Capítulo 10

Conto de escritor da noite como (Seguir)

Parte da série Promessa

Olá galera. Muito obrigado pelos comentários e por acompanharem.

Anderson P.: sério, que legal estar conseguindo passar o queria, a emoção. que goste desse.

Fran: obrigado pelo comentário, vou fazendo o possível. E já que pediu: está aí Espero mais um.

Leopinheiro: obrigado pelo comentário, espero agradá-lo de novo.

Hugo: outro que deveria escrever! Tem ideia pra caramba kkkkk, que tal realizar seu pedido? ... Agora kkkk

A primeira parte do capítulo de hoje vai ser uma finalização do último, pq eu quis parar numa parte que chamasse atenção e que permitisse continuação.

A história vai entrar numa nova fase, será que ela vai ser depressiva? Só lendo pra saber.

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[Davi]

Eu estava viajando em meus pensamentos e agradecendo Thiago por tudo que ele tinha me feito e ainda pedindo desculpas por desconfiar dele. Analisei todo o quarto novamente. Estava curtindo meu presente. Nem me dei conta que o pôr-do-sol se aproximava.

Depois de chorar e sorrir, dançar e brincar, pular e me jogar na cama, eu parei para descansar. Fiquei deitado na cama com os braços abertos e o cabelo completamente bagunçado reparando o desenho do teto. Dois galhos enormes de duas árvores, desenhadas nas extremidades, encostavam suas pontas, ou me faziam acreditar nisso.

Fiquei naquela posição por um bom tempo, em seguida, me sentei na cama e fiquei encarando o por-do-sol que se confundia com o do lado de fora da janela. Meus olhos desviaram-se para o chão e avistei os bilhetes e a pasta. Desci da cama e os peguei. Voltei ae deitar no móvel, dessa vez de bruços para descobrir o que havia nos pertences.

Abri primeira a pasta e nela continham várias fotos minhas, a maioria fazendo caras e bocas, pelo fato de ele nunca me deixar tirar foto com ele. Em algumas, eu estava dormindo. Outras ele estava deitado comigo, me fazendo carícias, ou sozinho, fazendo poses ridículas -ri nesse momento-, sério, sedutor, gran fino, brincalhão, atirado, bravo, carente, amoroso, pidão, apaixonante... Todas selfies. Na última página havia um espaço em branco com um enorme coração no meio e um bilhetinho desse de anotações escrito: "esse espaço é para uma foto nossa se beijando, não era o que você queria?"Respirei fundo e consegui evitar o choro.

-Só você mesmo Thiago.

Direcionei meu olhar às cartas que ele tinha me deixado e abri a primeira.

Era um cartão de feliz aniversário, com os dizeres:

" Feliz aniversário, não tive tempo de te comprar nada, já que você não me lembrou da data e inventou de fazer aniversário no domingo. Brincadeira. Te espero com um presente de verdade no nosso esconderijo."

Imaginei que aquele cartão fosse para minha casa e que era o início da surpresa que eu havia acabado de descobrir. Voltei minhas atenções para o segundo e o abri.

