Capítulo XVI

Conto de Drexler como (Seguir)

Parte da série O destino de Bruno

Obrigado pelos elogios, Niss! Ótimas indagações CarolSilva. Como serão as coisas daqui para frente? Spoiler: Seu personagem favorito vai aparecer, Cass.

Aos demais leitores, obrigado por acompanhar a serie. Não se esqueçam de comentar!

Ah, Criei uma conta no site Wattpad a fim de publicar esta obra: http://www.wattpad.com/myworks/39325391-o-destino-de-bruno Acessem, comentem e divulguem! Ainda estou postando os primeiros capítulos, porém estão sendo revisados e melhorados. Abraço e boa leitura!

Quem desejar conversar comigo sobre a serie ou deixar criticas e comentários privados ou, ainda, sugestões: j.drex@hotmail.com << Responderei todos os e-mails nas Quartas-feiras. Abraços.

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- Como estão às coisas por aí, Patrick? – perguntei ao meu primo.

- Do mesmo jeito. Seu pai ainda está tentando conseguir o documento para você assinar. Acho que ele consegue até o fim da semana.

- Mas e as investigações? Já sabem de onde vem o dinheiro?

- Não. Na verdade não descobriram nada de novo...

- Meu pai falou algo sobre a carta que a Bárbara me deixou?

- Não é bem uma carta, segundo entendi de seu pai, está mais para um testamento. È até oficializado no cartório.

- E eu não posso vê-la?

- Não sei, acredito que não, afinal estão investigando.

- Ah, entendi...

- E por aí em Portugal, como estão às coisas? – perdi qualquer tipo de expressão que tinha em meu rosto.

- Indo. – falei depois de um tempo.

- O que aconteceu? – indagou meu primo serio.

- Nada.

- Eu cresci com você, sei quando está mentindo. – suspirei pesadamente.

- Não fala nada para meus pais, Patrick.

- Não falarei se você me contar. Você está com uma cara de quem já morreu.

- É só peso na consciência... – escutei meu telefone tocando. – Espera um minuto, meu professor está ligando. – falei ao ver o identificador de chamadas.

- Certo, estou esperando. – concordei e saí para a sala.

- Oi, Carlos.

- Oi, Bruno. Eu deixei algum documento aí na sua casa? – perguntou.

- Deixou. Eu ia te mandar uma mensagem avisando, mas acabei esquecendo.

- Estou indo aí buscar, ok?

- Certo... Ah – ia desligando o celular quando me lembrei de algo. – Estou falando com meu primo, então tenha cuidado.

- Com o que?

- Eles não sabem sobre... Nós. – mordi meus lábios.

- Não vai contar?

- Não agora.

- Ok, tudo bem. Posso ir aí depois. – falou seco.

- Não disse que não pode vir aqui. – disse começando a andar de um lado para o outro.

- Não são papeis tão urgentes. Posso esperar terminar de falar com eles para ir aí.

- Carlos... – tentei me redimir.

- Tá todo bem, Bruno. Vou depois. Tchau.

- Certo... Tchau. – e desligou.

Mordi meus lábios inferiores e encarei a tela do meu celular percebendo a merda que havia falado. Mesmo estando falando somente com meu primo, sabia que ele não ficaria de boca fechada s ele visse qualquer coisa “diferente” entre eu e meu professor. Também não queria me precipitar e revelar nada para minha família agora, mesmo que eles já soubessem, indiretamente, da minha sexualidade. Além do mais, não seria fácil para meu pai saber, ou confirmar, que eu estava namorando um homem, afinal eu era seu único filho, o entendia. Deixei mesmo pensamentos de lado e voltei a falar com meu primo no quarto.

- Voltei.

- Ótimo, agora me conte: o que te aflige?

- Não quero falar sobre isso.

- Ok, então vou falar com a tia Graça que o filho dela está com problemas. Acho que será mais fácil você se abrir com ela. – falou olhando para o celular em suas mãos.

- Ok, ok. Só não conta nada para meus pais. Por favor. – pedi. – Eu tô passando por um momento complicado.

