Capítulo 16

Conto de escritor da noite como (Seguir)

Parte da série Promessa

Olá galera. Muito obrigado pelos comentários e aos que acompanham.

Angellix: estava indo votar no Grammy e eis que vejo Promessa lá, eu fiquei muito feliz por ter me escolhido. Sinceramente, achei que não teria nenhum voto, tamanho são os sucessos do site. Obrigado pela indicação. E vamos marcar um jogo kkkkkk.

BitchBarbieZ: obrigado pelo comentário, espero que não me odeie por ter escolhido o Léo, mas tudo ainda pode mudar. Desculpa se o fiz confundir as personagens.

Anderson P.: ainda vai ter a parte que um conta a história ao outro. Muito obrigado pelo comentário, espero que goste desse.

Jeffribeiro: seja bem vindo ao conto, fique a vontade. Como disse ao BitchBarbieZ, ainda não tem nada definido, quem sabe o policial não volta? Que tal curtir mais um?

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[Davi]

Eram nove e meia e eu, milagrosamente, já havia chegado na festa. Como não conhecia ninguém, tive que ficar com Bia e Matt, mas já fui visualizando um lugar pra eu ficar quando eles saíssem. Encontrei um jardim. Ele ficava do outro lado da casa e quase ninguém ia lá, pelo menos até a hora da pegação. Mirei um banco escondido pela parede de plantas para marcar o local e depois ficar por lá. Eu era assim mesmo, certas horas gostava de ficar sozinho, não que eu fosse antissocial, mas eu sempre tirava um tempo pra refletir.

A Bia parecia mais feliz que o normal naquela noite, parecia que não saía há anos. Logo que chegamos ela se afastou da gente rumo à mesa de bebidas. Bebeu umas duas caipirinhas e foi conversar com algumas amigas. Matt ficou reparando toda a movimentação dela, mas, pelo jeito, não tinha visto o que eu notei.

-"A paixão me pegou, querendo escapar não consegui..." -cantarolei pra ele.

-Gosta de bater em cachorro morto, né?

-Você é cego.

-O que? Isso foi uma pergunta?

-Não, uma afirmação mesmo. O verdadeiro cego é aquele que não quer enxergar.

-Fala em "brasileiro" filósofo.

-Em alguns instantes você vai saber do que estou falando. Eu vou andar um pouco lá fora. Você vem?

-Vou pegar uma bebida.

-Te vejo depois então.

-Beleza.

Fui andando até a calçada e fiquei escorado na parede pensando na vida até o momento. Cumprimentei um pessoal que estava passando, porém não saí de meus pensamentos. Busquei na memória meus momentos com Thiago e sorri, já não associava mais ele à sua morte. Lembrei também das bagunças que fazia com Mateus e Bia, da minha mãe, de amigos do ensino médio. Pensei no período em que eu quase acabei com minha vida, fiquei mais sério, lembrei de quem me ajudou a reerguer no momento em que meu celular vibra.

Eu estava escorado no muro da casa do amigo de Mateus, olhando a lua que estava num tom amarelado e muito mais visível que diariamente, realmente linda e sinto novamente meu celular vibrar na calça. Dessa vez resolvi olhar. Tirei o aparelho do bolso e fiquei alegre com o remetente da mensagem.

-Oi

Pelo jeito não vai ter festa hoje né? -era Léo.

-Pqp, esqueci de te falar. Tô num rock com meus amigos.

-Que bom que saiu.

-Quer vim aqui?

-Já é.

-Vou lá falar com o Mateus que vc vem.

-Beleza, mas onde é?

-Foi mal, tô muito voado. Quando eu achar o Mateus eu falo pra ele te ligar.

-Ok.

Voltei pra festa, fiz o que tinha pra fazer e peguei uma bebida. Conversei com alguns conhecidos e depois fui falar com a Bia:

-Vai aguentar até o final da festa?

-Com certeza.

-Então tá bom.

-Davi.

-Eu.

-Eu quero te perguntar uma coisa, mas tô sem graça.

-Desde quando você tem vergonha de mim?

-É porque é sério.

