2ª Temporada- capítulo 3

Conto de escritor da noite como (Seguir)

Parte da série Promessa

Oi meus amores, hoje vou começar de um jeito diferente kkkk

Nick: muito obrigado pelo comentário. Na hora que eu fui escrever, eu entrei em desespero kkkkkkk, mas vamos ver se o Léo consegue superar isso.

Hugo: Obrigado pelo comentário, o problema do Léo é simples, mas complicado. Culpa. Remorso. É difícil lidar com isso, mas vamos ver o que acontece.

Ryan: valeu pelo comentário Ryan. Léo precisa sofrer um pouco.kkkkkkk faço isso pro seu bem, pq aí vc vai poder se aproximar melhor, como um amigo, sei lá e depois pegar de vez kkkkkk brincadeira... Ou não. Espero que curta mais esse.

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[Quando eu era o seu homem] When I was your man

A mesma cama, mas parece um pouco maior agora

Nossa canção no rádio, mas ela não soa como antes

Quando nossos amigos falam sobre você

Tudo o que isso faz é me arruinar

Porque meu coração se parte um pouco

Quando ouço o seu nome

E tudo soa como uh, uh, uh, uh, uh

Jovem demais, tolo demais para perceber

Que eu deveria ter lhe comprado flores e segurado sua mão

Deveria ter te dado as minhas horas quando tive a chance

Ter levado você a todas as festas

Porque tudo o que queria era dançar

Agora minha garota está dançando, mas está dançando

Com outro homem

Meu orgulho, meu ego

Minhas necessidades e meu jeito egoísta

Fizeram uma mulher boa e forte como você

Sair da minha vida

Agora nunca, nunca conseguirei limpar

A bagunça em que me meti

E me assombra sempre que fecho meus olhos

Tudo isso soa como uh, uh, uh, uh, uh

Jovem demais, tolo demais para perceber

Que eu deveria ter lhe comprado flores e segurado sua mão

Deveria ter te dado as minhas horas quando tive a chance

Ter levado você a todas as festas

Porque tudo o que queria era dançar

Agora minha garota está dançando, mas está dançando

Com outro homem

Apesar de doer

Serei o primeiro a dizer que eu estava errado

Oh, sei que provavelmente estou muito atrasado

Para tentar me desculpar pelos meus erros

Mas eu só quero que você saiba

Espero que ele lhe compre flores, que ele segure sua mão

Que lhe dê todas as suas horas quando tiver a chance

Que leve você a todas as festas porque eu me lembro

De quanto você amava dançar

Que faça todas as coisas que eu deveria ter feito

Quando eu era o seu homem

Que faça todas as coisas que eu deveria ter feito

Quando eu era o seu homem

[Léo]

Eu tive alta dois dias depois. A primeira coisa que fiz quando saí do quarto, foi procurar a sala onde Davi estava internado. Andei pelo hospital, procurando a área das UTI's, perguntei para várias pessoas que passavam pelos corredores e consegui achar o local. Para meu desespero, fui barrado na portaria. O horário de visitas já havia passado. Tive que me contentar em pensar no melhor pra ele. Eu amo Davi. Eu tenho que ajudá-lo a sair dessa, nem que seja em pensamento.

Fui pra casa e André me ajudou a descansar. Na verdade, ele me tratou como se fosse um bebê. Eu tinha medo de quando tudo melhorasse, imaginava que André me pegaria de noite pelo pescoço e me atiraria pela janela.

-Ei tenho seguro, não se preocupe. -falou olhando pra mim com a cara mais sorridente possível. Tava meio demoníaca.

-Puta que pariu. Velho, você não é de Deus. Tem cabimento não descobrir o que eu penso. -falei demonstrando minha cara de medo.

-Seria mais difícil se você não deixasse tão na cara o que está pensando.

-O que?

-Acho que até o tal de Leandro acha isso. Por isso te provoca.

-Será? -dei uma pausa e pensei- Você tem razão. Sabe que no dia seguinte, no hospital, ele foi muito atencioso comigo.

-Sério?

-Sim. Ele conversou um bom tempo comigo lá.

-Pelo menos ele não quer te matar não é.

-Isso é um bom começo. -eu disse sem certeza nas minhas palavras.

-É bom sim. Tá caro morrer hoje. -ele riu, eu também. Ficamos calados por um tempo e ele, agora sério, falou- Tem certeza do que você vai fazer?

Eu demorei um pouco pra entender, sou lento assumido. Mas ainda o respondi.

