Capítulo 18

Conto de escritor da noite como (Seguir)

Parte da série Promessa

Caralho. Eu não tenho palavra, puta que pariu. Tava morrendo de saudades de vocês, mas realmente não deu. É sério! Pra terem uma ideia hoje eu estive em SP, MG, e agora estou no ES, no ônibus indo ora minha casa. Tá foda. Mas não quer dizer que deveria ter sumido sem avisar. Desculpem-me.

Angellix: eu estive em Sampa esse final de semana, mas não ia rolar por que eu estava me preparando pra FUVEST. Eu moro no Espírito Santo, no interior, pra ser mais ferrado kkkkk. Mas, se ano que vem eu estudar aí, partiu jogar.

Fran: que saudade, achei que você tivesse mexendo com a premiação e vc me vem dizer que estava na casa de uma amiga? E como eu fico sem suas duas séries? Espero que você tenha aproveitado bastante a estada por lá, bem vindo de volta.

Aos que, eu acredito ou quero acreditar, que lêem, mas ainda não comentam perdão também. Criem uma conta pra me xingarem, eu mereço kkkkk. Um grande abraço pra vocês.

Bem, como estou muito tempo afastado, queria dizer que eu estou chegando perto do fim do conto e não sei se vou continuar no site. Se fora da facul eu não estou dando conta, imagina lá dentro. Vou fazer de tudo pra continuar.

Antes que eu me esqueça, ou não tenha tempo novamente, muito obrigado a todos que já passaram por aqui e fizeram desse meu desabafo uma história bem vista no site. Aos que escrevem, muita inspiração e que saiam do jeitinho que vocês querem, por que os meus nunca saem, ou quando acontece de sair, eu tenho a capacidade de apagar.

Vamos à historia antes que vocês desistam de vez de mim...

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Resumo: Thiago morreu, deixou uma declaração de amor para seu ficante Davi, que só descobriu através de Leandro- o policial e melhor amigo de Thiago que jurou para ele que cuidaria de um tal de Davi Gomes, e depois de muito procurar, o achou no casarão-. Davi, foi internado numa clinica de reabilitação com ajuda de Leandro e na despedida os dois se beijaram, talvez por gratidão, ou amor. Leandro disse que não poderia ter nada com ele. Disposto a não sofrer, Davi decide não frisar o toco lindo que recebeu e vai se divertir. Leonardo (Léo), seu amigo, vai ao rock em que ele está, mas ainda não tem coragem de se declarar para ele por não saber sua sexualidade, medo e também por que ele tem medo de passar HIV para o amado. Davi descobre o sentimento e aliado ao seu desejo abafado pelo fato de serem amigos, o carinho, e também sua seca, por que não, afinal eram mais de seis meses, resolve investir nele e os dois se beijam, depois de muita tentativa, mas não passam disso por Léo ter medo - P.S.: eles tinham camisinha, mas era medo mesmo do Léo.

... -Quer dizer então que você quer passar o dia comigo?

-Não só passar o dia com você, mas fazer várias coisas. E seu tutor te liberou, não tem como fugir.

-Nem quero. Não posso. Não vou.

-E se tentar -subi em cima dele-, eu apelo. Beijei sua boca novamente.

...

Terminou-se a festa eram mais ou menos cinco da manhã e eu resolvi dormir na casa dele. Estava realmente gostando da companhia dele, sempre gostei, mas daquele jeitinho romântico era muito melhor. Fomos para seu quarto, que não era muito grande, tinha uma cama de solteiro, mas que cabiam duas pessoas, e eu a encarava como se tivesse estudando todo o espaço que iria usar ou me mover, ou onde e como fazer. Estava me preparando para o dia que ele me desse o aval e eu usasse e abusasse daquele corpo perfeito, um pouco mais magro, é verdade, mas mesmo assim um gladiador lindo.

O resto do quarto estava uma bagunça, talvez pelo fato de ele ter se mudado a pouco tempo pra lá. Léo ajeitou a cama, pos as mãos na cintura e saiu do quarto sem me falar nada. Um minuto depois ele voltou com um colchonete e começou o arrumar.

-Pode me explicar o que é isso? -falei sério.

-Tô fazendo minha cama.

-Se você não parar com essa palhaçada agora, eu vou embora.

