Enquanto Houver Pra Sempre - Episódio 06
Parte da série Enquanto Houver Pra Sempre
Olá leitores! Desculpa pela demora para postar, estou com muitos compromissos e quase não tive tempo para escrever. Vou fazer um resumo do capítulo anterior:
Sam convida Chris para jantar em sua casa, ele queria apresentar o Chris para os seus pais, mas como amigo. Ricardo escuta a conversa, e resolve armar contra eles. Bianca consegue o número da casa do Sam para Ricardo, em troca de ele passar a noite com ela. Ricardo liga para a casa do Sam, e Rodrigo (pai de Sam) atende o telefone, se passando por Chris, ele diz que namora com Sam, e chegará atrasado para o jantar. Após tentar expulsar Sam e Arthur de casa, Rodrigo acaba sendo expulso por Samantha. Ele sofre acidente ao desmaiar enquanto dirigia em alta velocidade, mas, por sorte, Chris passava pelo local e o levou para o hospital.
Samantha: Paulo?
Dr. Paulo: Samantha? Você é a mulher do Rodrigo Collins?
Samantha: Sou eu mesma, como está meu marido?
Dr. Paulo: Foi feito alguns pontos, e não corre mais riscos. - Todos respiramos aliviados. - Mas não sei se o seu marido estaria vivo, se não fosse por um adolescente, que conseguiu salvá-lo antes que ele perdesse muito sangue.
Samantha: Onde está esse garoto? Quero agradecê-lo muito!
Dr. Paulo: É aquele de olhos verdes, sentado na terceira fileira.
Todos nós se viramos para ver quem era.
Arthur e Sam: Chris?! - Sam nos ouviu, e veio até nós.
Chris: O que fazem aqui?
Sam: Mãe, esse é o Chris, meu namorado. - Chris ficou surpreso, ele não esperava que eu o apresentasse como meu namorado.
Minha mãe o abraçou forte, e começou a chorar.
Samantha: Obrigado, Chris. Muito obrigado!
Chris: O que eu fiz? - perguntou, confuso.
Arthur: O cara que você salvou, é o pai do Sam! - Chris ficou surpreso.
Sam: Muito obrigado! - falei, e o beijei na frente de todos. Naquele momento eu não me importava com o que os pensavam, apenas queria sentir seus lábios, e agradecê-lo. Terminamos o beijo com uns selinhos, e o Chris sorriu.
Chris: Não foi nada, apenas fiz o que qualquer um faria em minha situação.
Samantha: Fico muito feliz com você namorando meu filho. Dá pra ver que você é um ótimo garoto!
Chris: Obrigado, senhora Collins.
Samantha: Samantha, por favor. - falou com um pequeno sorriso.
Uma enfermeira chegou se aproximou do Dr. Paulo, que estava com a gente.
Enfermeira: Dr. Paulo, o paciente Rodrigo Collins já acordou.
Samantha: Eu posso ver ele?!
Dr. Paulo: Vou examiná-lo para ver se ele já está bem, e depois vocês podem vê-lo.
Samantha: Ok.
Alguns minutos depois o Dr. Paulo chega.
Dr. Paulo: Ele já está se sentindo bem, só vai tomar alguns medicamentos, e amanhã mesmo receberá alta.
Samantha: Já podemos vê-lo?
Dr. Paulo: Já.
Sam: Eu não vou, mãe. Acho que ele não vai gostar muito de me ver.
Samantha: Tudo bem, me esperem aqui.
NARRADO POR SAMANTHA
Estava indo para a sala em que estava o meu marido, mas tinha medo de qual fosse a reação dele. Entrei na sala, e ele me olhou feliz, e emocionado.
Rodrigo: Samantha?!
Samantha: Oi, meu amor. Está melhor?
Rodrigo: Estou bem, apesar de estar cheio de pontos. - Ele estava diferente, estava mais dócil, diferente da última vez que o vi.
Samantha: Como isso aconteceu?
Rodrigo: Lembro de dirigir em alta velocidade, e minha pressão caiu. Não lembro mais de nada! O médico disse que se se não fosse por um garoto que passava pelo local na hora, provavelmente eu não teria sobrevivido. Eu quero ver esse garoto, e agradecê-lo muito! Ele salvou a minha vida, serei eternamente grato.
Peguei em sua mão, e olhei em seus olhos.
