Capitulo 22

Conto de B Vic Victorini como (Seguir)

Parte da série O Seu Assistente

Chegamos no “lar” e fomos falar com Soraia, vi ao longe o Luca sozinho de novo olhando as outras crianças brincarem, ele me viu abriu um sorrisão e deu um tchausinho pra mim, retribui e claro derreti, “eu quero esse menino pra mim!” dizia a mim mesmo, o André segurava Alessa enquanto fomos falar com Soraia, ela estava dentro de sua sala assinando uns papeis, nos recebeu bem.

-Agente veio visitar uma criança e saber se podemos levar ele pra um passeio. –Disse depois de ela perguntar o porquê da nossa visita.

-Ah, claro, e qual criança é?

-É o Luca, um dos olhinhos azuis.

-Ah sei, mas eu não sei se ele vai querer ir, ele é meio fechado com os outros, ele sofreu bastante pra tão pouca idade, os pais morreram em um acidente quando ele tinha 2 anos, a tia drogada que cuidava dele, e tudo que era dele por direito ela torrou com drogas, o conselho tutelar tirou a guarda dela, quando ele tinha mais ou menos 5 anos, daí ele veio morar aqui, mas se fechou tanto que tenho pena dele, ele ta com 9 agora, será ótimo se ele aceitar sair com vocês, as outras crianças mechem com ele, mas eu não posso defender sempre né?

Conversamos sobre a vida do Luca e logo depois o André se mostrou interessado em adotá-lo, aí a Soraia perguntou pra gente.

-Pelo que eu pude perceber vocês são um casal certo?

-Isso mesmo Soraia, estamos a mais de um ano juntos, temos casa, os dois trabalhamos, temos uma vida financeira bastante boa, isso deve contar na hora do juiz nos dar a guarda, embora sejamos um casal gay e sabemos que é mais complicado. –Disse o André firme.

-Eu admiro casais assim e realmente não entendo tanta burocracia pra um casal gay adotar uma criança nesse país, visando que foram abandonados por pais héteros, embora esse não seja o caso do Luca, eu vou dar total apoio pra vocês conseguirem adotá-lo. –Aquilo que ela disse acendeu mais ainda minha esperança de telo como filho.

Depois de mais um pouco de conversa a Soraia manda buscar o Luca que vem todo tímido e quando nos vê abre um sorriso lindo.

-Luca, como vai, me dá um abraço. –Disse sorrindo pra ele, ele veio e me abraçou. –Tudo bem com você?

-Tudo, essa é a sua filha? –Perguntou olhando pra Alessa.

-Isso mesmo, bonita né? –Ele só confirmou com a cabeça, o André me entregou a Ale e perguntou se não ganhava abraço, ele então abraçou o André.

-Luca, você quer passear conosco? –O André perguntou pra ele, ele olhou pra Soraia como que pedindo permissão, ela balançou a cabeça sorrindo e disse: “Vai Luca, divirta-se”, então ele disse um: “Tá bom, eu quero”, bem animado.

-Mas Bruno, eu não tenho roupa bonita pra passear. –Ele falou triste, estava com uma sandália havaianas, um shorts normal e uma camisa também normal, só estavam um pouco gastas.

-Não se preocupa com isso tá, agente compra pra você, vamos? –Ele sorriu de novo e nos despedimos da Soraia, assinamos um termo de responsabilidade, tudo de praxe pra caso venha acontecer alguma coisa não nos comprometermos, nem a Soraia, enfim, saímos os quatro, André, Alessa, Luca e eu, (Que família linda gente!) e fomos pro carro, Luca foi atrás distraindo Alessa que ria sem parar com as palhaçadas que o Luca fazia pra ela, tão meigo meu moleque.

