Capítulo 17

Conto de escritor da noite como (Seguir)

Parte da série Promessa

Olá galera, voltei. Muito obrigado pelos comentários e aos que acompanham, pode parecer repetitivo, mas me sinto muito feliz quando vejo um comentário e dizem que estão gostando ou dão opnioes, fiquem à vontade, e aos que ainda não tem coragem ou não gostam mesmo de falar, a casa é sua também.

Anderson P.: muito obrigado pelo comentário e também pelo voto, de verdade. Que bom que estou conseguindo te agradar, obrigado mesmo. Espero que goste desse capítulo.

Angellix: só Me diz a hora e o local kkkkkk. Espero que goste desse.

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Best thing I never had- Beyoncé e Thousand years. São as músicas de hoje.

Fazia tempo que não ouvia aquela música, Thousand years, a suavidade da canção permitiu que eu e Léo ficássemos bem perto um do outro, acabamos fazendo daquele quarto um grande salão. Dávamos leves passos para os lados, seguindo o ritmo da música. Meus braços estavam em volta de seu pescoço, enquanto os dele em minha cintura. Ele apoiou sua cabeça em meu ombro e eu fiz o mesmo. Ao tempo que dançávamos, ele dava leve selinhos em meu pescoço, que me deixava arrepiado. Movia minha mão esquerda em seus cabelos, ora bagunçando-os, ora os pondo no lugar. Era incrível como nossos corpos se encaixavam perfeitamente e como a dança fluía entre eles, de tanta leveza, fazendo-nos parecer um só.

Acabou a música e veio outra. Mas dessa vez era mais picante. Só ouvi um grito de "Vai começar a putaria" vindo lá de baixo e sorri. O DJ soltou nada menos que Anaconda- Nick Menaj e eu ri outra vez. Mesmo com a troca, permanecemos naquele passo calmo e colados um ao outro. Entretanto dessa vez foi diferente, não sei se o ritmo da música, ou o tempo que estava colado a Léo foram as causas, mas senti subir um fogo em mim. Passeei com minhas mãos pelas costas dele e dei um chupão em seu pescoço, que o fez soltar um "Aaaaah". Léo tirou sua cabeça de meu ombro e me olhou com uma carinha safada. Aproveitei aquela visão e beijei sua boca com intensidade, paixão e vontade descontroladamente. Às vezes diminuía a velocidade pra respirar, mas não durava muito tempo, eu estava viciado naqueles lábios rosados gostosos. Ao fim do beijo, mordi seu queixo e voltei a finalizar o ósculo com selinhos, mordendo de leve seu lábio inferior.

-Para, assim eu não aguento -disse ele com os braços volta da minha cintura, enquanto eu beijava e puxava seu lábio com o dente. Estava claro o que eu queria.

-E quem disse que é pra você se segurar? - passei uma das mãos sobre seu peito, por debaixo da camisa que já estava pela metade.

-Não me provoca -agarrando meu corpo com mais força.

-Não sou disso -peguei uma de suas mãos e desci até meu bumbum por dentro da calça.

-Gostoso.

-Gostou?

-Para Davi, por favor -apertei minha mão junta a sua.

-Pega vai.

-Para, não posso -apertando sem minha ajuda.

-Pode sim -beijei sua boca.

-Isso é tortura.

-Você se tortura -fui perto de seu ouvido- . Me pega. Sou seu -senti sua mão massagear meu reguinho e ele, de olhos fechados, me beijou agressivamente me enchendo de tesão. Sua segunda mão acompanhou a primeira e sentia que ele estava sedento por mim tanto quanto eu por ele, ao analisar seu volume pulsando em sua calça. De repente, ele abre os olhos, tira as mãos de dentro de minha roupa me olhando com culpa, dá-me um beijo e se desculpa:

-Ainda tenho medo.

-Tudo bem -prego minha testa a sua.

-Não sabe a vontade que eu estou de ter você.

-Eu sei -digo apertando seu conteúdo na calça.

-Para, assim você me deixa maluco.

-Você não viu nada -viro de costas para ele, pego suas duas mãos, a esquerda ponho em meu peito direito e a esquerda enfio dentro da minha roupa, fazendo apalpar meu membro. Como somos do mesmo tamanho, colo-me a ele deixando minha bunda sobre seu pênis e a pressiono , rebolando e levando seu corpo junto a mim. Apoio minha cabeça a ele, que se aproveita da situação para mordiscar meu pescoço. Léo me punhetava com maestria, mesmo com o empecilho da calça. Estava no meu auge com seu toque que era cada vez mais rápido e prazeroso.

