2ª Temp -cap 8

Conto de escritor da noite como (Seguir)

Parte da série Promessa

Voltei meus anjinhos lindos. Nossa, muito obrigado por acompanharem a história meus fofos. A todos que lêem, a todos que comentam. Muito obrigado!

Nicksme: uma palavra pra você amigosparasempre kkkkkkkk. Acho que você gosta um pouquinho do André, ne? Kkkkkkk gosta mais dele em atividade ou xingando o Léo de burro? Kkkkkkk. Muito obrigado pelo comentário meu lindo.

Ryan: quem disse que o André tá se apaixonando? Ele não é disso, isso é puro tesão kkkkkkk, será? Tadinho dele ele não é tão escroto assim. Mentira, é pior kkkkkkk. Obrigado por comentar.

Yooko: tanta coisa pra acontecer mesmo. Puts, e será que eles vão dar certo? Será que André vai se firmar numa relação? Será que Leandro vai aguentar o mundo do André? Será que tem mais encrenca por aí? Beijo minha linda.

Fran: muito bom ver você de volta e principalmente feliz! Obrigado pelo elogio. A ajuda foi na cena de sexo, pq eu tava cansado kkkkkkkkkk. Mas td bem, não te pedi pq vc tem setecentas séries pra escrever kkkkkkk. Bjo.

Hugo: kkkkk pois é, Davi vai ficar enfurecido, aff lá vem você me fazendo dar spoiler kkkk. Mas dona Lúcia já sabe, ela o perdoou. Quanto ao Léo e Davi, agora é só alegria kkkkkkk, ou não. Bjo e muito obrigado.

Drika: vão dar sim o que falar, imagina um doido com um recatado?! Kkkkkkk Naruto: opaaaa, olha quem leu kkkk, obg por ler e estou tentando acompanhar a sua, bjo.

Jpli: eu tô demorando por alguns motivos que ao final do cap você vai saber. Obg pelo comentário.

--------------------------------

[André]

Custei pra conseguir consolar aquele brutamontes. Leandro não se perdoava por ter atirado em Thiago mesmo sem saber quem era. Mas eu sentia que havia mais coisa nessa história. Tinha algo a mais que ele não me contou. Contudo, sinceramente, eu não queria saber o que era. Se esse fato já me comprometia, imagina o que havia de pior. Pensei em apenas o consolar e fazer esquecer por alguns minutos que fosse aquele episódio.

Deitei sua cabeça em meu peito, estávamos assentados sobre a areia da praia, e o deixei chorar toda o seu desgosto. Eu queria ajudar ele. Eu queria muito tirar ele daquela situação, mas não tinha jeito. Leandro deveria encarar Davi e contar a ele o acontecido e torcer para que ele entendesse. Mesmo que Thiago fosse o que foi, era o amor da vida de Davi, e ainda a forma de aproximação de Leandro, dizendo ser um amigo que soube da morte do outro, quando na verdade queria se aproximar dele de qualquer forma e mais tarde dizer que o ama. Era complicado.

Passava a mão nos cabelos de Leandro e pensava na reação de Davi. Com certeza ele ficaria com raiva de início, mas perdoaria o fato de Leandro atirar em Thiago. O que me preocupava era o fato de ele ter mentido. Quais argumentos eu usar para poderia ajudar Leandro? Essa era a questão. Quando eu estava quase achando uma resposta, ele detonou tudo com apenas três frases.

-Você não acha que tá na hora de contar a verdade?

-Eu sei. Eu já tentei, mas não consigo.

-Mas você tem que contar. Esconder essa história dele só vai aumentar o peso que você está sentindo.

-Logo agora que está tudo tão bem entre a gente?

-Ele não vai te perdoar de cara. Mas ele vai pensar direito. Davi é um cara legal. E você também tem seus motivos pra convencer ele de que você só queria o bem dele.

Continuamos por longos minutos na praia e depois ele me levou para casa e partiu.