Depois de quase uma hora de transito, que estava caótico, chegamos ao Shopping, o Luca foi segurando na mão do André enquanto eu carregava Alessa no colo, fomos direto pra uma loja de roupas de crianças, claro, eu escolhi bastante roupas pro Luca, incluindo cuecas, meias e tudo mais, já deixamos ele vestido da seguinte forma: Uma bermuda de alfaiataria na cor bege, um All Star verde e uma camisa polo preta, um mini modelo, perfeito, fomos a um cabeleireiro e como o cabelo dele estava meio grande pedi apenas pra cortar dos lados, Under Cut foi o corte escolhido, caraca, tinha que ser mesmo meu filho, tava lindo, o André babou nele e ele ficou todo sorrisinhos com a gente, depois fomos pra praça de alimentação, todos cheios de sacolas, a Alessa se divertia nos braços do André, fomos ao SubWay, claro, sabemos da minha preferência, do André também, quem já viu a paródia da galera do galo frito, da musica Scream & Shout - Britney com o Will-I-Am, eles zoam o lanche do Mc Donald eu rio pacas com eles, “Quando você come o lanche, tem gosto de c*, tem gosto c*” Hahaha, parei.

Conversamos muito com o Luca e depois fomos a uma praça bem família, compramos sorvete e sentamos num banco.

-Vocês são marido e mulher? –Gente, onde eu enfio a cara agora, foi o que eu pensei.

-Digamos que sim! –O André respondeu rindo, eu calado estava, calado fiquei.

-A tia Soraia disse que dois homens que se casam se chamava homemsexual, vocês são isso? –“Homemsexual”, eu vou morder! *---*

-É homossexual, sim, nós somos, você liga? –O André perguntou com um sorriso no rosto, eu só observava.

-Não, a Tia Soraia disse que é normal, se tem amor é o que importa, foi o que ela disse. Vocês se amam né? –É sério gente, vomitando arco íris.

-Agente se ama sim, somos muito felizes juntos, mas falta uma coisa pra sermos totalmente felizes, sabe o que é? –Perguntou o André, ele fez que não com a cabeça, estava muito atento.

-Falta termos um filho, um menino, e sabe em quem pensamos pra ser nosso filho? –Eu disse e de novo ele fez que não com a cabeça.

-Você! Quer ser nosso filho Luca? –Perguntei da forma mais simpática do mundo, eu estava lacrimejando.

-Filho de vocês? Eu... Eu quero, eu quero ser filho de vocês. –Ele deu um sorriso lindo, com os olhinhos brilhando, aí ele se virou pra mim e me abraçou apertado, o André segurava a Alessa e ficou só observando e rindo.

-Eu também quero oras! –André falou fingindo ficar bravo, me entregou a Alessa e o Luca o abraçou apertado também, eu enxuguei uma lágrima que insistiu em cair, foi emocionante, falamos que íamos entrar com um pedido de adoção e que podia demorar um pouco esse processo, mas que sempre íamos pegá-lo pra passear, que ele tivesse só um pouquinho de paciência, ele concordou com tudo disse até que sabia que demorava, ele já havia visto outras crianças serem adotadas, até tentaram adotá-lo, mas ele não gostou de nenhum dos casais que tentaram, que eram chatos, ele era super educado, a Soraia fez bom trabalho na educação desse moleque, ele disse pra gente que ia ser paciente, como não se apaixonar?

Voltamos pro lar e nos despedimos dele, deixamos todas as sacolas com roupas com a Soraia, ela o ajudaria a guardar, na hora de ir embora senti uma tristeza enorme, ele também ficou tristinho, demos um abraço apertado e eu derramei umas lágrimas, que foram enxugadas por suas mãozinhas, se eu não conseguisse adotá-lo eu raptava, pode ter certeza hehe.

Ele deu um abraço no André também e um beijo na Alessa, que só era risos com ele, irmão mais velho, fomos pra casa com sentimento de melancolia, alegria e tristeza tudo misturado.

Já em casa depois do banho e já com a Alessa sobre cuidados da Maria, Ana já havia ido embora, eu e o André ficamos conversando na cama, ele deitado no meu colo e eu alisando seus cabelos.

-Agente vai conseguir, temos a Soraia do nosso lado e além do mais, que juiz não o deixaria morar com caras tão legais e simpáticos? –Disse o André sorrindo me fazendo rir também.