Não fazia ideia de como ainda estávamos tão perfeitamente encaixados, tamanho eram os solavancos que nossos corpos causavam em seus movimentos. Eu rebolava e pressionava minha bunda contra seu membro e agarrava seus cabelos com uma das mãos e entrelaçava o outra em sua mão livre. Léo pressionava seu pau contra minha bunda e seguia meu rebolado, tentando dar estocadas, às vezes, sua outra mão estava atolada dentro de minha calça e me punhetava, sem perder o ritmo ele me beijava, chupava, detonava meu pescoço, mordia minha orelha, falava besteirinhas nela, acabava comigo. Ficamos assim por um tempo, eu atingi o meu auge de tesão e acabei gozando sem conseguir avisá-lo. Ele riu e me deu uma mordida na orelha, arrepiei todo.

-Acho que você deveria tomar um banho -ele me disse, retirando sua mão de meu pau.

-É verdade -sorri-. Vem comigo. Você tá todo suado.

-Não vai dar. Não terminaria bem.

Aproximei de sua orelha e disse:

-Quem disse que eu deixaria terminar?

-Caralho, você é muito gostoso.

-Não viu nada -peguei em sua mão e o fiz tirar minha calça, na sequência a cueca, ele não tirava os olhos de mim. Virei de costas e retirei a blusa. De propósito, abaixei meu corpo para pegar minha roupa e fiquei praticamente de quatro pra ele, deixando-o a centímetros de mim.

-Não faz isso.

-O que? Só estava catando minha roupa.

-Vai tomar banho.

-Sozinho?

-Sim sozinho.

Fui ao banheiro e tomei banho com a porta aberta, queria provocar. Fiquei horas me ensaboando e vendo ele quase morrer me analisando e depois saí.

-Não faz ideia da vontade que eu tô de te comer agora.

-Sério? -me aproximei, peguei o seu queixo e dei um selinho- Queria você inteirinho dentro de mim.

-Por que você me provoca?

-Só digo a verdade.

-Eu vou tomar meu banho -entrou no banheiro. Como bom safado, entrei alguns minutos depois e sem qualquer cerimônia me abaixei e chupei todo o seu pênis. Subi e desci várias vezes, enfiei tudo, fui até as bolas, até ele anunciar que iria gozar. Subi para sua boca e o beijei enquanto punhetava. Fiquei por ali o resto do banho e não o deixei em paz um instante sequer. Léo me imprensou contra a parede e me beijou enlouquecidamente. Nossos paus ficaram se roçando e já estavam em ponto de bala outra vez. No entanto, ele foi prudente e parou aos selinhos. Entendi o seu lado, mas fiquei meio cabisbaixo, queria por que queria ficar com ele.

Terminamos nosso banho, nos vestimos e deitamos na cama. Não dormimos, apenas conversamos e nos beijos um pouco. Num dado instante, questionou algo que me perturbava um bom tempo:

-Léo, por que você saiu de casa? Seus pais não te aceitaram?

-Sim. O pior foi que eles descobriram apenas por causa da doença. Agora o medo que eu sentia em eles me recusarem por preconceito se tornou realidade. Tudo culpa dessa maldita. Como eu sou burro.

-Ei, ei, calma -fazendo carinho nele-. Você não é burro.

-Sou sim, eu acreditei no cara errado e olha como estou.

-Você está lindo, gostoso, chego a morder os lábios quando te vejo, sabia?

-É sério Davi. Eu sou doente, vou viver sabendo que uma hora essa praga vai me levar. É difícil ser marcado ora morrer.

-Você está certo em parte, você vai viver. E eu quero estar com você em todos esses momentos. Não seja pessimista, pensa que você vai vencer essa doença e que eu vou estar ao seu lado, se você quiser.

-É claro que eu quero, muito -ele pegou em minha nuca e me beijou-. Eu te amo.

-Então seja mais otimista. Eu quero viver essa história com você, mas se você se entregar como eu vou ficar?

-Tá bom -me disse com os olhos marejados-, cada vez mais me apaixono por você. Você é perfeito Davi.

-Para de inflar meu ego.

-É sério. Olha como você tá cuidando de mim.

-E quero cuidar muito mais. E não só no quesito saúde -olhei com ar de safado.

-Para, eu tô exausto.

-Carai, vai fazer algum exercício físico antes da nossa primeira vez, se não você vai ter um infarto na cama.

-Engraçado.

-Espera só pra ver.

-Vou agilizar isso.

-Vai fazer o quê?

-Topa ir conversar com meu médico?

Fiquei meio receoso.

-Tudo bem, não precisa ir -disse ele.

-Eu vou.

-Não precisa, você não quer, pode ficar tranquilo.

-Shiiii, eu disse que quero estar sempre junto a você? Não falei?

-Eu sei, mas isso não é necessário.

-Eu vou e ponto final.

-Tudo bem então, general.

-Marrento -beijamo-nos outra vez-. Quando você vai contar pro André?

-Quando eu ver ele. Amanhã eu acho.

-Quem disse que você vai pra casa amanhã? Vai ser domingo e na segunda a gente estuda. Quero te aproveitar cada segundo desse domingo.

-Estou gostando dessa ideia.