Era estranho ter passado a noite toda com um cara e nem o ter beijado. Mas era mágico estar cada segundo com Leandro. Mesmo contando aquele segredo pra mim, e ter desabado depois, deixando um clima bem depressivo, passar a noite com ele foi ótimo. Subi pensando nisso, entrei em casa, cumprimentei o casal e fui direto pra o meu quarto. Fechei a porta e me deitei. Era diferente aquela experiência, apenas conhecer alguém. Porém, eu gostava dela, cada vez mais.

------------------------------

[Davi]

Era tão bom estar com meu amor novamente. Ele me deixava feliz apenas por dormir agarrado a mim. Por respirar em meu peito, por me abraçar apertado. Era incrível iniciar o dia com um carinho de Léo em meu cabelo, depois sua mão descendo pelo meu rosto e com gesto tão simples, ele me cobria de amor.

-Te amo. -foi a primeira coisa que eu disse quando abri meus olhos e o vi. Ele me observava com um rosto incrivelmente apaixonante.

-É tão bom ouvir essa frase vinda de você amor.

-Ela é a mais pura verdade, eu te amo.

-Vai me fazer chorar logo cedo?

-Posso te fazer ficar mais animado, que tal?

-Olha só que safado. Te amo. -ele beijou minha testa e foi escovar seus dentes. Nem preciso dizer que eu o perturbei o tempo todo.

Amo ele por completo, seu jeito, seu corpo, seu modo de ver a vida, seu espírito guerreiro. Amo o pacote completo. Cada instante que passava ao lado dele me dava mais certeza de que eu havia escolhido bem. Léo me dava todo o amor que precisava e ainda me permitia o amar. Foi meio tenso conseguir isso, mas eu podia afirmar com todas as letras, Léo é o meu!

Fizemos o café da manhã e passamos o dia na sala. Mais tarde, eu estava um pouco cansado, ainda do período em que passei no hospital, e fui me deitar. Léo ficou arrumando a cozinha e em seguida se deitou comigo de conchinha, segurou firme em meu corpo e me beijou de leve no pescoço, unindo-se a mim.

-Tava com saudades de ficar assim com você. -eu disse com os olhos fechados, subindo sua mão e a beijando.

-Eu sou retardado de tentar terminar com você. Você é tudo que eu preciso.

-Você que é. Tomou seu remédio?

-Já sim amor.

- Então faz carinho em mim amor. Tô carente hoje.

-Mas que menino mais fofo. Claro que faço amor, meu lindo. Te amo.

E foi assim, com Léo fazendo carícias e cantando "Velha Infância" que eu dormi. Dava pra ter algo melhor?

---------------------

[Léo]

Em pouco tempo Davi dormiu. Eu permaneci com ele mais alguns minutos e depois fui comer alguma fruta. Assim que cheguei na cozinha, ouço alguém chamando na porta e vou atender. Quando puxo a porta me deparo com uma surpresa que não me agradava. Dona Angélica, mãe de Davi me olhava fixamente.

-Por favor, ele acabou de dormir, não quero atrapalhar o sono dele agora, ainda mais por que ele está um pouco indisposto.

-Eu não vim falar com meu filho. Mas espero que ele esteja bem.

-É cansaço, segundo ele. Mas se não veio falar com ele então com quem é?

-Com você.

-Entra, por favor. Sente-se.

-Eu só quero te pedir uma coisa Léo.

-Olha dona Angélica, eu amo muito seu filho, por favor, não me pede pra sair da vida dele, por que eu já tentei muito, mas não consigo viver sem ele.

-Você o ama de verdade?

-Eu só quero viver pra sempre com ele.

-Ama?

-Amo. Eu amo o Davi.

-Eu acredito em você. Foi difícil perceber isso nas atitudes que você teve ao longo do tempo com ele, mas eu consegui. Eu só precisava ouvir isso da sua boca.

-Como assim? A senhora tá dizendo que não se importa de eu namorar seu filho?

-Eu tenho que me acostumar com a ideia ainda. Mas com o tempo as coisas se acertam.

Eu já estava tremendo de felicidade e surpresa com aquela notícia. Quando ela continuou no tom mais doce e sincero que pôde. Foi ali que vi quem o amor da minha vida havia puxado.

