5 - Seguindo

Parte da série Maktub

>Felipe: Estou lendo um livro maravilhoso

>Eu: Qual?

>Felipe: “A arte da Guerra”

>Eu: Nunca ouvi falar

>Felipe: É muito bom. Mas acho que você não iria gostar de lê-lo.

>Eu: Pq?

>Felipe: É um tratado militar do século IV a.C.

>Eu: É, nunca que lerei mesmo.

>Eu: Mas de quem é?

>Felipe: Sun Tzu

>Eu: Que raio de nome é esse? kkkkkkkkkkkk

>Felipe: É chinês, oras.

>Felipe: Cara, vc deveria ler algum livro. Não sabe o quão isso é bom.

>Eu: Eu estou lendo.

>Felipe: Serio?

>Eu: Sim.

>Felipe: Que milagre é esse?

>Eu: Palhaço.

>Felipe: O que vc está lendo?

>Eu: “O santo e a Porta”, Ariano Suassuna.

>Felipe: Nunca li.

>Eu: É legalzinho.

>Felipe: Não, é ótimo, já ouvi falar.

>Eu: Se vc está dizendo kkkkkk

>Felipe: Falando assim parece que esta sendo obrigado -_-

>Eu: E estou. kkkkkkkkkkkk

>Felipe: Affz.

>Eu: Terei uma prova sobre o livro. :’(

>Felipe: Queria q meus professores fizessem isso. :’(

>Eu: Vc não sabe a sorte q tem em não ter prova sobre livros =P

>Felipe: u.u

>Felipe: Vou mandar a foto da capa do livro que estou lendo.

>Eu: Ok kkkkkkkkkkkkkk

>Felipe: E vc manda o do seu.

>Eu: Tudo bem.

Mais uma vez suspirei ao ver sua foto. Não foi muito diferente da primeira. Ou melhor, foi. A foto mostrava a foto da mão de Felipe segurando o tal livro “A Arte da Guerra”. Ele estava sentado em algum tipo de varando, ou algo do tipo. Contudo, diferente da primeira onde ele vestia uma calça jeans, dessa vez ele usava apenas uma bermudinha de tecido. Mais uma vez ele estava excitado, mostrando explicitamente seu membro ereto. Parece até que ele vive de pau duro. Dava uma delicia. Dava para ver o pé se sua barriga e alguns poucos pelos saindo cos da bermuda.

Mais uma vez fingi que não tinha percebido. Até parece que dava para passar despercebido. E mandei a minha também. Deixei o livro sobre a cama e registrei a foto. Não dava para pegar nada, nem mesmo minha mão, apenas o lençol da cama, que era um azul claro com assinaturas dos nomes de minhas divas do pop. Achei ela por acaso em uma loja e só tinha ela dessa cor, as demais eram rosa e além de eu não querer, minha avó não deixaria comprar. Contudo, Rafael queria porque queria que eu voltasse lá e comprasse uma para ele azul, já que usa família não deixaria ter uma rosa. Quando eu disse que não ficaria com a rosa, ele tentou roubar a minha. Sim, roubar. Ele tirou do meu guarda-roupa sem que eu visse e guardou em uma bolsa. Quando eu o vi saindo com a mochila cheia obriguei-o a abri-la e o expulsei de minha casa debaixo de chutes e tapas. Voltamos a nos falar três dias depois.

>Felipe: Manda uma foto igual a minha.

>Eu: Como assim? – perguntei desconfiado e rindo. Era logico que eu já estava excitado, afinal ele era bem dotado e eu amo ver pau duro.

>Felipe: Ah, não sei explicar.

>Eu: Oxe, como não sabe?

>Felipe: Uma foto igual a minha kkkkkkkkk

>Eu: Posso perguntar uma coisa?

>Felipe: Fique a vontade.

>Eu: Vou ser bem direto.

>Felipe: Ok.

>Eu: Vc é gay?

>Felipe: Pq essa pergunta? kkkkkkkk

>Eu: Sei lá, só tô perguntando.

>Felipe: O q vc acha?

>Eu: Q sim u.u

>Felipe: Pq?

>Eu: Sua foto mostra mais do q o necessário. Até um cego veria. E vc pedindo uma foto igual, só posso supor que é mostrando a mesma coisa.

>Felipe: =P

>Eu: E não foi a primeira vez u.u

>Felipe: Como assim?

>Eu: Na outra foto q vc mandou outro dia mostrava a mesma coisa.

>Felipe: Q coisa?

>Eu: Serio q vc vai se fazer de doido?

>Felipe: O:) Sou inocente

>Eu: Aham

>Felipe: Enfim.

>Eu: Vc não me respondeu.

>Felipe: O q?

>Eu: ¬¬

>Felipe: Serio.

>Eu: Vc é gay?