-Eu te amo muito André, muito mesmo, amo até mais que a mim mesmo. –Disse alisando seu rosto com a barba serrada e bem feita, ele agora olhava pra mim, me fitava sério com um brilho no olhar.

-O que você fez comigo? A cada dia eu te amo mais, sou totalmente dependente de você, garoto eu te amo tanto. –Passou o polegar nos meus lábios delicadamente, eu abaixei e o beijei devagar, suave.

-Eu te quero por completo, me toma por inteiro Bruno, entra em mim. –Ele disse quase num sussurro, com os lábios rentes ao meu, só o fitei com intensidade e me deitei sobre ele, ele abriu as pernas e eu me encaixei entre elas, nossos membros se roçavam com intensidade, tirei a camisa de algodão dele devagar, e chupei cada um dos seus mamilos, ele estava totalmente entregue a mim, puxei seu shorts com cueca e tudo expondo seu membro grande e grosso apontando pra cima.

Chupei com gosto, o fazendo gemer rouco como só ele sabe fazer, tirei toda minha roupa e fizemos um 69 de louco, levantei suas pernas e chupei com gosto aquele cuzinho ainda virgem, babava, mordia, assoprava, quando ele ficou bem relaxado eu introduzi um dedo, ele deu apenas um suspiro longo, estava com a boca ocupada na cabeça do meu membro, com um dedo eu fiquei o massageando, até estar pronto pra mais um, e quando eu coloquei ele deu um gemidinho baixo, deixei bem melado de saliva, peguei uma camisinha extra lubrificada (nem sei por que agente tinha camisinha) e passei bastante lubrificante no seu cu e mais no meu pau, fiquei pincelando a cabeça do meu pau na sua entradinha já meio laceada, esperei ele pedir, e acho que ele entendeu. “Enfia vai, eu não aguento mais, mete em mim vai amor” eu sorri triunfante e como agradecimento dei um beijo bem sensual nele, fui enfiando aos poucos e quando a cabeça entrou ele gemeu alto e travou, “Relaxa André, relaxa que dói menos, se quiser eu tiro” falei no seu ouvido enquanto dava chupadinhas no seu lóbulo, ele disse pra não tirar, que ia relaxar, só era pra mim esperar um pouco, assenti, fui dando vários beijos pra ele relaxar, sua pernas estavam em volta da minha cintura, e quando ele finalmente relaxou deu uma reboladinha, pediu pra continuar e eu fui colocando aos poucos e aos poucos entrou tudo ele nem percebeu.

-Continua vai! –Disse sussurrando, um gemidinho no final.

-Já foi tudo! –Disse dando beijos no seu pescoço, ele pôs a mão pra confirmar e viu que era verdade.

-Quando você quiser eu começo. –Disse pra ele se acalmar mais.

Depois de um tempo ele disse pra mim come-lo de fato, tirei até a cabeça e tornei a enfiar, a cara que ele fazia me deixava mais excitado e aos poucos, o pau dele que ficou meia bomba começou a endurecer de novo, então comecei a fazer um vai e vem bem devagar e sensual, sentindo suas carnes me esmagarem, do mesmo modo que ele sentia cada veia dilatada minha, ele gemia baixo e rouco, fui aumentando a velocidade e a potencia conforme o tempo e então já estava comendo ele com força e vontade, ele gemia e dizia “Mete mais fundo, que tezão”, sentia seu cuzinho apertando meu pau e meu gozo vindo, então segurei seu pau e iniciei uma punheta que culminou numa explosão de gozo dele que voou até seu queixo ele gemia feito um touro, seu cuzinho esmagou meu pau e não teve mais como segurar, soquei mais fundo que pude e gozei na camisinha, cai sobre seu peito melado e seu cu expulsou meu pau de dentro dele, ficamos arfando, sentindo o relaxamento que dá depois de uma gozada, ele começou a rir.

-Caralho, que loucura, isso é muito bom! –Disse ofegante.

-Eu que o diga! Caramba!