-Só cuida dele pra mim. Ele não vai querer olhar na minha cara tão cedo quando souber que eu tentei separar vocês, e mais do que ficar separado do meu filho, eu não suportaria saber que ele está mal.

-E como eu conseguiria ficar longe de você mãe? -disse Davi com os braços cruzados, chorando calado escorado na parede da sala. Olhei para trás assustado e sorri. Meu amor veio andando e segurou em meu ombro, fazendo uma massagem com a mão, olhou para sua mãe e completou- A senhora não vai me dar um abraço?

Mais que depressa, dona Angélica deu a volta no sofá e abraçou seu filho o mais forte possível. Confesso que a cena me comoveu e segurei o choro no momento. Tentando ser firme nas palavras pra não desabar, eu respondi minha sogra:

-É claro que vou cuidar dele pra sempre, mas só se a senhora me ajudar.

Ela saiu dos braços do filho e dirigiu seu olhar pra mim.

-Posso te dar um abraço?

-Só se for agora.

Dessa vez eu encurtei o caminho e pulei o sofá pra abraçá-la. Era tão confortante aquele momento. O ato me fazia lembrar de algo que a mais de seis meses eu não tinha, o amor materno. Bateu um aperto no peito que fez meu coração acelerar e eu a soltei.

-Obrigado pelo abraço. Bom, vou deixar vocês conversarem um pouco. Vou tomar um banho amor. Fiquem à vontade.

Dei um rápido abraço nela e passei de leve a mão sobre o ombro de meu namorado. Era melhor ir de vagar, pra não abalar o momento.

-Não vão se beijar? -disse ela indignada.

-Não é melhor ir com calma? Pra senhora se acostumar. -disse virando assustado pra trás.

-Eu já vocês se beijando, já outros garotos se beijando. O que eu tenho que me acostumar é a ideia de... Ah, se beijem logo.

Pus a mão sobre o rosto dele e dei um beijo delicado, apaixonado e rápido, pois estava morrendo de vergonha. Mesmo com a cara roxa de constrangimento, não consegui esconder o que sinto por ele, esse tempo já havia se passado.

-Te amo Davi.

-Também te amo Léo.

Novamente passei a mão sobre o peito dele e fui para o quarto dizendo:

-Fiquem à vontade, tem comida na cozinha.

-----------------------------------

[Davi]

-Não tô acreditando que você aceitou a gente mãe.

-Filho, vamos fazer assim. Não vamos tocar nesse assunto. Vocês namoram e pronto. Não quero ter que encarar a relação de vocês como diferente. Acho que assim, eu me acostumo mais rápido.

-Tudo bem mãe. E então, tá de folga?

-Folga? Eu já limpei aquela mansão duas vezes hoje.

-Credo mãe. Me chama de vagabundo na cara dura.

-Para de bobeira menino. Sentiu alguma dor? Tontura?

-Nada mãe. Só cansaço.

-Isso foi por causa de outra coisa.

-Mãe!

-Quando você estava com a Bia era a mesma coisa.

-Gosta de me zoar.

-Deita aqui no colo da mamãe. Aliás, que sofá bom filho.

-Não é mãe?! O André, dono do AP, decorou tudo perfeitamente.

-Bonito o apartamento.

-Bonito mesmo. Muito bom também.

-Filho, você vai voltar pra casa? Olha, o Léo pode ir também.

-Mãe, calma. Eu vou voltar pra casa. E não tem necessidade de o Léo ir. Não quero apressar as coisas. Vida a dois tem que ser mais pra frente, a gente tem só 19 anos ainda e tá começando agora, na faculdade.

-Tem razão filho. Falando em faculdade, quando você volta?

-Semana que vem.

-Tudo voltando ao normal.

-Graças a Deus.

-E quando você vai pra casa?

-Mãe, pode ser amanhã?

-Nem vou perguntar porque.

-Mãe, você é demais.

-Te amo meu bb.

-Bb mãe? Te amo também gostosa.

-Olha como fala comigo.

-Só digo a verdade.

-Vou embora então.

-Poxa mãe, fica mais um pouco.