- O que é?

- Crise de consciência. – expliquei toda a historia do Fernando e da Cristal e com Maciel. – E tudo isso tem me dado queda de pressão.

- E você já procurou o médico? – perguntou preocupado.

- Já. Carlos e Cristal me levaram para um hospital quando desmaiei. – falei baixo.

- Desmaiou? Bruno, não posso esconder isso da sua mãe, ela deve saber, é sua saúde.

- Não quero preocupa-la.

- E se acontecer novamente? E se for algo mais grave?

- Não é nada grave, só queda de pressão. Já estou sendo medicado e Carlos está cuidado de mim.

- Vocês estão bem próximos, não é? – congelei.

- Não! – falei rápido e nervoso.

- O que vocês têm? – Patrick ainda falava serio. Diferente das nossas outras conversas que sempre eram cheias de ironias, dualidades nas expressões, e palavras de baixo calão.

- Nada. Somos apenas amigos. Um dos poucos que tenho aqui. – senti minhas mãos tremerem e suarem enquanto falava.

- Acha mesmo que não ouvi sua conversa no telefone? Não entendi direito, mas ouvi.

- Ele esqueceu um documento aqui, somente.

- E o que ele estava fazendo aí? – rio.

- É... Trabalho.

- Trabalho? – ironizou. – “Estou falando com meu primo, tenha cuidado” e “e eles não sabem sobre nós” tem haver com trabalho? Porque sabemos sobre seu trabalho.

- Olha Patrick, eu tenho que desligar... Tenho que ir...

- Fazer o trabalho. – finalizou por mim.

- Não. Quer dizer, sim. Mas não com o Carlos.

- Ok, pode tentar me enganar, mas não conseguirá.

- Tchau, Patrick.

- Até mais primo.

Desliguei meu computador e deitei-me na cama pensando. Depois daquela noite tumultuada, se não fosse meu professor, talvez eu tivesse tido outro ataque de nervos e ido parar no hospital. À noite, acordei desesperado, chorando e com febre, e foi ele quem me acalmou, me medicou e, com carinhos, afago e alento me pôs para dormir novamente, me tranquilizando. O Carlos cuidou de mim a noite toda, e só foi embora depois do meio dia, quando viu que eu estava melhor. Porém após eu concordar que visitaríamos o médico, mesmo não tendo agendado.

Poucos minutos depois de ter terminado de falar com meu primo, liguei para Carlos pedindo que viesse a minha casa, o que fez com toda agilidade achando que algo me acontecia. Ao menos bateu na porta, com a sua chave entrou no apartamento gritando meu nome em desespero.

- O que foi? – estranhei.

- Aconteceu alguma coisa?

- Não, apenas te chamei para te entregar teu documento.

- Oh, havia esquecido. Achei... Achei que algo tinha acontecido com você. – ele falava ofegante ainda escorado à porta. Parecia ter corrido uma maratona.

- Não aconteceu nada, estou bem. – caminhei segurando os papeis e parei bem próximo de seu corpo. – Desculpa.

- Posso saber pelo quê?

- Você pareceu chateado pelo telefone pelo que falei.

- Sobre você não contar nada para seus pais? – concordei com a cabeça. – Não se preocupe, não fiquei.

- O que foi então? – juntei as sobrancelhas.

- Olha, não fiquei chateado pelo que você falou, de verdade. – falou segurando meu rosto.

- Então me fala porque ficou tão estranho ao telefone.

- Relax. – tirei suas mãos do meu rosto e estendi os documentos.

- OK, aqui estão seus documentos.

- Ok Bruno, eu fiquei chateado, mas não foi pelo que falou. – disse quando lhe dei as costas. – Foi como você falou. – o olhei sem expressão. – Você foi um pouco grosso, só isso. Mas já passou.

- Não foi minha intensão...

- Sei que não foi...

- Desculpa.

- Relax, my pupil. – sorri.

- Mon professeur. – falei o abraçando.

- Vai querer que eu recite outro poema agora? – gargalhei.