Samantha: Você faz ideia de quem foi esse garoto?
Rodrigo: Não, deveria saber? - Respirei fundo, e achei melhor falar.
Samantha: Esse garoto que salvou a sua vida, foi o Chris, namorado do Sam. - Senti a sua mão gelar.
Rodrigo: Não pode ser! Isso não pode estar acontecendo. - falou assustado.
Samantha: Calma, você está se recuperando, não pode sofrer fortes emoções!
Rodrigo: Saiba que eu preferia ter morrido naquele acidente! Preferia ter morrido, do que ter sido salvo por um... por um...
Samantha: Por um homossexual?! - ele ficou calado – Você me enoja! Nem sei o que vim fazer aqui. - falei pegando a minha bolsa, e saindo daquela sala.
Rodrigo: Samantha! Espera!
Cheguei na recepção, onde havia deixado os meninos, e não os encontrei. Encontrei apenas o Paulo conversando com uma enfermeira.
Samantha: Paulo, você viu para onde os meninos foram? - eu conhecia o Paulo há muito tempo, então já tinha intimidade para não chamá-lo de “Doutor Paulo”. Fomos grandes amigos desde o colegial, mas com o tempo, fomos perdendo o contato.
Dr. Paulo: Sim, você estava demorando muito, e eles saíram para tomar um sorvete.
Samantha: Eu falei para eles me esperarem! Vou ligar para o Sam. - falei pegando o meu celular.
Dr. Paulo: Não. Deixa os garotos se distraírem um pouco, eles estavam muito tensos aqui.
Samantha: Tem razão. - falei guardando o meu celular na bolsa.
Dr. Paulo: Mas o que aconteceu? Sua cara não está nada boa.
Samantha: Problemas com o meu marido, mas acho que esse não é um local para falarmos sobre isso.
Dr. Paulo: Tem razão, aceita sair para tomar um ar, e conversarmos um pouco?
Samantha: Acho melhor não...
Dr. Paulo: Não custa nada. Meu horário de trabalho já acabou, e temos muito o que conversar.
Samantha: Então, tudo bem. - falei com um sorriso de lado.
Fomos até a praça, que fica próximo do hospital. Ficamos sentado num banco, sentindo aquela brisa suave batendo sobre os nossos rostos.
Dr. Paulo: Me conta, o que aconteceu entre você e seu marido para você ficar assim?
Samantha: Então, como você já percebeu, meu filho namora com o Chris, aquele garoto que salvou o meu marido.
Dr. Paulo: Sim, e vou logo avisando que não tenho nenhum preconceito! - falou levantando as mãos, em sinal de rendimento.
Samantha: Mas, infelizmente, o Rodrigo tem. Não sei direito como aconteceu, mas ele ficou sabendo do relacionamento entre o Sam e o Chris, e o agrediu verbalmente. Então, o Arthur (o amigo do meu filho), que mora com a gente, foi defendê-lo, e o Rodrigo tentou expulsar os dois de casa.
Dr. Paulo: Mas, se eu te conheço bem, você não deixou isso acontecer...
Samantha: Exato! Eu que expulsei o Rodrigo de casa. O Sam é meu filho, e o Arthur é como se fosse. Nunca que eu ia deixar alguém tratá-los daquela maneira.
Dr. Paulo: Vejo que não mudou nada, sempre disposta a defender quem precisa.
Samantha: Mas o pior foi o que aconteceu depois! Quando eu disse que o Chris que tinha o salvado, ele falou que preferia morrer ao ser salvo por um homossexual.
Dr. Paulo: Nem sei o que dizer.
Samantha: Também fiquei sem reação na hora...
Dr. Paulo: Mas mudando de assunto, o que você fez desde que terminamos o ensino médio?
Samantha: Me formei para dar aulas de gastronomia. Com o tempo me apaixonei pela escrita, lancei dois livros, e tô escrevendo o terceiro.
Dr. Paulo: Depois quero ler esses livros, hein?
Samantha: Claro! - falou rindo – e provar da minha comida também!
Dr. Paulo: Com certeza! - falou rindo também. - E esse terceiro livro, fala sobre o que?
Samantha: Fala sobre culinárias exóticas, tem curiosidades e receitas. Inclusive, estou viajando para a Índia próxima semana para conhecer melhor a culinária local.
