Capitulo 1 - Esperança

Conto de Felipe Fernandes como (Seguir)

Parte da série Oscilação Repentina

Fala pessoas. Eu voltei aqui com o primeiro capítulo do "romance" eu ja tinha dito que eu iria trabalhar com autores defirentes do site e se tiverem confusos sobre o que vao ler vou deixar duas coisas claras:

1- eu vou trabalhar com os outros autores e com seus personagens pricipais de suas series então vai aparecer um deles nesse capitulo, outro em outro capitulo e assim vai. Ben vai ser o protagonista e ainda nao tem romance "ainda".

2- ja que vou trabalhar con personagens de series em andamento então essa serie aqui vai ocorrer em um universo paralelo onde eles tem uma vida meio diferente.

Okay é isso. Obrigado por ter lido e por ter comentários.

Nao esqueçam de comentar ne sobre o que aconteceu com vc.

Obrigado e boa leitura

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Oscilação Repentina

Esperança

<Eduardo>

Como não esquecer.....

Eu estava pensativo, assim como nesses ultimos dias. Eu lembrava de como eu era feliz naquele tempo, nada e ninguem nos deixavam tristes, por que naquele tempo éramos fortes. Isso me fez desviar os pensametos nas lembranças de ensino fundamental. Eu e Ben. Os caras mais unidos da escola que foram separados por uma pedra. Uma miserável de uma pedra.

Eu continuaria pensativo, se alguem Não tivesse me tirado desse transe. Mas Felipe me espantou com um selinho.

- Bom dia dorminhoco - ele me olhava com aquele olhar bobo que só ele sabia fazer.

- Bom dia

- Acordou agora?- no meio de tantos pensamentos acabei enquecendo de levantar da cama pra fazer o café da manhã.

- Não, so estava pensando um pouco - o olhar dele mudou de bobo pra preocupado.

- Hmm, você anda muito pensativo ultimamente - Filho da Mãe não largava essa mania de observador - o que ta acontecendo Edu? Você não dorme direito, não come direito, não gosta mais de ficar em casa e fica querendo que eu te leve a lugares estranhos que eu nem mesmo conheço - ele já estava exagerando - me diz logo o Que esta acontecendo?

Pelo que eu vi não dava mais pra esconder, tenho que contar. Quando percebo já estavamos sentados um de frente pro outro na cama. Ele com uma camiseta e uma bermuda. Era um domingo e ele Não tinha que trabalhar. Eu estava sem camisa só de shorts.

- Benjamin - eu começo a falar mas ele logo me interrompe.

- Okay - ele olha para as mãos e seus dedos cruzados -Quem é Benjamin?

- Meu melhor amigo desde os 8 anos - eu lembrei dessa época e a tristeza me achou novamente.

- se você não quiser não precisa contar - eu sabia que aquilo seria inutil e ele continuaria curioso.

- não, agora eu quero contar.

-Okay, pode começar.

- Tudo bem...

10 ANOS ATRÁS

Eu tinha acabado de chegar na sala de aula e deixar minhas coisas na carteira. Logo depois fui ao bebedouro matar a sede, E voltei para a sala. A aula passou normalmente e logo chegou a hora do lanche. Eu tinha 8 anos e meu filme preferido era "Os Incríveis" e eu tinha tirado da minha mochila uma lancheira do filme. Tinha trago um sanduíche, achocolatado e 2 bonecos meus dentro de um saquinho que minha mãe tinha providenciado. Lanchei na sala mesmo e depois fui brincar com meus amigos, como depois do recreio não teria mais aula meus amigos foram embora antes e por que seus pais eram pontuais na hora de ir buscar na escola. Acabou sobrando só eu, como sempre, mas tinha alguma coisa estranha perto do bebedouro. Um garotinho loiro e branquelo estava sentado no chão escostado na parede. Decidi chegar mais perto e ele estava chorando, sentei do lado dele e ele Não ligou para mim como se eu não estivesse la.

- Ei

-Ei - ele responde depois de um tempo.

- por que ta chorando? - perguntei preocupado com o garoto que eu nem conhecia.

- meu pai não me ama - ele disse isso tão triste que me deu uma dor no coração, aquele garoto estava sofrendo

- por que seus pais não te amam?