-Você se considera minha amiga?

-Claro. Eu te amo.

-Então fala -falei pra ela que estava um pouco alterada.

-Você sabe que eu...-começou a tocar uma música- uhuuuu, eu amo essa música -saiu correndo e foi dançar.

-Ok, deixa eu ir pro meu canto.

Fui ao local que havia descoberto e sentei no banco escondido. Fiquei de lá cantando as músicas que passaram na sequência que, por ironia do destino, eram românticas. Estranhei estar cantando elas, mas não fazia mal algum. Mais ou menos vinte minutos depois sinto duas mãos cobrindo meus olhos e sorrio depois de dar um pequeno pulo de susto.

-Cheguei tarde?

-Talvez.

- Cadê suas companhias?

-Bebendo.

-E por que você não está?

-Por que tem duas mãos cobrindo meu rosto e não tô muito a fim.

-Desculpa -disse ele me soltando e sentando-se do meu lado-. Por que você tá solitário?

-Sou quieto.

-Sério?

-Por que?

-Nada, só não parece -disse me olhando diferente.

-E como passou esses dias? Conseguiu descansar da surra que a bola te deu quinta?

-Na próxima vez eu vou acabar com você.

-Vou estar esperando.

-Se acha só porque é o craque da sala.

-Que sala?

-É verdade, será que vamos pra mesma sala?

-Acho que sim.

-Tomara -essa frase dele teve uma entonação diferente, mas não me importei.

-Quer beber alguma coisa?

-Agora não.

-Vou lá pegar pra mim. Você vem?

-Depois.

-Já tá de olho em alguma gatinha né?

-Mais ou menos.

-Isso aí. Já volto.

Enquanto ia ao local vi Mateus meio emburrado no canto, mas antes que fosse falar com ele, sinto meu braço sendo puxado, era Bia.

-Menina você me machuca e se machuca.

-Por que você saiu de perto de mim.

-Você esqueceu que foi dançar?

-Ah lembrei.

-Bia regula a bebida. Ainda não deu meia noite.

-Eu tô bem. É sério.

-Tá bom.

-Deixa eu falar com você. Você sabe que eu sempre fui louca por você, não é?

-Bia você sabe que não vai rolar.

-Eu sei, eu sei. É outra coisa.

-Então para de enrolar.

-Eu quero pegar o Matt -sussurrou no meu ouvido, eu dei uma gargalhada e ela me bateu.

-Para.

-Para você de rir de mim.

-Não é de você que eu tô rindo.

-Então é do quê?

-Nada. Faz um favor pra mim?

-O que é?

-Tá vendo aquele rapaz de costas pra gente?

-Tô, é o Matt, e daí?

-Vai lá e beija ele por favor.

-Sério que você não vai ficar com raiva?

-Por que ficaria?

-Orgulho ferido, sei lá.

Aproximei dela e disse em seu ouvido:

-Vai lá ser feliz.

Bia me agarrou e me deu um beijo no rosto. Percebi que Mateus tinha virado na hora e seu semblante era triste. Larguei Bia e a coloquei no caminho que deveria ir. Fiquei lá parado, esperando a cena se concretizar. Ela chegou a ele, passou o braço em seu pescoço e o beijou. "Deu certo. Isso." Pensei, comemorando o futuro casal.

Depois desse intervalo pude pegar meu drink e voltei para o jardim. Estava vazio. Imaginei que Léo tinha ido atrás da menina que tinha falado. Sentei no banco e fiquei imaginando como seria o mais novo casal. Torci e torço para que dê certo, os dois se gostam e merecem ser felizes. Algum tempo depois eu havia terminado meu drink e não tinha percebido, mas havia alguém do meu lado.

-Tá tudo bem Léo?

-Tá sim.

-Tem certeza, você tá com cara de quem estava chorando.

-Tá tudo bem.

-Vai me dizer que recebeu um toco.

Ele sorriu.

-Pior que sim, e faz tempo que tô recebendo.

-Sério?

-Uhum.

-Quem é a doida?

-Uma pessoa aí.

-Tem certeza que você falou pra ela que tá a fim? Galã do jeito que é, já devia ter passado o rodo.