- Você estava precisando dos documentos para alguma coisa, não?

- Na verdade era só um pretexto para vir te ver.

- Não acha que está muito grudento? – mordi o canto do lábio.

- Só queria me certificar de que estava bem.

- Eu estou.

- Está mesmo me expulsando?

- Sabe que não é isso.

- O que é então? – falou duvidoso, mas com ar de brincalhão.

- Só não quero que me sufoque.

- Ok, vou te deixar em paz, mas não esqueça, às 16 horas vamos ao médico. – falou me abraçando e beijando meu rosto.

- E você me deixa esquecer? – ri e o beijei calmamente nos lábios.

- Tchau, pupil.

- Tchau, professeur.

Após mais alguns beijos rápidos, coloquei Carlos para fora e voltei para meu quarto ligando meu computador novamente. Mandei uma mensagem no celular de Felipe pedindo para falar com ele e que tinha novidades. Para minha surpresa, ele estava na casa de Beatriz, por isso não poderia tratar sobre “nosso assunto” naquele momento.

- Brunooo – gritou minha amiga ao me ver.

- Para de grito, Bia. – pediu Felipe tapando os ouvidos com almofadas. Apenas ri.

- Deixa de frescura, estou extravasando minha alegria. – arregalei os olhos.

- O que aconteceu? – perguntei animado.

- André terminou o namoro. – meu sorriso sumiu no mesmo instante, mas o Felipe permaneceu inabalado.

- E você vai ficar com ele? – perguntei.

- Ele me procurou, mas eu não quis nada com ele. Fiz como disse que faria: o esnobei – sorri novamente.

- Assim que eu gosto. – falei.

- Eu só acreditei, porque eu vi. – acrescentou Felipe.

- Contem-me como foi isso. – disse animado.

- Eu, Felipe e Guilherme estávamos em um barzinho sábado e ele apareceu pedindo para falar comigo em particular e eu neguei, claro. Mandei que falasse na frente dos meninos se quisesse e ele fez.

- Foi bonito quando ele pediu ela em namoro. – acrescentou meu amigo gargalhando.

- Pois me contem.

- Eu o esculachei. O chamei de idiota, disse que nunca ficaria com um traidor, canalha, sem caráter e desrespeitoso. Tudo isso gritando. Ele ficou mais raso que o cão. – falou rindo.

- O melhor é que a, agora, ex-namorada dele viu tudo. Ele só percebeu a presença dela quando recebeu uma tapa na cara. – rimos.

- E agora, Bia, vai seguir meu conselho? – quis me certificar.

- Qual? – estranhou. Sorri larga e maliciosamente.

- Sobre dar uma chance ao Felipe. – falei sem delongas.

- O quê? – perguntou os dois ao mesmo instante. Foi engraçado ver a reação deles: olhos arregalados se entreolhando, boca semiaberta, incrédulos e sem jeito.

- Não fala coisa sem sentido, Bruno. – pediu Felipe desorientado e eu gargalhei.

- Ah, Felipe, aproveita agora.

- Cala a boca, Bruno. – censurou-me minha amiga.

- Ele quer também, Bia, relaxa. – eu falava tranquilamente.

- Você não sabe o que está falando. – Felipe falava e me lançava um olhar mortal.

- Ah, eu sei sim. Não lembra que você me fal...

- Você prometeu. – me interrompeu.

- Do que vocês estão falando? – perguntou Bia confusa olhando para mim e meu amigo. – O que vocês andaram conversando que não estou sabendo?

- Nada! – se adiantou Felipe.

- Mentira! – falei rindo. Era muito bom estar longe fisicamente.

- Falem a verdade. – pediu.

- Felipe, ela também quer. – ele arregalou os olhos e olhos para minha amiga sem reação.

- O que eu quero? – gritou.

- Sair com ele. E ele quer sair com você. – falei.

- Já mandei você tirar essa ideia estupida da cabeça. Somos amigos. – disse minha amiga, deixando Felipe cabisbaixo.