- eles acham que sou diferente, acham que eu gosto de meninos. - ele ficava mais triste ainda - mas eu não gosto de meninos, eu gosto da alice da sua sala, sabe a Alice? Aquela ruiva?

- sei sim quem é ela. Mas não fica assim. - eu fiquei em pé na sua frente - vamos brincar?

- eu nao tenho boneco.

- Eu tenho 2. O Sr. Incrível e o Optimus Prime.

- posso brincar com o Prime? - ele se levantou e ficou na minha frente.

- claro

- meu nome é Ben

- o meu é Eduardo.

E assim ficamos brincando até nossos pais nos buscarem....

4 ANOS ATRÁS

Eu tava dormindo bastante relaxado mas acabo de acordar violentamente com alguem pulando na minha cama.

- ACORDA! ACORDA! ACORDA!

- ah Ben eu te odeio! - ele tinha dormido em casa ba noite passada, porque tinha sido aniversario da minha mãe e ele quis vir e passar a noite como de costume - sai da minha cama antes que eu quebre sua cara.

- depois eu que sou o grosso - ele disse saindo de cima da cama e indo em direção a porta - a tia ta lhe chamando para o café-da-manhã.

- Okay

Minha amizade com o Ben foi crescendo a cada dia desses 6 anos. Eu ja estava bem crescido assim como ele. Seus cabelos loiros estavam enormes já quase tapando os olhos. E sua voz ja estava engrossando de acordo com a puberdade. Iriamos pra escola mais cedo hoje, pois tinhamos um trabalho para entregar de geografia. Eu me levantei fiz minha higiene, dei um abraço na minha mãe, meu pai ja estava no trabalho a essa hora.

Tomei café-da-manhã, assisti TV com o Ben e depois nos arrumamos para a escola. Chegando lá apresentamos o trabalho e nos demos bem, pelo fato de eu ser bom em explicar.

As outras aulas percorreram naturalmente e quando acabaram, antes de embora, sentamos na escada.

Eu ja estava querendo contar uma coisa a muito tempo pro Ben e acho que ele iria aceitar pois ele é meu melhor amigo.

- e aii cara, ta pegando alguma mina aí que seja gostosa?

- então ehhh, Ben eehhhh eu quero te falar uma coisa muito importante pra mim.

- o que foi? - ele ja me olhava curioso.

- eu sou gay - eu falei logo, direro, e ele não respondeu, por que ele nao me responderia? ele é meu melhor amigo e tem que aceitar. Depois de um tempo ele responde.

- Recapitulando - eu não entendi nada - então cara, anda pegando uns Boys gostosos por ai?

Ficamos conversando por um bom tempo até irmos embora.

DIAS ATUAIS

- então, eu me sinto aliviado por nada ter ficado estranho entre a gente. A opinião de Ben é muito importante pra mim. Eu sei que deve ter sido um choque pra ele, mas nossa amizade ficou acima de qualquer diferença.

Mas fomos crescendo, nossas vidas foram tomando outros rumos e aos poucos não fomos tendo o mesmo contato diário. Mas sempre nos esforçávamos para nos encontrar ao menos uma vez por semana para conversar. Com o tempo, eu vi que Ben foi mudando. Ele parecia sempre com a cabeça longe, o comportamento fora do normal, um pouco agressivo. Eu não sabia o que se passava com ele, e sempre quando eu perguntava ele desviava de assunto. Eu achava que ele confiava em mim. Mas não. A verdade é que ele sempre me escondeu um segredo muito importante. Semana passada eu estranhei que ele não retornava linhas ligações, e nem apareceu para conversar como fazíamos sempre. Eu fui atrás da família dele, que me disse que ele havia saído de casa depois da morte de sua mãe. Foi uma historia triste porém muito mal contada por que sua mãe morreu depois dele desaparecer. Pressionei seu irmão, que sempre foi com quem ele teve mais afinidade, e ele me falou que Ben assumiu sua orientação sexual para sua família. Eu deveria saber. Eu sempre fui seu melhor amigo, e nunca tive a iniciativa de perguntar, de tentar ajudar. Eu deveria ter feito algo. Seu pai o expulsou de casa, e fazem dias que ninguém sabe nada sobre ele.

