Capítulo 21

Conto de escritor da noite como (Seguir)

Parte da série Promessa

Resumo: Davi e Léo acabaram de fazer sexo. Na pressa, fizeram no banheiro do consultório mesmo.

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[Davi]

Depois de algum tempo saímos e fomos pra casa do André.

-Quer comer alguma coisa?

-Você sabe muito bem o que eu quero... -disse me agarrando e me levando para o quarto.

...

-Então, o que você quer? -disse Léo enquanto fechava o quarto.

Ele virou-se pra mim e eu, mordendo meu lábio inferior, sorri.

-Safado- falou ele enquanto o pegava apertando a cintura e beijava seu pescoço subindo vagarosamente até sua boca e arrematando-o de vez.

-Você gosta que eu seja safado? -falei ao terminar o beijo olhando no fundo de seus olhos.

-Gosto de você de todos os jeitos -me dando um selinho.

-Mas qual você prefere? -puxando-o para um beijo quente e esfregando o meu corpo no seu.

-Você está influenciando.

-Não estou te entendendo -alisei seu corpo com a ponta de meus dedos até seu pênis já ereto.

-Sabe muito bem que es...-nesse momento dei um aperto bem dado naquele membro suculento- está.

-Você ainda não respondeu -puxando meu lábio com os seus.

-Pra que discutir se você sempre tem razão -dessa vez ele me dominou num beijo rápido e feroz, apalpando minhas nádegas com força e me levando para a cama. Caí sentado na cama e ele ficou olhando para minha cara sedenta pelo seu corpo.

-Vai ficar me olhando? -indaguei.

-Eu quero você.

-Eu também, vem.

-Eu quero você dentro de mim.

-Sério? Isso tá ficando interessante.

-E vai ficar ainda mais -puxei ele pelos pés e me atraquei a seu corpo, fazendo-o cair sobre mim na cama. Ficamos nos beijando e atiçando ainda mais o tesão. Tirei sua blusa numa rapidez extrema e ele fez o mesmo comigo.

-Você é muito gostoso -Léo disse enquanto eu mordia seu ombro.

-Você que é -mordia e o beijava-. Eu fico doido perto de você.

-Não tanto quanto eu -ele me tirou de seu ombro e me agarrou tirando suspiros de mim.

Léo deitou sobre mim e ficou rebolando em cima de meu pau enquanto me beijava e fazia minha mão descer até sua bunda.

-Eu não tô aguentando mais -falei apertando suas nádegas com vontade.

-Não é? Quero ver você delirando.

-Eu já tô Léo.

Ele se abaixou e falou me encarando:

-Você me quer?

-Muito.

-Posso tirar sua roupa?

-Por que ainda não o fez?

-Gostoso -Ele se levantou e fez questão de abaixar minha roupa com os dentes. Quando restou apenas a cueca ele passou a mão sobre meu pau, que latejava mais que tudo e o cheirou, depois o beijou e passou sua língua quente sobre ele ainda com a cueca atrapalhando.

-Vai, tira logo. Tô ficando maluco já.

-Você é quem manda -ele me beijou, tirou minha vestimenta e num só movimento engoliu minha rola.

-Que delícia. Vai.

Ele me chupava como se fosse a última coisa que fizesse, subia e descia me levando ao delírio, de verdade. Eu fiquei insano. Bombei na boca dele, puxei ele pelos cabelos e o beijei e depois o empurrei para meu pau de novo, suei e por fim, pedi pra que Léo parasse senão não aguentaria. Tirei sua roupa e o fiz abracei deitado por cima de mim, de modo que nossos membros se esfregavam e espalhavam calor e tesão para todo o meu corpo, se é que ainda faltava algum lugar pra preencher.

Parei de o beijar, e, como se fosse um aviso, Léo se ergueu, posicionou minha pica, encapou-a e foi sentado devagar, sem parar de me olhar e fazendo uma cara de safado que me destruía. Aos poucos ele foi acelerando e gemendo, meu pau criou vida própria e se movia levando meu corpo junto. Ele me abraçou e me permitiu bombar com mais força em seu cuzinho, depois me beijou e rebolou, que loucura. Fiquei fascinado por aquele movimento. Peguei em seu pênis e o punhetei. Ficamos nessa posição até eu não aguentar mais de tanto fogo que ele me trazia e anunciar que ia gozar. Ao contrário do que pensei, Léo não saiu de cima de mim, ele começou a acelerar, a pular, a rebolar em mim e me fez gozar, mas não perder o tesão pelo ele, ainda de pau duro, fiquei metendo nele até que ele também gozasse.