"Pensou que seria apenas um bilhete bobo e uma intensa noite de foda? Poderia ser só isso né? Meu "presentão" é o bastante pra você, fala a verdade?... -ri- O que achou do que eu fiz pra você? Tudo aqui representa você. Na verdade, nós dois, mas você não liga não é? Vou começar do banheiro: eu fiz em formato de cinema por que é o que você adora e o que eu mais te perturbo, e nos banheiros daqui, eu nunca te deixei tomar banho em paz, então achei que tinha tudo a ver. Agora, o quarto: a noite e dia, o sol e a lua, somos nós, dois caras completamente diferentes, mas que juntos se tornam um só. E é assim que quero ser com você, um só sentimento, um só amor, pra sempre, como a lua e o sol, que sempre temos certeza que estarão ali, mas não quero estar separado de você, como eles estão, quero ser um eterno eclipse, quando eles se encontram e dançam no céu, assim como os galhos que fiz no teto - me viro de barriga pra cima e continuo-. Elas mesmo separadas e ao longe e sem a condição de se moverem se esforçam para se unirem, nem que seja por uma pontinha de nada. Mas um toque pra mim não é o suficiente, quero me misturar a você, ser uma aquarela de cores, refletir toda a alegria que você me traz quando está comigo. Quero brilhar ao seu lado, igual aos astros que aí estão. Quero te fazer feliz, acordar todas as manhãs e olhar em seus olhos, ajeitar seu cabelo, te fazer cócegas, morder sua orelha, beijar sua boca carnuda e até mesmo o ridículo beijo de esquimó. Não quero apenas nós dois nessa pintura, mas quero nós de carne e osso juntos, seja aqui ou onde for. Quero ser somente seu, e que você seja somente meu. Não consigo mais fazer nada, planejar nada que não inclua você, sem você eu não vejo futuro pra mim, porque eu te amo. Amo estar ao seu lado, amo acordar e dormir com você. Amo brincar com você. Amo assustar você. Amo cozinhar pra você. Amo te atrapalhar ver TV. Amo fazer você desconectar do mundo e entrar no meu. Amo sua preocupação comigo, mesmo que não fale. Amo seu jeito de ser. Amo seu passar a noite toda fazendo loucuras com você. Amo seu cabelo. Amo seus olhos. Amo seus lábios. Amo sua orelha, que eu massacro. Amo seu corpo inteiro. Amo sua alma. Amo você. Quer namorar comigo? P.s.: diz que sim ou vou fuzilar o quarto inteiro. Te amo muito, foi demorado descobrir isso, mas quero viver ao seu lado pra sempre. Aceita ou não? "

Não sabia se ria ou chorava ao ler aquilo tudo. Na dúvida, fiz os dois.

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[Dois dias depois]

Eu estava bem, meu consciente estava bem, todavia, meu corpo estava sentindo falta de algo. Eu comecei a ficar nervoso, tomei alguns calmantes, mas nada adiantou.

Não conseguia dormir, fui comer. Nada da vontade passar. Tomei um banho, mas ela aumentou. Bia com minha cabeça na parede, fazia o possível pra esquecer a necessidade que passei a ter, mas estava difícil.

Fui ficando cada vez mais nervoso, mais e mais. Até que perdi o controle. Não era mais Davi quem estava agindo e sim, um ser sedento por aquela substância desgraçada a quem havia sido apresentado. Desarrumei meu quarto a procura dela. Gavetas ao chão, roupas, enfim, acabei com tudo que via pela frente tentando encontrar dinheiro. Achei em uma das gavetas, depois de desorganizá-la por completo.

Saí de casa sem rumo, minha mãe ainda estava no trabalho, ou seja, não houve empecilho, atrás daquele veneno maldito. Voltei ao mesmo beco onde fui apresentado à droga e paguei por mais uma dose. Não havia mais o que eu queria, meu corpo estava delirando de vontade, então aceitei o convite do vendedor que me apresentou uma substância mais forte.

Usei mais de uma vez e ainda levei pra depois. Saí de lá e fui para o centro. Andei pela calçada da cidade completamente sujo e moribundo, sem noção da vida, sem vida, eu era apenas um zumbi da vida real.

Parecia perdido, mas sabia bem onde queria estar, em qualquer lugar longe de casa, longe da família, um lugar longe dos amigos e dos problemas, onde eu pudesse extravazar sem me preocupar com as consequências porque sabia que o efeito me faria não senti-las.

Na verdade, eu fazia isso na expectativa de ver Thiago novamente, estar com ele novamente. Sabia que no auge do êxtase ele apareceria. E que se eu estivesse correndo perigo ele me falaria. Era o único modo de manter contato com ele, nem que fosse completamente fora da normalidade, arriscado demais, eu precisava desse contato. As consequências que me punam depois.

Depois de tanto andar eu fiquei cansado. Deitei-me na calçada de uma loja de roupas e reclamei o não aparecimento de Thiago pra mim. "Não foi o suficiente" pensei. Procurei no bolso e preparei mais um dose. Não demorei muito, estava pegando a prática.