Dr. Paulo: Sério? Eu entro em férias amanhã, e próxima semana estarei viajando para passar as minhas férias na Índia!
Samantha: Não acredito! Quem sabe a gente não se esbarra por lá?
Dr. Paulo: Se eu tiver sorte, pode ter certeza de que vai acontecer. - falou piscando o olho para mim.
NARRADO POR SAM
Estávamos nós três na sorveteria, quando sem querer, Chris derruba sorvete de chocolate na camisa da banda Avenged Sevenfold que o Arthur usava.
Sam: Ih, Chris. Eu não queria estar na sua pele!
Arthur: Meu Deus! A minha camisa favorita!
Chris: Desculpa!
Arthur: Não vai ficar assim. - Ele pegou o sorvete de morango, e passou no rosto do Chris, melando toda a sua cara.
Eu comecei a rir da situação, e os dois olharam para mim, sérios.
Arthur: Já! - Os dois começaram a mandar umas colheres de sorvete em mim.
Sam: Vocês querem guerra, então terão! - falei jogando algumas colheres de sorvete de creme neles.
Fizemos uma guerra de sorvete, sujando todo o local onde estávamos. Quando o dono da sorveteria chega, e para na nossa frente.
Dono da sorveteria: Parem com isso, agora! - ele gritou, e nós o olhamos assustados.
Arthur: Calma, é só uma brincadeira.
Dono da sorveteria: Só uma brincadeira?! Vocês estão sujando todo o estabelecimento! Caiam fora daqui, agora! Não quero ver mais vocês aqui! - falou gritando.
Chris pegou o sorvete que estava em sua mão, e jogou na cara do dono da sorveteria.
Chris: Corre, galera! Nós três saímos correndo de lá, enquanto o cara ficava na porta da sorveteria nos xingando de todos os palavrões imagináveis.
Estávamos caminhando na areia da praia – o hospital fica próximo a praia.
Sam: Chris, você é louco! - falei rindo
Chris: Só tava me divertindo um pouco! - falou sorrindo e me abraçando.
Arthur: Parecíamos três crianças, eu não queria ser o dono da sorveteria, vai dar o maior trabalho limpar tudo aquilo. - falou rindo, e me empurrando.
Chris: Verdade, acho que passamos dos limites.
Sam: Você acha? - falei e começamos a rir.
Andando mais a frente, encontrei com minha mãe conversando com o médico numa praça.
Sam: Oi, mãe!
Samantha: Oi, meninos! Por que estão todos sujos de sorvete?
Nos entreolhamos e começamos a rir.
Arthur: A culpa é do Chris, tia. Ele começou!
Samantha: Tá bom. – falou sorrindo – Mas agora vamos para casa, que já está ficando tarde.
Sam: Eu vou para a casa do Chris, depois eu vou para casa.
Samantha: Ok.
Minha mãe nos levou para a casa do Chris, e voltou para casa com o Arthur. Entramos dentro de casa, e o Chris acendeu as luzes.
Chris: Dia animado, não acha?
Sam: Que tal a gente animar mais ainda? - perguntei com um olhar malicioso.
Chris: Acho perfeito. - falou mordendo os lábios delicadamente.
Ouvir ele falar aquilo me deixou louco! O puxei para perto e o beijei de língua. Dava pequenas mordidas em seus lábios, e tirei a minha camisa. Beijava o seu pescoço, enquanto tirava a sua camisa suavemente.
Chris: Te amo. - falava enquanto passava a mão em minhas costas, e me arranhava levemente com as unhas.
Deitei ele no chão da sala, e o beijava intensamente.
Sam: Eu também te amo, muito! - falei olhando em seus lindos olhos verdes.
Chris tirou a calça, ficando apenas de cueca. Beijou o meu pescoço, descendo para o meu peitoral, e em seguida meu abdomen. Abaixando mais um pouco, abriu meu ziper, e tirou a minha calça. Voltei a beijá-lo enquanto roláva-mos pelo chão, e os nossos pênis se roçavam por dentro da cueca. Quando alguém abre a porta da sala.
Letícia: Chris?!
Galera, só avisando que devido a minha falta de tempo, só postarei nos dias de Segunda, Quarta e Sexta. Por favor, não deixem de comentar! Os comentários são importantes para me incentivarem a escrever cada vez mais. Beijos!