-Que bom, por que você vai andar um pouco.

-Preciso começar a me exercitar mesmo.

-Não falei.

-Mas agora eu prefiro outra atividade.

-E qual é?

Ele não disse nada, só me beijou.

-Acho que esse quarto aqui ninguém mais entra -disse rindo.

-Fizemos uma boa ação ao dono, nenhuma sujeira -completou ele.

-Isso por sua culpa -falei alisando seu tórax.

-Começou de novo.

-Fala que você não gosta?

-Amo, mas é que eu quero fazer tudo certo com você.

-Quando aconteceu?

-O que?

-A infecção.

-Um ano atrás.

-Que barra. Você é um herói sabia?

-Você é o meu herói, sabia?

-Queria ser forte igual a você, Léo.

-Você é mais.

-Para.

-É verdade.

-Nem em sonho.

-Sabe o que eu mais amo em você?

-Diz.

-Sua compaixão. Você sempre tá com a gente, seja qual for o momento -eu alisava seu cabelo-, nunca deu as costas pra ninguém.

-Você também sempre esteve ao meu lado quando precisei. Obrigado.

-Não precisa agradecer, era minha obrigação, não podia te perder, nem que fosse sua amizade -beijei ele.

-Acho que vou me acostumar muito rápido com essa cena.

-Vai mesmo.

-Você é apaixonante, sabia?

-Sou assim apenas com quem eu amo -me beijou.

-Que bom, vou ter isso tudo só pra mim.

-Tudinho -selinho- só -outro- seu -outro - exclusivamente- outro- seu- outro.

-Bom -selinho- saber.

-Me conta, o que te fez ir para aquele mundo horrível?

-Depressão. Meu último namorado morreu e eu não aguentei. Por isso não posso te perder, tá me entendendo. Você não vai querer que eu caia outra vez, vai?

-Nunca. Faço tudo por você.

-Então se cuida.

-Vou me cuidar.

-Promete?

-Prometo.

-Vou ficar de olho.

-Vish, agora são dois.

-Quem é o outro?

-André.

-Imaginei. Liga pra ele.

-Pra quê?

-Quero agradecê-lo.

-Pelo que?

-Por cuidar de uma das pessoas mais importantes pra mim.

-Sou isso tudo.

-E vai ser muito mais.

-Assim eu vou chorar.

-Toma vergonha na cara e liga logo.

-Que insensível.

-Não era compaixão que você mais amava em mim?

-Me pegou.

-Liga vai.

Ele pegou o celular e ligou, tomei de sua mão e esperei a pessoa atender.

-Fala Léo. Passou mal não né?

-Não, com ele tá tudo bem.

-Quem é?

-Meu nome é Davi, prazer, Léo me contou de você.

-É? André, prazer é meu. Tudo firme?

-Mais ou menos.

-Alguma coisa que eu possa ajudar brow?

-Na verdade sim, o Léo tá liberado pra passar o dia comigo amanhã?

-Como assim? Passar o dia com você?

-Ir ao shopping, praia, lanchonete, ver um filme gay, beijar, namorar.

-O que? Ele se declarou? Deixa eu ir pra um lugar seguro que vai cair o teto. Me conta tudo.

-Eu descobri e fui jogando indireta até ele cair na minha.

-Deveria saber, esse aí não consegue dar um nó no cadarço sozinho.

-Eu ensino pra ele.

-Ui, assim que eu gosto.

-kkkk, Vou desligar, quero curtir ele mais um pouco. Foi um prazer e parabéns pelo carro.

-Obrigado e igualmente, qualquer dia vai jantar lá em casa.

-Vou sim. Boa noite.

-Boa noite e se cuidem.

-Pode deixar.

Dealiguei.

-O que achou dele? -perguntou Léo.

-Parece ser um palhaço.

-Quer dizer então que você quer passar o dia comigo?

-Não só passar o dia com você, mas fazer várias coisas. E seu tutor te liberou, não tem como fugir.

-Nem quero. Não posso. Não vou.

-E se tentar -subi em cima dele-, eu apelo. Beijei sua boca novamente.

Comentários

Há 2 comentários.

Por fran em 2014-11-26 02:38:41
P-A-S-S-A-D-O.... estou de volta e ninguem me segura mais. estava com problemas na conexao. passei esses dias na casa de uma amiga e la minha internet que é pela operadora ficou uma merda. nap acredito que perdi isso tudo... fico feliz pelas suas indicações. eu so consegui votar no melhor casal...;( mais tudo be tera outras oportunidades. adorei essa quase tranza... kra como eles vao pra uma festa sem camisinhas???? bom agora já sabe nao vai se livrar de mim novamente. ainda acho que Davi ai acabar com Leandro. bjao abraço. continuar minha maratona de atualização...
Por Angellix em 2014-11-21 12:57:27
Ah q lindo, mais um capitulo perfeito... vamos marcar sim, vc é de sampa?