MEU PRÍNCIPE - Apaixonado Por Um Tritão (Sereio)

Conto de aguia_loc como (Seguir)

O segundo e demais capítulos serão postados no link: https://www.wattpad.com/user/aguia_loc

Conto gay com uma pequena ficção por Taylor ter um romance com um tritão (sereio), Harry, mas que promete não fugir muito da realidade. Ele não seduz, é sensível, e terá um amor que muitos desejam!

Capítulo 01 - Lágrimas:

- Mete o pé! Corre! Corre! Vai! Vai! - Falei e saímos correndo que passando pela porta do banheiro, começamos a andar disfarçadamente.

Realmente a idéia de colocar fogo no lixo foi vandalismo, escola que onde os pais dos alunos trabalhavam em fábrica podiam matricular os filhos, eu era filho único, era uma escola ótima, muito boa, mas só queríamos fugir da escola um pouco, e não tinha câmera. Terceiro ano do ensino médio, até que enfim, mas ter que apresentar o trabalho em 20 minutos e uma prova depois, não estávamos muito a fim.

Me chamo Taylor, tenho 18 anos, repeti a oitava série, nono ano, sempre fui da turma do fundão, zuava, colava nas provas, copiava os trabalhos na hora, passava e recebia no celular as respostas das provas, amarrava as mochilas dos outros na cadeira, e sempre na companhia dos meus amigos de desde o primeiro ano do ensino médio: Nicholas e Dylan. Gostava de chamar atenção, sei que deixava algumas pessoas com raiva, mas também fazia o que muitos tinham vontade de fazer.

Tocou o sinal e fomos pra sala de aula, primeira semana de provas, e a professora de português marcou trabalho e prova no mesmo dia, trabalho em dupla, então, aquela famosa pergunta: "Pode dupla de três?". Chamei Nicholas primeiro, e Dylan sobrou, e para não ter que fazer o trabalho sozinho, a professora permitiu que fizesse o trabalho com a gente.

Sou branco, cabelos pretos, topete, malho desde os 16 anos, jogo bastante futebol com os amigos, vizinhos e parentes, quase toda a semana, tenho 1,80 de altura e peso 78 quilos. Não sou musculoso mas sou fortinho, sim, e nem quero ficar com aquele corpo maior em cima e pernas finas, por isso treino bastante as pernas também para não ficar disproporcional, esquisito, e por isso corro também, tenho o corpo um pouco atlético também.

Entramos na sala, sentamos, e chega a professora, que senta na mesa dela sem dizer nada (na cadeira, é claro, mas da mesa, vocês entenderam kkk).

Então a sala toda começa a conversar, uns levantando, organizando os seus trabalhos com as suas duplas, o que Dylan também me chama e questiona algo sobre o trabalho.

- Então, é aqui, tá!? - Escutamos a diretora do lado de fora da sala, a turma inteira pára para prestar atenção e ficamos olhando para a porta.

Entra um garoto, muito branco, cabelos loiros um pouco escuro, aquele castanho bem clarinho, olhos claros, mas não deu para perceber a cor por ele estar na porta e eu no fundo, mas o seu corpo realmente era de chamar atenção, era magro, não magrelo, porém peitos e braços definidos, não musculoso, mas em boa forma, o que marcava na sua camiseta de gola V cor preta marcava, então conturado e não reto, enfim pernas boa, o que marcava em sua calça jeans azul clara, e com tênis branco.

- Que porr* é essa? Não toma sol, não, mano!? - Disse eu em voz alta, o que parte da sala riu.

O garoto olhou para a professora, que sorriu pra ele e falou:

- Oi, tudo bem? Seja bem-vindo! Sente-se aqui. - E apontou a carteira da frente no canto da parede com a janela, que estava vazia.

Ele então andou em direção até a carteira e se sentou, colocou a mochila por cima de sua mesa.

Então se escuta alguns risos aqui no fundo da sala, o que alguns alunos, a professora e o garoto olha. De repente escutamos o alarme de incêndio.

