03. Tenho um Encontro
Parte da série O Sol Não é Para Todos
~Luã: Sim cara eu amo HP e Taylor, então acho que vc vai gostar desse aqui kkk!
Então pessoal obrigado pelos comentários, vejo que vocês estão gostando da série, então aqui vai mais um capítulo, e não se esqueçam de comentar!!! Beijos de luz e até a próxima
– Taylor corre, temos que aparatar!!! – digo isso aos prantos.
– Não podemos, temos que enfrenta-lo – diz Taylor erguendo a varinha.
– Menina tola, você terminou comigo e ainda por cima escreveu uma música sobre mim, você vai pagar e sua vida é o preço – diz Voldemort irritado.
– AVADA KEDAVRA!!! – e um lampejo verde sai da ponta da varinha de Voldemort.
– TAYLOR NÃOOOO!!! – digo isso aos berros.
– Ei Otávio acorda, você não está pronto? – diz Miguel irritado.
– Cadê ele??? – digo isso desnorteado.
– Ele quem? Você tava sonhando – diz Miguel.
– Ah sim... Mas o que você ta fazendo no meu quarto – digo a Miguel.
– Te acordando, você não descia para irmos para escola então resolvi vir ver o porque de tanta demora – diz Miguel com uma cara de poucos amigos.
– O QUE?? ESCOLA? Merda meu celular não desper... – logo lembro o que aconteceu com meu celular.
– Bora vai se arrumar em quanto eu vou tirando o carro da garagem – diz Miguel saindo do quarto.
Vou para o banheiro, não da tempo de tomara banho então eu, lavo o rosto, escovo os dentes e volto para o quarto. Pego o uniforme e um casaco no armário, ponho o casa em cima da cama e visto o uniforme, passo um perfume, jogo o cabelo de qualquer jeito, pego minha mochila e saio. Vou correndo para as escadas, passa pelos meus pais tomando café e digo “Bom Dia”. Chego no carro de Miguel pondo os pulmões para fora.
– Quase não demorou princesinha – diz Miguel dando partida no carro.
– Chegar atrasado é charmoso, nunca ouviu falar?! – respondo a Miguel.
– Ah! Com essa correria de hoje quase esqueço, o Victor me mandou uma mensagem ontem depois do jantar, perguntando o que tinha acontecido com você, e se papai tinha mandado você ir embora, daí eu disse para ele que você estava bem, e não, não tinham expulsado você – diz Miguel.
– Sempre dramático ele – digo isso observando a escola de longe.
– Mas o que houve com seu celular, cadê ele, por que ele não despertou? – pergunta Miguel estacionando o carro.
– Acho que ele deu defeito – minto.
– Atrasados, no primeiro dia de aula, olha só ein, só vou deixar entrarem porque estão começando hoje, vão logo para sala – diz Raimundo, o porteiro do colégio.
– Bom dia para você também, velho babão – essa palavra sai da minha boca quase como um sussurro.
– Ali o mural com as turmas – diz Miguel apontando para o quadro de avisos.
Vejo que fiquei na turma com os mesmos amigos de sempre, fico feliz por isso. Me despeço de Miguel e vou para a sala, nº 251, esse número fica na minha cabeça, mas antes resolvo ir no banheiro chegando lá....
– Caralho, não olha por onde anda não – a porta de uma das cabines atingiu meu rosto, digo caído no chão com a mão no rosto.
– Me desculpa eu não vi que vinha gente – diz uma voz conhecida.
– Pera, você de novo?! Acho que você gostou mesmo de bater em mim – digo isso olhando para o garoto que me derrubou, sim é ele.... Gustavo.
– Não tanto quanto de Niterói – diz ele rindo e me ajudando a me levantar.
– Que bom que gostou da cidade, mas então de que sala você é? – pergunto a Gustavo.
– 2º ano B, sala 252 – responde Gustavo.
– Então parece que você vai ter muito tempo para me dar com a porta na cara – digo num tom irônico.
– Não me diga que... – diz Gustavo.
– Sim, você é da minha turma – respondo.
– Tentarei ser cuidadoso – diz ele saindo do banheiro.
– Meu nariz agradece – digo rindo.
– Mas então, de onde você é? – pergunto.
– De ... – ia dizendo Gusta até.
– Titooo!!! – diz Luana vindo em minha direção e interrompendo minha pergunta.
– Luhh, que saudades – digo abraçando Luana.
– Já tava achando que você não ia vir hoje, nunca mais falou nada no grupo – diz Luana nos acompanhando.
– Ah, é que me celular teve um probleminha – digo isso olhando para Gustavo.
– Ah, oii, você é?? – pergunta Luana finalmente notando a presença de Gustavo.
– Gustavo, prazer – diz ele.
Entramos e a aula de redação já havia começado, com a mesma Professora chata do ano passado, Andreia, dou licença e escolho um lugar lá no fundo perto dos meus amigos, já Gustav na outra ponta da sala.
– Nossa Tito demorou ein – diz Guilherme do meu lado.
– Foi para causar um charme – digo isso rindo.
– O que você ganhou foi implicância com aquele velho babão do Raimundo – diz Rebeca atrás de Guilherme.
