Capítulo 15: Revelações

Conto de GarotoComum como (Seguir)

Parte da série Epifanias

O Garoto mais comum está de volta com mais um capítulo da série “EPIFANIAAAAAAAS”. M perdoem pela super demora de um mês...mesmo. Eu estava angustiado por isso, mas agora estou aqui e sou todo de vocês (não pensem saliência hehehe)...sim. Estava com saudades e não, não vos esqueci. Vocês já fazem parte do meu fígado e daqui não sairão. Agora vamos às respostas aos comentários:

CarolSilva: Desculpe pela demora, e por essa também hehehehe...tão bom saber que valeu a pena. Gosto muito de ver seus comentários. Abraços!

Jeeh_alves: Perdãããããão pela demora. Prometo que dessa vez não será de mês em mês. Serei bem mais breve hahahhaa....e está aí o “próximo”. Não deixe de comentar. Abraços!!!

Salvatore: Oi “tore” (roubei esse apelido de alguém hhahaha) Pois é né? Já vi umas três séries com o nome Adam hahahaha...amo esse nome. Será o do meu filho. Como você sabe...amo sua série. Não demore para postar também hein. Abraços seu fofo.

BielBock: Acho que você ficará ainda mais louco por esse capítulo hahahahaha...não vou parar. Prometo. Uma pena você ter parado de escrever. Saudades de nossas conversas hehehe... Abraços!

Igoroliveira: ownt....Obrigado mano...que bom saber que é bom ler que saber é bom ler é ler bober...ah.....buguei hahaahahahha. Não tenho outra série. Só essa mesmo rs...continue acompanhando e comentando. Abraços!!!!!

E agora mais um capítulo cheio de revelações da série: EPIFANIAAAAAAAAAAAAS

Capítulo 15 : Revelações

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- Eu... - engoli as palavras, estava confuso, nervoso, não queria que Eduardo descobrisse dessa forma. - ele... assim Edu.

- Por que você não fala de uma vez? - ele disse de forma calma – é só dizer a verdade.

Pensei “para quê negar agora?”, afinal, ele é meu amigo. Não poderia esconder por muito tempo. Logo logo ele descobriria de qualquer jeito. Seria até bom, pois tenho certeza de que Ricardo queria justamente isso.

- Sim...estamos nos conhecendo – eu dizia aquilo de forma pausada olhando para o chão. Eduardo continuava a me olhar, como se procurasse pelas palavras certas. Eu levantei o meu olhar ao seu encontro. Ele sorriu.

- Então acho que preciso te dar os parabéns – ele bateu no meu ombro enquanto eu tentava raciocinar – até que enfim alguém conseguiu amolecer aquele coração de pedra – ele ria enquanto falava. Eu ri.

- Alto lá...meu coração não é de pedra, Sr. E de qualquer forma não mudei nadinha - eu ri – você não sabe o quanto ele “sofre” com minhas patadas.

- Sério?

- Sim sim hahaha...acredita que quando ele me elogia eu só respondo “hum”

- Cara...você é o pior amorado do mundo – começamos a rir juntos. Estava feliz. Não sabia que Eduardo iria lidar de uma forma tão boa com isso. Fiquei feliz.

Entramos e as meninas estavam organizando os materiais necessários para organizarmos o trabalho do professor Antônio.

- Até que enfim né, amor. Poxa, já estamos organizando aqui.

- Desculpa “K” - ele a chamava assim. - acabamos conversando com o Ricardo.

- Foi minha culpa – disse e enquanto entrava – desculpa.

Karina veio ao meu encontro e me puxou para perto dela.

- Quê isso, Adam?! Não foi sua culpa querido. Vem. Vamos começar logo.

A tarde foi produtiva. Karina é uma pessoa muito carismática. Uma ótima pessoa. Parecia realmente que Eduardo e ele combinavam. Fizemos boa parte do trabalho e depois ela foi preparar algo para comermos. Gabriela a acompanhou deixando eu e Edu sozinhos na sala de estar.

- E então? Estão juntos há muito tempo – Eduardo perguntou enquanto fazia as suas anotações.

- Há mais de um mês. - eu disse sem graça. Eduardo parou de escrever e voltou o seu olhar para mim. Com aqueles olhos claros, misteriosos e perfeitos.

- E você está feliz?

- Olha Edu, isso é novo pra mim. Eu não sabia que poderia gostar de um cara há alguns meses...Mas aconteceu – depois de dizer que percebi a burrada que eu tinha feito. Eu o olhei assustado engolindo as ultimas palavras. Ele parou de anotar de novo.