Ficamos nos beijando na cama e depois fomos tomar um banho, antes limpei o meu gozo do seu queixo, como os papeis se inverteram eu o banhei, com todo carinho do mundo, perguntei se o tinha machucado, ele disse que só estava um pouco ardido, nada de mais, voltamos pro quarto e colocamos roupas leves, fomos jantar e contamos a novidade sobre o Luca pra Maria, ela adorou a ideia, disse que queria conhecer o Luca rapidinho, depois de jantarmos o André foi ligar pra um amigo dele advogado, pra entrarmos com o pedido de adoção, me disse que o cara era fera, e quase nunca perdia uma causa, Deus queira!

Maria foi embora depois do jantar, ela tinha dois filhos adolescentes, um casal pra ser exato e de vez em quando eles vinham tomar banho de piscina na nossa casa, super legais e educados.

Fiquei na sala brincando com Alessa enquanto André falava com o advogado pelo telefone, minutos depois ele vem e se junta a bagunça, Alessa dorme logo depois e nós ficamosnamorando no sofá, resolvemos dormir, dormimos abraçados depois de muito carinho e beijos quentes.

Não aconteceram muitas coisas nesse meio tempo, por isso vou adiantar uns meses que foi quando eu e André tivemos nossa primeira verdadeira briga seria, e adivinhem o causador dela?SIM, o Fernando, nojinho dele kkk.

Vou contar como aconteceu.

Acordei numa bela manhã (clichê) tomei banho, me arrumei e fui pra facul, despedi-me do André que também saía àquela hora e seguimos caminhos diferentes, sempre que possível pegávamos o Luca pra passear com a gente, desde quando falamos pra ele que íamos adotá-lo se passou dois meses, a Ale iria fazer um ano no mês que vinha, estava muito animado pra fazer a festa dela, a família do André viria pra nossa casa, meus amigos e família também viriam, tava tudo encaminhado, Luca tava bastante animado também.

Depois das aulas que foram muito proveitosas e engraçadas, graças as palhaçadas do Alan que não deixavam as aulas do professor Mario entrar na monotonia, segui para meu trabalho, não imaginava que iria ter grandes emoções naquele dia e nos próximos que viriam.

Entrei cumprimentando a todos como sempre fazia, segui para minha mesa e vi alguns projetos qual eu fazia parte, dado momento me deu vontade de tirar água do joelho, mentira, água da pica mesmo, meu joelho não tem água Hahaha. (Nossa como vocês são escrotos ¬¬). kkk

Usei uma cabine como sempre fazia e quando sai, dei de frente com o Fernando, tentei passar por ele sem dar atenção porém a criatura me segurou pelos dois braços e me levou de volta para cabine, veio com sua boca asquerosa pra me beijar, ele era um pouco mais forte que eu, ele estava excitado e fez questão de mostrar esfregando aquilo em minha coxa, usei toda minha força e chutei com tudo seu saco, ele ficou se contorcendo no chão Hahaha.

-Nunca mais encosta em mim seu asqueroso, eu tenho nojo de você, sabe o que é isso? NOJO! –Cuspi no chão, fui a pia e lavei as mãos e a bocadepois sai nervoso daquele banheiro, mas não iria deixar aquele serzinho me abalar, não mesmo.

Voltei pra minha mesa e dei prosseguimento a meu trabalho, uma colega percebeu meu nervosismo e me perguntou se tinha algum problema disse que não e dei um sorriso amarelo (Modo de falar, já que meu homem cuidava do meu sorriso) e continuei meu trabalho, o Fernando passou um tempo depois por minha mesa e me olhou com fúria nos olhos e um sorriso que dizia “você me paga”, andava meio que mancando, eu riria se aquele sorriso dele não tivesse me feito tremer, enfim, pedi ao chefe pra sair mais cedo, disse que consegui adiantar meu trabalho daquele dia e ele me liberou, como tinha um tempo ainda, passei numa padaria e comprei uns salgados, (Quando digo uns, foram muitos na verdade) e fui pro lar de crianças carentes, onde o Luca estava hospedado, (Falava hospedado porque já dizia que a verdadeira casa dele era na nossa casa) chegando lá ele estava com alguns coleguinhas, isso mesmo, ele estava se enturmando, graças a mim e o André que conversamos com ele, ele veio correndo me dar um abraço que tirou toda angústia que eu estava sentido.

