Capítulo III

Conto de Drexler como (Seguir)

Parte da série O destino de Bruno

Acordei por voltada 6 horas da manhã, ainda morrendo de sono, fui me arrastando para o banheiro fazer minhas higienização matinal e tomar um banho, na expectativa de acordar meu corpo. Após acordar Felipe da forma mais carinhosa possível - a base de tapas, petelecos, tirar a força o lençol e joga-lo no chão - fui para a cozinha prepara meu café bem forte e tomá-lo com o ultimo pão de queixo. O que deixou Felipe puto da vida, já que ele tinha escondido no armário.

Seguimos para a faculdade, onde ele me deixou e seguiu seu caminha para sua residencia. E eu para a biblioteca, já imaginando a quantidade te coisa que tinha que fazer por lá. Eram dois meses sem pôr os pés naquela instituição. Ao colocar o primeiro pé da recepção da biblioteca, já me deu fadiga, mas tive que continuar.

- Bom dia Bruno - Cumprimentou-me Raíssa, a recepcionista.

- Bom dia!

Segui para meu armário, onde guardei meus matérias que utilizaria nas aulas no horário da tarde. A manhã foi bastante tranquila, já que era inicio de semestre, estava havendo as primeiras aulas, e com isso, os primeiros contatos professores-alunos. Não haveria muito movimento.

Finalizando meu expediente, peguei meu material de volta no armário, e segui para o Restaurante Universitário, ou apenas RU, ou como é conhecido carinhosamente pelos estudantes mal agradecidos: A Tina.

Para quem não sabe, Tina é um pneu, de carro ou caminhão, virado ao averso onde se coloca ração para animais como equinos, bovinos, caprinos, suínos etc.

Estava quase terminando de comer, quando a Beatriz e a Alice, uma colega de classe, sentaram-se a minha frente.

- Boa tarde querido - Falou Beatriz.

- Oi, Bruno - Disse Alice.

- Oi Alice. - Falei com um grande sorriso. Alice é linda, sempre tive vontade de ficar com ela. Ela é baixinha, tem olhos castanhos claros (olhos me fascinam), pela clara, e cabelos tão escuros quanto a tinta preta da minha caneta, eles são longos, chegando perto de sua cintura e com franja. Por fim, e não menos importante, Alice usa óculos, que dão-lhe um ar de nerd e ingenua, coisa que ela não é, mexa no seu calo, e não sobrará um fio de seu cabelo. - Pelo visto acordou bem hoje, não foi Bia? - perguntei vendo seu lindo sorriso.

- Acredite ou não, mas não aconteceu nada quando cheguei em casa ontem a noite, nem hoje pela manhã quando a encontrei.

- Oque você andou aprontando, amiga, que eu não estou sabendo? - Perguntou Alice, totalmente alheia ao assunto.

- Nada. Apenas que venho tendo problemas com minha mãe. Nada demais.

- Sei..

- E o que traz vocês tão cedo aqui? A aula só começa daqui... a uma hora e maia. - falei olhando para o relógio e voltando a comer.

- Nada. Também. Só vim passar o tempo. Vai que ela tivesse apenas esquecido. Não quis ficar mais tempo em casa para descobrir.

- Ok - falei rindo e deixando aquele assunto de lado.

Após terminar de almoçar, fomos para a praça que tem em frente ao bloco onde estudamos para conversar. Nesse meio tempo Alice nos deixou para se juntar a sua turma e Guilherme sentou-se com a gente.

- Achei que só fosse dar as caras quarta-feira... - Bia falou.

- Primeiro: cara, porque só tenho uma. Ou está me chamando de falso? - Falou brincando o que fez Beatriz bufar. - Mas enfim, eu vim só resolver umas coisas por aqui. Nem vou ficar para a aula. Mas hoje mesmo já estou indo para o AP, pois consegui um emprego e começo amanhã. Estou fazendo os últimos ajustes hoje para iniciar. Não aguentava mais meu pais reclamando por me sustentarem. - com apenas uma apontada de mão, dei o Guilherme como exemplo para a Beatriz que bufou mais uma vez.

- Só pode ser sacanagem. Vocês combinaram esse teatrinho, não foi? É o que parece.