Por fim, caímos na cama e começamos a rir.

-Amei -disse olhando pra ele.

-Que bom, por que quero repetir isso todos os dias da minha vida.

-Vai ter gás?

-Com você eu tenho.

-Gostoso.

-Gostoso.

-Olha o que você me fez. Léo, precisamos fazer isso mais vezes.

-É? -chegando perto de mim e me beijando suavemente- Concordo. Mas não agora, tenho que tomar banho.

-Posso ir junto?

-Melhor não. Não vou te resistir.

-Eu sei.

-Safado. Convencido.

-Realista. E se sou safado, a culpa é sua.

-Minha? Por quê?

-Por que você é gostoso demais, apaixonante demais, lindo demais, vai logo pro banheiro antes que eu te ataque.

-Tá bom -disse rindo e me dando um selinho-. Te amo.

-Vai lá -dando um tapa em sua bunda-. Gostoso.

-Ui. Gosto assim.

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Os dias foram se passando e nós dois estávamos cada vez mais próximos. Léo era de um carinho gigantesco, ele tinha um jeito tão especial que me conquistava a cada segundo. Mesmo quando estávamos perto de nossos amigos e tínhamos que fingir. Ele sempre arrumava um jeito de me abraçar, bagunçar meu cabelo, ou dar aquele tapa que amigo dá no outro, seja no peito, na coxa, ou na bunda mesmo, adora isso.

Quando ficávamos sozinhos era fantástico. Ele sempre tratava de me prender com seus braços numa parede, muro ou árvore, olhava no fundo dos meus olhos e me fazia cosquinhas. Depois me pegava por trás, cheirava meu cabelo, beijava meu pescoço e fazia lindas declarações, como:

-Fiquei a noite pensando no que dizer pra você.

-Não precisa -ele me abraçava por trás e eu virei o rosto para o olhar.

-Claro que preciso. Jurei que iria te conquistar a cada dia, não falei?

-Falou.

- Aí eu lembrei de uma música, um axé.

-Axé?

-Sério.

-Qual?

- Toda vez que eu te vejo

O meu coração dispara...

-Nossa -eu ri e ele continuou, rindo um pouco

-Perco a fala quando você está perto.

Se você me pede um beijo

Fico louca de desejo

Eu viajo ao paraíso

-Isso é verdade -eu ri.

-Vou de carona na luz dos teus olhos

Te quero tanto

A verdade é que...

Seu amor, é a minha cura

É doce paixão

Ninguém segura

OÔo ooooooooo....

Ele me balançava de vagar naquela canção que ao sair de seus lábios eram de uma fofura incrível. Estava amando aquilo. Queria multiplicar aquelas três semanas juntas a ele em milhões.

-Essa última parte é a mais pura verdade. Sempre que eu estou com você, eu esqueço dessa maldita doença, mesmo na hora em que você está me medicando. Você me faz esquecer os problemas e enxergar a solução, a maioria delas é você. Eu te amo.

Ele me beijou, ainda de costas pra ele.

Eu me virei de frente pra ele, lacei-o com as mãos em volta do pescoço e disse as mais sinceras palavras:

-Léo. Eu não acredito que eu vou dizer isso depois dessa canção que servia pra sair pulando feito doido, mas quem se importa, foi lindo, fofo, e... -ele me beijou, ao sair dos lábios dele, com os olhos ainda fechados eu exclamei- eu te amo!

Léo me beijou outra vez, com mais força que nas anteriores. Sentia a felicidade em seus lábios que estavam colados aos meus, sentia a verdade em suas lágrimas que caíam e se uniam ao nosso beijo, sentia a simplicidade em sua mão que tremia em minha cintura e costas. Não tinha como não amá-lo, eu havia resistido muito a isso. Mas agora não, agora eu era dele, e ele meu.

-Léo, a gente não tá na sua casa. Alguém pode nos ver.

-Desculpa amor, posso te chamar assim né?

-Claro -ele me beijou.

-Não resisti ao ouvir essas palavras.

-Quais? Que você é fofo? Que a música foi ridiculamente bem escolhida? Ou que eu te amo?

-Te amo, te amo, te amo. TE A..

-Ei, calma aí garanhão. Não somos assumidos, lembra?

-Você me deixa fora de mim.