-Como vai meu amor? –Perguntei pra ele.

-Eu to bem, e a Ale? –Perguntou me soltando.

-Também tá legal, assim como o André, eu vim do trabalho e trouxe uns salgados pra você dividir com seus colegas, toma. –Entreguei a ele que me deu mais um abraço e saiu correndo pra junto dos outros, ficaram fazendo festa e eu entrei a procura da Soraia.

-Boa tarde Soraia! –Disse após ela me receber em sua sala.

-Boa tarde Bruno. Veio ver o Luca?

-Sim, já até falei com ele, ele tá mais solto né?

-Pois é, percebi bastante mudança nele desde que vocês entraram na vida dele, mas me fala como vai o processo de adoção.

-Ta tudo encaminhado, a primeira audiência esta marcada pra novembro agente tá super ansioso, mas o advogado disse que agente tem muitas chances de conseguir a guarda dele, eu espero sabe? Já sinto que ele é meu filho.

-Que bom Bruno, espero mesmo que dê certo, vocês só fizeram bem ao Luca, imagino que ele possa se tornar um adulto de muito valor se criado com os ensinamentos e conceitos de vocês.

Depois de conversar mais um tempo sai conversei mais com o Luca, sobre escola, as brincadeiras e tal e depois me despedi do Luca, todas as vezes que nos despedíamos ele ficava com uma carinha meio triste e isso me partia o coração, derramava umas lágrimas no carro, mas depois me recompunha, tinha que ser forte por mim e por ele.

Cheguei em casa e André já estava, o transito tava meio caótico então demorei a chegar mais que de costume.

-Onde tava amor? Tava preocupado já. –Disse André que tinha Alessa em seus braços.

-Tava no lar, levei uns salgados pro Luca e peguei transito pra voltar. Tudo bem? –Perguntei pegando Alessa nos braços e pegando seu rosto com uma mão e lhe beijando a boca.

-Hum. –Foi tudo que ele disse.

-Que foi André? Tá estranho. Aconteceu algo?

-Não, nada. –Acho que ele estava com ciúmes, de vez em quando batia uma insegurança no André, acho que depois de pegar a namorada com outro na cama agente fica meio paranóico, mas eu também fui traído nem por isso saia desconfiando, mas enfim, cada um é cada um, deixei pra lá, o convidei ele pra tomar um banho comigo, qual foi aceito rapidamente, ele deixou Alessa com a Maria que dormiria em casa aquele dia e nós dois fomos namorar, ele me pegou forte no banheiro, me prensando contra o box, adorava quando ele fazia forte, batia na minha bunda deixando vermelha e eu arranha suas costas em respostas e pedia mais de sua rola dentro de mim, ele gozou forte lá dentro e sentou no chão do box, continuamos encaixados e nos beijamos por longos minutos, só depois tomando banho de fato, depois jantar, filme, namorar no sofá, na cama e finalmente o sono dos justos.

Novamente acordo com o despertador, naquele dia André nem ia pra o consultório, me arrumei peguei minhas coisas da faculdade e trabalho e fui pegar meu carro na garagem, tinha que levá-lo pra revisão nesse dia, já fazia quase um mês e meio que não levava, faria isso depois do trabalho, deixaria meu carro lá e pediria ao André pra me pegar com seu carro, no outro dia eu pegava o meu de volta, na faculdade cheguei chegando como sempre, de nariz empinado, tinhas uns carinhas mais novos que eu, que sempre quando possível tiravam uma onda com a minha cara, “Hoje não”, pensei comigo, pra entrar na cantina tinha que passar pela mesa deles, e eles estavam lá, na maior algazarra, tirando onda com os nerds, gays e feios, porque eu era encaixado nesse grupo de chacota deles? Sei lá! Eu não sou veado, sou homossexual, não sou feio, ao contrario, sou lindo, nem nerd, só tirava nota boa, ah sei lá, talvez eu me encaixasse nesses grupos, menos no dos feios, esse eu não admito.

