Capítulo 19

Conto de escritor da noite como (Seguir)

Parte da série Promessa

Oi, oi gente, tudo bom com vcs. Momento Sabrina Sato. Blz, eu sou estranho. Muito obrigado aos que acompanham a série, estou muito feliz por que sempre passa gente nova e alguns que de longa data também. Amo entreter vocês.

Victoria victoriano: seja muito bem vinda, fique a vontade. Muito obrigado pelo comentário e espero continuar agradando. Como sempre digo, qualquer coisa que estiver ruim é só falar, tudo bem?

Angellix: Não demorei dessa vez, aeeeeee, muito obrigado pela consideração. Estou doido pra marcar o jogo kkkkk, espero que ano que vem seja possível.

Fran: que bom que está gostando, vou continuar me empenhando pra fazer vocês chorarem, rirem, se divertirem, se excitarem kkkk, por que esse é o meu prazer, acho que você sabe bem como é. Vou te mandar o email pelo meu contato oficial, só não responde com coisas do site por que todo mundo usa meu email, ainda mais no TCC que estou fazendo, Ok?

Anderson P: que bom que gostou. Ainda não achei sua série, pra quando sai? Kkkkkk sem pressão. Espero que goste desse.

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Textinho meu...

Desejo incontrolável

Eu a via a todo instante. Seja passando pela rua, no trabalho, em casa ou até mesmo dormindo. Ela não parava de me perseguir um só momento. Tinha medo dela, tamanha era a obsessão de me conquistar. Comecei a fugir, queria escapar, mas realmente não havia mais saída, eu deveria me entregar em seu beijo e acabar de vez com toda essa aflição. Mas era teimoso, insistia em manter-me intacto de seu toque, invulnerável à suas carícias, indiferente à sua sedução. Mesmo sabendo que no final ficaria muito bem com ela, não estava disposto a radicalizar por ela. A maioria a minha volta me apoiava na decisão, mas os poucos que queriam meu envolvimento eram mais fortes, inclusive meu coração. Era inegável meu desejo de distanciar-me dela, mas não conseguia. A insistência dela era inigualável, tanto que estava me segurando por um fio. Mesmo ela tendo tantos corações, o meu pulsava mais forte querendo ser mais um. Resolvi não resistir mais, pra desespero de muitos e me atraquei nela. Primeiro ela beijou meus pés, gelei na hora, subiu vagarosamente fazendo meu coração enlouquecer, quando em cima de mim me abraçou, tocou em meu peito, me beijou, e finalmente me levou. Via-me de cima, não precisava nem respirar, nunca mais precisaria. Cansado do momento dormi, eternamente.

********* Chega de mershan e bora pra história...

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Resumo: Na festa em que Davi e Léo ficaram, Bia, ex-namorada de Davi, disse que estava gostando de Mateus, o melhor amigo dele. Davi deu a maior força e incentivou eles a ficarem, deu certo.

[Bia]

Alguns filósofos dizem que toda relação começa de um interesse. Eu concordo, em parte. Nessa frase, a palavra interesse dá a entender que o indivíduo quer obter vantagem, lucro e não o que ela realmente busca significar.

Mas o que a frase quer dizer? Dizem que o alicerce do amor é a amizade, a cumplicidade e só depois vem a paixão. Mas dizem também, que quando a paixão acaba não existe mais amor, pura ignorância, uma vez que ela é a base de sua existência. Um exemplo disso? Eu e Davi. Tenho certeza que ele ainda me ama, só que de um jeito completamente diferente. Portanto, interesse nada mais quer explicitar a vontade que temos de ver quem amamos bem. Seja amigo, irmão, pais, namorados, enfim, antes de querer alguém para nós sempre queremos a felicidade dele, o sucesso.

Era isso que Matt mostrava pra mim todas as vezes que me ouviu chorar e sofrer pelo Davi. Disso surgiu um novo sentimento muito forte e evoluiu até o ponto que estamos. Já eu, achava estranho sentir algo por alguém que sempre foi amigo do meu ex e meu também. Era difícil compreender isso e entendê-lo como paixão.

O fato é que eu estava sim gostando do Mateus, mas ainda estava muito ligada ao Davi. Ter o aval dele, ainda que fosse uma coisa desnecessária ou ridícula, era importante pra mim. Não queria começar qualquer relacionamento sem antes consultá-lo, tinha que ser franca, do mesmo modo que ele foi comigo a muito tempo. Doido isso? Sim, por isso sou eu.

