Capitulo 9

Conto de B Vic Victorini como (Seguir)

Parte da série O Seu Assistente

Cheguei na praça e tinha pouca movimentação, devido ser terça-feira, esperei uns 15 minutos e ele chega.

-Oi Bruninho, faz tempo que agente não se vê né? -Perguntou ele com um sorriso lindo no rosto, o que só me fez ter mais raiva dele.

-Eu sei Mauricio, de tudo. -Eu disse sério.

-O que,Sabe o que? -Perguntou fechando o sorriso.

-Eu sei que você ta ficando com a Clara, eu sei que você me trai. -Ele tentou falar mais eu não deixei. -Lembra que eu te pedi pra não mentir nem me trair, que me falasse antes, pra não estragar nossa amizade? Lembra? Então, você fez exatamente isso, e o pior, você que inventou essa coisa de namorar, você fez eu me apaixonar por você. -Uma lágrima escorreu pelo meu olho, ele estava já chorando. -Agora que você fodeu tudo, não quero te ver nem pintado a ouro, acabou nosso namoro, e a nossa amizade também.

-Bruno, desculpa, por favor, não faz isso, eu me confundi, eu pensava que te amava, mas eu quero pelo menos ser seu amigo, por favor, de todos do grupo você é o meu melhor amigo...

-Era, no passado, você estragou tudo, vai ficar com a Clara, não é dela que você gosta? Sua sorte é que não deu tempo de te amar. -Falei me levantando, lágrimas escorriam pelo meus olhos, fiquei tonto e quase caia “agora não” pensei.

-Bruno? Ta tudo bem? Senta! -Ele disse me segurando pelo braço, sorte não passava ninguém pra ver dois marmanjos chorando.

-Me larga, não encosta em mim, eu to bem. -Me soltei dele, me recompus como pude e fui embora sem olhar pra trás, senti que ele me olhava, mas ele que quis assim, ele fodeu tudo, acabou. Talvez eu até estivesse sendo muito rigoroso, não, não estava não!

Sei lá como cheguei em casa, é tudo meio que um borrão, mas caralho, por que eu estava assim? Fácil! Eu realmente estava apaixonado por ele, é difícil eu me entregar, mas quando isso acontece, eu simplesmente me jogo, de cabeça mesmo sabe?

-Porra Mauricio! Por quê? Por que caralho? -E com essas palavras em meio ao choro eu adormeci.

No outro dia acordei meio indisposto, na verdade o despertador me acordou, fui pro banheiro que tinha que dividir com todos da casa e tomei um banho frio mesmo, pra acordar logo, me arrumei normalmente, e fui tomar café da manhã, embora não estivesse com fome, teria que comer bem pra aguentar a manhã de trabalho praticamente em pé.

Mas ou menos as 7h30min eu fui pro consultório, cheguei lá e André já estava, pois seu carro já estava lá estacionado, entrei e ele já preparava algumas anotações.

-Bom Dia! -Disse ele sorrindo.

-Bom Dia. -Respondi tentando dar um sorriso, acho que não fui bem sucedido.

-O que houve? Esse sorriso falso não me convenceu! -Ele disse parando de fazer o que fazia e parando a minha frente.

-Eu conversei com o Mauricio ontem... E... -Eu abaixei a cabeça e dei um suspiro de cansaço.

-Tudo bem, não precisa falar disso. -Disse ele me dando um abraço reconfortante, deitei a cabeça em seu peito já que ele é mais alto que eu.

-Obrigado, eu vou superar. -Disse ainda abraçado a ele, poderia ficar ali por séculos, sério mesmo.

-Vamos trabalhar pra distrair a cabeça? -Ele falou me soltando.

-Claro! Por favor. -Disse dando um sorriso dessa vez de sinceridade.

Dali começamos a fazer o nosso trabalho, mesma rotina, que vocês mais ou menos sabem, em fim, mais ou menos uma hora da tarde não tinha mais ninguém marcado então ele me convidou pra almoçar, como uma vez me falaram que não se recusa bóia de graça lá fui eu né amigos.

Uma semana depois estávamos novamente almoçando juntos, fazíamos muito isso, estávamos mais próximos, eu me sentia atraído por ele, mas eu tinha consciência de que ali não rolaria nada ele tinha namora/noiva, e foi nesse assunto que entramos.

-Então, André, sua namorada, como vai? -Perguntei curioso.

-Vai bem! -Disse ele dando um sorriso meio forçado.