-Ihh, olha lá! O veado rico! Se acha porque tem um carrão mas dá o cu, de nada adianta! –Disse o líder, se chamava Jaelton, e esse nome? Eu acho feio não, mas elepreferia ser chamado de Elton porque ele odiava o nome dele. Alguns na cantina riram, o Alan de longe viu, ele levantou mas me viu com um sorriso diabólico no rosto e parou, sabia que eu ia dançar estileto de salto alto na cara daquele enrrustido. Na moral eu não danço estileto, mas acho bonito quem dança, e os caras que dançam são afeminados, nem rola comigo kkk, mas são umas delicias, aquelas bundas durinhas, vish!

Voltei calmamente e apoiei minhas duas mãos na mesa, eles me olharam sérios, eu nunca revidava uma brincadeirinha deles, mas já chega né?

-Já... Jaelton né? Então, se eu sou rico, é um merecimento meu, se eu dou o cu ou não, só cabe a mim dizer se é errado, já que o cu é meu, não ligo pra suas brincadeirinhas, que alias, só vocês acham engraçado, e ó, eu tomaria cuidado ao tirar brincadeirinhas com os viados, se não você não vai conseguir mais uma mamada no banheiro da facul né? (Olhei pro Alan que deu tchausinho, ele tinha ideia do que eu estava falando, o Alan já chupou o pau do Jaelton no banheiro, ele disse que era grande, mas que se foda, honre o que você tem no meio das pernas) (O Jaelton olhou pra mim e depois pro Alan, com uma cara de puro medo, falei baixo só pra eles e os amigos ouvirem, ele engoliu seco hehe), então agente fica combinado assim, você para com suas brincadeirinhas e em recompensa ganha mais uma chupada do meu amigo ali, tchau Jaelton. –Dei um sorriso super sínico pra ele e dois tapinhas de leve na carinha de poucas acnes dele e sai dali, todos em volta olharam curiosas, o Jaelton estava branco, tadinho, Hahaha.

-Bicha eu já sei o que você falou pro bofe, agora vou perder de chupar um pau daqueles amiga? Tenha dó de mim. –Disse o Alan com uma vozinha irritante de manha, ele sabia que eu odiava por isso fazia.

-Tu tem é que arrumar um pau fixo sua bicha safada, para de atender no banheiro da facul se não quando o macho certo aparecer, você só chupa pensando ser mais um e perde a vez, toma cuidado em viada! –Disse sério pra ele, ele me olhou sério também parecendo pensar edeu de ombros, mas é claro que ele não ia parar de atender os machos necessitados hehe.

Na aula foi tudo normal, eu adoro usar o Corel Draw na mesa digitalizadora, é tipo, perfeito, faço cada desenho quando to inspirado, alegre ou triste, mas quando estou triste os trabalhos saem muitoooo fodas, também adoro escutar musicas tristes pra desenhar nas aulas, as góticas, Lacrimosa e Sirenia são minhas preferias, eles são fodas, depois das aulas fui pro meu trabalho, como a oficina onde eu fazia revisão do meu carro ficava no caminho, resolvi deixa-lo lá, deixei com o Petros, um urso muito do lindo, com uma barba super farta e braços e bunda cheios, mas aquele ali agente via de longe que era hétero, e o melhor, não ligava do André e eu sermos gays, aliás, ele tinha vários clientes gays por causa de seu físico, deixei o carro com ele e fui de taxi pro meu trabalho, mal sabia eu que o dia na Agência de Publicidade, seria bem mais emocionante que os outros!

***

Mais um galerinha linda, é isso ae, faltam poucos capítulos :'( um dos momentos mais legais é o de responder vocês, mais hoje isso não vai ser possível OK? perdão, desde já um agradecimento especial a quem comentou e a quem lê, sei que existem inúmeros anônimos, e desculpa gente, não posso passar e-mail nem telefone, os motivos são tantos que eu poderia enumerar em uma serie aqui, enfim, me desculpem mesmo OK... beijos!

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