Depois de laçar Mateus naquele beijo, fomos dançar e curtir a noite que prometia ser longa. Ficamos mais ou menos meia hora, mais nos pegando que dançando, até eu resolver ir comer ir beber um pouco. Claro, óbvio que ele foi atrás como um cãozinho obediente.

Enquanto eu pegava minha birita, ele me abraçava por trás enfiando seu...nariz em meus cabelos e dizendo palavras doces -que horrível kkkkk:

-Adoro seu cheiro.

-Tô toda suada, fedendo a peixe podre e você me diz isso, conta outra.

-Não ligo.

-Quero ver você falar isso daqui alguns meses -fiquei de frente pra ele, com as mãos em meu drink e ele agarrado à minha cintura.

-Quer dizer que vai durar meses?

-Só depende de você, se eu não for uma de suas peguetes da semana que vai ser descartada.

-Seria um doido se eu te deixasse.

Coloquei minha taça na mesa e olhei pra ele:

-Tá ligado que eu exijo dedicação exclusiva, não é?

-Sou sua propriedade privada há muito tempo, você que nunca reparou.

-Ah é? Desde quando?

-Exatamente, 8 meses e 4 dias.

-Nossa, bastante tempo. Deu nenhum beijinho nesse período não?

-Na verdade sim, numa festa aí atrás em que eu peguei uma gatinha muito gostosa.

-É? Quem é ela?

-O nome dela? Hum, acho que é Bianca.

-Eu conheço?

-Não sei. Mas ela beija muito bem.

-Sério? Melhor que eu?

-Não sei. Só tem um jeito de saber -ele me beijou-. Desculpa se eu te magoei.

-Esquece. Deixa o passado quietinho lá atrás, curte o agora.

-Tô gostando disso -outro beijo.

-Uma dúvida, você tá na seca mesmo?

-Uhum -ele riu-, Davi me perguntou a mesma coisa.

-É que pra você isso é totalmente fora do normal. Mas acho que tenho um jeito de resolver isso.

-Tem é?

-Uhum, que tal eu te mostrar?

-Já estou pronto.

Beijei-o e fomos para o quarto mais próximo, tinha um atraso pra tirar e seria em alto estilo.

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[André]

Minha noite foi boa, a despedida sempre é mais emocionante. Por isso aproveitei, e como. Não conhecia ninguém na festa que fui, mas como o álcool sempre fala mais alto, acabei virando famosinho, e peguei nada menos que o anfitrião da festa, isso por que diziam que ele era hétero. Percebi isso nas quatro vezes que ele gozou em mim.

E era gostoso o malandro, alto, branco, cabelo ruivo, parecia o príncipe Harry. Já estava no finalzinho da festa e eu estava dançando. Não sei por que não bebi muito, acho que meu subconsciente sabia que eu sóbrio faria loucuras com aquele gato. De mais ou menos 150 pessoas ficaram uns 25. O dono da casa saiu do quarto com uma moça com a cara fechada.

-Alguém não liberou a oca hoje.

Ele foi ao bar e pegou uma cerveja. Cheguei junto e puxei assunto.

-Parabéns pela festa.

-Valeu. Te conheço?

-Acho que não.

-Veio com quem?

-Sozinho.

-Não acha arriscado conversar com o dono da casa sendo penetra?

-Acho excitante.

-Curtiu pelo menos?

-Poderia ser melhor.

Ele riu.

-Deveria sorrir mais vezes.

-Entra de penetra, conversa comigo e ainda reclama. Poderia saber o que poderia melhorar?

Pus o dedo indicador no peito dele e desci até a barriga de tanquinho que ele tinha.

-Quer mesmo saber?

-O que é isso?

-Tô te jogando uma cantada.

-Não sou gay cara.

-Não ligo -passei o dedo nos lábios dele.

-Para ae.

-Fala que você não gostou?

-Sai daqui.

-Tá com medo de gostar?

-Cala a boca.

-Qualquer hétero já teria saído de perto.

Ele saiu. Esperei um pouco e fui atrás. Sabia onde ele iria, seu quarto.

Entrei depois dele, tranquei a porta e fui pé ante pé até ele, que estava de costas olhando pela janela.

-O que você está fazend.....-só o virei e o beijei.

-Fala que não gostou agora -beijei-. Fala que você não quer -beijei-. Fala que você não está excitado -beijei-. Fala que você não quer me arrebentar todinho agora.

-Por que você não cala a boca? -ele me beijou.

-Gosto assim.

A noite foi bem longa. Acordei com ele agarrado a mim, dei um beijo em sua testa e saí da casa dele. Sabia muito bem a reação que ele teria quando acordasse, não tava a fim de consolá-lo e ser expulso depois e ainda tinha a preocupação com o tratamento de Davi.