- É...eu entendo. - sorriu levemente enquanto encarava sua anotação.

Eu não gostava de ficar em situações assim, nos últimos meses muita coisa havia mudado em mim. Eu havia percebido o quão “inerte” eu vivia. Eu sempre procurei fazer o meu melhor para que o mundo se tornasse assim, entretanto, eu não percebia que a minha falta de iniciativa, de opinião, de posicionamento me tirava essa oportunidade. Tudo o que passei até ali me ajudou a entender que para fazer algo pelas pessoas é preciso ter atitude. É preciso dizer o que sente, dar opiniões e ajudar. Era preciso aprender a viver. Eu estava me sentindo alguém muito melhor depois de assumir para mim mesmo que eu gostava de caras. O problema agora seria me assumir para o mundo... para isso eu não estava preparado.

- E então? É oficial mesmo? Vocês estão namorando? Já falaram para as suas famílias?

- Na verdade não é oficial. E também...eu não estou pronto para me assumir ainda.

- Mas e o Ricardo?

- Ah..ele diz que poderia se assumir a qualquer momento. Diz que não liga para o que os outros pensam e que eles devem se preocupar com o “piiii” deles.- Eduardo riu.

- Muito bom... Parece que você encontrou o cara perfeito né?

- Não sei se perfeito - eu sorri – mas está dando certo.

As meninas voltaram com nosso lanche. Comemos tudo e terminamos de organizar o trabalho. Deveríamos voltar outro dia para ensaiarmos falas e separar conteúdos. Eu me ofereci para lavar a louça enquanto Karina enxugaria. Fomos até a cozinha deixando Gabriela e Eduardo sozinhos. Enquanto eu lavava a louça Karina ia enxugando e guardando.

- Nossa Adam, você é mesmo um moço prendado né?

- Hahahahaha...eu gosto de fazer. Acho que me acostumei fazendo por quê eu moro com minha avó apenas. Logo, preciso ajudá-la. - Karina fica do meu lado com a cintura apoiada na pia.

- E além disso é todo fofo preocupado com a avó... ownt. - enquanto eu ria ela ficou do meu lado agora de frente para a pia. - você sabia que – ela se virou para mim – eu adoro caras fofos? - aquilo estava ficando estranho demais.

- Não rs – sorri sem graça - mas por quê a pergunta? - eu estava evidentemente nervoso.

- Por quê você me excita – ela disse isso puxando meu cangote levando-me a beijá-la de forma forçada. Rapidamente eu a empurrei assustado.

- O que você pensa que está fazendo? - falei sussurrando.

- Eu quero você Adam...eu eu..eu sempre quis você.

- Como assim?? você está namorando o Eduardo, garota.

- Eu não gosto dele! Eu me aproximei dele para me aproximar de você, Adam. Ele é lindo e fofo...mas você – ela disse estendendo as mãos em minha direção – você é perfeito. Fica comigo, por favor. Eu...eu prometo que a gente vai ser feliz.

- Você ficou louca? Eu não sinto nada por você. E mesmo se eu sentisse..não faria uma coisa dessas com meu amigo. - fui saindo em direção a sala. Quando cheguei lá, Gabriela estava arrumando sua bolsa e Eduardo ligava a TV. - vamos, Gabriela.

- OK...deixa só eu ir ao banheiro rapidinho.

- Não dá tempo, Gabi. Seu irmão nos espera na esquina...vamos agora. - eu faava nervoso.

- Calma, cara. Ela vai rápido – disse Eduardo.

- Desculpa Gabi mas não dá. Precisamos ir agora. - fui em direção a minha amiga, puxando-a para a porta. Dei apenas um “tchau Edu” e sai em direção à rua segurando o braço de minha amiga, a qual não parava de me perguntar o que havia acontecido. Paramos na esquina e eu a soltei.

- Dá pra explicar agora? O que houve, Adam? O que aconteceu para você sair assim tão nervoso?

Contei a Gabriela o que havia ocorrido na cozinha. Minha amiga ficou muito espantada com o ocorrido.

- Mas que piranha! Ela esta enganando o Eduardo, Adam! E agora? O que faremos?

- Eu não sei. Sinceramente. Ele parece tão feliz com ela.. - parei pra analisar o que havia falado – espera....mas que merda é essa que eu estou falando? Isso está tão comédia romântica...eu vou é contar pra ele toda essa história, isso sim!

- O que você vai fazer?

- Vou chamá-lo em casa. Vou abrir o jogo. Ele não pode ficar com ela desse jeito. Eu não vou deixar!