-Só que não. O mister aqui é você -disse olhando em meus olhos-. Vou pegar uma bebida. Quer?

-Tô de boas.

Ele saiu e em seguida outra pessoa sentou-se.

-Hoje eu tô parecendo o Jô Soares.

-Quer que eu saia?

-Claro que não. Para de neurose pegador.

-Eu que sou?

-Fui eu quem pegou a Bia agora Mateus?

-O que foi aquilo?

-Nem precisei fazer nada.

-Será que vai dar certo?

-Só depende de você.

-Disso eu sei, tava falando de vocês dois.

-Nós dois quem?

-Você e o Léo?

-O QUE? O Léo nem é gay.

-Se é ou não é, eu não sei. Só sei que no dia que fui te visitar eu vi ele chorando lá na clínica.

-Peraí. Ele foi na clínica? Você foi na clínica? Que dia isso aconteceu? Tem certeza que você viu isso?

-No dia que você foi liberado eu fui lá, quando cheguei vi você beijando alguém e notei que o Léo tinha visto. Ele saiu mega triste de lá, parecia estar chorando.

-Por que você não me contou isso antes?

-Até então nós estávamos brigados, eu fui justamente te pedir desculpas.

-Caramba, que loucura.

-Pois é, acho que ele vem aí. Vou procurar a Bia.

-Vai lá.

Aquele lugar estava mais movimentado do que eu imaginei. Toda hora alguém ia pra lá e cada vez mais eu descobria as coisas. A Bia e o Mateus, o Léo, nem me lembrava de Leandro mais.

Saber do Léo me deixou curioso, na verdade despertou vários desejos. Ele me atraía, porém sempre evitei olhá-lo com segundas intenções. Não era apenas desejo que eu tinha nele, mas também um carinho enorme, por ele se preocupar comigo e também por eu ser, de uns tempos pra cá, mais próximo a ele. Sentia também vontade de cuidar dele, saber o que estava sentindo, consolá-lo, enfim, queria estar junto dele.

Léo voltou a dividir o banco comigo e enquanto bebia voltou a falar comigo:

-Tem certeza de que não quer uma dose?

-Já bebi. Quero ficar bem lúcido.

-Não sabe o que tá perdendo.

Pausa.

-Léo, você foi me visitar na clínica?

-Não. Eu estava internado.

-Mas o Mateus disse que te viu lá no dia que eu tive alta.

-É que...eu...eu... Fui lá, mas você já tinha saído.

Eu o abracei.

-Obrigado por ter ido me ver. Isso é muito importante pra mim -soltei-o e ele estava chorando-. O que aconteceu? Eu fiz alguma coisa?

-Não foi nada.

-Alguma coisa foi sim, me fala o que é.

-Não foi nada.

-Tudo bem, se você não quer contar.

-Eu quero falar e muito, mas não posso -disse abaixando a cabeça.

-Não pode ou está com medo? -falei buscando a resposta em seus olhos.

-Os dois.

-Me disseram uma vez que a gente só vence o medo quando consegue contá-lo pra alguém -peguei em sua mão.

Ele não disse nada.

-Eu não consigo.

-Você tem medo de eu te julgar?

-Não sei.

-Tem medo de eu te rejeitar?

-Talvez.

-Tem medo de eu me afastar?

-Sim.

-E se eu disser que não vou me afastar se você me dizer o que é?

-...

-E se eu disser que posso me aproximar se você me dizer?

-...-ele me encarou.

-E se eu disser que quero te beijar?

-...

Eu aproximei meu corpo do seu, ainda estávamos sentados no banco, e, lentamente fui achegando minha cabeça a sua, olhando sempre em seus olhos e visando seus lábios. Nada mais me importava naquele momento, queria apenas fazê-lo deixar fluir aquela cena. A respiração de Léo estava cada vez mais ofegante, então tratei de tranquilizá-lo com um toque sutil em seu rosto, alisando-o com meu polegar. Reparei também que seus olhos estavam marejados e combinados ao sorriso de seu rosto, me transmitiam a ideia de que esperava por isso há muito tempo, ao passo que denunciavam que ele talvez, não pudesse fazer aquilo. Senti medo nessa hora, mas não recuei.