– Aquilo lá é falta de uma mulher, isso sim – diz Bruno na minha frente.
– Será que tem alguma mulher que toparia trepar com ele? – diz Luana na minha frente.
– Acho que a Michele quer ein Hahahaa – diz Nathália na frente de Luana, e todos riem.
– Olha aqui querida meu corpo minhas regras, valeu? – diz Michele rindo.
– Ah tá bom o feminista – digo isso rindo.
– Olha aqui esse grupinho não vai funcionar mais um ano não, se não viram já tem matéria para copiar. Senhor Otávio, como o senhor foi o felizardo de chegar atrasado queira se levantar e sentar atrás do aluno novo. Alias, querido queira se levantar e se apresentar para a turma. – diz a mal comida da Andreia.
– Aff, acho que ela não aprendeu nada ano passado, quando colamos figurinhas do albúm da copa nas costas dela – diz baixinho, de modo que só o nosso grupinho ouviu.
Saio de lá rindo. Ficou meio irritado com a professora, mas até que não é um lugar ruim, melhor do que atrás do André fedido. Sento no meu lugar novo, ponho meu material em cima da mesa e escuto Gustavo se apresentado lá na frente da sala.
– Meu nome é Gustavo, tenho 16 anos, sou de Jardim Europa, São Paulo, me mudei para Niterói esse mês – diz Gustavo com uma cara vermelha feito um pimentão.
– Obrigado, pode-se sentar querido – diz Andreia.
– Até que não se sai tão mal – digo para Gustavo.
– Não sei o porquê, mas não fui com a cara dessa mulher – diz Gustavo
– Pois é, ninguém foi até agora. Mas você tinha que ver no ano passado, a turma atazanou a vida dela – digo isso rindo baixinho e copiando a matéria.
– Oh véi, não sei o que vocês fizeram, mas ela mereceu porra meu quem passa matéria no primeiro dia de aul?!?! – diz Gustavo copiando a matéria.
– Colamos figurinhas da copa nas costas dela – digo isso reprimindo um sorriso, e Gustavo ri alto.
– Algum problema menino – diz Andreia com os olhos em Gustavo.
– Não fessora, nenhum – diz Gustavo vermelho.
O resto da aula seguiu lentamente. Terminando a aula de redação tivemos uma de Álgebra e depois recreio.
– Vem Gustavo, quer sentar com a gente? – pergunto a Gustavo.
– Claro – diz Gustavo.
Gustavo aperta a mão de todos e senta do meu lado.
– Então Gustavo, como era sua antiga escola? – Pergunta Guilherme
– Uma bosta, era uma escola católica só para meninos , era muito rigoroso, e além do mais o pessoal de lá era meio nerd, não tinha muito isso aqui de sentar com o pessoal no recreio. Mas uma vez eu coloquei uma biribinha na cadeira do Professor, fiquei suspenso 2 semanas – diz Gustavo comendo seu biscoito ( ou seria bolacha?).
– Biri oque? – Pergunta Michele.
– Biribinha, é um papel enrolado com pólvora e que estala. – explica Gustavo.
– Ah sim Hahaha, que nome engraçado para um estalinho – diz Bruno.
O resto do recreio foi assim, ficamos discutindo regionalismo. Terminando o recreio tivemos mais uma aula de Álgebra e uma de Filosofia.
– Mas que merda, esqueci o meu casaco em casa – digo isso indignado.
– Ah pode usar o meu – diz Gustavo tirando um casaco da Sonserina da mochila.
– Mau te conheço e já considero pacás – digo vestindo seu casaco.
– Até que ficou bem em você – diz Gustavo.
– Ficaria melhor se fosse da Lufa-Lufa – digo isso ajeitando-o no meu corpo.
– Bom pelo menos não é da Grifinória – diz ele rindo.
– Preconceituoso – digo rindo.
– Longe de mim, LOVE WINS – diz ele fazendo o símbolo de Hastag com a mão.
Toca o sinal, finalmente livre. Arrumo meu material e vou em direção a porta só que antes de chegar lá Gustavo me chama.
– Ei Otávio – diz Gustavo.
– Oi? – respondo.
– É que eu tava pensando se você não quer andar comigo pelo calçadão da praia hoje de tarde? É que não tenho nada para fazer e eu não conheço muito bem o bairro, então eu queria que você me mostrasse – pergunta Gustavo.
– Claro, mas que horas? – pergunto
– Ah lá pras 15:30, pode ser? – pergunta Gustavo.
– Super, passa lá em casa e me chama – digo.
– Qual o número – pergunta.
– 701 – respondo.
– Então até – diz ele indo embora.
Espero em frente ao carro do meu irmão com o maior sorriso na cara. Demora mais uns 5 minutos para meu irmão chegar.
– Nossa princesa que sorriso é esse – pergunta meu irmão rindo.
Fico mudo, não acreditando no que aconteceu.
– Ei te perguntei alguma coisa cara – pergunta meu irmão de novo.
– Tenho um E-N-C-O-N-T-R-O – respondo pausadamente a última palavra.
Continua.