Ele, que estava ajoelhado arrumando o colchão, levantou-se, pegou em minhas mãos e me olhou nos olhos com um sorriso.

-Eu não vou aguentar passar a noite toda do seu lado e não fazer nada.

-E quem disse que é pra ficar parado.

-Aí, tá vendo. Você já me deixou cheio de tesão.

-Sério? -sorri, ele olhou pra baixo-. Tá bom, eu vou me comportar. Só quero passar a noite agarradinho com você. Será que posso?

-Não é justo, você sabe como me convencer -ele me abraçou e me deu um selinho.

-Sei é -fazendo charminho com a boca antes de beijá-lo.

-Ô se sabe.

-Eu te convenço quando eu te beijo? -o beijei- Ou quando eu faço carinha de pidão? -o beijei- Ou quando eu passo a mão pelo seu corpo? -o beijei, alisando de seu peito a sua entradinha da calça- Ou quando eu digo que te que...

-Para por favor, tá vendo o que você faz! -apontando para o volume e se afastando de mim. Passei a mão em minha cabeça, não como se eu tivesse feito algo de errado, mas como quem quer atacar aquele bendito, e me recompus.

-Desculpa. Vacilei de novo né? Não que eu não tenha gostado de ver o seu estado, mas eu vou parar. Juro -disse me virando de costas.

-Fica assim não -falou ele vindo atrás de mim e me abraçando com o cuidado pra não me encoxar-. Eu te amo. Só que eu quero fazer tudo certo.

-Eu não tô com raiva, eu só virei de costas pra me controlar, senão eu iria te atacar.

-Você é safado.

-Você me deixa assim -Léo beijou meu pescoço- Tá querendo me marcar de novo? -eu disse.

-Eu detonei seu pescoço né?

-Uhum, mas eu amei ser marcado por você.

-Antes que eu te agarre aqui, eu vou comer alguma coisa, quer?

-Ô se quero.

-Safado.

-É sério.

-Vamos lá -ele me puxou pela mão e me levou à cozinha.

Enquanto o pão com queijo esquentava no forno, nós nos beijávamos. Eu estava escorado na pia, com minhas mãos de em sua cintura, enquanto ele pegava em meu rosto e bagunçava meu cabelo. Era um beijo quente, seu corpo vinha contra o meu e eu fazia o mesmo. O choque e a necessidade de respirar nos fazia movimentar de um lado a outro. Eu subia e descia com minhas mãos em suas costas, já que não podia provocá-lo tanto, tentando me controlar ao máximo para não abaixar minha mão e desvendar o que havia debaixo daquela calça, na frente e atrás.

Diferentemente de mim, Léo estava incontrolado. Ele se unia a mim e voltava, fazendo seu membro roçar minha coxa, como se não houvesse amanhã. A cada beijo que ele me dava, mais remexia meu cabelo, deixando-os alvoroçados. Com a mão que sobrou ele deixou meu rosto e a pôs por debaixo da camisa e acariciou e amassou e torturou meus peitos. Seu beijo era desesperado, quente, cheio de tesão, violento, ao final de cada "sessão", ele mordia de leve meu lábio inferior. Eu gostava. Como gostava. Fui entrando cada vez mais naquela dança e o seguia nos movimentos. Quando meu braço seguia em direção ao paraíso, o sinal do microondas anunciou que o lanche estava pronto.

Não fizemos mais nada, além de rir.

-Tá difícil -eu disse.

-Deixa eu pegar a nossa janta.

-Fazer o que, né?

-Gostoso -me deu um selinho.

Comemos e brincamos e depois fomos para o quarto. A cama era pequena, mas mesmo assim, eu deitei em sua barriga e contorci todo meu corpo para caber dentro dela. Léo ficou passando fazendo cafuné em mim e conversamos olhando para o teto.

-Hoje quando a gente acordar eu vou marcar a consulta on line, ou ligar para o doutor, mas vou dar um jeito.

-Não precisa apressar. Vamos fazer tudo no tempo certo, do seu jeito. Acho tão fofo quando você diz que quer fazer tudo certinho. Eu faço essas brincadeiras para te provocar, é claro, mas também, pra não te deixar retraído, só quero mostrar que eu não me arrependo de ter te beijado ou estar aqui com você. Essas horas que passamos juntos foram incríveis e quero multiplicá-las muito e muito.

