(Capítulo 2) - Prazer e Sangue.

Conto de Fagner como (Seguir)

Parte da série Uma cidade chamada Oregon.

Respondendo os comentários:

Edward: Opa, obrigado pelo comentário moço lindo. Fico lisonjeado. Quanto ao casal love, sim, sempre tem um casal love Rsrs. Não querendo dar spoiler, mas o final desse casal pode ser muito intrigante. Obrigado pelo comentário.💕

Luã: Nossa que honra, fico até sem graça. Hehe. Obrigado pelas boas vindas. Estou muito feliz que tenha gostado. Estou tentando fazer um bom trabalho. Novamente agradeço. 💗

NickkCesar: Hehe. Vou tentar fazer gostar mais ainda. Já agradeço de coração por ter comentado. E vamos que vamos, dar continuidade a isso. Obrigado mais uma vez.💓

Luan Silva: Que emoção. Fico bobo quando leio os comentários. Rsrs

Obrigado por ter comentado e fico lisonjeado por estar gostando da série. Espero não desapontar, e se eu desapontar, por favor me cutuque. Hehe Obrigado mais uma vez.💘 .

Espero que gostem desse capítulo , e se gostarem, me digam por favor o que acharam. Rsrs

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Com a chegada do inverno, o frio toma conta de tudo e todos.

No Jornal a mulher de classe se encontrava muito bem aquecida. Com roupas de grife e ar condicionado em seu escritório, Eva não se preocupa com frio ou calor. A temperatura para ela, é sempre a mesma.

Em Oregon o sol nascia, mas quase não se via seus raios. A névoa que impedia a passagem do sol, fazia do clima uma armadilha para quem quisesse andar por aí.

Em meio a noite passada outrora chuvosa, novamente se houve o barulho que abre a passagem de quem está dentro ou fora de Oregon. O Carro da equipe de Thony, em poucos minutos foi levado para dentro da cidade. Homens com uma formação nada humana, guincharam o carro até dentro da cidade. Em meio a gestos e urros, esses homens reviravam tudo que havia dentro do carro da equipe, enquanto a mesma dormia.

[Eva]

"Como será que Thony e os outros estão se saindo?"

Essa era a pergunta que persistia na cabeça da mulher. Será que a equipe estaria bem. Ela pensa uma vez em ligar para o jovem repórter, mas logo desiste da ideia. Enfatiza ter que dar um crédito ao jovem e parar de se preocupar com o mesmo.

Se apaixonar não é da índole de Eva, mas ela não pode fazer nada quanto a isso. O coração um dia já pisoteado, deu lugar a um novo amor, e esse se chama Anthony.

[Oregon]

A Chuva vai embora, e com ela os homens que reviravam o carro da equipe.

Agora se vê a explicação logica para tantos carros no meio daquela cidade. Carros de pessoas que há pouco tempo passaram por ali.

Mas há troco de quê?

Capítulo 2 - Prazer e Sangue.

-Bom dia.

O guia Smith boceja e diz para um dos câmeras que se encontrava urinando do lado de fora do casebre.

-Bom dia.-O Câmera de nome Louis responde não hesitando em olhar o membro do guia que já urinava do seu lado.- Dormiu bem?

-Melhor impossível. -Ele balança o membro flácido após terminar de urinar.- Aquele é meu carro?

Ele aponta surpreso para o portão onde se encontra seu carro.

Dentro do casebre, Lucinda já acordada discute com Carl, o outro câmera.

-Você não pode me dar ordens Lucinda.-Ele grita como se o universo pudesse ouvi-lo.

-Não quero te dar ordens Carl. -Ela diz calmamente. -Só estou dizendo que se a gente se separar, vai ser melhor para encontrarmos o sistema que desliga a cerca e abre o portão. -Ela organiza o saco que serviu de cama na noite passada.

-Não vai ser preciso sair.

Todos olham Louis entrar como se tivesse em desespero.

-O nosso Carro de uma forma inexplicável já está aqui dentro. -Ele continua a falar.

-Como assim? -Thony que se encontra num outro cômodo com Jullia se manifesta.-O carro veio parar aqui? Você só pode estar de brincadeira.

