capitulo I

Parte da série Libido

Duas garotas de fortes personalidades, diferentes gostos e objetivos de vida, estas são Eloíse e Flávia; enfrentando todas as dificuldades, almejando somente a sua FELICIDADE.

Eloíse tem 19 anos, menina sem escrúpulos, filha mais nova de um casal desquitado; ela é mimada e completamente irresponsável, enxerga a sua felicidade nos inúmeros prazeres que a vida pode lhe propiciar.

Flávia com seus 22anos recém-completados, mulher feita que luta para conseguir driblar as adversidades que aparecem na sua vida sem nunca perder a fé, trabalhadora e orgulhosa de tudo o que conseguiu com o suor do seu trabalho; sabe que nada em sua vida foi fácil e se alegra de nunca ter desistido.

Flávia trabalha no almoxarifado do colégio Pedro Archanjo e foi lá onde a vida das duas se cruzaram, num baile dançante de confraternização do inicio do ano letivo.

Elas já haviam se visto antes pelos corredores e até mesmo se esbarrado uma vez na saída da biblioteca, mas Eloíse nunca tinha olhando para Flávia como a olhou naquela tarde.

Aquele era o 3°ano de Eloíse estudando naquela instituição e o 2° de serviços prestados por Flávia. Tudo ia muito bem Eloíse estava em um canto olhando atentamente a apresentação dos alunos de dança e Flávia se encontrava logo atrás sentada a mesa com os outros funcionários do colégio; os alunos menores brincavam de pega a pega. Foi quando Eloíse voltava da cantina, seguia distraída com um copo de suco de uva na mão, e passando pela mesa onde Flávia estava sentada, esbarrando-se com uma das crianças que corriam de um canto ao outro, Eloíse derrubou todo o suco sobre o uniforme da jovem.

Sem ter muito que fazer Flávia completamente sem graça do acontecido e bastante brava correu até o banheiro, nem dando tempo de ouvir as desculpas de Eloíse. A menina então resolveu ir atrás dela, a fim de ajuda-la e adentrando ao banheiro deparou-se com Flávia tirando o seu uniforme, ficando apenas de sutiã e calça; a jovem tentava ingenuamente lavar a blusa manchada pelo líquido. Enquanto isso Eloíse permanência ali parada, apenas seus olhos se movimentavam, correndo e analisando todo o corpo da moça, sua mente era permeada por todo tipo de pensamento pecaminoso seus batimentos aceleravam, seu sangue fluía rapidamente pelo seu corpo, sua boca secava, suas mãos começavam a suar e sua respiração se tornava cada vez mais ofegante. Porém esses sentimentos e pensamentos foram interrompidos, pelos chamados eufóricos de Flávia:

-Hey, você vai ficar ai parada me olhando ou vai me ajudar?

Eloíse voltando rapidamente a si logo respondeu:

-Não, claro vou ajuda-la; só acho que não temos muito a fazer, essa mancha não sairá!

-Pior que tem razão, é inútil tentar lavar esse uniforme, mas e agora? Ela já esta molhada como vou sair daqui?

-Olha peço mil desculpas por tudo isso, o mínimo que posso lhe fazer então é lhe emprestar a minha própria blusa. E não quero que rejeites!

-E você como voltará para casa?

-Sem problemas eu normalmente ando com duas blusas, digo uma normal e outra é a farda do colégio... É mania não ligue.

E retirando sua camisa xadrez, logo se via ali a farda da escola. Agilmente Eloíse ajudou-a a veste-se.

-Olha, amanhã eu devolvo sua camisa. Ok! Muito obrigada- Disse Flávia e se encaminhou para a saída.

-Não se preocupe, não tem pressa- respondeu Eloíse com um sorriso malicioso, mas quando se deu conta Flávia não estava mais lá; sorrateiramente foi atrás dela e tocando suavemente ao seu ombro exclamou:

-Me diz o teu nome!- Olhando imediatamente para trás e com uma pontinha de curiosidade Flávia indagou:

-Para quê mesmo?- Eloíse espertamente fez cara de desentendida e respondeu:

-Como irei saber como recuperar minha camisa? Preciso de alguma identificação sua.

-Ah! Bom, meu nome é Flávia, trabalho aqui mesmo no almoxarifado, mas não se preocupe, não sumirei... E você quem é?

-Hun, meu nome é lise, ou melhor, meu nome é Eloíse; sou do 3° ano turma B.

-Ok então Eloíse, amanhã peço para que lhe entregue a camisa em sua sala, sem falta. - E virou dando um passo adiante, porém foi contida novamente pela voz de Eloíse que insistia em lhe fazer uma pergunta:

-Não será você a devolve-me a camisa?

-Pode ser que sim, mas também pode ser que não... Bem, não entendo o porquê dessa pergunta.

-Por nada, só queria saber afinal estou emprestando-a a você.

-Ok então, mas preciso ir agora – Disse a jovem enquanto se afastava.

Eloíse admirava-a caminhando lindamente, transeunte moça de passos vagarosos, até que a certo ponto sumiu de suas vistas pelos corredores.

A menina voltou à festa a fim de vê-la novamente, porém Flávia já havia ido para casa. O que ela podia fazer? Além de esperar que o amanhã logo chegasse.

Comentários

Há 2 comentários.

Por Eloíse Álvarez em 2013-07-14 18:17:50
se vcs gostarem dessa minha história comentem por favor
Por Eloíse Álvarez em 2013-07-14 18:07:32
Essa não é uma história real mais os fatos inseridos nesta história se confudem com a realidade.