Peguei um pedaço de papel que estava no chão e o coloquei próximo a mim. Coloquei o pó socado em cima dele e ajeitei meu corpo para cheirá-lo. Nesse instante, de repente, uma forte rajada de vente bateu exatamente sobre a folha e fez todo o conteúdo que ela continha cair no chão.

-Porra.

Peguei mais um pacote e fiz o mesmo processo. Enquanto o arrumava, estava de cocada -agachado-, passava um vento calmo e sussurrava em meu ouvido:

-"Quando você vai perceber que não vou te deixar estragar sua vida?"

Como se fosse um animal, talvez um homem pré-histórico, eu bati no vento com uma das mãos e voltei a minha atividade. O vento aumentou de força descomunalmente, dificultando toda a minha movimentação. Todavia, consegui colocar o pó no papel.

Posicionei-me para efetuar o uso e, quase que como um relâmpago, surge um carro e passa numa poça atirando a água em mim e molhando o papel. Não sei se era ilusão, efeito da droga, mas eu ouvia risadas do vento.

Levantei-me e comecei a gritar com o nada.

-ME DEIXA EM PAZ. A VIDA É MINHA, FAÇO O QUE EU QUISER.

Eu não tinha mais nada em meu bolso. Mas dentro de mim havia uma força enorme crescendo: a raiva. Descontroladamente eu comecei a quebrar as lixeiras que via, chutar vidros das lojas, atear pedras nelas, espalhar lixo pelas ruas, fazia tudo para descontar a falta da droga. Em meu consciente, eu acreditava que com ela eu encontraria Thiago, talvez fosse verdade, mas o preço pra descobrir era muito alto: minha vida.

Cansado de tanta arruaça, eu me deitei em dos bancos de uma praça e dormi.

Acordei e estava no casarão. Espantei-me de ter chegado lá. Não me lembrava de ter ido ali na noite passada. Eu estava no quarto recém descoberto olhando para a parede da janela. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto ao ver a mensagem e a nossa imagem na parede.

De repente, a porta do quarto se abre, viro meu corpo bruscamente, desconcentrando da pintura ao lado e foco na pessoa que estava na porta. Era Thiago. Ele tinha um largo sorriso em seu rosto e vinha em minha direção com uma bandeja de comida e uma toalha que parecia estar molhada sobre os ombros. Eu estava com o corpo enroscado e assim continuei, não acreditando no que se passava em minha frente.

Thiago colocou a bandeja sobre a escrivaninha e virou-se pra mim.

-Que trabalheira você tá me dando hein?

-É você mesmo?

-Quem mais seria?

-Achei que não tinha sido suficiente.

-O quê?

-A droga.

Sua expressão mudou na hora.

-Eu devia te bater com essa toalha pra você aprender -esse era o Thiago que eu conhecia, ele se sentou na cama-. Deita direito.

Eu o fiz.

-Era o único modo de ver você outra vez. Você não faz ideia de como sinto sua falta. Eu não consigo mais fazer nada.

Ele cuidadosamente passou o pano molhado em meus ferimentos e falou comigo.

-Olha em meus olhos -eu olhei-. Agora visualiza esse quarto -o fiz.

- O que isso tem a ver?

-Quanto tempo pude curti-lo com você? Quantas vezes pude me declarar pra você? Quantas fotos tenho junto a você? Nenhuma. Foi esse o preço que eu paguei por estar nesse mundo. É isso que você quer pra ti?

-Eu quero estar com você, nem que isso me custe a vida. Quero você, quero ver você. Falar com você.

-Não precisa se machucar pra isso. Eu sempre estarei aqui -ele passa a mão em meu peito, sinto acelerar meu coração-. Eu nunca me perdoaria se você morresse por minha causa.

-Mas isso não é uma escolha sua.

-É uma escolha nossa. Davi eu te amo demais pra deixar você estragar sua vida.

-Não é uma vida se não tem você.

Ele segura em meu queixo, sem agressividade, olha em meus olhos e diz:

-Eu sempre estarei com você, não importa onde você esteja, o que faça, mesmo que seja um sexo violento kkkk, eu sempre estarei com você. Aqui, em seus pensamentos, e aqui, em seus sentimentos. Lembra do filme do Homem aranha?