-Vamos pra aula?

-A gente tá na faculdade?

-Sim e atrasados pra próxima aula.

-Vamos ficar aqui, só um pouco pra curtir esse momento.

-E se alguém pega a gente? Toda hora a turma vem jogar.

-Ué, somos dois amigos numa quadra de futsal conversando, que mal há?

-Você sabe me convencer -dando um beijo nele.

-Talvez seja muito cedo, eu vou entender perf...

-Quero.

-Oi?

-Quero ser seu namorado.

-Você e o André tem que parar com essa mania de ficar lendo minha mente. Eu ia fazer um pedido todo bonitinho, ia me ajoelhar...

-E em que horas iria me beijar?

-Agora -me beija.

-Te amo.

-Fala de novo.

-Te amo.

-Você não poderia me deixar mais feliz.

-Que tal curtir essa felicidade fazendo um "trabalho" lá em casa?

-E ele vai terminar tarde? -dando um selinho.

-Depois da meia noite -retribuindo.

-Vou ter que dormir lá -outro.

-Que massa.

-Não posso andar sozinho à noite.

-Concordo -outro.

-Que bom -outro.

-Só não temos colchão -outro-. Vai ter que dormir na minha cama.

-Não tem problema -outro-. É até melhor -dando um beijo de verdade.

Ficamos na quadra pelo resto da aula. Conversamos, brincamos e em dado momento eu estava deitado no colo dele:

-Garanhão, por curiosidade, o que aquelas patricinhas tavam querendo contigo?

-Tá com ciúmes amor?

-Não, sério mesmo.

-Sei... Elas queriam sair, te chamaram inclusive.

-Oba. Quando vamos?

-Não vamos.

-O que?

-Hoje nós temos um "trabalho" esqueceu?

-Que pena. As gatinhas vão ter que esperar.

-De preferência deitada, pra não cansar.

-Você é bobo Léo.

-Sou seu bobo.

-Só meu?

-Quer dividir?

-Melhor não. Sou egoísta.

-Acho que você pode ser perdoado por isso -me beijando.

-Vish, deu a hora de sair, vamos?

-Minha casa ou na sua?

-Eu na minha você na sua -olhei ora ele que fez biquinho.

-Por que?

-Por que o trabalho começa mais tarde.

-E o que eu faço sem meu namorado?

-Seu o que?

-Namorado.

-Me convenceu. Vamos lá pra casa -falei e fui andando.

-Ei, ei, o senhor não está esquecendo nada não?

-Ah é, meus cadernos estão na sala -brinquei com ele e fui mais rápido.

Quando cheguei na sala, não havia mais ninguém, nem nos corredores. Peguei minha bolsa e sinto um corpo esculturalmente monumental se juntando ao meu, beijando meu pescoço até chegar a minha boca e atacá-la.

-Agora não falta mais nada.

-Você ainda vai me deixar louco.

-Bom que você me faz companhia.

-Vamos amor?

-Repete isso que eu te chupo aqui.

-Vamos, AMOR.

-Abaixe as calças.

-Léo.

-É sério, eu quero seu pau agora.

-Contenha-se.

-Você vai dirigindo.

-Doido.

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Caprichei na demora dessa vez, não é? Pois é fudeu tudo por aqui e quando tive tempo não conseguia escrever. Muito obrigado pelo carinho de vocês. Ficou um pouco curto, por que eu não quis misturar os momentos da história. Beijocas a vocês.

Anderson P.: não deu pra ser logo, mas foi kkkkk. Espero que tenha gostado.

Fran: eu vou te matar pelo que está fazendo em sua série, Entre sorrisos kkkkk, espero que goste fofo, e não quero calmaria não kkkk.

Victoria victoriano: mil perdões pela demora, vários contratempos fizeram isso, mas como vieram as férias acho q vou imprimir um ritmo ao conto.

Em que capitulo vcs querem que acabe? No proximo? Kkkkkkkkkk Bjos pra vcs, até mais.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Ryan Benson em 2014-12-23 14:40:30
Eu amei esse capitulo, me emocionei com os momentos super fofos do Leo e do Davi, só me diz uma coisa, vc matou o Leandro ou o que? Eu não vejo ele há tempos! O que vai rolar com ele? E aa cenas quentes cara... sério, eu não consigo escrever cenas de sexo com tanta naturalidade como vc faz, está perfeito como sempre! Espero ansiosamente pelo proximo capitulo. Um abraço man!