-Você sabe que é o mais certo a se fazer.

-Acho que o certo a se fazer é aquilo que vai deixar os dois felizes.

-Como eu vou fazê-lo feliz se só olhar pro rosto dele eu me sinto impotente?

-Léo, você salvou a vida dele.

-Como? Você tá doido André? Eu deixei ele preso no carro, de cabeça pra baixo, machucado, como você pode dizer que eu salvei ele?

-...

-Como?

-...

-Como? Só me dê uma resposta. Uma que eu possa acreditar.

-...

-Me deixa descansar um pouco. -falei passando a mão sobre seu rosto- Obrigado por tudo.

-Por nada. Nós vamos dar um jeito nisso, viu?

-Só quero dormir.

-Tá bom. Descanse bem. -ele fechou a porta e eu voltei para minha depressão.

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[Mateus][Na noite do acidente]

Eu e Bia estávamos sentados no sofá de sua casa assistindo TV. Ela estava com a cabeça escorada ao meu ombro, com os pés encolhidos sobre o sofá e com uma de suas mãos entrelaçada a minha. Sua mãe estava na sala e seu pai estava preparando a sobremesa. Eles eram muito agradáveis. A filha teve a quem puxar.

Naquela noite eu estava muito trêmulo. Eu iria pedir Bia em namoro, o pai dela sabia, por que eu tive a coragem de pedi-lo no dia anterior. Meu medo era ser rejeitado por ela. Eu definharia se isso acontecesse. Tanta coisa aconteceu pra eu pudesse finalmente ficar junto com ela e esse pedido poderia simplesmente estragar tudo. Não queria apressar nada com ela, mas também queria espalhar aos quatro ventos que ela era minha. Que a Bia era minha namorada. Será que ela entenderia?

Era oito ou oitenta. Na verdade era tudo ou nada. Zero ou mil. Se ela aceitasse na boa, seria perfeito. Se ela aceitasse meio que pra eu não me entristecer, seria um erro, ela seria infeliz e eu não me perdoaria. Se ela não aceitasse, mas não se assustasse, nossa relação seguiria bem, não as mil maravilhas, mas eu superaria. Mas se ela, se assustasse, eu a perderia. Diziam que eu tinha 50% de chance de me dar bem ou não. Mas na verdade, eu tinha a insegurança dentro dos 50% por cento e um puta medo na metade negativa. Minhas pernas se agitavam ainda mais ao pensar nisso. Bia observou e tocou minha coxa. Seu toque me acalmava. Eu parei de me mover e a olhei como um mero Shakespeare apaixonado. Ela me encarou e em seus olhos, pude notar seus sentimentos por mim. Isso me dava forças.

-Tudo bem Matt? Tá preocupado com algo?

-Não, tá tudo bem.

-Tem certeza? Você tá todo suado, além de não parar de mexer a perna um minuto. Tá parecendo que tá fazendo uma prova de Cálculo kkkkkkkk.

-Antes fosse -pensei comigo.

Continuamos sentados por um tempo, até irmos experimentar a sobremesa que o pai da Bia estava preparando. Ele fez nada menos que petit gateu (acho que é assim q escreve kkkkk), comemos e depois eu e Bia fomos para o quarto. Enquanto ela ajeitava a cama eu estava vidrado num porta-retratos que tinha no quarto dela. A foto que ele continha era a dela. Bia estava linda na foto. Espetacular. De repente, sinto dois braços de cruzarem em minhas costas e percorrerem meu corpo até se unirem em meu peito. Fecho os olhos e sinto uma boca beijando minhas costas e subindo até minha nuca. Eu não queria perder aquilo. Ela tinha que ser minha pra sempre. Virei-me para ela e a beijei suavemente. Bia correspondia se entregando cada vez mais. Ao fim do beijo, ela me olha e diz:

-Por que você tá tão nervoso. Até seus lábios tremiam durante o beijo.

-Bia, eu quero te falar. Mas tenho medo de estragar tudo.

-O que você poderia dizer que estragaria?

-Eu não sei. Não quero ser apressado.

-Tenta a sorte então. Quem sabe você não se surpreende? Quem sabe não fique melhor?