Todos saem em direção ao carro.

O guia já estava de fora. Encostado no carro e com as mãos na cabeça ele lamenta a perda do seu modo de trabalho.

-Tá destruído. -o guia diz ao ver a equipe chegando.

A equipe observa todos os detalhes.

-Isso é um fenômeno inexplicável, o carro que estava estacionado há uns quatro quilômetros daqui, agora se encontra dentro da cidade e completamente destruído por dentro. O que aconteceu? Ninguém sabe. -Carl filma seu próprio depoimento sobre o acontecimento.

Com a câmera apontada para seus colegas, ele filma qualquer movimento.

-Carl, para com isso.-Jullia diz enquanto tenta procurar algo útil dentro do carro.

O rapaz vira sua câmera para o lado oposto da cidade, o que dava de cara com uma rua enorme e que parecia não ter fim, completamente coberta de terra. Com a câmera dando foco para o fim da rua, ele observa uma sombra, parecia ser a sombra de um homem.

-Pessoal.- Ele diz trêmulo. Galera.-todos o olham. -Tem alguém ali na frente. -o rapaz aponta.

A equipe consegue ver a mesma sombra.

-Hey. -Grita Thony.-Quem é você?

Não obtendo nenhuma resposta a equipe continua o manifesto para que a pessoa se identifique, porém em vão.

-Foi esse desgraçado que fez isso com meu carro. -O guia Smith se enfurece. -Seu desgraçado, viado filho da puta.- Ele grita.- Você estragou meu carro e eu vou te matar. Aparece aí para eu colocar isso dentro de você. - O guia saca uma arma que havia por dentro de sua calça e atira contra a sombra.

A equipe parte para cima do mesmo e num impulso Thony consegue tirar a arma das mãos do guia.

A sombra que outrora estava em pé talvez os observando, agora já não estava mais lá.

-Mas que diabos é isso Smith?.-Thony grita. -Desde quando você tem essa porra? -Ele descarrega a arma.

-Foda-se desde quando. Eu quero aquele desgraçado, olha o que ele fez no meu carro. -O guia bate forte com a mão no capô.

A equipe se entreolha sem saber o que fazer, o desespero e o medo de não estarem sozinhos, agora toma conta de todos.

-Vamos voltar para o casebre e terminar de arrumar nossas coisas.-Thony parece mais calmo.

-Volte você, eu vou atrás daquele viado. -Diz o guia indo em direção a rua que parece não ter fim.

-Não vamos fazer nada? -Jullia se pronuncia olhando o guia partir em direção onde estava a sombra.

-Não podemos fazer nada Jullia. A decisão é dele. -Agora Lucinda fala.

-Eu vou com ele.

A equipe olha para o jovem Louis, talvez ele fosse tão corajoso a ponto de ir ajudá-lo, ou queria se ver livre das tarefas, ou apenas queria a companhia do guia.

-Tem certeza? Lucinda pergunta.

-Sim, estou com o rádio, qualquer coisa me chamem.-Ele sai em direção ao guia.

O restante da equipe volta para o casebre, todos parecem aflitos.

[Guia]

-Hey barbudo, calma aí. -Grita Louis.

O guia Smith para por um instante para espera-lo.

-Veio atrás de mim porquê?-Agora ele começa a andar depressa enquanto olha para o jovem câmera.

-Não queria deixar você vir sozinho. -Ele sorri ofegante.

-Sei.

A noite logo cai em Oregon. Louis e Smith andam por aí sem saber onde estão. Oregon sempre foi uma cidade chamativa na década de 80 por ter usinas nucleares, uma das maiores na época. Depois do acidente nuclear, a cidade se desmoronou, alguns casebres restaram, outros somente os destroços. A terra se tornou a nova habitante da cidade, juntamente com alguns animais.

Para o Guia a história que ele mesmo contou, era apenas uma lenda.

-Tá muito frio aqui cara. -Louis reclama.

Dentro de um outro casebre, com apenas um cômodo com uns moveis totalmente empoeirados e um banheiro sem porta, Smith e Louis se abrigam.