- Aham, eu e Carlos também. Ou melhor, somos professor e aluno.

- Não seja idiota. – meu amigo permanecia calado com um olhar triste.

- Idiota, eu? Idiota está sendo você. Olha para seu lado. O que você vê?

- Meu melhor amigo. – falou sem olha-lo.

- Pois eu não. Vejo um cara super legal, dedicado, que está sempre ao seu lado. Já te falei tudo isso.

- Por isso você o beijou.

- O quê? Você contou pra ela?

- Falei. Ela é minha amiga.

- Acho que somente ela. Você sempre faz as coisas sem pensar. Não percebe como está me constrangendo falando essas coisas para ela na minha frente.

- Felipe, desculpa. -

- Olha pra mim. Vê se eu estou gostando do que você está fazendo. Vê se está adiantando de alguma coisa, senão confirmar, da pior forma, que ela não me quer. Que ela não me ver como nada mais que amigo. Então cala e boca, Bruno.

Felipe terminou de falar e só pude ouvir apancada da porta bater. Senti as lagrimas descendo pelo rosto, a dor no peito preencher e vi o horror na cara da minha amiga me encarando imóvel. Sem mais nada dizer, desliguei a chamada e, do jeito que estava, saí de casa sem destino.

- O que houve Bruno? – perguntou Cristal no térreo.

- Nada que seja da sua conta.

- Bruno!

A ignorei e continuei andando. Sem saber para onde ir, segui em direção à cafeteria ao lado do prédio, enrolando na esquina pouco antes de chegar a ela. Sentia meu peito doer, as lagrimas lavar meu rosto, o desespero tomar conta de mim. Eu conseguia acabar com a vida das pessoas mesmo distante. Era só isso que eu conseguia fazer: destruir esperanças! Acabei com a vida do meu melhor amigo; tirei o melhor amigo da Beatriz. Por que eu tinha que dizer aquelas coisas? Por que eu tinha que tirar as chances de meu amigo conquistar aos poucos minha amiga? Por que eu tinha que me meter em tudo? Como eu poderia ter tanta coisa boa na vida e acabar com a dos outros? Que direito eu tinha de fazer isso?

Nada sabia mais onde eu estava. Nunca havia andado por aquelas ruas antes. Era estreita, com casas simples, mas bem bonitas. Havia algumas crianças brincando; Meninos e meninas correndo para os lados jogando com bolas e divertindo-se com brinquedos diversos. Sentia meu celular tocando, mas sabia que era Carlos e não atendi. Tinha certeza que vendo meu estado, Cristal iria falar com ele. Apenas desliguei o celular.

Permaneci andando pela rua e parei em um banco branco abaixo de uma arvora na mesma rua e deixei as lágrimas descerem a vontade. Prendi minha visão em dois garotos, um loirinho do cabelo cacheado, baixinho, não devia ter mais de oito anos. O outro, aparentemente de mesma idade, tinha a pela branca e cabelos escuros. Era impossível não se lembra de mim e Bárbara quando jovens brincando de correr pelas ruas próximas a nossa casa. Um tempo que eu não tinha preocupações, que eu não tinha responsabilidades, que eu não me sentia culpado pelos meus atos. Que eu era feliz.

Sentindo-me um pouco mais leve e percebendo a noite chegar, voltei a andar sem destino. Parei quando percebi estar em uma ponte de aproximadamente 15 metros de altura. Aproximei-me do corrimão que havia na passarela e admirei o rio de pouca correnteza que passava. Senti uma grande vontade de me jogar naquele lugar. Sentia que eu devia fazer aquilo, que ali era meu lugar. Meu destino e meu fim.

- Isso. Vem cá. – ouvi uma voz vinda do rio.

Segui a voz e passei pelo corrimão, segurando-me e pronto para pular, quando ouvi um carro buzinar, olhei para trás e vi um homem parando seu automóvel próximo a mim.

- Cara, o que está fazendo? – perguntou gritando ainda no carro.

- Seguindo a voz. – respondi.