- Uau...isso é o que eu chamo e atitude! Vou ligar para o Ric nos pegar

- Ok

Logo Ricardo estava lá para nos buscar. Entrei no carro e dei um selinho nele, o qual parecia não ser o suficiente. Ricardo puxou - mais uma vez – meu cangote e me deu um de seus beijos, como eu posso dizer, “calientes”. Esse cara sabia me deixar louco.

Assim que chegamos em minha casa ele perguntou o que tinha acontecido , se eu e o Eduardo estávamos muito próximos ou se ele já estava me pegando. É claro que eu fico irritado quando ele tem esses ataques de ciúme, mas dessa vez eu respondi com respostas curtas e simples justamente para não começar um diálogo maior sobre algo que não é verdade. Desci do carro e entrei em casa chamando pela minha flor.

- Flor? DONA ROSA?? MULHER QUE GEROU MEU PAAAAAI?

- ESTOU NO QUARTO FILHO DO MEU FILHOOO! - Eu ri. Minha avó sabia brincar. Podíamos falar de muitas besteiras se eu quisesse, mas não sou de falar besteiras. Pasmem. Minha avó é!

Subi as escadas e entrei em seu quarto. Lá estava ela sentada em sua cama, encostada na cabeceira de forma que sua cabeça encostasse na parede verde bebê, a qual ela mesma escolheu por ser sua cor favorita. Ela deveria ter acordado a pouco. Estava lendo um livro com seus óculos, os quais ela pouco usava, apesar de eu sempre a cobrar.

- Boa tarde minha flor – dei um beijo em sua testa.

- Boa tarde. E aí? Tudo bem? - sentei em sua frente na cama. A observei. Ela olhava-me com ternura, eu sempre amei aquele olhar. Ela sorriu e eu também sorri. Segurei em sua mão, olhei em seus olhos abri meu coração.

- Eu sou gay, vovó.

Seu sorriso se foi. Ela olhou-me primeiramente assustada. Meu coração batia muito forte, eu sentia minha espinha gelar e nem sequer conseguia piscar. Ela fechou seus olhos lentamente, inspirou e expirou. Ela olhou no fundo dos meus olhos já marejados. Eu não saberia o que fazer caso ela me rejeitasse. Eu só não aguentava esconder nada dela. Ela aproximou o seu corpo do meu e segurou o meu queixo com sua mão direita enquanto sua mão esquerda limpou as primeiras lágrimas que caiam.

- Meu neto – ela disse calmamente – tão bonito, cheio de vida. Tão doce e gentil. - eu olhei para ela deixando outras lágrimas caírem enquanto ela continuava – eu te amo tanto, tanto, tanto. - Naquele momento eu comecei a soluçar muito baixo.

- Ei ei ei..calma. - ela me abraçou – tá tudo bem. Eu te amo e pronto. Vamos passar por isso juntos.

- Então você não vai me rejeitar? - disse eu com a voz embargada de olhos fechados.

- Oh não não não. Isso é novo para mim é claro. Mas eu sempre soube que você era diferente. Na verdade seu irmão sempre me alertou sobre isso. - ela me soltou um pouco fazendo-me olha para ela.

- Ele sabia que eu sou gay?

- Não sei ao certo. Mas ele sempre disse que você é especial. Sendo gay ou não, Adam. É o que você é. Especial. - senti seus lábios tocarem minha testa antes de ela encostar sua testa na minha – e é como eu disse. Vamos passar por isso juntos. Aprendendo juntos. Eu prometo que o que eu puder fazer para te ver feliz eu farei.

Muitas coisas passaram pela minha mente naquele momento. É claro que eu me sentia mais leve, entretanto naquele momento puder analisar o quão difícil poderia ser dali para frente. Tinha meus pais, o resto da família, minha escola. Eu não tinha parado para pensar sobre o preconceito que homossexuais sofrem. Nem sobre violências físicas de pessoas homofóbicas. Por um momento me senti culpado por não “olhar por esse ângulo”, logo eu uma pessoa que sempre procurou por um mundo melhor não se atentou a essa questão, a qual eu estava ciente de estar inserido.

- Ah...e sabe o Ricardo?

- É seu namorado...imaginei – ela se levantou sorrindo indo em direção a sua cômoda

- Não é bem namorado. Vamos dizer que somos quase namorados.

- Ele é um bom moço. Gosto dele. E também gosto daquele seu amigo que vinha qui em casa outras vezes e... - ela parou de costa e se virou – ele também era seu namorado? - eu me assustei com a pergunta.

