Capitulo I - Chegada a hora
Parte da série Amores Proibidos Oficial
CAPITULO I – CHEGADA A HORA
Jean era um jovem um tanto quieto, vivia uma vida sem grandes emoções, mas desejava, desde pequeno, ser padre. Sua vida era pautada nos princípios religiosos que sua família e o ingresso precoce na igreja lhe empunhavam. Enquanto seus colegas de escola discutiam entre eles o que fariam nos finais de semana, se iriam pra baladas ou barzinhos ou alguma festa, ele se preocupava em seguir a risca todos os eventos da igreja, missas, aulas de catequese, reuniões. Um jovem que nunca teve experiencias no mundo, porem que trazia dentro de si uma certa inquietação.
Certa vez foi questionado, como sempre fazem os professores, que ele seria no futuro, quais eram as ambições de cada aluno, uns respondiam que seriam engenheiros, advogados, médicos, gente grande, quando chegou a sua vez, ele respondeu:
- Professora, serei Padre
Todos riram da cara dele, achavam aquilo uma gozação tremenda. Ele ficou muito chateado, mas como seus princípios eram diferentes do da maioria da sala, ficou na dele.
O tempo passou, agora já com cerca de 15 anos, o ensino médio chegando, Jean tomara uma decisão tremenda.
-Mãe, quero ser padre, mas quero ir pro seminário o mais breve possível.
-Meu filho, muito me alegra sua decisão, vamos falar com o padre da nossa igreja e ver o que ele nos propõe.
-Obrigado mãe.
Passado um ano, ele tendo feito o acompanhamento necessário para o ingresso no seminário, já estava pronto para dar inicio aos estudos na sua nova vida.
Iria morar numa cidade distante da sua, viajaria sozinho, eram cerca de dez horas de viagem. O frio na barriga começou tomar conta dele. Será que ele estava realmente preparado para viver tudo o que estava por vir? Será que era esse o caminho que tinha à seguir? Como ele iria conviver com suas inquietações perante Deus? Todas essas perguntas passavam pela sua cabeça.
A viagem foi tranquila, dormiu durante boa parte dela. Ao amanhecer daquela terça feira, 12 de fevereiro de 2001, ele vê pela janela da sua poltrona a cidade apontando sobre o vale. O frio na barriga volta a tona. Estava chegando. Coitado, não sabia que estava prestes de viver dias de lutas, dores, descobertas, amores, amores proibidos.
O ônibus estacionou na plataforma e ele avistou ao longe, um grupo de freis vindo em sua direção assim que sai pela porta. Eles o levaram até o carro e partiram em direção à sua nova casa.
Arvores enormes davam um tom de calma naquela casa enorme, floreiras com rosas, pingos de ouro recém aparados,pedras brancas marcando o caminho até o portão principal que era enorme que pegava do chão até o teto, eram muitos os detalhes para ele olhar logo de inicio, porem uma coisa era certa, seria ali que sua vida iria mudar. Ao sair do carro e olhar rapidamente tudo em volta e viajar por segundos em seu pensamento, Jean é interrompido pelo súbito puxão no braço que levou de Frei Pedro, um homem que aparentava ter uns 26 anos. Ele trazia Jean de volta ao mundo real.
-Ei cara, relaxa ferinha, não se preocupa, sempre é assim no primeiro dia, depois você se acostuma.
-Assim espero Frei, assim espero. Estou com um pouco de medo. Mas acho que vai passar logo.
-Bom, bom. Vamos entrar então?
Jean estava afrito, seu coração acelerado, o medo, a incerteza esta tomando conta de si naquele momento. Sua vida estava mudando. Uma nova história ele iria escrever naquele lugar. Iria se surpreender com tudo o que iria acontecer e que ele menos esperava.
Entraram, ele foi levado até seu novo quarto, onde iria passar todo aquele ano com mais seis novos seminaristas, e outros 15 veteranos. A maioria já havia chego, e poucas camas sobrando, pois dormiam no mesmo quarto, tudo era em comum, cada um tinha sua cama, um criado mudo e um guarda roupas.