-Vai ficar tarde e você sabe os ônibus no horário de pico.

-Pois é. Então tá bom.

Levei ela até a porta e me despedi com um caloroso abraço. Não consegui conter a felicidade dentro de mim. Meu sorriso era maior que de um palhaço. Caminhei até o quarto de Léo e com a boca inchada de tanto que estava esticada o olhei. Ele estava de costas pra mim e ouvia seu choro baixinho. Fui me aproximando e notando que ele segura uma foto de seus pais abraçados a ele. Bateu uma vontade de chorar e uma raiva de eu estar bem com minha mãe e Léo não.

Queria poder fazer algo para ajudar ele. E podia. A curto e a médio prazo. Abracei meu namorado, que estava sentado sobre a cama, por trás. Encostei minha face à dele e a beijei em seguida.

-Te amo Léo.

-Também te amo amor. Desculpa estar mal num momento tão feliz pra ti. É que o abraço que dei em sua mãe foi algo tão maternal, algo que muito tempo não sentia.

-Tudo bem meu amor. Não tem o que se desculpar. Mas saiba, que eu vou estar aqui pra tudo. Pra sempre.

-Você sabe como me deixar pra cima não é? Só de me amar, já melhor.

-A recíproca é verdadeira. Vem aqui, deita em meu peito. Vamos terminar o que estávamos fazendo.

-Hmmmmmmm gostei disso.

-Safado. Bobo. Eu falei de dormir.

-Credo amor, mais?

-Quem sabe eu não acordo no meio da noite e te dou o que tá querendo?

-Vou sonhar com o momento até lá.

-Com seu amiguinho duro em minhas pernas é capaz de me animar mais rápido.

-Depois pergunta por que eu sou safado. Você quem me ensina.

-Para de bobeira Léo e deita aqui.

-E eu perderia a oportunidade de ficar agarrado com você? Nem a pau.

--------------------------------------

[André]

Novamente deu a noite e os pombinhos estavam quietos em seu quarto. Como eles sabiam que eu iria sair, nem deixei recado, só fui para o mesmo lugar do dia anterior, na calçada da cafeteria.

Diferentemente da noite passada, eu não cheguei tão adiantado, mas Leandro sim.

Ele estava vestido com uma camiseta vermelha e calça jeans, relógio e um cordão fino. Estava um espetáculo de homem. Até imaginei que a roupa que eu estava não era suficiente para acompanhar ele. Logo que me viu, foi logo abrindo o sorriso e me dando um abraço, sem dizer uma palavra. Mas eu não precisava reclamar, estava ótimo.

-Obrigado por ter me ouvido e aconselhado ontem.

-Que nada. Eu sempre estarei aqui quando precisar.

-Obrigado, de verdade. Mas não sou tão depressivo pra precisar desabafar todo dia -disse se afastando e me olhando com um largo sorriso.

-É bom que a gente tem mais tempo de se divertir.

Fomos para outro restaurante, bem calmo, até demais e conversamos muito. Sobre a vida dele, os sonhos, mais coisas que ele não havia contado a Davi. Falamos sobre mim, sobre a faculdade, sobre as minhas aventuras, fui cauteloso pra não assustar ele, sobre meus sonhos, família e tudo mais.

Leandro me deu uma noite simplesmente agradável. Isso era impossível pra mim sem que eu ouvisse no volume máximo uma música eletrônica e ficasse bêbado, pegando três caras por hora, entre outras coisas. Só o fato de conversar com ele, era extremamente gratificante. Queria mais. Muito mais. Pena que no outro dia ele tinha que trabalhar e eu criar vergonha na cara e estudar para meus exames da faculdade.

Estacionados no lugar onde ele havia me abordado, nós nos olhamos e despedimos. No entanto, eu estava no automático. Minha atenção era a boca dele, que vontade de surrar ela com a minha. Não sei se era abstinência ou tesão que ele me dava. Era os dois.

-Bom, chegamos. Te vejo quando?

-A hora que quiser -respondi.

-Olha que eu ligo no plantão hein.

-Eu sou estudante de medicina, você acha que eu durmo?

-Tá certo. Até mais André.