Cheguei em casa às 9 da manhã, novamente preocupado com o remédio do meu filho. Estava completamente tomado pelo sono e com olheiras até no queixo. Segui meu caminho e fui até i quarto dele, era incrível como eu não batia em nada, mesmo de olhos fechados. Parecia aqueles cavalos que nem precisam ser guiados para o caminho de casa ou cachorro rastreando uma fêmea no cio.

Abri a porta do quarto e dei de cara com meu bebê e outro rapaz dormindo delicadamente encaixados na caminha. Fiquei admirado e emocionado, pra ser sincero, com aquilo. Léo merecia ser feliz e Davi poderia fazê-lo. Pensei várias vezes se o acordaria, não queria atrapalhar aquele momento Fofura, mas eu não tinha escolha. Fui à cozinha, peguei o medicamento e com calma cheguei até eles e cutuquei Léo.

-O que foi?

-Seu remédio. Passou da hora.

-Valeu -ele disse tomando.

-Curtiu a noite?

-Não do jeito que você tá pensando -eu ri-. Ele não é lindo? -sussurrou.

-Escolheu bem.

-Eu sei.

-Boa noite, preciso aproveitar meu domingo, por que amanhã vão me regassar na facul.

-Boa noite, obrigado.

-Dever de pai né? Cuida do garotão.

-Pode deixar -disse ele voltando à posição de origem. Saí e fechei a porta devagar.

Guardei os recipientes e sentei no sofá. Caiu a ficha que era o último dia das férias e eu me apressei para chegar ao quarto. Nada melhor que uma boa noite de sono iniciada as nove e meia da manhã pra relaxar. Já no quarto, deitei em minha cama, lembrei do gostoso da noite passada e simplesmente, apaguei. Vinham mais seis meses de medicina e eu tinha que dormir agora o que não durmiria pelo resto do semestre.

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[Davi]

Quando eu acordei era mais de meio dia. Acordei alegre, por incrível que pareça, também com aquele pedaço de seu grudado a mim não poderia ser diferente. Ele se remexeu na cama assim que sentiu que eu havia acordado ele passou o nariz em meus cabelos, roçou sua barba rala em minha nuca, o que me fez ter arrepios, depois apertou-me num abraço gostoso. Ele era safado, sabia que eu iria tentar sair.

-A gente não pode ficar deitado o dia todo.

-Por que não? É só o que eu quero, ficar grudadinho com você o dia todo.

-Não senhor, ontem nós combinamos de sair.

-Vamos deixar pra outro dia -disse beijando meu pescoço e mordiscando minha orelha.

-Se eu ficar aqui não vai se à toa.

-Me pegou, onde o garoto mais lindo da cidade vai me levar?

-Quero te levar na reserva, tem muita paisagem bonita e espaço pra gente namorar bastante -disse me virando pra ele.

-Vou escovar os dentes antes de detonar essa boca gostosa -falou ele levantando, fui também, assim que acabou ele nem me deixou enxaguar a boca e logo atolou sua língua nela, pegou em minha cintura e me deixou sem ação com outros membros do meu corpo - fiquei com os braços estendidos, como numa batida policial-, apenas minha boca se movia. Ele invadia minha boca com arrogância, voracidade, como se tivesse ficado meses sem beijá-la. Sua língua invadia-me bruscamente, numa batalha que eu estava rendido. Aos poucos meus braços foram tomando posição e percorreram suas costas e subiram a seus cabelos castanhos claros e os movimentaram. Ele se aproximou mais de mim, imprensando-me à pia e forçando passagem que não havia. Aquele choque porém, me deixava alucinado. Comecei a guerrear naquele beijo e fui pra cima dele, fui andando com Léo até a parede, onde eu o prendi e fiz dele minha presa. Enquanto nossas bocas não deixavam de se mover e dançar, minha mão seguiu para seu calção de dormir e apertou seu membro rijo. Nesse momento ele soltou um delicioso:

-Aaaaah.

Beijamo-nos por um longo tempo e eu estava saindo de controle até que ele vai delicadamente parando e me fazendo voltar ao normal com selinhos.

-Vamos almoçar antes de ir? -ele disse.

-Você vai cozinhar pra mim?

-Só sei fazer macarrão.

-Que tal a gente cozinhar junto?

-Adorei a ideia, só não podemos deixar queimar a panela.

-Vai ser difícil.

-Eu sei.