- e você ainda acha que vai conseguir achar esse garoto?

-Eu estou desesperado, Felipe. Não sei o que fazer, ou onde procurar. Eu não posso deixar que nada de ruim aconteça com ele. Eu preciso de ajuda pra encontrar o meu melhor amigo. Mas eu vi que você nem liga. - eu levantei da cama e fui até o closet vestir uma camisa

- Ei volta aqui Edu por favor - ele veio andando atras de mim.

- Não se você nao liga pro meu melhor amigo então eu procuro ele sozinho - eu sou muito dramatico quando eu quero as coisas

- Okay pode ir - paramos e ficamos se olhando por um tempo - tenho uma viagem do trabalho, vou pra Bahia e volto em algumas semanas. Eu queria te contar mas você veio com essa historia de amigo desaparecido.

- serio isso?

- sim. Posso ser o namorado super protetor mas seu amigo está com um sério problema e você precisa ajudar - eu não estava reconhecendo ele - eu parto hoje a noite. Só por favor amor, toma cuidado e não se mete em mais problemas, você promete que vai fazer isso?

- claro - eu estava surpreso. Felipe costuma dizer que eu não vou me meter em problemas por que ele não quer me perder mas ele foi diferente hoje. - vou arrumar umas coisas na mochila.

- se quiser ajuda estou lá em baixo tomando café já que eu sinto que você não vai querer.

- okay, depois eu desço

- eu te amo

- eu também te amo

Arrumo umas coisas necessárias na minha mochila. Coisas do tipo: água, lanche e algumas coisas que eu possa precisar. O tempo passa rapido e logo chega noite o Felipe saiu um pouco tarde, vou dormir aliviado essa noite por ter a chance de procura-lo direito. Se eu acha-lo amanhã, não sei como ele deve estar e nem como ele está mas tenho que ajudar.

Logo amanhece o dia e ja estou de pé me arrumo rapido, ponho a mochila nas costas e sigo em frente no inicio de minha aventura. Começo no bairro e procuro em todo lugar mas Não acho. Ando em outros bairros da cidade,em bares, em lanchonetes mas nada dele. Logo a noite chega e eu volto pra casa. Tento no outro dia e nada. Na semana toda e nada. Ja tava fazendo isso à varios dias e nenhum resultado. Mas tenho uma coisa viva que é a esperança de que um dia vou encontrar ele. Passaram-se dias e não achei ele. Eu voltava pra casa e não conseguia acreditar que eu não tinha como achar ele. Aquela esperança que eu tinha ja tinha esgotado que eu até desisti de procurar mas eu não ia deixar meu amigo na rua. Sai pra comprar um lanche e pensar sobre o que fazer.

Mas logo quando eu sai da lanchonete com um hambúrguer na mão escuto uns gritos de um homem. Me aproximo e vejo uma cena engraçada de duas pessoas brigando na frente da escola.

PERA! Eu conheço aquele loiro, aquele jeito, aquele modo brutal de bater numa pessoa.

Minha esperança me trouxe aqui em meu destino. Em meu futuro. Mas eu tinha que fazer alguma coisa........

Comentários

Há 4 comentários.

Por Felipe Fernandes em 2015-09-04 11:13:18
Obrigado pessoas que leram e principalmente comentaram. Escrever com luã é uma honra pois sou fã do roemance dele e no próximo capitulo o ultimo personagem que será alidado do Ben vai ter o próximo capitulo focado nele. Espero que continuem me dando forças pra continuar, obrigado. Até Breve.
Por Niss em 2015-09-04 03:18:05
Muito bom!!!
Por Luã em 2015-09-04 02:13:29
Felipe, estou super orgulhoso dessa parceria. E o conto é bastante envolvente. Gosto dessa ideia de universos paralelos, podemos ter mais liberdade pra criação. Torço muito pro pessoal aqui do site gostar, pois tem um pouquinho de cada um envolvido. É engraçado como ficamos ansiosos pela reação das pessoas, e de ver como tudo ganha forma. Enfim, só desejo sucesso e sorte, para esse conto e outros que poderemos escrever juntos e outros romances que você virá a escrever. Tens potencial. Abraço!
Por diegocampos em 2015-09-04 01:14:27
Gostei, ansioso para o próximo capítulo