"Sério que eu tenho que sair? Tá tão bom!" eu pensava.

-Até mais.

Outra vez fui para o meu quarto e tomei um bom banho pensando nele. Depois, fui para outro encontro. Livros.

----------------------------------

Dias depois

[André]

-Então você ficou preso? -eu disse rindo.

-Fiquei. Valeu André, eu contando minha triste história de vida e você debochando de mim.

-Ah, você sabe que é engraçada.

-Valeu.

Estávamos na praia, sentados olhando para a areia. Leandro fingiu ficar sério e encarou o mar. Estava escuro, eram mais ou menos meia noite, milagre não termos sido assaltados. Ele ficou vidrado no horizonte e eu num impulso passei minha mão sobre a nuca dele, até chegar em sua orelha oposta a mim, aproveitando pra tocar seu rosto.

-Eu tô brincando. Você sabe né?

Ele olhou pra mim e eu não desviei o olhar, pelo contrário direcionei-o ao seu. Leandro pegou em meu rosto, aproximou-se de mim e sem parar de me encarar, foi mudando sua expressão risonha para séria, de quem sabe o que está querendo fazer. Eu só pude me entregar àquele homem, que alisou meu rosto com seu dedo e depois iniciou um beijo tranquilo. Era engraçado beijar assim depois de tanto tempo apenas engolindo os outros caras, mas com ele era diferente, ele me deixava mole, eu não conseguia controlar a situação. Eu estava rendido, contudo, estava gostando.

Seu braço apoiado ao chão fez certa força, de forma que Leandro veio pra cima de mim, agora segurando minha nuca e me beijando com mais força. Eu passei minhas duas mãos em volta de seu pescoço e pressionava minhas unhas em suas costas sob a blusa. Eu já estava deitado na areia e ele completamente por cima de mim, dominando minhas ações e me deixando cada vez mais excitado. Depois de um tempo ele para o beijo e acaricia meu rosto, desabando do meu lado. Como eu queria que ele continuasse.

-Tá ficando tarde -disse ele.

-Eu gostei muito.

-Como?

-O beijo.

Ele riu de vergonha. Passeei com minha mão sobre sua barriga e o olhei.

-Por que demorou tanto pra fazer? -perguntei.

-Estava esperando você , mas chegou numa hora que não aguentei. -disse pegando minha mão e dando outro beijo calmo em mim- Queria tanto passar a noite com você, mas tenho que ir embora.

-Eu entendo, também tenho.

-Vamos então?

-Vamos.

Fomos caminhando pela praia e ele fez questão de me abraçar pela cintura e beijar meu rosto, orelha e testa. Antes de sair do carro, na porta do prédio, ele me pegou pelo queixo e beijou minha boca de vagar. Não sei se era pelo tesão que ele me deixava, ou a falta de sexo, eu quase supliquei a ele:

-Sobe comigo.

-Não posso. Tenho que trabalhar cedo.

-Poxa.

-Eu to doido pra transar com você, não faz essa carinha. - ele disse e eu o provoquei.

-Tudo bem -beijei em sua boca-. Só uma palinha pra você então, posso? -disse apertando seu membro que pussava em sua cueca.

-Para por favor.

-Só um pouquinho -disse apertando.

-Para -ele me beijou e delicadamente retirou minha mão de seu pau.

-Maudoso.

-Gostoso.

-É você -beijei e saí antes que o atacasse ali mesmo. Ainda vi ele me mandando selinhos ao longe e sorri pra ele antes de entrar.

------------------------------------

[Dias depois]

-Amor, o André vai na facul hoje não? -disse Davi

-Não sei. Vou lá chamar ele. -falou Léo em direção ao meu quarto- Dé, vai na aula hoje não?

-A aula começa mais tarde. Me deixa dormir.

-Calma mal criado, fica chegando tarde em casa, dá nisso.

-Vai estudar. Tchau.

Os dois saíram e eu dormi mais um pouco. Perto das oito, eu levantei, fiz todo o ritual e já ia sair pra aula. Cheguei na saída do prédio e vi um moreno lindo todo sorridente, escorado a um carro, com os braços cruzados e os olhos fixos aos meus passos. Fui até ele e, com as mãos nos bolsos, sorri de volta e fiquei olhando-o de cima a baixo.

