Capítulo 22

Conto de escritor da noite como (Seguir)

Parte da série Promessa

Oi galera, vamos começar uma nova fase no conto? Partiu.

Ryan Benson: vamo lá, o Leandro morreu num confronto com traficantes :( , mentira, ele vai aparecer hoje se der tudo certo. É que eu precisava de um fato pra ele voltar. Que bom que está gostando, obrigado pelo elogio, mas pode parar com essa de quem não sabe escrever pq aquela cena da barraca, pqp kkkkk. Ah tá, eu só escrevo o que pratico, kkkkk, zoas, nem sei como faço, acho que penso em que eu faria kkkkk.

Pronto, questionário respondido, vamos ao conto. Antes de começar, tenho uma música da melhor cantora de rock desse país, a Pitty. Máscaras.

"Ninguém merece ser mais um bonitinho

Nem transparecer consciente, consequente

Sem se preocupar em ser adulto ou criança

O importante é ser você

Mesmo que seja estranho

Seja você

Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro...

Seja você"

Foquem nessa parte pra ser mais preciso kkkkkkk.

Muito obrigado a todos que acompanham e partiu...

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[Davi]

Fomos para minha casa depois da faculdade e ficamos fazendo carinho um no outro deitados na cama enquanto conversávamos.

-Amor, me conta sobre seu último namorado -(Aê Anderson P kkkkk).

Nessa hora eu corei. Não havia falado para ninguém sobre o Thiago, eu não sabia lidar com aquela situação.

-Você me disse que ele tinha morrido, o que houve? -eu estava deitado em seu colo, naquela hora eu levantei e fiquei sentado na cama de costas pra Léo- Se não quiser falar tudo bem Davi.

-É que...foi muito difícil suportar a dor da perda dele.

Léo, todo carinhoso, me abraçou por trás e me deu um beijo no rosto.

-Calma, tá tudo bem. Não precisa falar nada.

-Não, tá tranquilo.

-Tem certeza?

-Sim -ficamos em silêncio até eu falar- Troca de tiros.

-Como?

-O Thiago morreu numa troca de tiros, ele era traficante.

-Nossa, que barra amor.

-Eu sabia que isso um dia poderia acontecer. Eu tinha que ter falado com ele pra parar com aquilo, mas eu fui idiota. A culpa é minha. Burro. Burro -dizia as prantos.

-Ei, ei você não é burro. A culpa não é sua. Aposto que ele te amou muito. Assim como você amou ou ainda ama ele.

Nesse momento eu sorri ao lembrar do quarto que ele fez pra gente.

-É, você tem razão. Sabia que ele fez um quarto -contei pra ele os detalhes.

-E eu só faço uma mísera declaração, com direito a axé.

-É fofinho.

-O cara faz uma puta obra de arte, assim não dá pra competir.

-Não precisa competir.

-Eu vou perder mesmo né?

-Não, claro que não. Talvez. Mas eu sei que é de coração e toda prova de amor é válida.

-Como posso não te amar?

-Acho que não tem mais jeito, por que eu te amo, caso isso acontecesse eu tenho o suficiente para nós dois.

-Sério?

-Uhum.

-Então me mostra -eu o beijei.

Léo dormiu lá em casa, não fizemos nada demais, uma pena, por que ele estava gostoso pra cacete. Acordamos cedo, minha mãe tinha saído, e fomos nos arrumar para escola.

Depois fomos tomar café. Enquanto eu preparava a mesa, o danado, sabendo o meu ponto fraco, me encoxou e começou a beijar meu pescoço.

-Você tá tão gostoso amor.

-Tô percebendo pelo nosso amiguinho aí.

-Você que deixa ele assim.

-Vocês dois me deixam desconcertado.

-É? Bora subir pro seu quarto e terminar de te desconcertar -disse apertando o abraço, beijando meu rosto com força e esfregando seu membro em minha bunda.

-Você sabe que não dá, vamos chegar tarde -falei quase concordando com a ideia.

-Eu sei que você quer. Vamo lá.

-Que se f... -na hora que ia me entregar a ele, ouço um barulho vindo da porta. Rapidamente nos ajeitamos e vi que era minha que havia voltado para pegar as chaves da casa da patroa. Ela entrou e saiu sem falar nada, talvez estivesse atrasada.

-Essa foi por pouco.

-Ia ser sua culpa.

-Desculpa amor -me deu um selinho.

-Ainda não desisti da proposta .

-Nós também não -disse passando a mão em seu membro já duro.