-Vai dormir garoto. -o Guia o deixa falando sozinho.

No outro lado da cidade, Lucinda anda aflita para todos os lados esperando Louis e Smith aparecerem.

-Para de bobeira Lucinda, eles estão bem. -Diz Carl tentando dormir.

A moça o ignora e continua aflita.

-Pessoal, e se a história que o Smith contou for verdadeira? -Ela arrisca uma pergunta.

Os outros se olham.

-Acho que aquele guia tá ficando louco isso sim. -Jullia revira no saco de dormir.

-Mas e quanto a sombra que vimos? Tava claro que era de um homem. -Lucinda continua.

-Não Lucinda, não tava nada claro. Deixa de medo e vai dormir. -Carl ironiza.

Novamente ela o ignora. Thony a todo momento se mantém em silêncio.

-O que você acha Thony? -Ela o surpreende.

-Não acho nada, quero saber se os outros estão bem. Apenas isso.

Mais uma noite na cidade e novamente a chuva cai, um pouco fraca. A equipe separada se ajeita para dormir. Thony se encontra aflito por não ter notícias de seus companheiros.

Vendo que seus amigos ja estavam dormindo, tenta dormir também. Em vão, sua preocupação o impede.

Senta-se e observa pela janela.

No outro casebre, Louis já dormia sobre um papelão que serviu de cama, porém um barulho de gemidos o faz acordar. Abrindo os olhos se depara com uma cena que o deixou animado. Smith, o guia, está sentado no vaso que havia no banheiro sem portas, olhando uma revista que achou na casa e se masturbando.

Louis então observa calado os movimentos das mãos do guia. O mesmo gemia baixo, talvez para não acordar o jovem.

O câmera fingindo estar dormindo revira na "cama", fazendo um pequeno barulho, trazendo os olhos do guia para o ele, que dessa vez fez questão de deitar com a barriga para baixo.

O guia não hesita em olhar o corpo do jovem. Logo a cena que ocorreu na parte da manhã vem a tona na cabeça de ambos. Levantando nu, Smith ajoelha-se próximo ao jovem e passa sua mão direita sobre a calça do jovem, acariciando suas nadegas. Com a mão esquerda ele se masturba. Mexendo-se mais uma vez, o câmera assusta o guia que vai se levantando.

-Espere. -O câmera ainda deitado, segura na perna do guia.-Vamos continuar.

Com um sorriso, Smith se senta de pernas abertas numa cadeira empoeirada.

-Chupa aqui. -Ele chama o câmera.

Logo o rapaz levanta e se ajoelha em frente o guia.

Agora com gemidos altos, o guia delira de prazer. Seu membro pulsa cada vez mais na boca do rapaz.

-Você queria isso desde que viu de manhã não foi?-Smith força a cabeça do jovem, fazendo-o colocar todo seu membro na boca.

Acenando com a mão o jovem diz que sim, e com todo o membro na boca olha para o Guia, que de olhos fechados sente todo o prazer.

Com a chuva caindo e os corpos ofegantes por sexo, eles continuam com o oral. Dessa vez de pé, Smith penetra a boca de Louis. Num movimento rápido, o guia vira a cabeça para a Janela, no que parece ser uma sombra passando pela mesma.

-Você viu isso?-Ele pergunta aflito.

Louis diz que não e logo volta a chupar o membro do guia. Dessa vez o guia para e observa atento. Logo ouve alguns passos rodeando o casebre.

-Tem alguém aqui Louis.- O guia pega suas roupas no chão, então pancadas na porta são ouvidas.

-Meu Deus. -Louis cochicha.

-Vem, vamos nos esconder dentro do armário.-Smith logo se prontifica abrindo o armário, nu juntamente com Louis os dois se escondem.

As pancadas na porta cessam, e em segundos uma pancada maior faz o coração dos dois estremecer. Alguém havia arrombado a porta. A respiração ofegante de Louis faz Smith tapar sua boca com uma das mãos.