-Bom dia universitário, acho que alguém perdeu o horário hoje.

-Bom dia senhor policial, você não deveria estar num batalhão?

-Deveria, mas eu preferi vir aqui ver um carinha gatinho antes.

-Besta.

-Quer uma carona?

-Vai te atrasar não?

-O trânsito dessa cidade é tenso.

-É assim que começa a se corromper.

-Quer dizer então que você vai me corromper -disse Leandro me puxando pela cintura e me dando um selinho.

-Nossa, tem certeza que não é arriscado pra você?

-Você a poucos centímetros de mim é sim, dá uma vontade de apertar, abraçar, morder, beijar e outras coisinhas que você sabe.

-E que você ainda não pode fazer, então deixa eu me afastar um pouco.

-Não, fica aqui.

-Tá me deixando confuso.

-Você que me faz perder a linha.

-Essa foi péssima.

-Sério? Tava me esforçando pra fazer uma boa.

-Besta. A carona ainda tá de pé?

-Com certeza.

Ele me levou pra faculdade, pelo caminho da faculdade, mas parou um pouco. Eu estava ficando atrasado, mas quem se importa quando um homem daqueles estaciona no acostamento e de uma vez me puxa para um beijo, deixando tudo ao redor em segundo plano. Leandro passeava pelos meus lábios sem nenhum problema, mesmo com o curto espaço que tínhamos. Ficamos com as testas pregadas e ele me faz derreter outra vez com sua voz.

-Tava com saudade de sua boca.

-Eu também -confessei.

-Quer mesmo ir pra faculdade?

-Agora você tá querendo me corromper?

-O corrupto daqui é você.

-Não dá pra matar aula hoje -disse meio tristonho.

-Eu tava só brincando -roubando um selinho-. Mas eu tenho um pedido pra você.

-O que é?

-Posso te pegar no fim da aula?

-Interessante. Posso saber pra onde a gente vai?

-Almoçar e depois quero te levar num lugar. Estou te devendo uma coisa.

-Sério?

-Só se você quiser.

-Você que desmarque isso e te bato.

-Não sou nem doido -mordendo meu queixo-. Não vejo a hora de poder te beijar todo, morder. Te ver peladinho.

-Para senão eu não me concentro nem na aula.

-Te tiro a concentração?

-Você não faz ideia da vontade que eu tô de te dar aqui agora.

-Você não faz ideia da vontade que tenho de te pegar.

-Liga esse carro antes que eu não resista.

Paramos na entrada da universidade e ele me beijou de novo.

-Depois da aula você é todo meu, não se esquece.

-Você não sabe o que tá falando.

-Me mostra depois.

-Beijo, até mais.

Quando ia saindo ele aperta minha bunda, que me faz ter uma reação já prevista. Fechei a porta do carro e não sei como, subi em seu colo e dei o beijo mais sensual desde que nos conhecemos. Rebolei em cima dele que atolava suas mãos em minha bunda e as pressionava com intensidade, me levando ao delírio. Beijava sua boca como se a fosse arrancar, mordendo seus lábios, invadindo-a com a minha e a tomando pra mim. Aquele beijo parecia estar longe de terminar, até eu novamente me tocar de onde estava e parar com selinhos.

-Bom trabalho -disse saindo de cima dele e fechando a porta. Notei que ele demorava a sair, devia estar colocando a cabeça em ordem, e liguei pra ele-. Ainda está de pé?

-Estão.

-O que além do nosso encontro?

-Certa coisa que você deixou bem animada.

-Beijo. Vá trabalhar.

-Boa aula.

Fui para a aula feliz e nervoso. Não sei como, mas aquele cara me deixava inquieto. Não via a hora de estar com ele de novo. Ainda mais depois daquele convite. Eu era só ansiedade. Ele que me aguardasse.

################

Galerinha, muito obrigado por lerem, gostaria de fazer um convite pra vocês lerem "Lago dos Cisnes", que eu comecei a escrever. Muito obrigado por tudo, beijo.