Então fazemos o treinamento de incêndio, que sempre treinávamos, mas que nunca usamos mesmo, e a turma levanta, deixa seus pertences por cima da mesa e segue caminhando.

- Vai ficar aí? - Diz Nicholas para o aluno novo, que terá entrega de trabalho, prova e incêndio em seu primeiro dia.

Ele, então, sem entender, levanta anda junto. Quando chega na porta da sala, ele volta à sua carteira e pega a sua mochila.

Quando vira, percebe que estou o olhando, fica vermelho e abaixa a cabeça, então eu viro e continuo andando.

Fomos até a quadra, que fica do lado do estacionamento fechado da escola, é separado com uma grade, e ficamos alí, uns sentados e outros em pé. A diretora então abre o portão, como no treinamento.

Olho para o lado e vejo ele, o aluno novo, sentado abraçado à sua mochila.

- O viadinho salvou a mochila! - Diz Dylan.

- Carinha estranho... - Fala Nicholas que olha pra Dylan e eu.

- Verdade! - Concordamos.

Então todos começam a conversar por um bom tempo, de repente vemos a moça da limpeza indo falar com a diretora, que com certeza contou que o fogo estava no lixo. A diretora então caminha pra nossa direção e diz que o incêndio já foi resolvido e que poderíamos voltar para as nossas salas, e segue da do o recado para as outras turmas que também estavam na quadra.

Levantamos e fomos até a sala, ficamos uns 20 minutos na quadra, que ao chegar na sala, como já passou algum tempo, a professora diz que a prova ficaria para outra aula, mas que poderíamos entregar o trabalho. O nosso trabalho já estava pronto, mas só por ter nos livrado da prova naquele dia já foi um alívio.

Levanto e vou entregar o trabalho à professora, que quando volto, percebo que o aluno novo está me olhando, de cima a baixo, ele estava abraçado à sua mochila também, vejo e fecho a cara, o olho sério então ele fica sem jeito e abaixa a cabeça novamente.

- Quem esse cara está pensando que é? - Penso, e vou me sentar.

Termina as duas aulas de português, na sua segunda aula, ela nos passa uma atividade para nota, o qual colamos também... Kkkkk. Depois aula de matemática, mais atividades. Enfim, intervalo!

Enquanto estamos comendo o lanche meus amigos e eu, percebo de longe o aluno novo sentado num banco, tímido, mexendo no celular, sozinho. Que em alguns momentos o percebo me olhando, mas de novo, já comecei a ficar incomodado.

As outras aulas foram normais, com aquele tédio como sempre. Que graças a Deus toca o sinal para irmos embora.

Nicholas se despediu e foi embora, terminei de arrumar as minhas coisas, brigar com Dylan para me devolver a borracha, criar vergonha na cara e comprar uma rs.

Fomos até o banheiro, percebemos quando o último carinha sai do banheiro, e Dylan comenta:

- Nós somos fodas, essa do incêndio no lixo foi dahora, nos superamos. - Me diz ele.

De repente escutamos alguém sair do último banheiro, era o aluno novo, que me olha assustado. Já estava incomodado com ele me olhando, então fui até ele.

- Se contar a alguém o que ouviu aqui eu vou quebrar a tua cara. - Falei o empurrando forte e o olhando bravo, não sei o que me deu, queria ver alguma reação dele, só ficava na dele, e algo em mim queria bater nele. E ele ainda me olhando mais assustado ainda por causa do empurrão que o dei, e em silêncio.

- Você tá me tirando? Se quiser ficar com a cara amassada é só falar! - Falei o mostrando a minha mão fechada. Ele então olha pra baixo.

- Filho da puta! - Falei o segurando pelo pescoço, que então não consegui me segurar, ele consegue me irritar, então dei um soco na cara dele que caiu no chão. Eu sou explosivo, briguento, impulsivo.

- Chega, Taylor, já está bom. Pelo jeito ele não fala mesmo e nem vai fazer nada também. - Diz Dylan.