Estava a centímetros de seus lábios quando sinto seu toque sutil, sereno, suave em meus lábios. Era seu dedo indicador. Ele percorreu boa parte da extensão de minha boca e parou exatamente no meio como se me impedisse de continuar. Lancei minha atenção que estava em seus movimentos de exploração para seus olhos que agora deixavam escapar algumas gotas de lágrimas. Fiquei sem entender sua atitude e buscava através de meu olhar uma resposta.

Léo chorava. Ele me impedia, mas chorava. Não era uma recusa agressiva, mas sim de alguém que quer, contudo não pode. Queria saber porque. No entanto, Léo não falava. Minha sensação de desprazer passou para preocupação quando via o sofrimento estampado em sua face. Não queria mais saber por que ele me recusou. Queria saber o porquê de seu choro.

-Aconteceu alguma coisa?

-Não.

-Léo, por favor, fala comigo. Eu estou ficando preocupado.

-Desculpa, eu não devia -disse se levantando, mas o segurei.

-Eu tô pouco me fudendo se você me deu um toco ou não. Eu quero saber o que você tem. Quero cuidar de você.

-Para, por favor.

-Não foi deixar você sair daqui assim -o abracei involuntariamente.

-Por que você tá fazendo isso? Eu acabei de te dar um fora.

-Não me importo. Só quero te deixar bem. O que aconteceu? É comigo? Alguém de feriu? Você tem medo dos pais?

Ele me olhou e disparou.

-Eu te amo Davi. Desde o primeiro semestre, quando você ainda namorava a Bia. Eu te amo que sou capaz de dar a minha alegria por você. Eu te amo, mas não posso ficar com você, por que...por que...

-Por que o quê? Você já tem alguém?

-Não é isso. Eu não vou te fazer feliz. Eu não posso.

-Mas isso sou eu quem tenho que decidir.

-Não vai dar certo.

-Como você sabe? -me aproximei outra vez.

-Você tem que ficar com aquele cara da clínica. Ele é o cara certo pra você.

-Eu não acho isso -ainda mais perto.

-Eu não me assumi.

-Eu também não -sem perder o foco.

-Eu não tenho nada.

-Nem eu.

-Eu não posso te oferecer nada.

-Pode sim, e já me disse o que -eu Fechei meus olhos a milímetros de seus lábios, já sentia o cheiro de sua boca, sua respiração, seu perfume se tornava mais forte no ambiente, e ele arremata.

-Eu vou morrer.

Choque. Abri meus olhos e só, nenhum outro músculo meu se moveu. Ele não estava brincando, a expressão de sua face me dizia isso. Eu não sabia o que fazer, não sabia o que dizer, não conseguia pensar em nada.

Como da primeira vez, Léo se levantou e foi-se caminhando para longe de mim. Não o impedi dessa vez. No terceiro passo, eu apenas disse:

-Espera.

Ele parou instantaneamente.

-Sou eu quem tenho que definir se você vai me fazer feliz ou não -completei.

-Não.

-Por que?

-Você não vai ser feliz ao lado de alguém que só te traz trabalho e não te garante um futuro.

Levantei-me e peguei em sua mão.

-O que você tem?

-Isso não vem ao caso.

-Eu quero cuidar de você -ele estava de costas para mim. Ainda com a mão entrelaçada a sua, pus a outra em seu ombro esquerdo-. Me deixa cuidar de você. Ficar com você.

-Não faz assim comigo.

-Deixa, você não disse que me ama? Você faria a pessoa que você ama infeliz por um capricho seu?

Ele se virou pra mim e me encarou.

-Só quero te proteger.

-De quem? Desse jeito você parece estar me abandonando.

-Eu não quero te fazer correr esse risco, eu não me perdoaria.

-Que risco? Abre o jogo comigo.

-Eu tenho AIDS. Era isso que você queria saber, eu sou aidético, condenado a...