Aquelas palavras me abriram um enorme sorriso e uma confiança extrema. Eu a beijei novamente, olhei em seus olhos e a beijei de novo. Era viciante essa moca. Controlei a ansiedade e a vontade de me matar, além da vontade de beijar aqueles lábios perfeitos novamente e direcionei minhas mãos ao bolso traseiro da calça para retirar pequenas alianças que comprei pra nós dois. Não era nada demais, apenas uma forma de declarar meu amor por ela e de nossa união. Já estava com a caixinha em minha mão, que a retirava do bolso ao passo que abria um sorriso num rosto como nunca antes havia dado e via Bia se contorcer de curiosidade em minha frente.

-O que você está pegando.

-Calma, você já vai ver.

-Anda logo, eu to ansiosa.

-Calma bb. Olha só, não é nada comparado ao que você merece, mas é de coração e eu queria que simboli...-fui cortado pelo celular que gritou. Sim, ele gritou. Parecia que um padre estava falando "que fale agora ou cale-se para sempre " e um sujeito aparece.

-Deixa eu atender Matt, é a dona Angélica.

-Tudo bem -disse guardando a caixinha.

-Não é possível. Eu já tô indo pra lá. Tá bom. Vai ficar tudo bem. Calma. Vai dar tudo certo.

-O que houve?

-A gente tem que ir pro hospital agora. O Davi tá internado. -dizia ela aos prantos.

-O que?

-Vamos logo. Ele não pode morrer. Não pode.

Aquelas palavras me mataram. Será que Bia ainda amava Davi? Será que eu era um engano pra ela? O que teria acontecido com Davi? As únicas coisas que pude fazer foram guardar a caixinha, abraçá-la e a levar ao hospital. Eu amava Bia. Sabia disso por que começava a sofrer. Não queria perdê-la, mas me questionava se algum dia a tive.

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[Um dia após o acidente] [Léo]

Como era massacrante ver meu amor deitado naquela maca, sem esboçar qualquer reação. Sentia vontade de atravessar a parede de vidro e o trazer pra realidade à força. Queria poder tocar seus cabelos, beijar sua testa, cuidar dele. Mas Davi estava ainda em processo de recuperação da cirurgia e dos ferimentos, qualquer aproximação seria um risco e eu não me perdoaria se causasse mais sofrimento ao amor da minha vida. Eu apenas suplicava que ele suportasse essa peleja.

Mais um dia se passou e Davi continuava em coma e seu quadro era instável. A mãe dele passava horas e mais horas no hospital e eu evitava ao máximo encontrá-la. Seria um momento bem desagradável, provavelmente trocaríamos acusações e não seria saudável. O momento era de unir forças e passar uma boa energia para o Davi. Mesmo que cada um de um lado.

Mais três dias se passaram e foi permitida a visita da mãe dele. Dona Angélica estava muito abalada, resolveu não ir. Segundo ela queria estar forte para poder ajudar o filho a superar essa situação. Bia foi em seu lugar. Subiu uma raiva em mim naquele momento. Ela sabia que eu não saía do hospital e escolheu a Bia, justo a ex namorada. Não estava sentindo ciúmes, mas eu sabia das intenções dela de longe.

Angélica saiu da recepção e eu pude me aproximar. Da parede de vidro que dava pra ver Bia chorosa, falando com Davi, eue juntei a Mateus e Leandro, que não saía de lá desde o dia do acidente.

-Oi Léo- disse Mateus.

-Oi Theu.

-Já teve alta?

-Ontem à tarde.

-Que bom. Davi vai precisar muito de você.

-Eu sei. Faço qualquer coisa por ele.

-Ele vai sair dessa, você vai ver.

-Assim espero.

-Vou comprar um café, quer algo?

-Não, valeu.

-Nada, falou -disse saindo, tocando de leve meu ombro.

-Não sei o que seria dele se você não tivesse aparecido -disse encarando o quarto de Davi.

-Não fala bobagem -respondeu sem me olhar.

-Eu gostaria de dizer uma coisa. Quando Davi acordar, eu vou desaparecer da vida dele. Pelo menos ele vai estar em mãos de alguém que saiba cuidar dele. Ele precisa de alguém assim, que cuide dele.

-Por que você está me falando isso?

-Por que você provou que o ama e que é o homem certo pra ele. Cuida dele direitinho -disse, olhei-o e saí. Entrei no primeiro banheiro que achei, tranquei o closet e chorei.