-Esse sorriso falso não me engana. -Disse tentando imitar a voz dele que é meio grossa. Ele riu.

-Seu chatinho! -Disse ele rindo, eu também ri. -Então, agente não tá muito bem sabe, não da minha parte, mas eu sinto ela meio distante, meio fria, nem sei se ela me ama de verdade. -Disse ele desviando o olhar pro outro lado.

-Mas cara, tem como não gostar de um cara perfeito como você? -Eu disse meio sem pensar. –Quer dizer, acontece com casais de o relacionamento cair na rotina, mas cabe a vocês não deixar isso acontecer, faz uma surpresa pra ela! -Disse dando uma idéia a ele.

-Pow Bruno, pode ser cara, nós combinamos de nos encontrar somente a noite, mas eu sei que ela está livre agora a tarde, e como eu também estou vou fazer isso agora. -Disse ele se levantando rápido.

-Ei garotão! Paga a conta aí que eu to sem dinheiro, e foi você que convidou! -Disse eu rindo.

-Claro! Desculpa! Rs. -Ele respondeu rindo também.

-Hoje você é o garanhão, seja potente, mulheres gostam de potencia às vezes, vai por mim, eu sei por que eu estou dos dois lados. -Disse rindo.

-Ah valeu pelo conselho, tenho que acreditar né! -Ele riu mais ainda.

Dali ele foi direto pra sua surpresa, “mulher de sorte” pensei eu, ele realmente era apaixonado por ela, e ele merecia ser feliz, ele era um cara muito bacana, sem puxar o saco.

Fui caminhando pra casa, bem devagar, estava meio frio e muito bom pra caminhar, fui pensando na vida.

Cheguei em casa, tomei um banho e dormi. Acordei com meu celular tocando, era o Pedrinho.

-Oi Pedrinho!

-Eae Bruno! Tudo bem? Tava dormindo era?

-Tava sim, mas já era hora de acordar mesmo, então, o que manda?

-Ah, só queria te falar que conversei com o Henrique como você falou, e ele me disse que tinha uma queda por mim, que só não investia por que éramos amigos e tal, eu disse o que eu sentia, e ele me falou que agente podia tentar, que já estava na hora dele se amarrar a alguém e que ficaria feliz dessa pessoa ser eu. Agora imagina como eu fiquei? Porra cara, ele me correspondeu velho. Não tô cabendo em mim. -Ele disse com aparente felicidade na voz, fiquei bastante feliz por ele.

-Porra velho, eu to muito feliz por ti, de verdade.

-Masfala, você não me contou como foi com o Mauricio.

-Então, só confirmei, não tem nem amizade mais, acabou tudo! -Disse triste.

-Pow, muito triste isso, mais ele pisou feio na bola! Eu te entendo, mas você vai encontrar a pessoa certa pra te fazer feliz, acredita.

-É meio difícil crer nisso, mas tudo bem, rs.

Depois de conversamos mais um pouco, eu chamei minha irmã e seu namorado pra curti um cineminha, eles toparam e eu merecia uma distração, então fomos, foi bem legal passar um tempo com eles, que não ficaram se agarrando na minha frente, e eu não fiquei tipo, segurando vela, ainda bem!

** ** **

Narrado por André

Segui o conselho do Bruno, eu tinha que reacender a chama da minha paixão com a Aline, então comprei alianças pra pedi-la oficialmente em casamento e um buquê de lírios que ela adora, cheguei ao seu prédio e o porteiro não estava, mais tudo bem ele me conhece e se estivesse não me impediria de entrar, então apertei o botão do 5° andar e dei uma olhada no espelho pra ver se estava bem, eu tenho que admitir eu sou muito gato, kkk voltando, cheguei a porta de seu AP peguei a chave em seu vasinho de planta, sabia onde ficava por que já estávamos juntos a dois anos né? Eu conhecia cada canto daquele AP, destranquei, tentando fazer o mínimo de barulho, já na sala vi umas roupas espalhadas, estranhei.

-Nossa a Aline que gosta tanto de arrumação. Indaguei a mim mesmo, vendo as roupas delas espalhadas pela sala. Mais espera, uma camisa masculina? Essa camisa não é minha. Estranhei mais ainda, ouvi uns gemidos vindos do quarto, e logo deduzi o que poderia estar acontecendo, mas me recusei a acreditar, não antes de ver.

