Gabzamon em 2016-04-11 00:29:26
Postei outro capítulo, ainda mais dois! Obrigado Luã por este feedback, também acompanho sua série Dia a dia, Lado a lado. Amo e shippo #Gusthur Hsahuashdsiu. Bjs!
Por Luã em 2016-04-10 23:20:44
Gostei do enredo, tem traços diferentes, que prendem. Vou acompanhar! Bem vindo ao site, novo escritor! Abraço!
Por Gabzamon em 2016-04-10 21:10:41
Espero que vocês gostem, pois é o meu primeiro conto e sou um aspirante em contos. ^^!