>Felipe: Sim

>Eu: =O

>Felipe: E vc?

>Eu: Tbm kkkkkkkk

>Felipe: \o/

>Eu: ??

>Felipe: Nada kkkkkk

>Eu: Louco.

>Felipe: Vai mandar a foto? *-*

>Eu: Não sei...

>Felipe: Pq?

>Eu: Não gosto dessas coisas.

>Felipe: Serei legal :3

>Eu: Safado kkkkk

>Felipe: Um pouco :3

Continuamos por horas falando besteira e com uma leve tendência para a putaria. Era logico que eu já sabia que Felipe era gay, apenas quis me certificar. Eu não postava uma foto para que ele não comentasse me elogiando. Fora os comentários “íntimos” que fazia no privado, tipo: “ficou com a bundinha da hora”, “adoro magrinhos :3”, “eu te pegava” etc. E eu fingia entender como brincadeiras e fazia o mesmo. Stalkeei ele várias vezes, avaliei fotos antigas entre outras coisas. Resumindo, Felipe foi tema de várias punhetas minhas. Era perceptível que ele era bem dotado pelas fotos que me mandou, e eu, se tivesse a oportunidade, tiraria minha virgindade com ele, até porque ele é lindo e amigo. Imagino também que seja virgem. Perguntarei assim que tiver oportunidade, porque sou desses.

Se eu não tivesse colocado meu celular para despertar, com certeza eu teria perdido meu compromisso com meu gato, o Jonathan. Em nossa ultima conversa por mensagens, já que não nos falávamos pessoalmente e apenas trocávamos sorrisos, o que já era um avanço enorme para mim. Combinamos de fazer nossa pesquisa em minha casa. Por isso rapidamente, depois de perceber a hora, despedi-me de Felipe e corri para o banho a fim de ficar cheirosinho para minha visita.

Jonathan foi super pontual, chegou um minuto antes do horário combinado. Eu ainda estava saindo do banheiro, pois sou do tipo que demora. Por mim, ele teria ficado no quarto e me visto trocar de roupa, mas graças a sua educação demasiada, e talvez sua timidez, ele preferiu esperar-me na sala. Eu já tinha armado tudo. Quando o ouvi chamar na entrada de minha casa, tirei rapidamente minha cueca, que já estava vestido, passei a toalha na cintura para quando ele estivesse sentado em minha cama eu tira-la e deixar meu orifício completamente exposto quando me curvasse para pegar uma roupa intima na gaveta da cômoda. Afinal eu aprendo muito com Rafael.

Mas, infelizmente, não funcionou. Depois de pronto o chamei e ficamos em meu quarto fazendo pesquisas sobre nosso conteúdo do trabalho. Ele havia levado o notebook dele, por isso ficou cada em um canto. Ele em seu computador, eu no meu. Foi frustrante, pois só pude sentir seu cheiro quando passou pela porta para entrar. E acredite, ele estava magnificamente cheiroso. Adoraria ter cheirado seu corpo até que tivéssemos que tomar um banho por causa do suor em nossos corpos, procedentes do sexo animalesco que se seguiu. Mas mais uma vez não aconteceu.

Para minha sorte, passamos o dia completamente só, pois minha avó havia ido para a casa de minha mão. Para meu azar, não aconteceu nada entre nós. Nada. Simplesmente falamos sobre trabalho e trabalho e escola e trabalho. Algo totalmente tedioso e sem graça. Quando ele foi embora, não demorou muito para Isabel aparecer com o semi-traveco a tira colo querendo saber de tudo que tínhamos feito, ou seja, nada. Falamos sem nenhum pudor, já que minha avó estava nas calçadas fofocando da vida alheia.

- Não acredito que você continua virgem. – disse Rafa revoltado. – Eu no seu lugar não teria deixado passar.

- Era capaz de você estupra o coitado. – brincou Isabel.

- Eu só dou a bunda querida.

- Mas estupro é sexo forçado. Se vocês transassem contra a vontade dele, seria estupro. – expliquei.

- Até parece que ele recusaria meu corpo. – disse se gabando.

- Duvido. – ri junto de Belzinha.

- Ok. Vou mostrar a você como faço ele me comer.

- Não ouse tocar no MEU Jonathan.

- As vezes eu acho que você não é gay. Até porque você já comeu aquela vadia.

- Ei! Eu estou usando o computador, mas estou aqui e escutando, seu viado. – Rafa simplesmente virou o rosto fazendo bico.

Ficamos discutindo até mais de 22 horas quando finalmente eles deixaram de me amolar e foram em bora. Ainda sem sono voltei a conversar com Felipe, que parecia não ter nada para fazer da vida, já que estava online 24 horas do dia, seja pelo celular ou computador.

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Que coisinhas, Lycan? kkkk

Niss: Beijocas!