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[Angélica - mãe de Davi]

Eu morri ali. Aquela cena me perturbou o resto do dia. Não podia ser. Meu Davi não. Ele não.

Tinha esquecido minha chave e voltei para buscá-la. Quando entrei no quintal, avistei da janela meu filho à mesa, preparando um lanche. De repente, aquele rapaz aparece e o abraça por trás, não era um abraço de amigo. Confirmei o fato segundos depois quando ele começou a beijar e a se esfregar em Davi. Senti nojo ao ver aquela cena. Repúdio. Como ele podia fazer isso bem debaixo do meu nariz? Tratei de me conter e apenas peguei minhas chaves e saí.

Não queria acreditar no que meus olhos viram. Fiquei do lado de fora e outra vez olhei pela janela. Os dois estavam se beijando. Não resisti e comecei a chorar. Que safadeza. Quando eles foram de mão dadas para o quarto eu quase vomitei. Tinha que sair dali. Corri para longe de casa. Estava desesperada, não tinha mais chão, não tinha mais nada, não tinha mais vida.

Não consegui trabalhar. Saí de lá ainda de manhã e voltei para casa. Entrei no quarto de Davi e fiz o que tinha que fazer. Ajeitei tudo e voltei para o meu ofício. Essa era a única solução. Dolorosa, mas a única.

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[Davi]

-Vamos lá pra casa amor! -dizia Léo.

-A gente não se desgruda fazem cinco dias.

-E daí?

-Deixa eu dormir um pouco.

-Eu deixo, e ainda faço carinho -falou ele passando a mão em meu cabelo, ajeitando-o.

-Hoje não amor. Mamãe pode desconfiar.

-Tá bom então. Vou sentir muita falta sua.

-Eu também. Até amanhã -disse o beijando.

-Não sei se vou aguentar. Esses beijos seus acabam comigo. É viciante.

-Mentaliza outra coisa. Assiste um filme, faz os trabalhos, sei lá. Amanhã eu te compenso.

-Fazer o que né?

-Te amo -disse dando um último beijo e saindo de nosso esconderijo da faculdade.

-Eu também. Ah, pessoal marcou jogo pra quinta, vamos?

-Pode ser, bom que você aquece pra mais tarde.

-Gostei da ideia.

-Agora vou. Beijo - e saí.

Tomei meus cinco ônibus e fui para minha casa. Saí da escola às vezes 13 e cheguei em casa às 15 de tão perto que é. Eu estava morto de cansaço e tinha que acabar um trabalho. Desci do ônibus e fui pra casa ligado no automático. Abri o portão de casa e entrei no quintal. Quando dei por mim, notei que estava tudo diferente. Na verdade, uma coisa estava diferente. Havia. Malas do lado de fora da casa e um bilhete pregado na porta. Tentei entrar em casa e não consegui, minha chave não abria a maçaneta. Liguei para minha mãe e só dava fora de área, algo estranho estava acontecendo.

Depois de um tempo notei de quem eram aquelas malas e o que elas tinham. Eram minhas coisas. Mas o que faziam ali? Que palhaçada era aquela? Eu estava perplexo. O que tinha acontecido? Quem fez aquilo? Então eu olhei para a porta e li o bilhete.

"Pega as suas coisas e suma daqui. Eu tenho nojo de você. Não se atreva a vir aqui. E esqueça que eu existo."

A letra era de minha mãe. Ela havia descoberto.

Eu sabia que minha mãe não iria aceitar minha opção sexual -como odeio esse modo de dizer-, mas nunca pensei que ela fosse mostrar isso sem nem ao menos me olhar na cara. Eu me senti um lixo, um zero à esquerda. Não valho nem o sofrimento dela. Tanto que ela nem queria mais me ver. Nem falar isso na minha cara minha mãe quis. Eu estava sem chão.

Saí de casa cambaleante, sem rumo, completamente desnorteado, sem levar nada. Peguei um ônibus e depois outro e outro, até chegar a um lugar que eu conhecia, mas não ia fazia tempo. Não sabia por que estava lá. Estava escurecendo e eu estava voltando ao normal, pelo menos as faculdades mentais, por que o coração estava dilacerado. Peguei meu celular para pedir ao Léo para me buscar e sinto algo encostando em minha cabeça.

-Só passa o celular.

O bandido levou meu celular e me deixou lá. Fiquei em estado de choque e quando voltei a mim, desandei a chorar. Fui andando morro acima e cheguei a uma casa que teria abrigo. Bati na porta e uma senhora me atendeu, era a mãe de Thiago.