- Claro que não, eu nem falei com o Guilherme desde que cheguei em São Paulo. - me defendi.

- O que eu perdi? - indagou meu companheiro de cela.

- Nada. Tchau, insuportável! - E com isso ela se levantou e foi embora.

- Deixa pra lá. Ela não tem passado bem - falei fazendo gesto com o dedo os redor da orelha, insinuando loucura.

Conversei um pouco mais com Guilherme até ele me deixar só para ir resolver seus problemas e fui me juntar a trupe de Alice, que estava poucos bancos de distancia de mim. Eu conheço a maioria, 2 estudavam comigo e a Alice e um trabalhava comigo na biblioteca, mas em outro setor. Eu era responsável por devolver os livros as prateleiras e o amigo de Alice, o André, na recepção junto com Raíssa. Assim como com Raíssa, meu contato com André era estritamente profissional.

Conversamos até que deu o horário da aula. Era de Psicologia Infantil, e ao chegar na sala, já encontramos a Professora, uma jovem bem sorridente, aguardando os retardatários chegarem. Após alguns minutos ela iniciou:

- Boa tarde, queridos! Para quem não sabe, meu nome é Andrea, e nós ficaremos este semestre juntos. Ministrarei a disciplina de Psicologia Infantil que é... Optativa, correto? - Após mais algumas informação, a professora foi interrompida por alguém que batia a porta. - Pois não, querido?... É sim. Você está inscrito nessa disciplina?... Ok, então pode entrar. Acomode-se onde desejar. - E aquele menino de mais ou menos 1,70, cabos lisos, curto e negros, pele branca e lábios sedutoramente rosa passou a minha frente e sentou-se logo atrás de mim, no lugar que deveria estar ocupado por Felipe, que até então não deu as caras. A Bia estava ao meu lado - Bom agora que vocês já sabem quem sou e gostaria que vocês se apresentassem. A começar por você, que chegou atrasado.

- Ah, er... Meu nome é.. - limpou a gargante e continuou - Fernando.

- E de onde és, querido? Qual período, curso?... Essas informações é interessante e importante. - insistiu a professora.

- Sou daqui mesmo. Acabei de entrar no curso, estou no primeiro período de Pedagogia. E... er... Acho que é isso. - ele, visivelmente estava muito nervoso, coisa de calouro. Um lindo calouro por sinal.

- E, já que é novo no curso, conte-nos, qual sua motivação, expectativas, objetivos, para o curso? - A professora Andrea, aparentemente, feliz em constranger mais o pobre garoto.

- Bem, é, minha ir..irmão, me ajudou a decidir o curso... Ah, Andrea, você sabe... - Isso afirmou minhas suspeitas, eles se conhecia.

- Mas eles não. Mas ok. Vamos para o próximo... Que tal você querida?! - Ela apontou para Alice no outro lado da sala.

- Nossa, ela parece uma carrasca... - comentou Beatriz ao meu lado em uma voz muito baixa enquanto Alice falava.

- Concordo. Coitado do garoto. Acho que eles se conhecem e ela fez isso de proposito para constrange-lo. Você não acha? - perguntei. Ela apenas concordou com a cabeça, pois a professora nos encarava.

- Agora que já acabaram o papinho os dois, você pode começar se apresentar. - A professora me falou.

- Ah, desculpa. Bem, sou Bruno, sou de uma cidade aqui perto, mas moro aqui em São Paulo, pois é mais próximo da faculdade.

- E você querida? Ah, gostei do seu cabelo! - Deu uma piscadinha para a Beatriz que corou imediatamente - Mas isso não quer dizer que pode conversar na minha aula.

- Desculpa! - Ela corou ainda mais - Eu.. er... eu sou daqui também. Meu nome é Beatriz... er... Acho que é isso - Nem parecia minha amiga falando, ela estava visivelmente nervosa. Ela gaguejou!

Assim como essa, as aulas seguintes foram apenas de apresentações de nossa parte e do professor. Apresentação de emenda, metodologias, objetivos, essas coisas todas.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Cass em 2015-04-23 12:44:35
Bruno e Fernando <3 Mano, xonei na Alice *---*