Quando você não consegue vencer alguém una-se a ele, é o que dizem. Foi isso que eu fiz. Com minhas duas mãos em seu rosto eu o beijei. O encontro de nossos lábios foi forte, por eu ter agido para calar sua boca, mas na sequência tornoi-se calmo e apaixonado, deixando-nos acomodar aos poucos. Sua mão direita apalpou minha cintura, enquanto a esquerda ele colocou em minha nuca. Descobri sua boca até onde não pude mais, ou a falta de ar não permitiu. Terminei o beijo sorrindo e ele me acompanhou. Limpei as lágrimas que ainda rolavam sobre seu rosto e o disse:

-Você me ama?

-Sim.

-Você quer ficar comigo?

-Sim, mas..

-Fui direto, você quer ficar comigo? Sim ou não?

-Sim.

-Então eu quem tenho que decidir se aceito ou não, entendeu? Nunca mais faça isso, ouviu?

-Tá bom. Mas é perigoso.

-Só me dá mais vontade de te beijar, seu marrento.

-Por favor, não vai dar certo.

-Se você falar isso outra vez, eu juro que procuro a primeira pessoa aidética e me infecto, estamos entendidos? -abraçando-o e o encarando.

-Tudo bem general.

-Marrento, achei que ia ter que te amarrar num poste pra conseguir.

-Não sei como aguentei tanto tempo. Quem te disse que eu fui na clínica?

-História muito longa. Posso contar depois?

-Por que depois?

-Por que agora eu tô a fim de outra coisa.

-É, tipo o quê?

-Vem comigo -arrastei ele até um quarto, disfarçadamente, é claro, tranquei-nos lá e olhei em seus olhos-. Você é lindo, sabia?

-Eu ia falar a mesma coisa.

-Do que a gente tava falando mesmo?

-Acho que eu sei o que era.

Léo passou a mão em minha cintura e me deu um beijo de tirar o fôlego. Depois de vários minutos ficamos deitados na cama e ele ficou fazendo cafuné em mim. Eu comecei a rir e ele me questionou.

-O que foi?

-Eu que sou burro.

-Por que?

-Você deixou tantas vezes na cara que era eu e não percebi.

-Pois é.

Depois de uma pausa eu falei:

-O André sabe de você?

-O André? É uma passiva louca.

-Credo que amor.

-Ele tá sendo como um irmão mais velho pra mim.

-Ainda bem que é irmão, por que sou ciumento. Brincadeira.

-Falando nele, ele que você é legal, só por causa do seu elogio pelo carro.

-Kkkkkkk

-Ele sempre tá certo. Sabia que ele quem me incentivou a te procurar?

-Sério? Ele tem bom gosto.

-Metido -riu e meu deu um safanão.

-Ai, viado -começou a tocar música romântica -. Vamos dançar?

-Sério?

-Uhum. Vem, tem ninguém aqui -levantei e o puxei.

-Tá bom.

Dançamos agarradinhos um aos outro e ele me beijou calmamente durante a dança. Estava amando aquela festa. Não precisava sair e beber, esfregar no meio da multidão, me drogar, nada disso era necessário. Apenas ficar ao lado daquele rapaz apaixonante já valia a pena. Queria fazê-lo feliz, sabia que ele me faria feliz. Foda-se o tempo que o teria, só queria curtir cada momento com ele, cuidar dele, estar com ele, brincar, enfim. E eu faria isso. Era uma promessa.

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Amado, Vanessa da Matta.

Comentários

Há 3 comentários.

Por jpli em 2015-01-04 22:59:15
ameiii ele tem q ficar com o leo
Por Angellix em 2014-11-19 15:06:04
Querido escritor da noite, eu adorei o capitulo de hj, lindo, amei o Davi e o Léo juntos, apesar de tbm gostar do Leandro. Não precisa agradecer, eu votei c muito carinho pq amoooooo seu conto, fiquei feliz q tenha ficado feliz ^^ Opa vamos marcar um jogo sim kkkkk Bjaum se cuida
Por Anderson P em 2014-11-19 04:12:35
Gostei muito desse capitulo finalmente, o Davi e o Léo estão juntos.