Comentários

Há 7 comentários.

Por hugo em 2016-01-03 00:36:35
oiiii e ai tudo bem com vc ??? feliz ano novo !!!! ta sumidinho quero saber como finalizou essa historia de amor bjoksssssss
Por fran em 2015-06-18 16:22:20
A unicá dúvida q tenho eh se eles vão para um motel ou pra mansão de Thiago. A propósito n fiquei chateado por n ter me pedido na cena. Esperando pelo próximo preguiçoso. 😝😘👿
Por Yooko em 2015-04-03 14:55:54
Oi!!! Minha passiva favorita vai conhecer o amor.... Ainda mais com o Leandro.... Ahhh que lindo!!! Espero que o André seja sincero com o Leandrinho sobre todo o seu passado e o ame com toda a paixão!! Sim eu AMO finais felizes!!!!! Agora a dona Angélica... Cara que bela atitude 😃... Vê a felicidade do filho romper o seu próprio preconceito.... Gostaria que o mundo fosse com mais donas Angélicas.... E o Davi com certeza vai intervir na situação com o Léo e sua família 😊.... Meu querido escritor da noite,parabéns novamente pelo conto!!! Vou deixar minha preguiça de lado e ler seu outro conto.... Bjs meu querido !!$$
Por hugo em 2015-03-24 22:38:34
nossssa que dlc um to precisando de uns bjos assim !!!!! posta logo louco para ver a tao esperada cena de amor !!!!!
Por Nicksme em 2015-03-22 03:17:29
Oi, hehe, parece bobo começar com um oi neh, mas enfim, não tenho palavras para dizer o quanto estou feliz por Léo e Davi estarem juntos, vc sabe que eu mais do que ninguém queria muito que os dois ficassem juntos e felizes. Além disso claro, e meu personagem preferido descobrindo a magia do amor, como ele é perfeito até deixando o seu jeitinho meio louco de lado, espero ansioso a hora em que ele irá definitivamente se entregar para Leandro, espero realmente que ele consiga sentir profundamente o amor e consiga entende-lo ao lado do Leandro. Fiquei um pouco temeroso em relação ao que Davi pode fazer quando descobrir que foi Leandro que atirou em Thiago, mas acredito que como o André disse, ele será maduro suficiente pra conseguir compreender que Leandro não teve culpa, e assim perdoa-lo. Por fim, gostaria de citar a mãe de Davi, que acabou me surpreendendo um pouco, mesmo que eu já esperasse isso, achei a atitude dela muito nobre. Enfim, para finalizar, gostaria de dizer que não sou o único escritor daqui que merecia ter sua história transformada em livro, prova disso é esta obra de tamanha excelência que estamos tendo a honra de ler. Mais uma vez agradeço por isso. Espero ansioso o próximo.
Por jpli em 2015-03-22 01:52:26
Não vejo a hora do próximo capítulo. ...
Por Ryan Benson em 2015-03-21 23:33:28
Adorei esse cap, já disse que amei o shipp Leandré? Pois é, eu amei :3 eles são muito fofinhos juntos. Muito foda vc colocar o André devasso e o André apaixonado juntos κκκκκκκκκκκκκκ e o Leandro está se descobrindo, da melhor maneira possível rsrs. Não posso esquecer do meu casal preferido, DaviLeo (esse shipp não ficou lá muito bom, alguma ideia?). Cara ficou perfeito, eu odiei a mãe do Davi por um tempo, mas agora ela está de parabéns... que atitude incrível, se todas as mães fossem assim... ._. 🙎 o Leo é tão *-* *-* *-* *-* eu não canso de dizer que sou apaixonado pelo Leo, ele é meu sonho (menos a parte de ser moreno, quero um Leo loiro hahaha) :3 existe um homem mais fofo que ele? Não gente. E o Davi também, um fofo, adoro esses momentos cute deles (só pra deixar claro, o Leo é o mais fofo dessa série, ponto final). Obrigado a vc por escrever essa série incrível que todo mundo ama! Abraços! ❤✌