Pela fechadura do armário, os dois observam atentos. Fazendo o maior silêncio possível, eles torcem para que o que estivesse ali, fosse embora. Os passos param de repente, fazendo os dois suspirarem mentalmente. Smith solta a boca de Louis, então duas pernas são vistas pela fechadura do armário . Smith se prontifica em tapar novamente a boca do câmera.

Observando somente duas pernas numa calça totalmente suja, eles tentam lidar com a situação, mas logo desistem ao ver na mão do "homem", um facão.

Ainda acordado, Thony pensa nos dois amigos que estavam sozinhos pela cidade abandonada. Sua preocupação é tamanha, que decide sair buscando em meio a chuva, que agora ja caía forte, mas desiste. Encostado na parede, ele põe as mãos na cabeça e suspira, assim repete o movimento vários vezes. Então se dá conta de que Louis disse ter levado o rádio. No meio das coisas desorganizadas, ele busca um rádio. Ao achar, logo o chama.

-Louis, está me ouvindo? Câmbio.

Do outro lado da linha, o radio de Louis está no bolso da calça de Smith, que está com a mesma dentro do armário onde se esconde.

Sabendo que já veria o fim, Smith beija Louis e abre o armário ja partindo para cima do que agora ja visto, se tratava de um homem com a face completamente desfigurada.

-Corre.- Smith grita para Louis.

Empurrando aquilo que os ameaçava, Smith também tenta correr para salvar-se, em vão, perto de sair daquele casebre, é atingido com o facão nas costas, atravessando-a. Louis de fora do casebre para e vê os olhos de Smith o olhando, sua boca cuspindo sangue e sua vida chegando ao fim.

-Corre.-Antes de morrer, Smith geme baixo para Louis.

Em poucos segundos o jovem corre sem direção, a todo momento lembrando da cena que presenciou. Com a roupa já molhada por conta da chuva , ele chora sem saber para onde ir, então corre mais ainda.

Thony após ouvir pelo rádio Smith gritando "Corre", se assusta e começa a se desesperar, porém fica sozinho andando para qualquer lado.

Então a porta do casebre se abre.

-Ele o matou. -Louis grita.

Thony o observa entrar desesperado, chorando.

O restante da equipe logo desperta.

-O que houve Louis, cadê o Smith?-Thony pergunta estranhando a situação do rapaz.

-Ele o matou Thony. -Louis o abraça desesperado. -Temos que sair daqui, agora.

-Como assim Louis? -Lucinda pergunta.-Quem o matou?

-Não sei, é horrível. Ele matou o Smith pessoal. Ele matou o Smith. -Louis se desespera novamente e senta no chão, completamente sujo de lama.

A equipe se entreolha, todos assustados com a situação e a suposta morte do guia descrita por seu amigo, Louis.

-Não estamos sozinhos.-O jovem câmera fala baixo.-Não estamos sozinhos.

Em meio a chuva, o homem de face desfigurada puxa o corpo de Smith com uma corda amarrada nos pés do guia. Logo ao chegar no pequeno quartinho, o corpo é olhado por olhos curiosos das outras criaturas medonhas que ali moram. O corpo do guia é lançado em uma mesa, e então o homem começa a corta-lo. Em meio a assobios e pequenos risos o homem de face desfigurada se diverte em cortar os membros do guia.

Presenciando toda a cena, mais uma vez o jovem que viu o policial ser morto, começa a chorar. Fazendo a criatura se divertir ainda mais.

Comentários

Há 4 comentários.

Por Henry Meirelles em 2016-01-04 22:33:39
Eu quero mais D: Muito intensa e realística cara, adorei
Por edward em 2015-12-15 14:46:33
Nossaaa confesso que fiquei com medo 😨,mas enfim...a série ta perfeita,parabéns 😤.
Por Luã em 2015-12-15 10:35:05
Tava ansioso pelo próximo capítulo amigo! O clima de tensão e agonia na série é palpável, é como um filme de terror mesmo. Fiquei triste pelo Smith, mas nessas histórias de terror é assim mesmo. Ansioso pelo próximo! Abraço (:
Por luan silva em 2015-12-14 23:18:00
minha nossa oq foi isso?! tenho que dizer q o senhor está de parabéns com essa serie.. ansioso pelo próximo.