- Que voz? Tem alguém lá embaixo? – ele saiu e veio ao meu encontro.

- Não sei, mas eu vou lá.

- É melhor chamar o socorro.

- Não! – preparei para me soltar, mas senti-o segurar meu braço.

- Não faz isso, rapaz.

- Me solta! – praguejei.

- Você vai morrer se pular.

- É o que eu quero. – falei puxando meu braço.

- Socorro! – ele gritou segurando minha camisa. – Alguém me ajuda aqui!

Pela visão periférica, vi pessoas correndo em minha direção, carros parando e o homem continuava a lutar comigo impedindo-me que eu pulasse no rio. Um rapaz e uma mulher loira e alta se aproximaram para me segurar e impedir que eu me atirasse. Outras pessoas permaneciam estáticas olhando meu desespero.

- Criança, eu posso te ajudar, eu sou psicólogo. Diz-me o que te aflige e poderei te ajudar. – disse a mulher.

- Não sou eu que preciso de ajuda.

- Não faz isso cara, pensa na sua família, amigos...

- Estou fazendo isso por eles. Soltem-me. – consegui.

- Isso, Bruno! Você conseguiu! – celebrou a voz.

Senti-me livre. Fechei os olhos e senti o vento passar pelo meu corpo. Era uma sensação maravilhosa. Vi a dor se dispersar da minha mente e do meu peito, a alegria me inundar.

Lembrei-me de Carlos, minha mãe, meu pai, Patrick, Fernando, Alice e todos meus amigos. Lembrei-me de minha infância, das risadas que dei. Lembrei-me do dia que Vó Edith me presenteou com meu violão, de meu Avô me ensinado a tocar seu cavaquinho e depois meu violão. Lembrei-me das brincadeiras que tive com meu primo, correndo pela casa e meus pais brigando conosco. Lembrei-me de todos os abraços que recebi do Carlos. De todos os poucos e bons momentos que vivi ao seu lado. As risadas que dei ao lado do Felipe, Beatriz e Guilherme me encheram a mente. As brigas com tive com Pedro e Zé Carlos por besteira e que tanto nos fazia rir depois.

Lembrei-me do primeiro presente do dia das mães que a dei. A felicidade e surpresa com que ele recebeu um simples porta-retrato de EVA feito na escola. Os carinhos e meu pai, o orgulho que ele tanto sentia por mim, as vezes que ele se reunia com seus amigos e enchia o peito para dizer “Esse e o meu galego” fizeram me arrepender de pular. Mas já era tarde e uma nova dor como de uma paulada me atingir minhas pernas subindo pela minha coluna. Senti como se caísse de algum lugar mais alto sobre o chão firme. Senti meu corpo ser jogado de um lado para o outro e meus sentidos sumirem. O desespero começou a tomar conta de mim, tentei nada de volta a superfície, mas não tinha forças. Ao que tentava respirar, a água começou a encher meus pulmões.

Antes de apagar completamente, via a imagem de sombras negras ao meu lago. Era cerca de quatro vultos que nadavam ao meu redor rindo e me elogiando pelo ato. Logo, a nossa frente, surgiu um circulo de fogo e as sombras me levarem até ele. Estávamos quase entrando, quando senti algo me puxar para o lado oposto. Não vi mais nada.

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OMG! Chorando!

Comentários

Há 4 comentários.

Por Cass em 2015-05-18 08:29:18
Apesar de ainda estar muito p*to com o Bruno pelo que fez ao Felipe, ele não podia ter tentado se matar. Espero que fique tudo bem.
Por CarolSilva em 2015-05-18 06:48:09
Até quando Bruno vai seguir com essa depre?
Por Niss em 2015-05-17 23:19:41
-Nossa, pra falar a verdade pensei que o Bruno poderia fazer isso. Mas não quero que ele acabe com o amor que ele tem com o Carlos, espero que ele sobreviva e que ainda vivam muitos anos felizes lado a lado. Disse Niss lagrimando.
Por Gee em 2015-05-17 19:32:27
maravilhoso!!