-Lembro.

-A Gwen morreu, o Peter ficou abalado por uns tempos, mas ele percebeu que o mundo precisava dele. O seu mundo precisa de você. Sua mãe, seus amigos, minha mãe, enfim, todos eles. E onde você vai estar quando eles te chamarem? Num banco de praça drogado? Se cuida por favor! Seja um excelente rapaz, cuide de nossas mães, termine a sua faculdade, seja um ótimo profissional. Se não for por você, faça isso por mim, pelo futuro que nunca tive. Ok?

Estávamos os dois em lágrimas.

-Ok.

-Me promete?

-Prometo. Mas como te vejo novamente?

-É só ir conversar com um vidente -ele riu.

-Não tem graça.

-Eu sempre estarei em seus sonhos.

-Eu te amo.

-Não mais do que eu. Promete que vai se cuidar? E que se a vontade voltar vai se tratar?

-Só se você prometer nunca desaparecer.

-Dedinho mindinho?

-Dedinho mindinho.

-Volte a dormir, vou preparar seu banho.

Ele me deu um selinho e foi ao banheiro, eu me virei ao lado e fechei meus olhos. Uma sacudida me fez dar um salto, não sei estava mais na casa de Thiago, mas sim num carro. Que carro era esse?

-Desculpa Davi. Essas estradas são horríveis.

-Onde eu estou?

-Na BR.

-Desculpa, pergunta errada. Como me trouxe pra cá?

-Tava fazendo ronda pela cidade, e te vi deitado na calçada.

-Fazendo o quê?

-Andando, vindo do trabalho.

- O que você faz?

-Mexo com segurança. E você? Por que estava dormindo num banco de praça?

Fiquei calado, com vergonha.

-Desculpa pela indiscrição.

-Não tem problema Leandro.

-Você deu sorte que eu te vi lá, imagina se fosse a polícia.

-É.

-Que tal a gente mudar a conversa? Como foi que você conheceu o Thiago?

-Numa balada.

-Sério? Nunca imaginei ele em balada.

-Pois é. Pra onde estamos indo?

-Vou te levar pra casa dele, algum problema?

-Não.

-Por que você está tão quieto? Não precisa ter vergonha, eu não ligo se você era o ficante do meu amigo, ok?

-Tudo bem. Obrigado. Estou um pouco cansado, só isso.

-Ok. Vou te deixar quieto.

Eu só tive tempo de fechar os olhos e já caí no sono. Quando acordei, estava na cama do quarto novo mais uma vez, mas esta era real.

-Quem me trouxe pra cá?

Leandro entra no quarto.

-Espero que não se importe por eu ter te trazido pra cá.

-Obrigado -me sentei na cama.

-Fiz alguns sanduíches pra você.

-Não precisava.

-Acho que precisava sim. Vai tomar banho agora ou depois?

-Eu estou com fome.

-Mentiroso -ele disse rindo- Quer ducha ou banheira?

-Acho que me afogaria na banheira.

-Certo. Vou lá pra fora, te dar privacidade.

Ele foi até a porta.

-Não precisa ir. Quero dizer, tem muito sanduba aqui, não vou tomar banho agora.

-Ok -falou voltando.

-Você não vai crescer mais.

-Copiado general -sentou-se na cama-. Você nem me falou o que achou daqui.

-Naquele dia eu tinha que ir pra casa. Eu adorei. Não poderia ter presente melhor. O que você pensou quando viu o quarto?

-Sinceramente? Pensei em como eu era burro por não ter percebido. E um péssimo amigo por não o ajudar na hora que mais precisava.

-Aposto que ele te adorava como amigo.

-Espero que sim.

-Como descobriu essa casa?

-Estava no testamento -verdade, foi a desculpa pra qlqr pergunta- e estava em seu nome, o que me fez te perguntar quando te vi.

-Entendi. Ele a deixou pra mim?

-Sim. Vocês se gostavam muito não é?

-Você não faz ideia.

-Acho que tenho uma noção- falou olhando pro quarto.

-Pode ser.

O celular de Leandro tocou e ele saiu pra atender, eu fui tomar banho.