- O Edu...NÃO NÃO. Que isso vó. Ele é um amigo apenas rs.

- Que estranho. Ele sempre te olhou de um jeito que eu achava estranho. Mas se você diz – ela se direcionou à porta – vamos tomar nosso café. E conversar. Agora tenho um neto super gay para me dar dicas de moda. - eu ri.

- Só que não né flor.

Ela havia preparado biscoitos. Os melhores. Meus preferidos. Eu achava que as coisas mudariam, mas não. Parecia até que nem tínhamos conversado sobre o fato de eu me assumir. Ela continuou minha avó e eu continuei sendo seu neto. Durante nosso lanche recebi uma mensagem de Gabriela perguntando-me se eu já havia conversado com Eduardo sobre o que havia acontecido na casa de Karina. Eu logo respondi que não e contei sobre minha conversa com dona Rosa. Ela mandou um áudio “a la Gabriela” demonstrando sua satisfação. Depois subi para meu quarto e liguei para Ricardo.

- Oi gostoso – Ricardo sendo Ricardo. Mas sua voz estava estranha. Parecia que ele havia acabado de acordar.

- Ricardo? Acordei você?

- Se me acordou? Hahahahaha...eu estou é acordado até demais

- E por que sua voz está assim? - só então eu entendi – Ricardo, você está bêbado?

- BÊBADO NÃO!!! Só bebunzin hahahahaha – eu não estava acreditando – vem pra cá. Aqui é muito bom. Haahhahahaha. Tô carente e excitado. Só falta você.

- Ricardo! Você está sozinho? Está de táxi? Escuta bem. Não volte pra casa dirigindo ouviu? NÃO VOLTE PARA CASA DIRIGINDO!!

- Calma gato. As pessoas me chamam de Paul Diesel sabia? Eu sou veloz e furioso hahaahhahaah. E se você não vier eu vou pegar qualquer um por aqui.

- Isso é sério? Não parece você falando.

- Ah...se você não vem, não enche o saco ô Madre Tereza!! - ele desligou na minha cara me deixando perplexo. Fiquei chateado. Passei a noite preocupado. Gabriela me disse que ele não dormiu em casa.

Pela manhã eu fui para a aula muito triste com Ricardo. Não tenho nada contra com quem ingere bebidas alcoólicas, mas sou contra a irresponsabilidade. Também fiquei um pouco chateado com o jeito que ele falou comigo. Tentei não ficar mas foi inevitável. Logo que entrei na sala encontrei com minha amiga.

- Ele chegou pela manhã. Na verdade um cara trouxe ele quase que carregado. Parece que ele tomou todas e depois ficou jogado lá mesmo até que esse moço o trouxe para casa depois de ver seu endereço na carteira. Nossos pais estão estão decepcionados.

- Eu também Gabi..eu também.

- Desculpa Adam. Por isso. Antes eu até diria que e por quê ele é assim mas agora eu tento olhar por um outro ângulo. Sempre acho que há um motivo. Só não encontro o por quê.

- Eu também quero acreditar nisso Gabi. Mas uma parte de mim considera que ele só quer se divertir. Que se divirta. Mas pelo menos com mais responsabilidade. E outra...a forma como ele falou comigo. Não parecia ele.

Logo nos sentamos. As aulas começaram e Eduardo não foi, nem Karina. Achamos estranho mas não nos preocupamos tanto. Ao fim da aula, durante a saída, avistei Ricardo ao longe descendo do seu carro, de óculos escuro. Seu cabelo estava bagunçado e sua roupa amassada. Ele aproximou-se sorridente.

- E aí, gato? Topa sair comigo hoje?

- Oi pra você também...

- Qual foi? Eu fiz algo? - eu continuei o encarando de forma séria – ah...é por quê eu sai sem você ontem? Foi isso? Por quê se não a gente pode sair junto hoje.

- Você não lembra da forma como falou comigo? Quando te liguei? Não lembra que passou a noite bebendo e que foi preciso que alguém te levasse pra casa pois você nem conseguia acordar?

- Ah...pois é. É isso então? Hahahahaaha...olha lindo. Esses são os efeitos do álcool. Não é minha culpa, sacou? - eu não estava acreditando no que eu estava ouvindo.

- Tudo bem então. - eu fui andando em direção a parada de ônibus enquanto ele gritava “aonde você vai?”. Nem percebi quando ele se aproximou e agarrou o meu braço.

- Não me deixe falando sozinho!! - ele me assustou com seu tom de vós e com a força que segurou meu braço.

