Introdução
Parte da série - Você é um príncipe... - E você um vagabundo...
- Tudo acabou se acalme agora tudo está bem.
Guilherme envolveu seus braços em Murilo e o abraçou forte, a leve garoa que caia sobre eles como passe de magica foi se transformando em uma forte tempestade...
#06 de julho de 2013#
Já me preparava para ir dormir quando ouço pedrinhas sendo jogadas no vidro da janela, devagar sigo até a janela e por uma brecha da cortina vejo o Guilherme lá em baixo.
- Guilherme?
Digo surpreso.
- Murilo desce rápido.
Disse baixinho. Desço rapidamente, estava vestido apenas com um roupão.
- Guilherme aconteceu algo?
Pergunto preocupado.
- Não aconteceu nada, bem quero te levar em um lugar.
- O que está maluco? Não vou sair desse jeito sabe que horas são?
- 23:35.
- Viu só.
- Anda vai, por favor vem comigo é importante.
- Guilherme eu estou de roupão.
- não tem problema, veste isto.
Disse abrindo a mochila e me entregando algumas roupas.
- Vai veste.
- Só você em Guilherme.
Visto as roupas e saímos da minha casa, a moto de Guilherme estava parada ao lado do muro, subimos e partimos.
Algum tempo depois chegamos ao local, Guilherme me trouxe para um campo onde havia uma represa, percebo que ele havia montado uma barraca e o questiono.
- Guilherme porque me trouxe aqui?
- Vamos acampar ora, não está vendo?
- Grosso.
- Fresco.
Disse sorrindo e jogando a mochila na barraca.
- Está maluco amanhã minha mãe vai sentir minha falta e quando voltarmos o que vamos dizer?
- Amanhã como você disse está no futuro, vamos viver agora o nosso presente e amanhã nos preocupa remos em dar explicações.
Disse ascendendo a fogueira.
- Mas...
- Mas nada você vai acampar comigo e ponto final.
Colocou o dedo indicador em meus labios, a luz da fogueira permitiu que pudesse ver seu sorriso perfeito. Guilherme sentou ao meu lado olhando para cima.
- Faz tempo que não vemos as estrelas jun...
Digo, mas mais uma vez ele me cala.
- Não fala nada, vem deita aqui.
Deito calado ao seu lado, meu coração disparou em meu peito como se quisesse atravessar os ossos e a pele do peito para saltar para fora.
- Me de sua mão.
- Pra quê?
Digo com a voz trêmula.
- Vai me dá sua mão.
Estendo a mão trêmula e sinto ele colocar um anel em meu dedo e logo depois levou minha mão ao seu peito, seu coração estava acelerado, mas não mais que o meu que quase saia pela boca.
- Tá sentindo?
- Sim seu coração vai sair pela boca.
- É você que faz ele ficar assim, Murilo eu te amo, aceita ser meu namorado?
Era surreal e mágico tudo aquilo, sempre sonhei que um dia ele se declararia para mim. Sentamos de frente um para o outro lágrimas caíam sem o menor pudor de nossos olhos, Guilherme me abraça forte fazendo com que minha cabeça encostasse em seu peitoral.
- Eu... Eu também te amo, claro que eu aceito.
Guilherme me solta e levanta meu rosto aproximando para mais perto do seu e me beija, sinto um arrepio percorrer meu corpo Guilherme me beijava como se fosse o último dia que nos veríamos, lentamente fomos deitando no chão e suas mãos desceram ao meu bumbum apertando e fazendo com que eu gemesse.
- Ahhh.
- Vem amor vamos para barraca.
- Já vamos dormir?
- Dormi? Não eu estava pensando em fazermos outra coisa...
Disse Guilherme sorrindo meio sem jeito.
- Ahh sim entendi.
Digo passando as mãos no cabelo e sorrindo de nervoso e vamos para a barraca, voltamos a nos beijar e ao tentar levantar minha camisa me afasto e olho para o chão, Guilherme então segurou meu braço e olhando nos meus olhos perguntou:
- O que foi? Eu fiz alguma coisa?
- Não é isso, é que...
Fico com vergonha e abaixo a cabeça.
- Você é virgem?
- Sim, desculpa por eu estragar o clima você deve me achar um ridículo por ainda ser virgem.
- Não, ao contrário.
- Ao contrário?
- Sim me sinto privilegiado por ser o seu primeiro e único se você quiser.
- Nossa que lindo.
- Não mais lindo do que você meu amor, escuta não vamos fazer nada se você não quiser.
Disse levantando meu rosto.
- Não eu quero sim, mas...
- Você está com medo?
- Sim.
- Confia em mim, vamos devagar, prometo não te machucar.
- Tudo bem.
Digo sorrindo. Guilherme me dá um selinho e sorrindo retira minha camisa e agora um pouco mais confiante retiro a sua também é voltamos a nos beijar e mesmo nos beijando continuamos a terminar de nós despir até ficarmos completamente nús.
- Vai doer um pouco mas logo vai passar.
Guilherme introduziu o primeiro dedo e um tempo depois introduziu outro dedo.
- Arhh.
Deixei escapar um gemido baixo, olho nos olhos de Guilherme e este sorria para mim.
- Vai me chupa.
- Sério?
- Vai eu sei que consegue.
Me abaixo e pego em seu pênis que pulsava em minha mão, meio sem jeito coloco na boca e início devagar o movimento de vai e vem.
- Está muito bom continua vai... Arhh...
Guilherme pega em meu cabelo e controla os movimentos, tirou o pênis da minha boca e pediu para que eu passasse a língua até os seus testículos e assim eu fiz e coloquei dentro da boca sugando, soltando e subindo novamente até o pênis.
- Para se não vou gozar agora, vai deixa eu continuar.