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[Leandro]

-Oi amor.

-Onde você tá? Tô ficando preocupada.

-Estou no batalhão. Tive que realizar uma atividade de última hora.

-Agora?

-Uhum.

-Ok né. Vou me contentar com o travesseiro.

-Amanhã eu o compenso.

-E vai mesmo.

-Adoro quando você fala brava comigo.

-Só você -riu- bom trabalho. Te amo.

-Também.

Eu me senti mal por menti pra ela outra vez, mas era preciso. Aliás, não era só pra ela que eu menti. Minha corporação não fazia ideia que eu estava acobertando uma das provas e ainda o namorado de Thiago, mas eu não pensava em voltar atrás, estava cumprindo minha promessa.

Retornei ao quarto e não vi Davi. Escutei o barulho da água do chuveiro e fui buscar uma toalha pra ele. Aproveitei e peguei algumas peças de roupas pra que ele vestisse. Voltei ao quarto e me deparei com Davi completamente nu em minha frente.

-Desculpa Davi, desculpa. Deveria ter batido na porta antes de entrar.

-Só joga a toalha, por favor -falou rindo.

-Desculpa -joguei-. Vou sair.

-Relaxa, eu me troco no banheiro. Pode abrir os olhos.

-Que gafe.

-Calma Leandro, eu é quem estava pelado.

-Desculpa.

-Tudo bem. Me passa a roupa.

-Ah tá.

-Obrigado- foi se trocar.

Eu me sentei na cama. Davi voltou e sentou também.

-Você vai dormir aqui? -me questionou.

-Acho que sim. Quer dizer, não nesse quarto .

-Eu entendi.

-Acho que já vou, tudo bem aí?

-Tá sim.

-Vou indo, boa noite.

-Boa noite, obrigado por tudo.

Saí. Deitei num quarto próximo, me despi ficando apenas de cueca e dormi.

Algumas horas depois acordo assustado ao som de gritos e saio correndo na direção do quarto de Davi. Entrei sem bater de novo e analisei a cena. Ele estava tendo pesadelos e não era dos mais simples.

Por instinto eu corri a sua cama, me deitei ao seu lado e o abracei, na tentativa de o acalmar. Fiquei assim por algum tempo até que ele melhorou. Confesso que não queria mais soltá-lo, alguma força dentro de mim me atraía para seu corpo. Aos poucos ele foi acordando e quando percebeu minha presença se assustou e desvencilhou-se de mim.

-Desculpa, você estava se debatendo e a única maneira de fazê-lo tranquilizar foi te abraçando.

-Obrigado -foi tudo que ele disse voltando a me abraçar- . Eu estou com medo de morrer.

-Calma, calma. Por que você está com medo?

-Eu estou acabando com minha vida. Eu preciso de ajuda, mas ninguém pode me ajudar, o único que podia não está mais aqui.

Eu estava acariciando seus cabelos, enquanto ele mantinha sua cabeça entre meu peito e meu ombro, choramingando.

-Ei, ei, isso não é verdade. Eu estou aqui. Eu vou te ajudar, tá bom? Pode contar comigo. Você vai sair dessa.

-Obrigado.

-Agora dorme, vou ficar aqui até você conseguir dormir.

Ele se deitou de frente pra mim e eu o fiz dormir. Velei seu sono até o meu chegar, cobri seu corpo e dei um beijo em sua testa. Não consegui ir pra minha cama, algo me fazia querer estar perto dele e nunca mais sair.

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Desculpa a demora, meus créditos acabaram e só pus agora. Me falem do tamanho do conto. Música: Cartas pra Você (nome de um livro que estou fazendo)- NX zero. "E agora o que me resta uuuuu, escrever essa carta. Preciso de você. Preciso de você essa noite". Bjocas.

Comentários

Há 3 comentários.

Por Anderson P em 2014-10-27 22:24:17
O conto ta cada dia melhor.
Por O tall em 2014-10-27 17:26:24
Oyyy tomara q dé certo entre esses dois.bjão
Por fran em 2014-10-27 14:19:40
indo. será que que vai rolar? muito ansioso para o proximo. bjao abraços