Algo a mais - Parte 2 (2x02)

Conto de escritor xXx como (Seguir)

Parte da série Adolescência a flor da pele

Droga. Ele quer que eu chupe o seu... Pi... Pinto. Eu estava meio receoso quanto a isso.

Qual era o gosto daquilo? Será que tinha gosto de urina, porque se tivesse eu iria vomitar em cima do pênis dele, o que não seria legal.

Ele abriu o zíper de sua calça jeans e eu pude ver a cueca azul estourando. A cueca dele era da minha cor predileta, isso era um sinal. Só podia ser.

Quando ele abaixou a cueca eu vi o primeiro pênis - com exceção do meu - ao vivo. Ele tinha várias veias. Eu não era bom com centímetros, mas devia ter uns vinte e também era bem grosso. Curvado um pouco para o lado esquerdo.

Eu estava pronto pra pular fora. O universo era cruel, estava me fazendo perder a minha virgindade com um cara de pinto grande. Por que não podia ser com um de quinze centímetros, é pedir demais universo?

Ele me olhava com aquele olhar malicioso. O Guto segurou o seu bastão com a mão direita e com a esquerda empurrou a minha cabeça em direção àquela “coisa”. Quando o seu pênis bateu em meu rosto eu comecei a me excitar, o que era estranho.

- É só chupar como se fosse um... Pirulito – disse o Gustavo se divertindo com a situação.

- Não se parece com um pirulito, está mais para uma panqueca – disse.

Ele riu e bateu com o seu bastão em meu rosto novamente.

- Então chupe a minha panqueca até ela derramar o molho em você – continuou ele se mostrando mais safado do que eu pensei que ele fosse.

Eu comecei a chupar. A primeira coisa é que não tem gosto de urina, talvez um pouquinho, mas eu estava com tanto tesão que não me importei de levar um pouco da urina dele em minha boca. Droga, meus pensamentos deveriam ser excitantes e não nojentos.

A segunda coisa é que não importa o quanto você seja inexperiente, após pegar aquele membro você vai saber exatamente o que fazer. Eu comecei a chupar a pontinha, eu ia masturbando enquanto abocanhava aquele pedaço incrivelmente bom do Gustavo.

Não importava o quanto ele gemesse, os meus movimentos eram mais rápidos, eu estava ávido, e sabia bem o que fazia, como se eu realmente tivesse experiência em chupar pintos alheios.

O Gustavo gemeu alto e um líquido branco começou a jorrar do seu pênis, um jato entrou em minha boca e o segundo atingiu o meu olho, o terceiro foi em minha barriga.

- Meu olho! – Eu gritei. Tá ardendo... Dê-me algo pra limpar isso, por favor!

Ele pegou a sua camiseta e me entregou. Rapidamente eu tirei o seu esperma do meu olho. Aquilo era nojento e o pior era que eu estava sentindo o gosto bem na minha boca.

- Você gozou no meu olho! – Gritei novamente.

- A culpa é sua... Você estava chupando igual uma vadia, o que queria que eu fizesse? – Disparou ele.

Eu continuei tentando fazer o meu olho parar de arder. Depois de dez minutos parado encarando o espelho do carro eu notei que o meu olho estava vermelho, e que ele ainda ardia e também que o Gustavo estava alisando a minha coxa.

- Ei, chega por hoje, O.K? – Perguntei estressado.

Ele deu um sorrisinho malicioso e disparou:

- Com quem você aprendeu a chupar assim?

- Eu nunca tinha chupado ninguém, você mesmo disse que sabia sobre isso – retruquei.

- Então, parabéns por sua primeira e incrível chupada.

Eu estava tão corado que pensei que minha cabeça fosse explodir.

Eu sorri.

- Se não se importa eu acho que quero ir pra sua casa para poder tomar um banho e tirar parte de você do meu olho – disse.

- Tudo bem, mas nós ainda não acabamos, O.K?

Eu concordei com a cabeça.

- O.K – disse sem graça.

Quando nós chegamos à casa dos Romanack eu simplesmente sorri e me desloquei até o quarto onde eu estava hospedado por toda aquela semana. Eu não acreditava que havia mesmo feito aquilo com o Gustavo. Aquele garoto que pulou em cima do corpo dele era tudo menos eu.

Quando estava me preparando para ir tomar um banho o Eduardo bateu na porta do quarto. Eu o encarei com cara de pouco caso.

- Posso entrar? – Perguntou ele.

- A casa é sua – disse.

Eu ainda estava com raiva. Ele mentiu para mim dizendo que o irmão dele não era gay. Eu fiquei a semana inteira o ignorando, não queria ter nada com alguém tão falso quanto ele.

- Eu preciso saber o motivo de tudo isso? - Disse ele após entrar. – Por que você está me evitando?

Ele sentou-se ao meu lado na cama.

- Desculpe. Eu me desculpo, mesmo sem saber o motivo para o gelo que você está me dando – continuou ele.

Eu estava cansado daquele sínico.

- Ah, você não lembra, é? – Disse sem paciência. – A verdade é que você é um falso e eu não quero me relacionar com pessoas assim.

Ele sorriu de uma maneira doce.

- Eu realmente fui falso, desculpe. Mas eu não pensei que você fosse se irritar tanto por causo do dinheiro – disse ele me encarando.

Eu não estava entendendo.

- O que? Que dinheiro? – Perguntei.

- Nada – disse ele rapidamente.

Eu estava estranhando toda aquela conversa. Será que ele estava tentando me enrolar?

- Pare de me enrolar. Você me disse na semana passada que o seu irmão não curtia garotos, só para que eu me afastasse dele – disparei.

- Ei, eu nunca disse isso! – Ele falou colocando a mão no meu braço.

- Você disse que ele não era gay! – Eu gritei.

Ele teve um ataque de risos.

- O que tem de engraçado nisso? – Perguntei.

- Ele não é gay e quando você disse que não queria continuar o assunto na semana passada eu pensei que você soubesse – ele fez uma pausa. – Ele é bissexual.

- Era isso? Eu não me importo se ele é bissexual – disse a ele.

Ele se levantou.

- Eu só tentei te avisar semana passada porque eu vejo que você sente algo por ele. E eu não quero ver mais um garoto sofrer – disse ele despertando a minha curiosidade.

- Como assim mais um garoto sofrer?

- O Gustavo sempre fica com garotos, mas nunca assume um relacionamento com eles. Ele só namora garotas. E você não é o primeiro a achar que isso não é verdade e, eu garanto que não será o último.

Minha garganta estava tão seca. Meus olhos lacrimejavam. No fundo eu sabia que aquilo era verdade. Este era o motivo de ninguém comentar ou achar estranho o comportamento do Gustavo. As pessoas não achavam que ele era gay, porque sempre o viam com meninas.

O Eduardo se dirigiu até a porta, mas antes de sair disse:

- Se sinta sortudo por não ter feito nada além de beijar aquele idiota – após dizer estas palavras ele saiu do quarto.

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