Viro as costas e saímos do banheiro e vamos ao portão, eu ainda com a mão fechada, sentindo ainda a sensação do impacto do soco em minha mão, bufando, nem olho pra trás.

Nos despedimos no portão e cada um foi para o seu lado. Nossa cidade fica no litotal, nosso bairro perto da Praia Grande, do lado esquerdo da praia cidade, e do lado direito montanhas.

Vou embora a pé, pois moro perto da escola, cinco minutos, que quando vira uma rua, vejo aquele garoto correndo, o aluno novo, em direção à praia. Fico nervoso, preocupado e com remórcio ao mesmo tempo, pois acho que peguei pesado com ele, e se ele for mudo mesmo e eu achar que estava tirando com a minha cara.

Corro atrás para ver se o machuquei e pedir desculpas. Ele corre dois quarteirões e vai até as montanhas, entra na floresta e segue em uma trilha. Onde ele está indo? Será que vai querer se matar? Ele deve ter algum tipo de problema, coitado, até que parece legal, ser gente boa, chama atenção.

Quando em um determinado momento da trilha ele vira e entra em um caminho sem trilha, apenas matos. Ou ele será esquisito mesmo, onde ele está indo não aparece ninguém, está e bem longe da estrada, o que ele vai fazer, onde está indo? Eu também quis saber, então não o chamei para poder descobrir obde estava indo, se era pra casa, onde morava, e queria ver se o machuquei.

Ele chega até um lago, sinto o cheiro da agua e o seu som. Fico atrás de uma árvore, ele deixa a sua mochila em cima de uma pedra, e começa a tirar a sua roupa. Mas que diabos?

Ele então mergulha na água, até que aquele corpo me chamou atenção, fiquei analisando cada detalhe dele, não consegui revirar os olhos. E quando vejo assim que mergulha, uma calda de peixe perto dele. Olho direito para ver se tinha algum animal atrás dele, e vejo que a calda de peixe é dele mesmo. Esfrego os olhos para ver direito e percebo que é sim dele a calda de peixe.

Fico pasmo, assustado, sem acreditar por completo ainda. Vejo então que ele nadou até uma pedra preta grande e se deitou por cima dela. Confesso que me encantei com aquela cena, ele me chamou atenção, suas curvas, sua pele, seu corpo, seu cabelo, sua calda de peixe azul. Ele cruza os braços e deita por cima deles sobre a pedra e escuto que começa a chorar.

Fico alí o olhando, admirado, nunca senti algo assim por homens, e sem ele dizer uma palavra, sinto que estou exitado.

Ouço sons altos como de peixes, fazendo ecos, vindo dele, ele todo inofensivo, triste. Deu dó mesmo, partiu meu coração.

Será que como sereia, esse tritão também seduz? Ele sabe que estou aqui?

Então ele olha pra água e creio que viu o meu reflexo nela e vira me olhando dessa vez com medo. Ele vai pra tras de costas até a pedra, e abaixa na água, ficando apenas dos olhos pra cima sobre a água.

Espero que estejam gostando! Sim, Harry é um tritão (sereio), porém não seduz, é mudo, não fala, mas faz sons altos com ecos. Ele é adotado, ficou olhando para Taylor pois foi amor à sua primeira vista, como lhe disseram que aconteceria, e Taylor também se apaixonou por ele mas está confuso, ele até zuava os gays na sala de aula, como sempre foi de bagunça, no fundão. Harry se desesperou por seu amor, Taylor, ter o agredido, ninguém sabe de seu segredo, nem seus próprios pais adotivos. Então muita coisa ainda irá acontecer, Só a parte de Harry ser sereio que é fictício, mas não fugirei muito da realidade, está bem!? Vocês irão amar, já pensei em muitas coisas emocionantes pro conto! Acredito que já entenderam um pouco da história, expliquei para entenderem o resto do conto e continuem acompanhando para verem o que mais irá acontecer.

Daniel Salles

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Comentários

Há 1 comentários.

Por em 2017-04-26 10:59:42
Muita demora para publicar novos erpisódios.