-Iae rapaz, bem vindo. Disse Roberto um dos mais velhos da casa.
-Obrigado! Respondeu Jean.
-Bom Dia moço. Cumprimentou o novato Alisson.
E assim foram fazendo as apresentações, as brincadeiras de inicio.
Ele sempre mais quieto, na dele. Sempre foi na dele na verdade. Falava pouco e o pouco que falava era quase nada, se é que deu pra entender.
Teriam o dia para se organizarem, deixarem tudo em ordem pois à noite iriam para a apresentação oficial junto ao Bispo daquela Diocese e aos superiores do Seminário.
Como ele era e é bem organizado, logo terminou e foi conhecer as dependências que podia. Jean tinha um grande defeito: se perdia fácil eu seus pensamentos, era bem desligado do mundo real. Saindo do quarto numero 1, dava para uma corredor que ligava os outros três quartos e os quartos dos superiores do seminário, Freis Renato e Wilson. Virando a esquerda dava para a porta de madeira que ligava aos corredores do jardim interno da casa. Foi para esse corredor que Jean foi, e deligado e viajando em seus pensamentos que ele esbarrou em um dos seminaristas veteranos.
-Eiiiiii, presta atenção! Resmungou Cleber, um dos mais velhos.
-Desculpe, eu me distrai e não o vi. Desculpou-se Jean.
-Presta atenção, aqui tem freis de idade e um novato como você tem que ficar esperto também! Cleber irritado dizia e foi saindo em direção ao quarto.
Jean ficou chateado, logo no inicio, no primeiro dia, já estava se dando "mal" com os veteranos, não era sua intenção, mas não pode evitar. Foi em direção à um jardim um pouco mais afastado dos dormitórios e la ficou meditando. A hora passou, finalmente era o momento do ingresso oficial. As apresentações de boas vindas duraram cerca de uma hora, logo após foi servido um jantar preparado pelas cozinheiras da comunidade que ajudavam como voluntárias no seminário.
A noite acabou, era hora da oração e ir para seus dormitórios. Quando ele chegou pela manha, nem todos os rapazes haviam chego, a cama onde ele iria dormir ficava ao lado de uma que estava vazia quando chegou, porem quando ele voltou para o quarto a noite, ela ja estava ocupada, ficou curioso para saber quem seria seu "vizinho". Deitou-se, após fazer suas higienes pessoais, virou-se de lado para dormir, ao lembrar de guardar seus óculos ele virou em direção criado mudo e viu quem estava na cama ao lado: Cleber. Seu coração gelou, inclinou a cabeça com medo, vergonha, sei la. Cleber o fitava sem dizer uma palavra ou expressar qualquer reação, mas o olhava além, muito além do que ele podia imaginar.
Começava ali suas primeiras indagações do que estaria preparado para ele viver aquele ano...
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CONTINUA...
Sera que Cleber vai mexer com o coração de Jean logo de cara? Qual sera o papel de Frei Pedro nessa história? Jean vai conseguir levar seu desejo de ser padre adiante? Vai se apaixonar por alguém? O que vai acontecer??? Esperem para ver.
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Espero que tenham gostado. Aguardem os próximos capítulos. Vou aproveitar esse espaço aqui em baixo e me apresentar, não usarei meu nome verdadeiro, porém podem me chama de LEC, é como várias pessoas gostam de me chamar, tenho 22 anos, solteiro, amo ler romances e ficção cientifica, esses livros de conspiração e tals. Amo escrever, já tenho vários contos e histórias escritas. Gosto de ouvir musica eletrônica, elas me relaxam totalmente. Aos poucos vocês verão como eu realmente sou. Ah! Gosto de interagir com meus leitores, então deixem seus comentários aqui em baixo okay? Hehehe. E obrigado por terem lido esse primeiro capitulo, é importante pra mim!!! Fiquem na Paz, abração!!!!!!!