Fizemos, ao tempo que namoramos, o macarrão que saiu meio queimado, mas o salvamos. e depois fomos comer. Ficou bom. Ele foi se arrumar e eu lavei as vasilhas.

-Léo o que tá acontecendo? Fez comida? Ah, é o Davi, não é? -disse André, ei Acho, que estava com o olho inchado de sono me cumprimentando.

-Sim sou eu. Léo tá no quarto.

-Ata. Tudo bem com você?

-Tudo sim.

-Deixa isso aí, depois eu dou um jeito.

-Tranquilo.

-Ok. Léo me falou muito de você. Fizemos operação de guerra pra ele ficar com você. E no fim das contas você quem acabou agindo -falava enquanto pegava água-. Fraco.

-Falando de mim né? -disse Léo.

-Tá vendo, se reconhece de longe. Fica a vontade Davi, a vassoura tá na dispensa, tem sabão em pó e alvejante lá também, brincadeira kkkkk. Eu vou descansar que a noite foi agitada. Camisinha hein rapazes -entrou no quarto.

-Repara não, é doido mesmo -me pegando por trás.

-Gente fina -sorri-. Você gosta de me pegar por trás hein.

-Eu gosto de senti seu cheirinho, morder sua orelha, beijar sua nuca e pescoço e deixar você todo arrepiado, tirando o fato de essa bunda gostosa que você tem que me atrai mais que agulha em pedra de imã.

-Ah é? -dei uma rebolada encostando em seu pau.

-Puta que pariu.

Fiz de novo.

-Gostoso -ele fez tudo o que descreveu e saiu correndo pro banheiro-. Já volto.

Cinco minutos depois ele chega e eu havia acabado de lavar a louça.

-Agora eu consigo resistir mais um pouco.

Rimos juntos e eu o beijei, calmamente dessa vez.

-Vamos?

-Você é quem manda.

-Você vai pirar no lugar.

-Estando com você, vai ser perfeito.

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Ta aí galera. Vocês querem que eu descreva um pouco mais das aventuras do André? Tipo, ir a fundo kkkkkkk. E do casal hétero? Até a próxima. Bjocas.

Comentários

Há 4 comentários.

Por Ryan Benson em 2014-12-07 13:37:04
Olha eu aqui!!! E vim pra ficar parceiro!! Cara sua historia é IN-CRI-VEL, eu nunca tinha lido um romance policial homossexual, e vc está de parabens, me surpreendeu. O Léo é muito fofo, estava lendo o conto inteiro essa semana e no EP em que ele finalmente beija o Davi, cara, foi lindo demais, me emocionou. Eu esperava que o Leo ficasse com o André, mas novamente vc me surpreendeu. Achei que o Leandro ia se separar da mulher e cair de cabeça, se entregar a paixão por Davi, mas não foi o que aconteceu. E ficou perfeito do jeito que está agora! Vc é demais, EDN! E quanto a sua familia, é serio que vc escreve escondido no banheiro? Minino uma vez meu pai quase me pegou escrevendo, menti pra ele dizendo que "não estava escrevendo textos homossexuais", não sei se ele acreditou, mas eu tomo bastante cuidado hoje. Mas é isso, a vida é uma filha da puta mesmo, mas a gente tem que sempre seguir em frente de cabeça erguida. Um abraço pra ti meu querido, e poste o prox. EP assim que puder.
Por Angellix em 2014-12-05 01:23:34
Oie... caramba seu conto ta mara, eu axo bacana explirarar as relacoes do André, adoro ele, tbm to amando o Leo e Davi, mas ainda tenho uma torcida pelo Leandro. Tbm estou curioso pro jogo, mas curioso tbm pra te conhecer. Bjus ate o proximo
Por Anderson P em 2014-12-04 03:37:54
Muito bom, continua logo, acho muito fofo o Davi e o Léo juntos, e rio muito com o André, e o Davi vai falar para o Léo sobre o Thiago? E sobre a minha serie vai sair sim, e vai ser de ficção, mas é que sempre quando escrevo eu acabo apagando por não achar que ficou bom e sempre vem uma ideia diferente que faz eu querer trocar, e principalmente escrever o começo é o que eu acho mais difícil.
Por fran em 2014-12-04 00:41:14
leva o André ao delírio com cenas picantes e longas, marcas pelo corpo, chupão e tudo que se tenha direito... sem sexo hétero tive pesadelos con tanta pornografia que meus tios insistiam que eu assistisse. adorei o conto. espero seu email ansiosamente. me manda com seu numero do zap ou face. fica melhor de conversarmos e trocar ideias sobre os contos. abração fofo. ta de mais.