Voltou então a introduzir seus dedos que agora eram três e fazia movimento circular.
- Eu não gosto disso, acho estranho.
- Mas é preciso meu amor, você é virgem, tá pronto?
- Sim.
Então colocou o preservativo, direcionou seu pênis e lentamente introduziu, eu estava deitado de barriga para baixo com as pernas abertas e ele deitado em cima de mim com a boca perto do meu ouvido.
- Está gostando?
- Arhh sim.
- Eu te amo Murilo, e quero ficar com você para sempre.
Algum tempo depois Guilherme goza e caí sobre mim, sinto sua respiração ofegante no meu pescoço e logo depois um beijo, sem mais nenhuma palavra a ser dita envolve seu braço em minha cintura e dormimos abraçados.
- Murilo? Acorda, Murilo.
Sou acordado em meio a beijos, abro os olhos e vejo seu sorriso perfeito.
- Ainda bem.
Digo o olhando.
- Ainda bem o que?
- Ainda bem que não foi um sonho.
- Não é sonho amor é realidade, estamos juntos e ninguém irá nos separar.
Sorriu e me beijou.
- Vem vamos se não vão descobrir que você não dormiu em casa.
- Que horas são?
Passo a mão no rosto e logo depois pego minha camisa.
- 05:30.
Depois de nos vestimos, arrumamos as coisas e partimos, algum tempo depois chegamos à minha casa.
- Quer entrar?
- É melhor não.
Disse me abraçando por trás.
- Por favor entra e tomamos café juntos minha mãe só vai acordar mais tarde pois ela não vai trabalhar está de férias.
- Tudo bem então.
Ao abrir a porta e entrar damos de cara com a minha mãe.
- Aí está você, Murilo como pode dormir fora de casa e me deixar louca de preocupação?
- Mãe?
Digo assustado, ela parecia estar brava.
- Porque estão abraçados assim? Ai não, não pode ser verdade vocês passaram a noite juntos? Murilo você é gay?
Minha mãe estava alterada, Guilherme me solta e eu o puxo pelo braço para à sala e nos afastamos da minha mãe.
- Mãe Calma, eu vou explicar.
- Explicar o que Murilo? Que além de ser meu único filho é gay e namora esse vagabundo? Eu deveria te matar garoto você levou meu filho para a perdição.
Minha mãe tentou atacar o Guilherme mas eu a segurei e ele se afastou.
- Mãe calma, eu sou gay sim é o Guilherme é meu namorado.
- Não acredito Murilo, como pode.
Disse ela chorando, Guilherme estava calado.
- Mãe você já sabia que eu sou gay todos sabem mas preferiram colocar uma venda nos olhos e o Guilherme não é nenhum vagabundo.
- Sim eu sabia mas sabia também que você poderia mudar, mas por culpa desse desgraçado isso não é mais possível, eu vou acabar com você rapaz.
- Guilherme vai embora por favor.
- Não meu amor, não vou deixar você aqui sozinho, escuta senhora eu amo seu filho.
- Cala a boca, me solta Murilo.
Ela me empurrou e eu fui em direção a Guilherme me colocando a frente dele e entrelaçando nossos dedos.
- Vocês não vão ficar juntos, não vou permitir essa pouca vergonha.
- Não pode interferir na minha vida.
- Posso sim sou sua mãe e você só tem 16 anos, você vai para a Argentina mora com seu pai. Alberto...
Gritou bem alto e o Alberto o empregado braço direito da minha mãe apareceu.
- Leve o Murilo para cima e o tranque no quarto e vigie para que ele não desça pela janela.
- Sim senhora.
Alberto me pegou pelo braço e me arrastou pelas escadas, Guilherme tentou me puxar mais Alberto o empurrou fazendo com que ele caísse.
- E você rapaz, suma da minha casa antes que eu chame a polícia.
- A senhora é uma bruxa, mas nunca vai nos impedir de nos amar, eu amo o Murilo e ele me ama e você não pode mudar isso.
- Sai da minha casa, sai.
Mamãe gritou.
- Me solta Alberto, me solta Guilherme eu te amo...
- Murilo eu te amo, nos vamos ficar juntos você vai ver, eu nao vou desistir de você.
Disse Guilherme chorando e sendo arrastado para fora da minha casa por minha mãe.
Ao chegar no meu quarto o Alberto me empurra contra a cama e sai do quarto levanto e corro até a porta.
- Por favor Alberto não faz isso... Alberto...
Grito desesperado batendo na porta.
- Desculpa garoto mas são ordens da sua mãe.
Ouço seus passos pelo corredor, choro desesperado não havia saída iria para Argentina deixando o amor da minha vida para trás, de tanto chorar acabo adormecendo. No outro dia minha mãe adentrou meu quarto acompanhada de Alberto.
- Murilo acorde, falei com seu pai e contei tudo ele estará a sua espera e disse que lá ensinará você a ser homem de verdade.
- Me ensinar a ser homem como ele? Que te traia de baixo do seu nariz?
Minha mãe me dar um tapa no rosto e vai até meu closet, minutos depois sai com duas malas grandes.
- Acredite faço isso para seu bem e ainda vai me agradecer por isso.
- Nunca vou te perdoar Mamãe.
-Espere ele ficar pronto e depois traga-o para baixo e depois volte para buscar as malas, vou esperar no carro.
Algum tempo depois já estava dentro do avião rumo a Argentina, ainda chorava e olhava pela janelinha a cidade que ficava cada vez mais distante, tiro o anel que o Guilherme havia me dado e percebo que ele gravou nossas iniciais e um coração.
- Me espera meu amor, eu voltarei eu prometo.
Digo colocando o anel e o beijando.
Contínua...
Espero que gostem da introdução, por favor comentem...