Caminhei até a porta do quarto que estava entre aberta, os gemidos ficaram mais altos, tinha uma cueca azul no chão, perto da porta, olhei incrédulo, abri a porta lentamente e vi a cena mais chocante que tinha visto até então, Aline estava de costas cavalgando que nem uma puta de meio de rua num cara que não era nem metade do que eu era, ela gemia quase miando, enquanto o cara estapeava a bunda dela que já estava vermelha e a chamava de tudo quanto era nome, ele a fodia de um jeito que nunca me deixou fazer, comigo era sempre aquela coisa metódica, sempre a mesmice sabe?

Soltei as flores no chão, lagrimas já escorriam pelo meu rosto, eu bati palmas sarcasticamente, eles se assustaram, se cobriram com o lençol, Aline me olhou com cara de pânico.

-Não Aline, continua, pode continuar, pensei que você não gostasse de apanhar quando estava tomando, e ainda geme feito puta, impressionante.

-Deixa eu explicar...

-Explicar o que? Não tem nada pra explicar não porra, fica aí com seu amante, sorte que eu descobri antes de te pedir em casamento, só não entendi o por que de você ter me trocado por esse aí? Deve ser mais rico que eu né? Podem continuar, eu já estou de saída. –Ele era meio barrigudo e pouco careca, seria cômico se não fosse trágico, sai pisando nas flores que estavam no chão.

Passei pela porta e a bati com tudo, fui pro meu carro e parei num bar que ficava a madrugada aberto, ficava perto dali, iria beber até amanhecer.

** ** **

Narrado por Bruno

As 5 da manhã sou acordado por meu celular.

-Caramba! Já ta na hora? -Falei grogue de sono olhei o celular e era uma chamada do André, estranhei, deveria ser algo relacionado ao consultório.

-Oi André, aconteceu alguma coisa?

-Alo, aqui não é o André, eu sou gerente de um bar e seu amigo passou a madrugada toda bebendo, seu numero estava nas chamadas recentes então te liguei pra vir pegar ele, por que do jeito que ele tá não dá pra sair dirigindo e eu nem sei onde ele mora pra por ele em um taxi.

-Caramba! Mas fala, onde é o endereço?-Ele disse o endereço e era na cidade onde ele mora.

-Tudo bem, mas eu vou demorar a chegar aí mais ou menos meia hora tudo bem?

-Tudo bem, é a hora que eu tenho pra fechar aqui, vem rápido. -Levantei num pulo e escovei os dentes rápido vesti qualquer roupa que encontrei, peguei a carteira e fui pra rua, liguei pra um moto-taxista amigo meu e expliquei a ele o motivo da minha pressa, eu pagaria o dobro, mas tudo bem, em trinta minutos mais ou menos chegamos ao bar o gerente esperava na porta, coitado kkk, agradeci ao meu amigo, (paguei antes da gente ir tá!) E fui falar com o gerente.

-Demorei? -Perguntei me aproximando dele, que homem meu Deus, tipo quarentão com tudo em cima, um sorriso maravilhoso com uma barba meio farta e cabelos meio grisalhos, perfeição.

-Na verdade não, prazer, me chamo Antony, pode me chamar de Toni. -Estendeu a mão, que aperto forte, imagina ele usando essas mão em mim, “o André, o André ta lá dentro seu idiota vai ajudar logo” falou a voizinha na minha cabeça kkk.

-Prazer, já sabe meu nome né? -Respondi rindo.

-Sim, sim, Bruno, tava na agenda do telefone. -Disse meu nome de um jeito sensual, molhei a calcinha, mas espera, eu não uso calcinha! Caralho como eu tava Passiva, e eu tinha acabado um relacionamento semana passada, putaria!

-Bomm, onde tá o gambá? -Disse meio sem graça.

-Tá lá dentro, vem, ele bebeu bastante viu, ficava falando em uma tal de Aline, e perguntava o por que. -Ele disse me encaminhando pro balcão onde o André estava em um estado deplorável kkk.

-Caramba, nunca vi ele assim. -Disse surpreso. -Sabe onde tá o carro dele? -Perguntei ao Toni.

-Tá no nosso estacionamento.

-Me ajuda a levar ele pra lá? -Perguntei ao Toni.

-Claro, vamos lá! -Ele pegou o André de um lado e eu de outro, levamos ele até o carro e o colocamos no banco de trás.

-Caramba, onde ele mora?

-Você não sabe? -Disse o Toni.

-Pior que não, espera, deixa eu ver o celular dele. -Peguei o celular dele e dei uma olhada, pra minha sorte tinha o número da portaria do prédio dele, liguei e um cara atendeu, pedi a ele o endereço explicando o motivo e ele passou tranquilo.