-A senhora disse que se eu precisasse poderia vir aqui. Ainda tá valendo? -disse chorando.

-Claro meu filho, pode entrar -eu entrei e ela me fez sentar no sofá-. Vou buscar um copo de água.

-Obrigado.

Ela me serviu e se sentou do meu lado fazendo carinho em mim.

-Eu sei que está sendo difícil, mas você vai superar.

-Por que tinha que ser assim? -chorei e ela me abraçou.

-Calma, calma, com o tempo as coisas se ajeitam.

Ela passou a noite toda cuidando de mim, seja com carinho ou com comida mesmo, depois me levou para o quarto, me deu roupas novas e me fez dormir.

...

No meio da noite eu acordei. Estava chuvendo muito, junto aos relâmpagos e trovoadas que agitavam a noite. Mas não foi por causa desses barulhos que acordei, foi pelos solavancos que eram dados na porta de entrada da casa.

Eu estava no segundo andar, mas logo tratei de ver quem era. Desci e fui até a porta:

-Já vai.

-Tia. Tia. Tia.

-Calma. Já vai.

Olhei no olho mágico, mas a pessoa estava de costas. Abri a porta de vagar por precaução e não acreditei no que meus olhos viam. A pessoa foi virando junto ao rangido da porta e revelando quem era.

-Ela está dormindo.

-Quem é vo... Davi?

-Leandro?

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Bom, é isso. Ficou horrível, mas eu não consegui melhorar, beijos e até a próxima. O que será que vem aí com o Leandro hein? Aceito sugestões kkkkkk. Bjocas.

Comentários

Há 5 comentários.

Por fran em 2015-01-04 21:35:46
Adotei... Não pensei que iria seguir minua sugestão kkkk... Ficou ótimo. Tenho certeza que a mae de Davi ira se arrepender... Depois tiro uma divida com VC pelo whats... Bjao lindo
Por hugo em 2014-12-31 00:34:45
oi meu anjo tudo bem ??? senti mta falta de ler seu conto e comentar mais agora estou de volta, amei cada capitulo a aproximação do Leo com o Davi tudo tudo !!!! só neste ultimo capitulo que fiquei triste como a mãe do Davi pode fazer isso com ele ?? o duro que é uma realidade que encaramos todos os dias não só em casa ,mais no trabalho. escola .em todos os lugares somos taxados de algo, isso é uma realidade que pelo visto vai demorar para acabar. Mais deixa o Davi de boa com o Léo !!!! eles estão tao bem um completando o outro!!!bjokaas meu lindo.
Por willianzinho em 2014-12-25 18:23:17
Comecei a ler sua serie, muito boa, você consegue descrever bem as cenas e não tem como não gostar. #leodavi ou #leandavi? Difícil escolha.
Por Ryan Benson em 2014-12-24 23:20:58
Minha nossa, cara, eu particularmente me sinto como o Davi. Sério, eu sei como ele se sente (menos a parte dele ter sido expulso de casa). Quando ele disse que ia para "um lugar que não ia a muito tempo", eu achei que fosse a mansão do Thiago... pq ele não foi pra lá?! Assim teria evitado um possível conflito com o Leandro futuramente (MENTIRA vei, quero todo mundo se fudendo nessa poha toda)(brincadeira, vc e o Léo estão fora disso hehehehe). Tomara mesmo que a mãe dele perceba a cagada feia que ela fez e peça desculpas a ele, aquela covarde, nem olhar nos olhos dele pelo menos, nem isso ela fez! Sobre escrever cenas quentes, tem dias que eu estou muito empolgado (foi quando eu escrevi aquele capitulo da barraca), aí sai tudo naturalmente (como vc disse, é como se eu tivesse pensando no que eu faria se eu tivesse no lugar de um dos dois hehehehe), mas tem dias que minha mente fica tão depressiva (sou bipolar, isso não é legal) e bloqueia tudo, não sai tudo naturalmente e eu tenho que parar de escrever pro cap. não virar uma bosta. Bem, é isso, e mais uma vez vc deixou um maldito suspense na sua incrivel historia, e eu vou ter que esperar pelo proximo capitulo pra saber qual dos dois vai morrer... kkkkk. Um abraço!
Por Anderson P em 2014-12-24 17:28:40
Muito bom, acho que a mãe do Davi vai se arrepender de ter feito isso para ele, vai chegar uma hora em que ela vai ta precisando de ajuda, e vai atrás dele e acho que o Davi vai ir morar na casa em que era do Thiago.