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[Bia]

-Oi meu amor. Saudades de você. Parabéns pelo avanço que você tá tendo meu lindo. Luta só mais um pouquinho pela gente. -faz carinho nos cabelos dele- Nem preciso dizer que sua companhia faz uma falta não é? Ah, sua mãe falou que virá te ver em breve. Ela quer estar bem forte pra te tirar dessa barra. Dona Angelica é uma mulher de fibra! Assim como o filho. -pausa, Bia abaixa a cabeça, circula o quarto e volta até ele- Tá sendo difícil aguentar sua ausência sabia? Faculdade à mil e você procurando desculpas pra não ir? É meu amor. Brincadeira. -fecha o sorriso e olha os dois na parede do lado de fora- Davi, o Léo, o Leandro e sua mãe fazem campanha de quem mais vela seu sono. O Matt foi dar uma rodada pela lanchonete. Ah, eu acho que ele vai me pedir em namoro. Eu gostei da ideia, ele me faz muito feliz, não como você fazia, mas eu me sinto muito bem ao lado dele. Sei lá, acho que eu estou me apaixonando. Doido isso não é?

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[Matt]

Depois de lanchar, eu fui ao banheiro lavar as mãos e escutei um choro baixo vindo de uma das cabines. A pessoa que estava lá dentro saiu e logo reconheci.

-Tudo bem Léo?

-Não sei o que eu vou fazer sem ele.

-O que? Ei Léo, não pensa assim, o Davi vai se recuperar. Tenho certeza disso.

Ele me contou a história, meio confusa, provavelmente tinha uma outra parte, mas resolvi não insistir.

-Sabe na noite do acidente? -eu falei o encarando olho a olho- Davi estava bem mal por vocês dois estarem brigados. Ele disse que te amava e tudo o que queria era estar com você, mas não naquele clima chato. Agora eu te pergunto, é justo você fazer ele sofrer? Eu tenho certeza que você o ama. Não desista dele, por favor. Davi te ama Léo, você ama ele -disse e o abracei- Bom, agora deixa eu ir, por que a Bia deve ter saído de lá já. Pensa no que te falei.

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[Léo]

Enxuguei minhas lágrimas e subi para a sala de recepção pensando. O que seria melhor para mim? O que seria melhor para Davi? Será que daríamos certo? E se algo parecido acontecesse?

Eram tantas as questões que fui buscar as respostas naquele rosto lindo. Voltei para a parede de vidro.

Diferentemente de quando estava antes, havia uma grande movimentação na sala dele. Cheguei mais perto e vi um dos doutores ligando um desfibrilador. Meu coração acelerou naquele momento. Davi estava me deixando. Eu não podia acreditar. Davi estava morrendo na minha frente. Eu estava perdendo o amor da minha vida. Isso é muito injusto. Eu arranhava a parede tentando ajudá-lo, mas era em vão. Eu estava de mãos atadas outra vez. Só me restou ver a enfermeira puxar a cortina e me angustiar ainda mais.

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[Davi]

Thiago segurou uma de minhas mãos e suavemente disse:

-Venha amor, vem comigo, vem!

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Pronto gente, será que Davi vai? No proximo teremos a resolução de tudo. Pessoal que quer entrar na história, estou pensando bastante hein kkkkkkkkkk. Obg pelo carinho da audiência e até mais. Beijocas.

Comentários

Há 4 comentários.

Por fran em 2015-03-14 00:19:59
Injustiça.. ... Logo nessa cena minha playlist toca wherever you well GO...
Por Nicksme em 2015-02-06 01:14:59
MY HEART!!!!! Não vou aguentar isso, meu Deus, coitadinho deles, tanto do davi quanto do Leo, que sofrimento sem fim, mas estou na torcida, davi vai sobreviver, ele tem que sobreviver, para voltar aos braços de Leo, eles são muito perfeitos juntos, não o deixe morrer please, 😍😍😍
Por hugo em 2015-02-06 01:01:31
nosssssasaaaaa não faça essa maldade com o Léo ele iria se sentir culpado para o resto da vida !!!!! então acho que tipo o Davi pode ter o ultimo encontro com Thiago e ele realmente deixar Davi viver e ter mtas historias para contar, tipo escolher entre o amor de Leandro e Leo, ir para a faculdade e se tornar alguém conhecido e escrever a historia de amor que viveu com Thiago tipo publicar um livro , ou fazer artes e mostrar o que inspirou ele foi as pinturas do seu grande e inesquecível amor ,porque entendo que o Leo precisa dele já não basta o sofrimento da doença, a separação dos pais pela não aceitação mais essa agora . Pensa com carinho amore kkkk bjokas meu lindo esperando ansioso pelo proximo.
Por jpli em 2015-02-05 11:42:16
Ha não que porra é essa