-Toni, obrigado mesmo. -Disse ao Toni.

-Que nada, mas me agradeça com um abraço. -Disse ele abrindo os braços pra mim, e que braços meu Deus.

-C-Claro! -Disse meio que gaguejando kkk.

Ele me abraçou apertado e aquele cheiro de macho invadiu minhas narinas pra completar ele deu uma cheirada no meu pescoço. Caralho quase gozei ali, “mais que maduro ousado” pensei comigo.

-Seria bom te ver de novo. -Disse ele me soltando.

-Quem sabe eu não apareça no seu bar qualquer dia desses, obrigado mais uma vez, agora deixa eu ir levar esse bebum pra casa, tchau. -Disse abrindo a porta do motorista.

Coloquei o endereço do prédio dele no GPS e vi que ficava um pouquinho longe, mas tudo bem.

Meia hora depois chegamos ao prédio dele, pedi ajuda ao porteiro pra me levar ele pro seu AP, ele prontamente me atendeu, o AP dele ficava no 9° andar, ele tinha meio que acordado, ficava falando palavras sem nexo, achei engraçado a situação, joguei ele na cama e tirei seus sapatos e meias, desabotoei a camisa enquanto ele ficava reclamando, a tirei, fui pra calça e desabotoei, tinha bastante volume ali, ele estava meia bomba, puxei as calças deixando ele só de cueca Box branca, de algodão, porra quase abusava dele ali mesmo, aquele peito grande com pelos escuros e lisos, aquele “pacote” na cueca que me fazia salivar, mas ele estava meio acordado, certamente lembraria se eu fizesse, além do mais, eu não era tão filho da puta assim, não é Mãe?!

Com ele reclamando horrores além do bafo de cachaça, o levei pro banheiro, antes tirei minha roupa ficando só de cueca, ele iria me molhar todo, então...

O coloquei em baixo do chuveiro e liguei no banho frio, coitado, acordou na hora, tava mó frio mesmo, até eu chiei. Agora imaginem um cara delicioso, de cueca Box branca, de algodão, escondeu o que ali? Nadinha, pra minha alegria haha.

Pra amenizar coloquei no banho quente, e ele lá reclamando de dor de cabeça agora, meio tonto, peguei uma esponja de banho despejei sabonete liquido e comecei a esfregar as costas dele, depois pernas, depois de frente, e pra minha surpresa, o bichinho despertou, quer dizer, o bichinho não né? Bichão mesmo. Esfreguei o peitão com pelos dele, depois a barriga, deu pra perceber ele vermelho, poderia ser por causa da água quente, mas não era não, ele nem me olhava.

-Desculpa. -Disse ele quase inaudível.

-Relaxa, eu também tenho isso. -“Não tão grande” minha consciência replicou, enxaguei ele e falei pra ele ir se trocar enquanto eu terminava meu banho, ele foi meio cambaleando ainda, terminei meu banho e fui pro quarto dele, ele já estava vestido com uma samba canção e dormindo na cama dele todo espalhado, eu procurei uma cueca dele na gaveta, tinha umas CK ainda na bolsinha, escolhi uma preta, linda, na minha pele branca ficaria perfeita, e eu não devolveria Hahaha.

Depois de vestido com a cueca recém “emprestada” dele e minhas roupas, fui procurar um lugar pra dormir também, afinal eram 7 horas da manhã ainda e eu tinha levantado as 5, valei-me meu Padinho Ciçu!

O sofá me pareceu um ótimo local, já que a outra porta estava fechada, peguei meu celular e liguei pra Sami, pedindo pra ela botar um cartaz pequeno na frente do consultório dizendo que só iriamos abrir no dia seguinte, expliquei o motivo e ela riu, disse que faria, depois apaguei.

***

Desculpem a demora, então, aos comentários:

Dfc: Vamo ver ele soltando os cachorros?

Amandinha006.05: Voce é muito fofa, eu sou foda? bondade sua linda, que bom ter uma leitora feminina aqui ^^

Anderson P: Mais um meu caro, valeu ;)

Comentários

Há 2 comentários.

Por Amandinha066.05 em 2014-10-20 21:43:34
perfeito. tava subindo pelas paredes já. não demora mais pra posta não quer me matar do coração. rsrsrsrs te amoooooo. rsrsrsrs
Por dfc em 2014-10-11 10:36:49
Nossa otimooooooooooo. N solto cachorro n e sim lagrimas kkkkkkk