- Me solta, Ricardo – eu estava ficando com mais raiva. Enquanto nos encarávamos Gabriela gritou um pouco próxima de nós.

- Ricardo!! Chega! Solta ele.

Continuamos nos encarando até que ele me soltou. Aparentemente ele percebeu o que estava fazendo e tentou se desculpar mas eu não dei tanta chance.

- Pense, Ricardo. Pense no que acabou de acontecer. Pense e reflita se vale a pena ficar comigo mesmo. Por quê diante disso...eu comecei a pensar. Tenha um bom dia. - e sai em direção ao ônibus que havia acabado de chegar. Deixei ele lá, parado. Sentei no assento e tentei me acalmar, pois estava com muita raiva e decepcionado. Coloquei os fones para me distrair até que cheguei no meu ponto. Assim que entrei em casa estavam na mesa, minha flor, meu professor de Biologia e Eduardo, o qual abriu um sorriso quando entrei.

- Edu? O que faz aqui? - disse eu colocando minha mochila em uma mesinha. - e o sr. professor?

- Eu convidei o Antônio para almoçar aqui hoje - meu professor sorriu e eu devolvi o sorriso - Já o Eduardo acabou de chegar.

- Eu precisava falar com você – Eduardo parecia preocupado – e é importante. Se importaria de almoçar depois?

- Se minha flor não se importar....Tudo bem flor?

- Tudo sim, Adam. O Eduardo pode até almoçar aqui também...se quiser é claro.

- Obrigado dona Rosa. Então? Vamos para o seu quarto? - ele virou para mim franzindo a testa.

- Vamos sim. - peguei minha mochila e subi com ele

Chegando em meu quarto aloquei minha mochila e ele sentou na cama. Sentei na cadeira que eu uso para mexer no computador que fica em uma mesinha, estava de frente para ele. Ele estava com os braços cruzados e mesmo com seu moletom, seus músculos ainda ficavam evidentes.

- E então? O que houve?

Eduardo levantou a cabeça e respirou alto antes de dizer aquelas três palavras que tinham um efeito significativo sobra a vida dele.

- Karina está grávida.

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Wooooooouu....isso sim é que uma bomba não é? E agora? Como Eduardo vai lidar com isso? Mas e o lance da Karina com o Adam? E Ricardo? “são tantas emoções” hahahahahaha....

Queridos. Dessa vez eu prometo que pelo menos uma vez por semana irei postar os capítulos. Acreditem. Sou uma pessoa muito ocupada. Mas tentarei manter um pouco do meu foco para essa história.

Primeiramente quero dizer que estou bem. E sim, muito bem mesmo. Não, não estou namorando nenhum cara bonito nem nada assim. Alguns até que mostram sinais e olhares mas não podemos viver de sinais, e nem sempre eles confirmam algo. De qualquer forma a mensagem que quero passar hoje é: não deixe que sua felicidade dependa de segundos, terceiros ou quartos, você pode buscar a felicidade todos os dias fazendo com que ela dependa de você. Sabem o que me deixa muito feliz? Fazer alguém feliz! Compre um doce para seu sobrinho, ou dê um caloroso bom dia para a sua mãe, vá ao cinema com seus amigos, ou até sozinho, compre roupas novas e aia por aí procurando po motivos para sorrir. Muitas vezes nos encontramos em posição de vítima por nos colocarmos nessa posição. Deixe de ser apenas a vítima. Vá a luta! Vença! Sorria! Seja feliz! Isso me fará mais feliz.

No mais é isso. Não deixe de comentar e comentar. Se quiser conversar mande algum contato do face...àqueles a quem já converso um recado: saudades de vocês.

Comentários

Há 4 comentários.

Por Salvatore em 2015-07-29 08:25:16
Surpreendente como sempre. Suponho que Eduardo esteja rendido com essa informação tanto quanto Adam. Esperando o próximo!
Por Ruth M. em 2015-07-21 00:39:29
Excelente! Há muito tempo venho acompanhando o seu conto e a cada dia me apaixono mais um pouco pela sua estória. Meu email para contato: rruthmaria2@gmail.com
Por CarolSilva em 2015-07-15 07:22:32
Eu tive que reler pra lembrar... Faz isso c a gente não. E que bomba essa.
Por Jeeh_alves em 2015-07-14 00:57:39
Eu mato essa vgb, se for mentira , quando eu penso que eles vão se resolver aparece alguém , palhaçada rapaz 😒 Bom espero que não demore mesmo !