-Eu te amo tanto.

-...

-Davi, não se sinta obrigado a falar essa frase, eu não me importo. Só te digo por que ela ficou entalada por muito tempo em minha garganta e meu sonho era dizê-las para você. Eu não me importo se você nunca disser eu te amo pra mim, só quero que você esteja aqui comigo e seja feliz.

-Não faz ideia de como eu tenho vontade de apertar suas bochechas de tão fofo que você é!

-Poderia fazer coisa melhor.

-Como o quê?

Ele se ergueu e me beijou.

-Vamos dormir? O sol já tá quase saindo -falou ele.

-Nem vi passar a noite -sentei na cama.

-Eu tô cansado pra caramba.

-Eu também.

-Deita aqui do meu lado.

-Que gostoso.

-Quem? Eu?

-Também -deitei de frente pra ele-. De conchinha você não vai resistir né?

-Para de jogar pesado comigo -me deu um selinho e alisou meu cabelo.

-Você sabe conquistar alguém, por que demorou tanto pra me conquistar?

-Medo. Por que você tá dizendo isso.

-Por nada, só pelo fato de não querer desgrudar de você um segundo sequer. Pelo fato de nunca me deixar sozinho, mesmo estando longe, pelo fato de aceitar ser meu amigo sem pedir nada em troca, mesmo sendo apaixonado, não é?

-E muito.

-Não quero te perder nunca.

-E não vai. E mesmo que aconteça, eu vou te achar e nunca mais vou deixá-lo ir.

Beijei-o.

-Dorme de conchinha comigo? Quero você grudadinho a mim -falei-. Prometo ser um bom garoto.

-Claro que durmo, é meu sonho.

Virei-me e ele atravessou o braço em minha cintura e com a mão direita ainda me fazia cafuné e me dava beijos na nuca e no pescoço. Virei um pouco a cabeça e o beijei. Estava amando aquele carinho e ele ainda melhorou. Começou a cantarolar lindamente e meus olhos encheram-se de lágrimas, de felicidade, antes de chorar dormi, mas aquela canção na voz daquele cara perfeito continuou em minha cabeça. Não poderia ser melhor.

Vai se entregar para mim

Como a primeira vez

Vai delirar de amor

Sentir o meu calor

Vai me pertencer

Sou pássaro de fogo

Que canta ao teu ouvido

Vou ganhar esse jogo

Te amando feito um louco

Quero teu amor bandido

Minha alma viajante

Coração independente

Por você corre perigo

Estou a fim dos teus segredos.

De tirar o teu sossego

Ser bem mais que um amigo

Não diga que não

Não negue a você.

Um novo amor

Uma nova paixão

Diz pra mim

Tão longe do chão

Serei os teus pés.

Nas asas do sonho

Rumo ao teu coração.

Permita sentir

Se entrega para mim.

Cavalga em meu corpo.

Ôh minha eterna paixão

Vai se entregar pra mim.

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Taí. Não gosto muito de sertanejo, mas essa música é boa e na voz da cantora ainda mais. Bjocas pra vocês.

Comentários

Há 4 comentários.

Por Anderson P em 2014-12-02 16:24:23
Muito bom, continua logo.
Por fran em 2014-12-02 16:20:36
lindo amei.... fofo voce ta me deixando cada vez mais emocionado. se eu fosse manteiga derretida( nada contra) et teria chorado pacas... me manda um email fofo. fcopbjsp@gmail.com. abraço lindo. espero que esses dois se deem bem. mais torço por Davi&Leandro
Por Angellix em 2014-12-02 12:57:13
Querido escritor da noite... Bacana q esteve aqui, tbm foi corrido pra mim este fim de semana, mas se vc vier pra ca c certeza vamos marcar um jogo. Agora falando do conto, estou amando o casal, eles sao uns queridos, estou amando o conto de vdd. Se possivel nao demora tah... bjaum querido
Por victoriana victoriano em 2014-12-02 12:13:23
Gosto muito da sua série você escreve muito bem, estás de parabéns.Pena que a série esta chegando perto do fim.Ainda torço pelo casal David e Leandro